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“O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a Sua palavra está na minha língua” (v.2).
As palavras que introduzem este capítulo descrevem a Davi de quatro formas:
O filho de Jessé: Era assim que o pastorzinho de ovelhas era conhecido antes de receber o chamado de Deus;
Homem que foi exaltado: O Senhor reconheceu naquele jovem garoto um coração humilde e contrito e o exaltou à condição de príncipe do Seu povo;
Ungido do Deus de Jacó: Havia uma aliança estabelecida com os patriarcas. A unção e eleição de Davi o tornou sucessor desta aliança;
Mavioso (suave, harmonioso) salmista de Israel: O seu dom musical e literário compunha a veia dócil do bravo guerreiro. Seus salmos expressam entrega completa a Deus, amadurecimento espiritual e sinceridade em sua adoração.
As últimas palavras de alguém geralmente representam o que há de mais importante e significativo. E as últimas palavras de Davi expressam a sua plena confiança em Deus e em Sua Palavra. Davi era um homem de guerra, tornando-se uma espécie de justiceiro. Era compassivo com os errantes, paciente com os irmãos e intolerante com os ímpios. Era um homem intenso e forte e, ao mesmo tempo, frágil e amoroso. Se era para chorar, o fazia com todas as suas forças. Se era para se alegrar, alegrava-se com toda a intensidade. E em um bando de homens fracassados e endividados, enxergou um exército de valentes.
Os valentes de Davi se destacavam não somente por suas obras, mas principalmente pelo amor e zelo que dedicavam ao rei. Eram homens extraordinários em força, determinação e coragem. Qualquer desafio era-lhes um privilégio cumprir. Através deles, o Senhor efetuou grandes livramentos no meio de Israel e deixou ricas lições de lealdade e altruísmo. Independente de uma classificação quanto à valentia, todos eles estavam dispostos a dar a vida em favor do rei, inclusive “Urias, heteu” (v.39), que teve a sua vida abreviada a mando daquele a quem com tanta fidelidade servia.
Assim como a vida de Davi foi cheia de altos e baixos, estamos todos na mesma condição. Os valentes de Davi atravessaram o exército inimigo para levar a água de um poço a Davi. Jesus foi “obediente até à morte e morte de cruz” (Fp.2:8) para que possamos beber “de graça a água da vida” (Ap.22:17). Davi galgou fases em sua vida que o ensinaram a reconhecer a sua completa dependência de Deus. Os valentes de Davi conseguiam as vitórias porque o Senhor efetuava grande livramento. E por meio destes homens, o Senhor apontava ao plano da salvação em Cristo Jesus, que estabeleceu com os fiéis de todos os tempos “uma aliança eterna” (v.5).
Ainda que Davi e sua casa não tenham alcançado o modelo ideal de uma família bem ordenada, ele confiava na promessa divina de que o cetro nunca sairia de sua casa. E o Senhor nos fez uma promessa: “voltarei e vos receberei para Mim mesmo” (Jo.14:3). Confiemos nesta promessa “em tudo bem-definida e segura” (v.5). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, fiéis do tempo do fim!
Rosana Garcia Barros
#2Samuel23 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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