Reavivados por Sua Palavra


2Crônicas 33 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
17 de fevereiro de 2023, 0:45
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“Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais” (v.12).

A oração é como uma chave mestra que abre todas as portas que o homem de outra forma jamais conseguiria abrir.

Em um governo obstinado e déspota, Manassés destruiu tudo o que seu pai havia realizado em Judá. Ezequias havia restaurado a prática da verdadeira adoração não só em Judá, mas disseminado isso por toda a nação de Israel. Quantos quisessem adorar ao Senhor eram bem-vindos em Jerusalém. Sua morte, contudo, revelou que o seu sucesso entre o povo não abrangia os de sua própria casa. Sendo ainda um menino, parece que Manassés assumiu o trono com o firme objetivo de arruinar tudo o que Ezequias havia promovido.

Segundo a idolatria dos pagãos, Manassés agiu. “Fez o que era mau perante o Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel” (v.2). Levou o povo a pecar, promovendo no reino de Judá um dos piores períodos de apostasia. Ele não apenas aprovava as práticas pagãs, como ele mesmo “queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o Senhor, para O provocar à ira” (v.6). Ou seja, parece que tudo o que Manassés fazia tinha o propósito específico de contrariar a Deus.

Ainda assim, o Senhor falou “a Manassés e ao Seu povo, porém não Lhe deram ouvidos” (v.10). O profeta Isaías foi um dos profetas de Deus a adverti-los, mas, segundo a tradição judaica, Manassés mandou matá-lo, serrando-o ao meio. Era uma pessoa que, definitivamente, não aceitava e nem tolerava conselhos e advertências que contrariassem as suas perversas convicções. Mas ele estava prestes a descobrir que toda a sua perversidade nunca poderia superar as misericórdias do Deus de seus pais. Preso em ganchos e amarrado com cadeias na sarjeta de um reino pagão, é bem provável que Manassés tenha lembrado das muitas vezes em que viu seu pai de joelhos diante de Deus. Ele lembrou da história que Ezequias lhe contava, de como ele orou e o Senhor enviou o Seu anjo para livrar Judá dos inimigos.

Sua memória familiar foi ativada, e em atitude de profunda humilhação e contrição do coração, Manassés orou “e Deus Se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o Senhor era Deus” (v.13). A história de Manassés é uma das mais importantes histórias de conversão de toda a Bíblia, não pelo que Manassés fez depois de sua entrega a Deus, mas pelo que Deus fez até que houvesse esta entrega. A Bíblia diz que Deus falou com Manassés e com o povo. Em nenhum momento Ele os abandonou, mas os buscou e os amou mesmo em sua aberta rebelião. Através de Seus profetas e das provações que permitia que acontecessem, havia a mais amorosa declaração de que Deus os queria para Si.

Infelizmente, Amom não considerou a mudança de coração de seu pai, e “se tornou mais e mais culpável” (v.23). As diferentes fases do antigo Israel remontam o que vem se repetindo na História. Temos períodos de reavivamento e reforma seguidos de períodos de apostasia; então, Deus levanta outro despertamento espiritual, e Satanás novamente incita a rebelião. O certo é que a maioria geralmente segue pelo caminho “encantado” das trevas. É um grande conflito no qual não precisamos ficar reféns do que é predominante. Quando Manassés se humilhou diante do Senhor e O buscou de todo o coração, teve que voltar e encarar um povo que ele mesmo havia desviado do caminho correto. Não foi fácil restabelecer a verdadeira adoração depois de praticamente meio século de apostasia. Mas ele descobriu que a oração, como dito no início, é a chave mestra que abre todas as portas que o homem de outra forma jamais conseguiria abrir.

Quanto necessitamos orar, amados! Dediquem tempo a estudar as orações na Bíblia e as respostas a estas orações, e vocês descobrirão que existe um inquebrável elo entre Deus e o homem através deste simples instrumento. Quando Ezequias e Isaías oraram, Deus enviou o Seu anjo poderoso. Enquanto Daniel orava, Deus enviou o Seu anjo (Dn.10:12). Enquanto Jesus orava, Deus enviou o Seu anjo (Lc.22:43). Enquanto Cornélio orava, Deus enviou o Seu anjo (At.10:3-4). Enquanto Pedro orava, Deus enviou o Seu anjo (At.10:9-16). Enquanto Paulo orava, Deus enviou o Seu anjo (At.22:17-21). Todas as vezes que um servo do Senhor se põe de joelhos a orar com inteireza de coração, o Céu se abre não só para ouvir, mas para descer até nós em forma de um anjo especial em nosso favor.

Estamos prestes a iniciar um grande movimento de oração. Em nome de Jesus, não negligencie esta oportunidade de estarmos unidos igreja a igreja, coração a coração em busca do batismo do Espírito Santo! Que nossas orações, em harmonia com a intercessão de nosso Redentor, movam o coração de Deus a enviar em nosso auxílio toda a milícia celestial e que o Espírito Santo como pomba cujas asas “são cobertas de prata, cujas penas maiores têm o brilho flavo do ouro” (Sl.68:13), repouse sobre nós capacitando-nos para a obra final. Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, povo de oração!

Rosana Garcia Barros

#2Crônicas33 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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