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“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (v.15).
A despedida de Josué marcou a renovação da aliança entre Israel e o Senhor e a sua firme resolução de servi-Lo com toda a sua família. Conforme a autoridade que por Deus lhe foi conferida, Josué provou que a sua liderança excedia a dos monarcas da Terra, introduzindo o seu último discurso com um claro e sonoro “Assim diz o Senhor” (v.2). Nenhum destaque pessoal ou conquistas particulares serviram como tema. Nenhuma homenagem que pudesse exaltar a criatura em lugar do Criador pôde ter lugar naquela assembleia solene.
Dirigindo-se ao povo com as cãs da experiência, Josué dispensou falar suas próprias palavras e, com temor e tremor, foi pela última vez usado por Deus como Seu porta-voz. Que grande e sublime responsabilidade repousava sobre ele! Sentiu maior peso do que quando liderou os exércitos de Israel em batalha. Estava diante de um conflito que arma nenhuma pode resolver; o conflito pela conquista dos corações. Através de seu testemunho de fidelidade, deixou o legado de uma família entregue à vontade de Deus. Mas sabia que isso não seria suficiente se o povo não erradicasse por completo a idolatria do meio de Israel.
Ao relatar um resumo da história de Israel desde o seu início através de Josué, o Senhor desejava promover no coração de cada filho Seu o reconhecimento e a gratidão imprescindíveis para o crescimento e aperfeiçoamento do caráter. Sendo a geração que desfrutava da herança prometida, que dava início a uma nova fase na história do povo de Deus, selar um compromisso de integridade e fidelidade em servir ao Senhor resultaria num forte impacto às futuras gerações.
Contudo, o compromisso assumido diante de Josué: “nós também serviremos ao Senhor” (v.18), revelaria a sua natureza perecível tão logo morressem todos os “que sabiam todas as obras feitas pelo Senhor a Israel” (v.31). Ou seja, houve uma terrível falha no cumprimento da ordem dada aos pais de Israel: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt.6:5-7).
Aos pais cumpre a mais solene e sagrada obra, que é a de educar filhos para a eternidade. Em tempos de crise familiar, distorção de valores e ídolos modernos, como povo de Deus, somos chamados para fazer a diferença. Não há maior desafio, hoje, do que manter a chama do altar da família sempre acesa. E nesse grande conflito não há estratégia melhor e mais eficaz do que a dos joelhos dobrados e coração contrito. Precisamos orar por nossos filhos! E, acima de tudo, pelo poder do Espírito Santo, ser o exemplo que eles precisam ver.
As três vozes angélicas estão gritando o último chamado (Ap.14:6-12). E “como foi nos dias de Noé” (Mt.24:37), assim será na segunda vinda de Jesus. Semelhante a Noé, que teve toda a sua família salva do dilúvio, Deus deseja salvar “tu e a tua casa” (At.16:31). Tome, hoje, a firme decisão de Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (v.15), e “para sempre herdarão a terra” (Is.60:21). Vigiemos e oremos!
Bom dia, famílias vitoriosas em Cristo Jesus!
Rosana Garcia Barros
#Josué24 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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