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“Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o Senhor, o homem que fez isso deve ser morto” (v.5).
Sentindo-se aliviado, Davi pensou que seu pecado jazia no túmulo de Urias. Casar-se com a viúva poderia ter sido considerado como um ato de piedade à vista do povo, mas aos olhos de Deus Davi havia cometido uma grande maldade que resultaria em consequências desastrosas para ele e para sua família. O rei de Israel estava tão envolvido em seus interesses egoístas, que nem se deu conta dos terríveis pecados que havia cometido.
“O Senhor enviou Natã a Davi” (v.1). Esta ação divina que antecede o arrependimento, é uma prova inequívoca do amor incondicional de Deus. Através de uma espécie de parábola, o profeta relatou o pecado do rei. Entendendo que se tratava de fatos reais, Davi ficou furioso e prontamente decretou a sentença de morte ao transgressor. Mal sabia ele que como Urias carregou nas mãos a sua sentença injusta, ele estava proferindo o seu merecido juízo. Fico a imaginar o terrível impacto no coração de Davi e a angústia que tomou conta de todo o seu ser ao ouvir a sentença: “Tu és o homem” (v.7).
Após ouvir as palavras do Senhor através de Seu profeta, nada mais tinha a dizer, a não ser: “Pequei contra o Senhor” (v.13). O diferencial na vida de Davi era justamente um coração humilde para reconhecer os seus erros, e disposto a ser mudado. E diante de qualquer possibilidade de transformação, há um rio de graça a fluir do trono da Majestade dos Céus a nos comunicar: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás” (v.13). Como Natã, não podemos nos eximir de proclamar a Palavra do Senhor, ainda que não seja a mensagem mais popular, como está escrito: “Quando Eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei” (Ez.3:18).
Mas, assim como colhemos os frutos de suas devidas árvores de origem, não é diferente com as escolhas que fazemos na vida. Davi teria de lidar com as consequências de suas quedas. E, infelizmente, os mais prejudicados são os que mais amamos. A perda de seu filhinho, porém, não lhe roubou a fé em um Deus que é justo e misericordioso. O nascimento de Salomão foi a resposta de amor do Senhor: “e o Senhor o amou” (v.24).
Por mais que tenhamos de sofrer os efeitos de nossos pecados, Jesus nos oferece o Seu perdão e a certeza de que Ele já recebeu em nosso lugar o salário do pecado. Se Ele, porém, nos poupasse de sentir a dor das consequências, não conseguiríamos mensurar o quanto o pecado é nocivo e nem sentiríamos a necessidade de um Salvador. Se a resposta ao teu jejum e oração não aconteceu como você esperava, não pense que o Senhor não te perdoou, mas, como Davi, levante-se, tire as suas vestes de pranto e adore ao Senhor que deseja lhe salvar.
Assim como Jedidias significa “amado do Senhor”, pela fé, escute Jesus a lhe dizer hoje: Tu és o Meu (a Minha) Jedidias! Vigiemos e oremos!
Bom dia, amados do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#2Samuel12 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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