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“Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nEle com tremor” (v.11).
O livro de Salmos não se trata apenas de um livro poético, mas também profético. O Salmo de hoje, por exemplo, se refere ao reinado de Cristo, dando enfoque tanto em Sua primeira vinda, quando foi gerado pelo Espírito Santo (v.7; Mt.1:18), quanto em Sua segunda vinda, quando virá com poder e grande glória para exercer o Seu juízo (v.9; Ap.19:15). O apóstolo Paulo também apontou para esta profecia, ao declarar: “Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, Seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és Meu Filho, Eu, hoje, Te gerei” (At.13:32-33).
Veremos muitas profecias messiânicas nos Salmos, e o fato de uma delas estar logo no começo, já indica a importância da vinda do Senhor e de Seu segundo advento. Interessante é lembrarmos que os Salmos eram as canções de Israel e que, portanto, isto fazia deles conhecedores das profecias sobre o Messias. A música tem o poder de gravar em nossa mente coisas que de outra forma não aprenderíamos. E, ainda assim, eles entoavam palavras de advertência que se cumpririam primariamente entre os líderes de Israel: “Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o Seu Ungido” (v.2).
Os líderes de Israel, unidos à turba enfurecida e aos governantes locais e gentios, levantaram-se contra o Ungido de Deus e O crucificaram. Foi por esta razão que Cristo proferiu a seguinte advertência: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mt.15:8). Tornaram-se tão cegos em suas tradições que contentavam-se apenas com o exterior. Suas sinagogas eram impecáveis, o templo de Jerusalém era o orgulho da nação, suas tradições eram seguidas à risca, suas vestes eram impecavelmente arranjadas, mas o coração — bem — este estava bem longe de Deus.
Negligenciaram “a justiça, a misericórdia e a fé”. Não deram ouvidos à sabedoria do Salvador: “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt.23:23). De que valeu, pois, todo o orgulho nacional? Eles rejeitaram o Rei da glória! O que Jesus disse a respeito da classe dos saduceus bem se aplica àquela geração: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt.22:29). Porque o verdadeiro conhecimento das Escrituras não é teórico, amados, é relacional: “mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor” (Jr.9:24).
Se não formos prudentes (v.10), se não servirmos ao Senhor com temor, e não nos alegrarmos nEle com tremor, iremos acabar agindo como o antigo Israel: cheios de conhecimento, mas vazios do amor de Deus. O conhecimento da Bíblia e a aparência exterior não têm valor algum diante de Deus se estes não forem resultado de uma entrega genuína do coração. “Dá-Me, filho Meu, o teu coração” (Pv.23:26). Isso é tudo o que o Senhor nos pede para que o Espírito Santo realize a Sua boa obra em nós.
Se Jesus for o nosso refúgio (v.12), certamente estaremos atentos à Sua segunda vinda assim como os pastores no campo e os magos do Oriente estavam, quando Ele veio primeira vez. “Porque dentro em pouco” (v.12), Cristo virá, não mais como um indefeso bebê numa manjedoura, mas nas nuvens do céu como “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap.19:16). Importa, hoje, que busquemos o conhecimento que salva: “E a vida eterna é esta:”, disse Jesus, “que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a Quem enviaste” (Jo.17:3). Vigiemos e oremos!
Bom dia, povo do advento!
Rosana Garcia Barros
#Salmo2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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