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“Jeremias compôs uma lamentação sobre Josias […]” (v.25).
A culminância dos atos de Josias como rei reformador destaca uma atitude insensata e impulsiva. Antes das flechas do exército inimigo, Josias foi flechado pelo orgulho. Através do rei do Egito, Deus buscou adverti-lo. Não lhe competia ir a uma guerra que não era dele. “Porém Josias não tornou atrás” (v.22) e à semelhança de Acabe, quando se disfarçou para enganar o exército de Ramote-Gileade (2Cr.18:29), o rei de Judá usou da mesma estratégia, selando a própria morte .
O fim da vida de Josias não precisava ser assim. Em algum momento do caminho, permitiu que o seu coração o enganasse e o levasse a esquecer de todos os benefícios do Senhor para com ele. A ascendente queda de uma Páscoa jamais vista para uma guerra sem sentido precisa abrir os nossos olhos para uma necessidade que é diária: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (2Co.13:5).
A necessidade de líderes que se empenhem na obra do ensino das Escrituras e que sejam consagrados ao Senhor é urgente e real. Contudo, o que deve anteceder esse serviço é a obra de cunho pessoal que cada um de nós precisa experimentar. A ordem que estabeleceu uma celebração sem precedentes é a ordem dada pelo Céu a nós, hoje: “Preparai-vos segundo as vossas famílias” (v.4). Cada membro do lar é convidado a celebrar a Páscoa do Senhor diariamente, dando graças a Deus pelo verdadeiro Cordeiro que foi imolado em nosso lugar. Desta forma, lançamos mão de nossa autossuficiência e nos colocamos “sobre o altar do Senhor” (v.16).
Andar com Deus é uma experiência possível e que move o coração do Pai para todo aquele que busca tal comunhão. Da mesma forma que existe esse desejo divino em operar em nós a Sua santificadora influência, há um inimigo nos sugerindo disfarces letais. Josias “se disfarçou para pelejar […], não dando ouvidos às palavras que Neco lhe falara da parte de Deus” (v.22). Não tombará, porém, o soldado que reconhece a sua limitação e a sua necessidade vital da infalível armadura: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef.6:13).
Como a vitória de Josias estava em se abster da guerra, a nossa vitória consiste em confiar no “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap.13:8). Que nossa vida não seja lembrada com “uma lamentação” (v.25), mas como quem deixou no mundo o precioso legado de “que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm.8:4). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, guiados pelo Espírito de Deus!
Rosana Garcia Barros
#2Crônicas35 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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