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“Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés” (v.2).
Quando estudamos o livro de Êxodo, vimos que Deus instituiu as cidades de refúgio. Quando o povo se estabelecesse na terra prometida, separaria nela cidades que serviriam de abrigo a todo aquele que matasse alguém por engano (v.3). A Lei Penal Brasileira classifica este crime como sendo homicídio culposo, isto é, onde não há dolo (não há a intenção de matar). Porém, no antigo Israel, caso o homicida permanecesse em sua cidade natal, corria o risco de ser morto pelo “vingador do sangue” (v.9), que buscaria cumprir a lei da “vida por vida, olho por olho, dente por dente” (Êx.21:23-24).
Contudo, o Senhor designou um lugar de refúgio para este tipo de homicida (Êx.21:13). Interessante que em Deuteronômio 19:9, vemos que Ele prometeu dobrar a quantidade das cidades de refúgio, que inicialmente seriam apenas três, se tão-somente o povo andasse conforme os Seus mandamentos todos os dias. Então, três cidades ficariam dalém do rio, atendendo as necessidades das duas tribos e meia, e as outras três do outro lado, em Canaã. O desejo do Senhor é o de sempre nos conceder o dobro das bênçãos. Aquelas cidades eram oásis em meio ao deserto do desespero. Ali, os fugitivos encontravam abrigo seguro, um julgamento justo e preservação da vida.
Assim como Deus estabeleceu locais de refúgio para Israel de um lado e do outro do Jordão, Ele deseja nos cercar “por trás e por diante” (Sl.139:5). Ele deseja ser o nosso “refúgio e fortaleza, socorro bem-presente nas tribulações” (Sl.46:1). Jó foi um servo de Deus que se manteve fiel e refugiado em Seus braços mesmo nos momentos mais terríveis de sua vida. Mal compreendido pela esposa e acusado pelos amigos, ele não atribuiu a Deus o seu infortúnio, mas abrigando-se nEle até o fim, obteve a vitória sobre o mal: “Mudou o Senhor a sorte de Jó […] e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra” (Jó 42:10). Jó escolheu ser fiel mesmo em meio a mais terrível provação. Ele confiou em Deus.
Deus tem bênçãos incontáveis para aqueles que Lhe são fiéis, mesmo nos momentos mais difíceis. Nele encontramos lugar seguro (Sl.91:2), julgamento justo (Lm.1:18) e vida eterna (Jo.14:6).
Porque “o que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em Quem confio […] sob Suas asas, estarás seguro” (Sl.91:1-2 e 4). Vigiemos e oremos!
Bom dia, habitantes do Excelente Refúgio!
Rosana Garcia Barros
#Josué20 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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