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TEXTO BÍBLICO I CORÍNTIOS 15 – Primeiro leia a Bíblia
I CORÍNTIOS 15 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
I CORÍNTIOS 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/1co/15
Os crentes de Corinto estavam preocupados a respeito da natureza da ressurreição dos mortos. “Como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos?” (v. 12 NVI). Em outras palavras, se Cristo não ressuscitara, então Sua morte não teria sentido. A mensagem sobre o estado dos mortos é clara: quando uma pessoa morre em Cristo ela adormece até o momento da ressurreição dos justos por ocasião do retorno de Cristo.
Como missionário na Ásia, constatei que a morte é uma das áreas sobre a qual há maior divergência de pensamento. No funeral do jovem filho de dois colegas nas Filipinas, muitos jovens me perguntavam: “o que realmente acontece quando uma pessoa morre?” Muitas outras religiões, como budistas, hindus e até mesmo católicos romanos, retratam as almas dos entes queridos pairando em torno do corpo morto. No entanto, a mensagem da Bíblia é inequívoca: quando uma pessoa morre, ela dorme até que Jesus volte. Só Jesus tem o poder de trazer um morto novamente à vida. Qualquer outro ensinamento está equivocado à luz do ensino bíblico; a crença de que os espíritos pairam ao redor dos cadáveres procede do maligno.
Quão confortadora é a mensagem de que “o último inimigo a ser destruído é a morte”.
Michael W. Campbell
Professor Associado de Religião
Southwestern Adventist University
Keene, Texas, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1323
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (v.17).
O cerne do evangelho é “que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (v.3-4). Não é de se admirar, portanto, que Ele virá buscar aqueles que procuraram viver “segundo as Escrituras”. “Cristo, as primícias”, rompeu os grilhões da morte para que sejam salvos “os que são de Cristo, na Sua vinda” (v.23). A Bíblia é clara quanto ao estado do homem na morte. Quando Lázaro morreu, Jesus declarou: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo.11:11). Assim como Jesus descansou no sepulcro e ressurgiu ao terceiro dia, os mortos estão num estado de inconsciência, de noite de sono, até a manhã da ressurreição. Referindo-se àqueles que viram Jesus após Sua ressurreição, Paulo disse a respeito dos que já haviam morrido: “porém alguns já dormem” (v.6).
Paulo também deixou evidente de que os ressuscitados terão um corpo material glorificado: “Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória” (v.42). Para os gregos, era inconcebível a ideia da ressurreição do corpo material. Porém, os próprios discípulos foram testemunhas oculares de que a ressurreição de Jesus se deu de forma corpórea, ao tocarem em Suas feridas e ao Lhe darem algo para comer (Lc.24:39 e 43). Além do mais, após a morte de Cristo, a Bíblia relata a ressurreição de “muitos corpos de santos que dormiam” e de como “apareceram a muitos” (Mt.27:52 e 53).
O apóstolo precisava desmistificar da mente dos coríntios esta questão e procurou torná-la uma lição simples de se entender. Primeiro, ele deixou bem claro que crer na ressurreição de Jesus é a base da fé cristã e a nossa única esperança de remissão: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (v.17). A ressurreição e ascensão de Cristo de forma corpórea, como Aquele que venceu a morte eterna, é a garantia da vida eterna aos “que são de Cristo, na Sua vinda” (v.23). A humilde declaração de Paulo, ao dizer: “não eu, mas a graça de Deus comigo” (v.10), introduz a sua defesa de que, ao pregar sobre a ressurreição dos mortos, não estava falando sobre uma opinião própria, mas inspirado pelo Espírito de Deus.
Precisamos ser cautelosos quanto a teorias humanas que acabam minando a nossa fé e lançando por terra as verdades eternas das Escrituras. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (v.33). Assim como aquela teoria estava abalando a igreja de Corinto, muitos falsos ensinamentos têm contaminado a igreja de Deus e prejudicado o seu avanço. Satanás, como grande estudioso da mente humana, analisa cada grupo de pessoas lançando sobre eles as filosofias que mais se adequam, a fim de que sejam completamente dominados por ideias que bloqueiam a exata compreensão do “Assim diz o Senhor”. Por isso que Paulo iniciou este capítulo com a imprescindível advertência: “Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão” (v.1-2).
A vitória de Cristo sobre a morte nos outorgou participarmos com Ele da recompensa quando vier o fim. Ele destruirá “o último inimigo”, que “é a morte” (v. 26) e finalmente estaremos para sempre com o Senhor. Mas, “se Cristo não ressuscitou” (v.14), “comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (v.32). Percebem a seriedade do contexto? Todo aquele que crê no Salvador ressurreto, que pagou alto preço para nos resgatar deste mundo mau, almeja o Dia em que será transformado “num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” (v.52). “Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade” (v.53).
O batismo “por causa dos mortos” a que Paulo se refere (v.29) não faria o menor sentido se o contexto fosse interpretado ao pé da letra, porque em lugar algum na Bíblia fala sobre batismo por “procuração”. A salvação é individual e intransferível. Porém, há coerência quando a ideia é de que aqueles que aceitam o evangelho e se batizam, tomam o lugar daqueles que já morreram, mas que dormiram na mesma esperança. Ora, se a ressurreição não fosse verdade, para que batizar-se e crer no mesmo evangelho de mortos que permanecerão mortos? Entendem? A expressão “por causa dos mortos” (v.29) seria melhor traduzida no grego como “em relação aos mortos”. Ou seja, o batismo só tem validade real se após a morte para o pecado houver ressurreição para uma vida de santificação. E a única morte de que não necessita ressurreição é a morte para o pecado. Como Paulo, precisamos perseverar no mesmo propósito: “Dia após dia, morro!” (v.31). O velho homem, este sim, deve ser sepultado, para dar lugar à nova criatura em Cristo Jesus.
Deus tem chamado um povo sóbrio e justo, que foge do pecado e que pensa mais no semelhante do que em si mesmo, “porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa” (v.34). “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (v.58). Quando isso for real na igreja de Deus, o mundo todo será advertido e, “então, virá o fim” (v.24). Vigiemos e oremos!
Bom dia, herdeiros da vida eterna em Cristo Jesus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #1Coríntios15 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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3572 palavras
1 Também (ARC). Este capítulo contém o que se pode chamar de a glória com a qual culmina a epístola: uma exposição da verdade sobre a ressurreição. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 878.
2 Salvos. Literalmente “estão sendo salvos”. A salvação é uma experiência contínua. CBASD, vol. 6, p. 879.
Crido em vão. Não havia nada de errado com a mensagem pregada, mas a forma como os coríntios criam na mensagem podia dar espaço a questionamentos. Se a crença deles era indiferente, teria pouco o valor. Se a fé fosse firme, então considerariam a doutrina de Paulo suficiente para guiá-los no caminho da salvação. CBASD, vol. 6, p. 879.
5 Cefas. Do gr. Kêphas, uma transliteração do aramaico Kepha’, que é traduzido para o grego como Petros. … Paulo recorre ao testemunho daqueles que em primeiro lugar souberam da ressurreição, e em especial aos que ainda viviam para atestar sua veracidade. Como estava apenas relembrando a eles a doutrina previamente ensinada, ele não buscou reproduzir toda a evidência disponível, mas apenas resumiu o que eles já sabiam. CBASD, vol. 6, p. 880.
8 Nascido fora de tempo. Do gr. ektroma, “aborto”, “natimorto”. … O apóstolo quer dizer que, comparado aos outros apóstolos, ele não passa de um bebê que nasce morto. Os outros cresceram e amadureceram no ministério, ao passo que Paulo foi introduzido ao apostolado de forma abrupta. CBASD, vol. 6, p. 881.
9 O menor. Ele tinha sido o último de todos (v. 8) e afirma ser o menor (cf. com. de Ef 3:8). CBASD, vol. 6, p. 881.
Não sou digno. Isto é, não qualificado o suficiente. Paulo reconhece que ninguém, em sentido algum, é digno de ser chamado ao serviço de Deu s (ver com. de 2Co 3:5). CBASD, vol. 6, p. 881.
Pois persegui. Parece que ele nunca se perdoou por sua antiga oposição feroz aos crentes, e a lembrança dessa experiência o mantinha humilde e grato pela bondade do Senhor (ver At 22:4; 26:9-11; Gl 1:13; lTm 1:13). No coração verdadeiramente convertido, o perdão divino produz percepção do pecado bem como sentimento s de gratidão e humildade. Tal experiência capacita a testemunhar. CBASD, vol. 6, p. 881.
Trabalhei muito mais. Isto é, com mais intensidade. Consagração e trabalho duro quase sempre produzem colheita abundante. Mas, como revela a frase seguinte, o apóstolo não permitia que o orgulho destruísse seu êxito evangelístico. CBASD, vol. 6, p. 882.
Não eu. Paulo não deu margens para alguém imaginar que tomava o crédito para si. Ele confere toda a glória a Deus. CBASD, vol. 6, p. 882.
14 Vã. Do gr. kenos, “vazio”, “sem conteúdo”, “carente de verdade” (cf. com. do v. 17), uma
descrição adequada de qualquer tentativa de pregar o evangelho sem a ressurreição de Jesus. Tal pregação de fato seria “vã”, sem um de seus fatos históricos centrais. Se Cristo não foi ressuscitado, o testemunho cristão é falho por dois motivos: (1) Jesus declarou várias vezes que ressuscitaria dos mortos (ver Mt 16:21; 17:22, 23; 20:17-19), e, se Ele não ressuscitou, seria um impostor; (2) os apóstolos baseavam sua pregação num fato que afirmavam ter acontecido; portanto, seriam
cúmplice s do impostor, pregando sobre uma esperança que não poderia ser cumprida. CBASD, vol. 6, p. 882.
Vossa fé. A descrença na ressurreição invalida não só a pregação apostólica, mas também a crença nessa pregação. Ao duvidar da possibilidade da ressurreição, os incrédulos estavam destruindo tudo o que outrora estimavam. CBASD, vol. 6, p. 882.
15 Falsas testemunhas de Deus. A implicação é que teria sido um pecado pregar que Cristo ressuscitou dos mortos, se isso não fosse verdade. CBASD, vol. 6, p. 882.
17 Vã. Do gr. mataios, “inútil”, “sem objetivo”, “sem propósito” (cf. com. do v. 14). A atenção é dirigida à absoluta falta de objetivo da fé cristã se Cristo não tivesse sido levantado dos mortos. CBASD, vol. 6, p. 883.
Pecados. Nos v. 16 e 17, Paulo repete a linha de raciocínio dos v. 13 e 14, mas com uma diferença. Antes, ele enfatiza o vazio da fé sem a ressurreição de Cristo; depois, ele revela a condição perdida e sem esperança da humanidade sem a ressurreição. … Se Jesus não foi ressuscitado dos mortos, então Ele seria um impostor; a fé nEle não traria perdão pelo pecado, e o pecador permaneceria culpado. … Além disso, o batismo, que é um símbolo da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, perderia
sua importância se não houvesse ressurreição, pois se dá a exortação de que “andemos nós em novidade de vida”, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos (ver Rm 6:3, 4). CBASD, vol. 6, p. 883.
20 Primícias. Os antigos israelitas deviam apresentar um molho das primícias da colheita de cevada ao sacerdote, que o movia diante do Senhor como uma promessa da colheita completa que se seguiria. Essa cerimônia devia ser realizada no dia 16 de nisã (abibe; ver com. de Lv 23:10; ver v. 11). A Páscoa era celebrada no dia 14 de nisã (ver com. do v. 5) e, no dia 16, s e realizava a oferta das primícias. O molho das primícias da colheita tipificava Cristo, as “primícias”, ou promessa, da grande colheita que se seguirá quando todos os justo s mortos forem ressuscitados na segunda vinda de
Jesus (ver 1Co 15:23; lTs 4:14-16). Cristo levantou dos mortos no mesmo dia que as primícias foram apresentadas no templo (ver com. de Lv 23:14; Lc 23:56; 24:1; ver vol. 5, p. 246-249). Assim como as primícias eram uma promessa e uma certeza da reunião de toda a colheita, também a ressurreição de Cristo é uma promessa de que todos os que confiam nEle serão ressuscitados dos mortos. CBASD, vol. 6, p. 884.
Dos que dormem. Sobre o sono como metáfora da morte, ver com. do v. 6. O termo se refere aos que morreram como cristãos, crendo no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. CBASD, vol. 6, p. 884.
25 Debaixo dos pés. Isto corresponde a “escabelo” (SI 110:1, AA). CBASD, vol. 6, p. 886.
26 O último inimigo . A morte é personificada, como no v. 55 e em Apocalipse 6:8. CBASD, vol. 6, p. 886.
27 Por que. O primeiro Adão perdeu seu domínio e sucumbiu à morte; o segundo Adão recuperou
esse domínio perdido e destruiu a morte. CBASD, vol. 6, p. 887.
29 Os que se batizam por causa dos mortos. Esta é uma das passagens difíceis dos escritos de Paulo. Comentaristas elaboraram 36 tentativas de solucionar os problemas suscitados por este versículo, sendo que a maioria das sugestões não é relevante. … o v. 29 poderia ser parafraseado assim: ”mas se não há ressurreição, o que devem fazer os mensageiros do evangelho, se continuamente encaram a morte em favor de pessoas destinadas a perecer na morte de qualquer forma? ” Para eles, seria tolice (v. 17) enfrentar a morte para salvar outros, “se os mortos não ressuscitam” (v. 16, 32). A constante coragem dos apóstolos em face da morte é uma importante evidência de sua fé na ressurreição. Muitas passagens bíblicas declaram que não é possível, como ensinam alguns, que cristãos sejam batizados em favor de parentes e amigos mortos. A pessoa deve crer em Cristo e confessar seus pecados para poder ser batizada e salva (At 2:38; 8:36, 37; cf.
Ez 18:20-24; Jo 3:16; 1Jo 1:9). Mesmo os justos “salvariam apenas a sua própria vida” (Ez 14:14, 16; cf. Sl 49:7). A morte marca o fim da provação e das oportunidades humanas (ver Sl 49:7-9; Ec 9:5,6, 10; Is 38:18 , 19; Lc 16:26; Hb 9:27, 28). CBASD, vol. 6, p. 887. [Para uma discussão mais aprofundada das três propostas mais relevantes para entendimento desta passagem, favor consultar a fonte.]
32 Lutei em Éfeso com feras. Esta parece ser uma referência figurada ao episódio da luta de Paulo com adversários ferozes em Éfeso (cf. At 19:23-41). Um cidadão romano não podia ser punido sendo forçado a lutar com animais ferozes. Ele pergunta: “O que ganhei ao me expor a perigos comparáveis a lutar com animais ferozes, se a mensagem de ressurreição para a vida eterna por meio de Jesus Cristo não fosse verdadeira? Por que passaria eu por tais riscos para anunciar um falso ensinamento? Isso não faria sentido. Eu poderia ter deixado as pessoas a sua sorte e não lhes dizer nada.” Não se
sabe a quais experiências em Éfeso Paulo se refere. Na sua fúria insana, os adoradores pagãos da deusa Diana (ou Ártemis) se pareciam mais com animais selvagens do que com seres humanos. Paulo, no entanto, não poderia ter se referido a esse incidente em particular neste versículo, pois isso aconteceu depois de esta carta ter sido enviada (cf. 1Co 16:8, 9). CBASD, vol. 6, p. 889.
Comamos e bebamos. Citação de Isaías 22:13…. Seria tolice de Paulo, ou de qualquer pessoa, passar por privações, dificuldades e perseguição a fim de pregar o evangelho da salvação do pecado e da felicidade futura e eterna se os mortos não ressuscitarão. Ele deveria, em vez disso, aproveitar
ao máximo esta vida desfrutando os prazeres, sabendo que a morte será o fim de tudo. Essa de fato parece ser a filosofia hedonista de muitos, principalmente à medida que o segundo advento de Cristo se aproxima (ver Mt 24:38, 39; 2Tm 3:1-4). CBASD, vol. 6, p. 889.
33 Não vos enganeis. Ou, “parai de serdes desviados”. CBASD, vol. 6, p. 889.
Conversações. Ou, “companhias”. Este é um verso da poesia de Menandro (343-c.280), talvez um provérbio comum. Visto que todos são grandemente influenciados por aqueles com quem se associam, a escolha de amigos e companhias requer cuidado. Paulo exortou os crentes a ter cuidado com os argumento s enganosos dos falsos mestres, que negavam a ressurreição dos mortos. A companhia de tais indivíduos deveria ser evitada. A associação com aqueles que têm opiniões errôneas, ou cujas vidas são impuras, tende a corromper a fé e a moral. A associação diária com os que não criam na ressurreição dos mortos e as frequentes conversações sobre esse assunto poderiam
fazer com que os crentes perdessem sua compreensão clara da verdade. A familiaridade com o erro tende a remover a objeção a ele e a minimizar o cuidado contra ele. Por essa razão, Deus sempre aconselhou Seu povo a não se associar aos incrédulos (ver Gn 12:1-3; Êx 3:9, 10; Dt 7:1-4; Is 52:11; Jr 51:6, 9; 2Co 6:14-17; Ap 18:4), o que não exclui o testemunho. CBASD, vol. 6, p. 889, 890.
Conhecimento de Deus. Alguns dentre os coríntios não conheciam a Deus como o Onipotente; a crença deles era mera teoria. Como resultado, podiam aceitar prontamente a ideia de não haver ressurreição. A presença dessas pessoas era uma desonra para toda a igreja e não devia ser tolerada. CBASD, vol. 6, p. 890.
35 Como …? A mente natural levanta objeções à ideia da ressurreição dos mortos. A constatação é a de que depois da morte vem a decomposição e, por fim, o corpo se esvai por completo. Portanto, pode-se perguntar como o pó poderia ser reunido para a ressurreição do indivíduo como era antes (ver Jó 34:15; Ec 12:7). Outra pergunta que traz perplexidade é: como o corpo reconstituído será comparado ao corpo que se desfez? CBASD, vol. 6, p. 890.
36 O que semeias. A dificuldade proposta no v. 35 poderia ser solucionada com a ilustração sobre o crescimento do grão, fenômeno com o qual todos estavam familiarizados. Quando se coloca um grão no solo, ele morre . Esse processo é essencial para que nasça uma nova planta. Se esse processo natural é bem aceito sem questionamentos, por que deveria haver problema com a ressurreição de um novo corpo a partir do antigo que se desfez? CBASD, vol. 6, p. 890.
37 Simples grão. Isto é, uma semente sem folhas, nem talos. Assim é o grão quando semeado. A planta que brota não é a mesma que a semente . Assim, o corpo que ressurgirá do túmulo na ressurreição não será o mesmo que foi depositado ali. É claro que haverá semelhanças, mas, ao
mesmo tempo, diferenças. O novo corpo não é composto das mesmas partículas de matéria que formavam o antigo. Contudo, a identidade do indivíduo será preservada (ver Ellen G. White Material Suplementar sobre os v. 42 a 52). CBASD, vol. 6, p. 890.
38 Deus lhe dá corpo. O milagre da natureza que produz os muitos tipos de grão tem sua fonte em Deus, o autor de toda vida e todo crescimento. Não há nada na semente que por si, sem auxílio, a faça brotar para a vida (ver T8, 259, 260) . Do mesmo modo, não há nada no corpo desfeito que, por si só,
resulte na ressurreição. No entanto, Deus ordenou que houvesse uma ressurreição, e é somente por Seu poder que o milagre acontece. CBASD, vol. 6, p. 890.
39 Nem toda carne é a mesma. Carne é a matéria da qual se compõe o corpo. A natureza tem diferentes tipos de matéria. Se Deus ordenou que houvesse tantas variedades de carne, e assim de corpos, não é de se surpreender que Ele venha a prover, na ressurreição, um tipo glorificado
de corpo para o ser humano. CBASD, vol. 6, p. 890, 891.
40 Glória dos celestiais. Embora pássaros, flores, árvores, minerais e seres humanos tenham sua beleza e atrativo, diferem do que é celestial. O s seres humanos não questionam a diferença entre a beleza das coisas celestiais e das coisas terrenas. Então, por que deveria haver alguma hesitação
em reconhecer uma diferença entre o corpo do ser humano adaptado à vida nesta Terra e o adaptado à vida no Céu? CBASD, vol. 6, p. 891.
- Uma é a glória do sol. No v. 40, Paulo mostra que há diferença entre os variados tipos de corpos
celestes e terrenos. Neste versículo, ele declara que há diferenças entre os corpos do mesmo tipo, a saber, corpos celestes. Ele diferem não só dos corpos terrenos, mas também entre si. Dessa forma, ele fortalece seu raciocínio de que o corpo ressurreto será diferente do corpo mortal. Deus estabeleceu
essa variedade na natureza e não está limitado em poder para fornecer um corpo novo e diferente para Seus santos na ressurreição. CBASD, vol. 6, p. 891.
42 Semeia-se o corpo na corrupção. Paulo volta à comparação entre o reino vegetal e o ser humano (v. 37, 38). Ele fala dos corpos dos remidos como sementes lançadas ao solo que produzirão uma colheita para o reino de Deus. O cemitério é apropriadamente chamado, algumas vezes, de campo
de Deus. A decomposição que silenciosamente acontece ali, sem ser vista, é o preâmbulo da ressurreição gloriosa, quando findar a história deste mundo e começar a do eterno reino celestial, com o retorno de Cristo (ver 1Co 15:52; 1Ts 4:16). CBASD, vol. 6, p. 891.
Ressuscita. Paulo afirma que a ressurreição dos justos mortos com corpos glorificados não só é possível, mas de fato acontecerá. Essa é uma das verdades mais encorajadoras aos que lutam contra uma enfermidade e que temem a morte. CBASD, vol. 6, p. 891.
Incorrupção. O corpo ressuscitado do crente jamais será sujeito outra vez à enfermidade,
decomposição e morte. CBASD, vol. 6, p. 891.
43 Semeia-se. Em certo sentido, o cadáver é uma desonra. Devido à rápida decomposição, torna-se repugnante e deve ser sepultado. CBASD, vol. 6, p. 891.
Fraqueza. Do gr. astheneia, “falta de força”, “fragilidade”, “doença”. Isso não se refere simplesmente à debilidade do corpo terreno quando vivo, mas também à sua completa impotência como cadáver e à incapacidade de resistir à corrupção. CBASD, vol. 6, p. 891.
Ressuscita. Dignidade, beleza, honra e perfeição caracterizarão os santos ressuscitados. Seus corpos serão semelhantes ao de Cristo (Fp 3:20, 21; GC, 645). CBASD, vol. 6, p. 891.
Poder. Do gr. dynamis, “força”, “energia”, “poder”. O poder de Deus se manifestará no milagre da ressurreição. O corpo ressuscitado não experimentará nenhuma das debilidades e falta de resistência que afligem o corpo terreno (ver Is 33:24; 40:31; Ap 7:15, 16; 22:5; GC, 676). CBASD, vol. 6, p. 891.
44 Natural. Do gr. psuchikos, adjetivo derivado da palavra psychê, traduzida em geral como “alma”. Psychikos significa pertencente a esta vida presente. É uma palavra difícil de ser traduzida para o português. … O corpo natural é o que está sujeito às limitações da existência temporal, como dor, doença, fadiga, fome e morte. Esse corpo é posto no túmulo no fim da vida mortal (ver J ó 14:1, 2, 10-12; 21:32 , 33). O corpo espiritual será livre de todas as marcas da maldição do pecado (ver GC, 644 , 645). CBASD, vol. 6, p. 892.
45 Espírito vivificante. Isto é, um ser que tem o poder de dar vida. Adão se tornou “alma vivente”, mas Cristo é o doador de vida. Jesus afirmou poder ressuscitar os mortos (ver Jo 5:21, 26; 11:25) e exerceu esse poder ao ressuscitar alguns nesta vida temporal (ver Lc 7:14, 15; 8:54, 55). Essas demonstrações de Seu poder de dar vida devem ser aceitas como evidência de Seu poder para ressuscitar os mortos no segundo advento. CBASD, vol. 6, p. 892.46 Primeiro o espiritual. Os corpos espirituais que os santos terão na ressurreição são uma continuação de seus corpos naturais. O natural vem primeiro. O corpo espiritual não existe ainda, e não existirá antes da ressurreição. Deus dá a cada santo um corpo novo. CBASD, vol. 6, p. 892.
48 Como foi o primeiro homem, o terreno. Isto é, Adão. Todos os descendentes de Adão partilham sua natureza pecaminosa. Eles são frágeis, mortais e sujeitos a corrupção e morte. CBASD, vol. 6, p. 892.
50 Isto afirmo. “Carne e sangue” é uma figura de linguagem que designa as condições humanas no contexto de pecado (ver Mt 16:17; Gl 1:16; Ef 6:12). Portanto, não deve ser tomada com significado literal. Paulo apenas afirma que o corpo presente é inadequado para entrar no reino de Deus. O corpo ressuscitado terá carne e sangue, e isso se pode deduzir do fato de que o novo corpo terá a semelhança do glorioso corpo do Cristo ressuscitado (Fp 3:20 , 21), que consistia de carne e ossos (Lc 24:39; cf. DTN, 803) . Também é razoável concluir que o corpo dos santos ressuscitados não será muito diferente do tipo de corpo que Adão possuía quando foi criado (Gn 2:7). Se não tivesse pecado, ele teria permanecido com esse corpo para sempre. … Tudo que Deus criou era perfeito; portanto, o corpo de Adão e Eva também era perfeito, livre de corrupção, e adequado ao ambiente perfeito. Quando o homem pecou, sua natureza foi mudada. Portanto, antes de desfrutar a bem-aventurança do Éden restaurado, o corpo será mudado e adaptado à perfeição celestial. CBASD, vol. 6, p. 893.
52 Num momento. Do gr. en atomo, “num ponto do tempo indivisível”, “num instante”. Átomos ocorre apenas nesta passagem no NT. É a palavra da qual deriva “átomo”. Junto com a expressão “piscar de olhos”, esta frase indica a extrema rapidez com que se dará a mudança do corpo dos santos vivos. CBASD, vol. 6, p. 893.
Da última trombeta. O tempo em que se dará essa gloriosa transformação é indicado a seguir. Será na segunda vinda de Cristo, pois é então que a “trombeta de Deus” soará, e os fiéis que tiverem morrido serão ressuscitados com corpo inteiramente livre de todos os efeitos do pecado (Cl 3:4; ver com. de lTs 4:16). Então, os salvos que estiverem vivos e ansiosos pela vinda do Senhor passarão por uma maravilhosa mudança, em que todos os traços de corrupção e imperfeição serão removidos de seu corpo, que se tornará como o corpo glorioso de Cristo (ver Fp 3:20, 21; 1Jo 3:2). Eles passarão pela maravilhosa experiência de serem levados da Terra para o Céu sem morrer, como Elias, que foi um símbolo de todos os salvos que estarão vivos quando Cristo retornar (ver 2Rs 2:ll; PR, 227). CBASD, vol. 6, p. 893.
53 É necessário que. É essencial que ocorra uma mudança no corpo dos santos, seja pela ressurreição com corpo imortal incorruptível (v. 42), ou pela transformação sem ver a morte; pois não podem entrar no paraíso com as marcas da corrupção (v. 50). CBASD, vol. 6, p. 893.
54 Tragada foi a morte. A citação é de Isaías 25:8 … Quando, por ocasião da volta de Cristo, ocorrer a transformação da mortalidade para a imortalidade, tanto nos justos mortos como nos que vivem, o grande inimigo não mais perturbará os remidos. O último pensamento que lhes ocupava a mente à medida que a sombra da morte os envolveu foi o do sono que se aproximava, seu último sentimento foi o da dor da morte. Ao verem que Cristo voltou e lhes concede o dom da imortalidade, a primeira sensação será de grande regozijo, pois jamais sucumbirão ao poder da morte (ver GC, 550). CBASD, vol. 6, p. 894.
55 Ó morte. Alusão a Oséias 13:14 (ver com. ali). Neste clamor feliz e vitorioso, tanto a morte quanto a sepultura são personificadas, e as palavras são-lhes dirigidas, provavelmente por todos os santos triunfantes, que estarão libertos para sempre do sofrimento e da separação impostos pela morte. O domínio que esse inimigo exerce sobre todos desde a queda de Adão será para sempre removido dos remidos na segunda vinda de Cristo. CBASD, vol. 6, p. 894.
Aguilhão. Do gr. kentron, “ponta aguda”, “um ferrão [como de abelha , vespa e escorpião]”. CBASD, vol. 6, p. 894.
56 O aguilhão da morte. Ou, o “pecado”. A morte, como o escorpião, tem um ferrão, um poder fatal concedido a ela por meio do pecado, a causa da morte (ver Rm 6:23). Mas os remidos não pecarão outra vez; portanto, jamais sentirão de novo o ferrão da morte (ver Na 1:9; Is 11:9; Ap 21:4). CBASD, vol. 6, p. 894.
57 Graças a Deus. Este versículo apresenta o tema ou objetivo de toda a Bíblia, a saber, que a restauração do ser humano ao favor de Deus e à condição original de perfeição e liberdade de todos os efeitos do pecado ocorre pelo poder de Deus que opera por meio de Cristo (ver Ed, 125, 126; cf. Rm 7:25). Os remidos darão louvor e graças a Deus por toda a eternidade por esse triunfo sobre o poder do adversário (ver Ap 5:11-13; 15:3, 4; 19:5,6). CBASD, vol. 6, p. 894.
58 Sede firmes, inabaláveis. Os crentes são instados a permanecer firmes na fé, sem permitir que nada os perturbe. Este apelo para se manter uma firmeza inabalável é reforçado pela verdade da ressurreição exposta pelo apóstolo neste capítulo. À luz de garantias maravilhosas para o futuro, crentes não deveriam ser influenciados pelas tentações do diabo, seja para satisfazer a carne ou se desviar dos fatos evidentes do evangelho por meio da influência das filosofias mundanas. Não se deve permitir que nada nem ninguém abalem o crente do fundamento de sua fé e esperança. CBASD, vol. 6, p. 894.
Abundantes. O grande incentivo à contínua atividade na causa da verdade é a certeza de que tais esforços não serão vãos no Senhor, mas resultarão na salvação de pessoas e no avanço da glória de Deus (ver Sl 126:6; Ec 11:6; Is 55:11; 1Co 3:8, 9). CBASD, vol. 6, p. 895.
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I CORÍNTIOS 15 – A ressurreição de Cristo decreta a extinção da morte e, promove esperança aos fieis do corpo de Cristo, Sua igreja. A doutrina da ressurreição pode ser desviada; consequentemente, Paulo escreve visando corrigir tais desvios tomados pelos coríntios.
O capítulo supracitado também é muito útil aos crentes do século XXI, pois Satanás continua investindo em seu ataque à verdade e, muitos de nós somos suas vítimas. Analisemo-lo:
1. A doutrina bíblica da ressurreição (vs. 1-19):
• Quando existem dúvidas quanto à ressurreição, precisa-se provar que a ressurreição de Cristo é a essência do evangelho.
• Se Cristo não ressuscitou, a esperança futura inexiste; então, a pregação do evangelho não tem razão de existir.
• A ressurreição de Cristo é o ponto de partida para erradicar dúvidas que possam surgir em uma comunidade de crentes imaturos.
2. A distinção da ressurreição dos crentes (vs. 20-34):
• A ressurreição de Jesus, mais que ser as primícias do primeiro dia da semana seguida pela Páscoa (Levítico 23:9-11), representa toda a colheita de ressurretos para Deus.
• A ressurreição de Cristo é a garantia que os crentes ressuscitarão para viverem a vida eterna.
• A doutrina da ressurreição promove a motivação no coração do crente para enfrentar, testemunhado, aos desafios deste mundo incrédulo, injusto e corrupto.
3. O que implica a ressurreição? (vs. 35-58)
• O corpo do ressurreto será o mesmo, com a diferença de que será transformado/restaurado.
• O corpo frágil e perecível será ressuscitado glorioso, poderoso e imperecível; sem deixar de ser físico, concreto e palpável; consequentemente, nos reconheceremos, e mataremos a saudade.
• Os mortos ressuscitarão transformados, e os vivos também o serão instantaneamente sem passar pela morte.
Em Corinto, alguns duvidavam da ressurreição. Outros batizavam pelos mortos. Hoje, muitos acreditam que os mortos vão diretamente ao Céu. Se vão para o Céu assim que morrem, a doutrina da ressurreição é vã, incoerente e ilógica.
Caso queiramos ser coerentes com Cristo e com a Bíblia, devemos rever conceitos e corrigir desvios teológicos. Do contrário, a esperança estará fora de foco.
Além disso, a reencarnação e o espiritualismo são aberrações que estão adentrando muitos círculos evangélicos. Devemos reorientar nossos conceitos conforme prescritos na Bíblia.
“Senhor, que minha forma de enxergar a ressurreição seja conforme Tu vês, para que minha esperança seja real” – Heber Toth Armí.