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“Porém o rei Ezequias e Isaías, o profeta, filho de Amoz, oraram por causa disso e clamaram ao céu” (v.20).
Todo o Judá e muitos dos filhos de Israel renovaram a sua aliança com Deus e uniram-se a Ezequias e a seus líderes na obra de reavivamento e reforma. Sob a influência da celebração da Páscoa, das mudanças realizadas e da restauração do altar do Senhor, o povo estava vivendo um momento de glória, que há muito não vivia. Foi quando lhes sobreveio repentina tribulação. E o cenário de festa e de celebração, deu lugar à atmosfera de guerra e de angústia.
Satanás não pôde conter o seu ódio frente ao movimento que despertou a nação eleita à verdadeira adoração. Usando seus agentes humanos, tentou lançar por terra a fé de Ezequias e de todo o povo. Senaqueribe e seus subordinados cercaram as cidades fortificadas de Judá intentando “pelejar contra Jerusalém” (v.2). E comparando o Deus de Israel aos “deuses dos povos da terra, obras das mãos dos homens” (v.19), através de palavras escritas e faladas ao “povo de Jerusalém, que estava sobre o muro”, fizeram de tudo “para os atemorizar e os perturbar” (v.18).
A fama da fidelidade de Ezequias ao Deus de Israel havia chegado à Assíria, como se vê nas palavras de Senaqueribe aos filhos de Judá: “Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos e os seus altares e falou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante de apenas um altar vos prostrareis e sobre ele queimareis incenso?” (v.12). Mas o rei ímpio não contava com a unidade estabelecida entre Ezequias, os líderes e o povo. Ellen White escreveu: “As forças do mal estão empenhadas em incessante luta contra os instrumentos indicados para disseminar o evangelho; e esses poderes das trevas são especialmente ativos quando a verdade é proclamada diante de homens de reputação e genuína integridade” (Atos dos Apóstolos, CPB, p.167).
Quando o rei propôs uma estratégia para bloquear o abastecimento de água para o exército inimigo, “os seus príncipes e os seus homens valentes […] o ajudaram […] muito povo se ajuntou” (v.3-4). Ezequias “cobrou ânimo” (v.5) e “lhes falou ao coração, dizendo: Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis […] porque Um há conosco maior do que o que está com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e guerrear nossas guerras” (v.6-8). O profeta Isaías e o rei Ezequias oraram e “clamaram ao céu” (v.20), e Deus “enviou um anjo que destruiu” (v.21) todo o exército inimigo, e cobriu de vexame a Senaqueribe, que foi morto por seus próprios filhos.
Mesmo diante de uma grande reforma espiritual, de uma vitória sobrenatural e de uma cura milagrosa, Ezequias “não correspondeu […] aos benefícios que lhe foram feitos; pois o seu coração se exaltou” (v.25). Isso nos revela o perigo de baixar a guarda da vigilância do coração. Mesmo o cristão mais consagrado pode tornar-se o mais orgulhoso na proporção das bênçãos recebidas. Afrouxar, nem que seja por um momento, as rédeas da comunhão com o Céu, pode significar prejuízos aqui ou até mesmo a perda da eternidade.
“Ezequias, porém, se humilhou por se ter exaltado o seu coração” (v.26). Um tempo oportuno lhe foi concedido e ele soube aproveitá-lo, terminando os seus dias em paz e sendo honrado pelo povo que com “obras de misericórdia” (v.32) governou. Sabem, amados, em tempos de guerra ou de paz o Senhor requer de nós idêntica fidelidade. Estamos todos envolvidos em um grande conflito que se encaminha para o fim, enquanto o inimigo de Deus usa das mesmas estratégias:
1. Na guerra, ele tenta nos intimidar: “quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus das minhas mãos” (v.15).
2. Na paz e na prosperidade, ele nos tenta a pensar mais nas conquistas do que no Senhor das conquistas.
Que nas batalhas desta vida, quando o inimigo ameaça nos destruir, tenhamos a firme convicção de que conosco está “o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras” (v.8). E que em tempos de bonança, em que Satanás busca envaidecer o nosso coração, nos humilhemos perante a face de Deus, reconhecendo-O como o nosso Senhor e Mantenedor. Estejamos, pois, unânimes, fortalecendo-nos uns aos outros, nesta lida diária. Vigiemos e oremos!
Bom dia, povo cujo Deus é o Senhor!
Rosana Garcia Barros
#2Crônicas32 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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