Reavivados por Sua Palavra


I Samuel 16 – segunda, 24.12.2012 by Jeferson Quimelli
23 de dezembro de 2012, 23:30
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Texto bíblico à I Samuel 16
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Com a retirada da bênção de Deus do reinado de Saul, o profeta Samuel tem agora a tarefa de procurar um novo rei. Enquanto Saul foi distinguido pela sua altura, observe, desta vez, as instruções específicas de Deus para Samuel, quando ele avalia o filho mais velho de Jessé: “Não atentes para a sua aparência nem para sua altura, porque o rejeitei. Porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração “(v. 7). Depois de ser apresentado aos que ele pensava serem todos os filhos de Jessé, e não tendo Deus ainda dado nenhum sinal a quem ungir, pode-se imaginar a perplexidade de Samuel: “São estes TODOS os seus filhos?”, perguntou ele ao pai.
 Aparentemente, quando Samuel chamou a casa de Jessé para participar do sacrifício, o pequeno Davi não era considerado importante o suficiente para ser incluído. Mas apesar de ser o menor na casa de seu pai e ser deixado para trás na celebração especial, ele não estava de mau humor, mas fielmente guardando as ovelhas de seu pai. Pode-se imaginar a sua surpresa quando ele não apenas foi chamado para o sacrifício, mas quando Samuel o ungiu, e lhe deu a bênção especial de Deus. É-nos dito: “Daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apossou de Davi” (v. 13).
 Davi continua a ser fiel e através do que pareceria ser quase um toque irônico, o rei Saul ouve acerca deste jovem que desenvolveu uma reputação de ser não apenas um músico talentoso, mas forte e valente homem de guerra, sábio, além de possuir boa aparência. Agora, Deus o chama do aprisco para o palácio a fim de prepará-lo para o próximo passo em sua jornada.
Assim como fez com Davi, Deus está nos preparando para o Reino Celestial. Mas as qualificações necessárias não são as mesmas que o mundo requer. Se você se sente esquecido ou ignorado, ou talvez indigno, revise as Bem-Aventuranças em Mateus 5:1-12 para ver as qualificações de Deus para o Seu Reino: humildade de espírito, sensibilidade espiritual, mansidão, ter fome e sede de justiça, misericórdia, pureza de coração, ser pacificador e amar o reino de Deus mesmo que isto nos traga perseguição e perda. Muito mais importante do que aparência ou popularidade é aonde colocamos nosso coração e o que colocamos dentro dele.  

Melodious Echo Mason
ARME Bible Camp Ministries
Trad JAQ – Rev GASQ/JDS



Comentários bíblicos selecionados:

2 Saul […] me matará. A estrada entre Ramá (onde Samuel estava, 15.34) e Belém passava por Gibeá de Saul. Saul já sabia que o Senhor escolhera alguém para substituí-lo como rei (15.28). Samuel teme que os ciúmes incitem Saul à violência. Incidentes posteriores (18.10,11; 19.10; 20.33) demonstram que os temores de Samuel eram bem fundamentados (Bíblia de Estudo NVI Vida).

14 O Espírito do Senhor se retirou de Saul. Ver Jz 16.20. Quando o Espírito se retirou de Saul e se apoderou de Davi (v.13), as respectivas careiras contrastantes dos dois foram determinadas (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Saul rejeitou o Espírito de Deus – cometeu o pecado imperdoável – e não havia nada mais que Deus pudesse fazer por ele. O Espírito do Senhor não se retirou de Saul de maneira arbitrária. Em vez disso, Saul se rebelou contra a orientação divina e, por vontade própria, se afastou da influência do Espírito. É preciso compreender isso em harmonia com o Salmo 139:7 e com o princípio fundamental do livre arbítrio. Se Deus, por meio do Espírito Santo, forçasse Sua presença na vida de Saul, a despeito dos desejos do monarca, estaria transformando-o numa mera máquina (CBASD-Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, Vol. 2, p. 569).

um espírito maligno, vindo da parte do Senhor. Essa declaração, e outras semelhantes nas Escrituras, indicam que os maus espíritos estão sujeitos ao controle de Deus e que operam somente dentro de limites divinamente determinados (Jz 9.23; 1 Rs 22.19-23; Jó 1.12; 2:6; cp. 2 Sm 24.1 com 1Cr 21.1) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Enquanto o Espírito de Deus estava com Davi, Saul começava a experimentar sérias desordens mentais. Espíritos malignos estão sujeitos ao controle de Deus (1Rs 22:19-23) (Andrews Study Bible).
Às vezes, as Escrituras representam Deus fazendo algo que, na verdade, Ele não impediu. Ao dar a Satanás oportunidade de demonstrar seus princípios, na verdade, o Senhor estaria restringindo Seu próprio poder. É claro que há limites que o inimigo não pode ultrapassar (ver Jó 1:12) (CBASD, Vol. 2, p. 569).

o atormentava. As crescentes tendências de Saul à depressão, aos ciúmes e à violência eram ocasionadas, por certo, pelo conhecimento que tinha da sua rejeição como rei (13.13,14; 15.22-26; 18.9; 20.30-33; 22.16-18) e por sua consciência da crescente popularidade de Davi, mas um espírito maligno também estava em jogo nessas aberrações psicológicas (ver 18.10-12; 19.9,10) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Josefo descreve o mal da seguinte maneira: “E quanto a Saul, algumas desordens estranhas e demoníacas lhe sobrevieram, provocando-lhe a sensação de sufocamento, como se estivesse pronto a estrangulá-lo” (Antiguidades, vi8.2). Com certeza, uma grave melancolia se desenvolveu à medida que ele se preocupava com o anúncio do profeta de que a coroa fora dada a um homem “melhor” do que ele (1Sm 15:28). A possessão intermitente por um espírito maligno levou Saul a se sentir e agir como uma pessoa demente (CBASD, Vol. 2, p. 569).

16 tu te sentirás melhor. Reconhece-se geralmente o efeito calmante de certos tipos de música sobre o espírito perturbado (ver 2 Rs 3.15). Além desse efeito natural da música, no entanto, parece no presente caso que o Espírito do Senhor estava ativo na música de Davi para suprimir temporariamente o espírito maligno (cf v. 23) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
A musicoterapia tinha um efeito calmante sobre Saul. Mais tarde na Bíblia, Davi é descrito como um doce cantor em Israel que compunha salmos (2Sm 23:1) (Andrews Study Bible).
harpa. Ou melhor, “lira”. Saul foi aconselhado a procurar alívio na musicoterapia. O som da lira de Davi e o canto de hinos consagrados proporcionavam a Saul libertação temporária do espírito mau que o atormentava […] Por rejeitar continuamente a orientação divina, ele se tornou como o homem da parábola que Jesus contou sobre a possessão demoníaca (Lc 11:24-26) na qual o “último estado” da alma acabou sendo muito “pior do que o primeiro” (CBASD, Vol. 2, p. 569).

21 Esteve perante ele. Esta declaração não se refere à postura de Davi na presença de Saul, mas que ele entrou no serviço do rei (ver Gn 41:46; Dn 1:19) (CBASD, Vol. 2, p. 570).

23 Saul sentia alívio. Literalmente, “”Saul respirava”. O termo ruach significa “respirar”, “soprar”. O uso do verbo sugere um exalar forte e pronunciado do fôlego, como o que costuma acompanhar o relaxamento após um período de tensão, seguido de respiração normal. Os ataques de possessão demoníaca eram, ao que parece, acompanhados de tensão física e nervosa (CBASD, Vol. 2, p. 570).



I Samuel 15 – domingo, 23.12.2012 by Jeferson Quimelli
23 de dezembro de 2012, 1:56
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico –> I Samuel 15
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Em seu curto tempo como rei, Saul agiu temerariamente e pecou tanto em oferecer um sacrifício ao Senhor que só os sacerdotes podiam fazer (I Sam. 13) quanto em suas ordens  para o seu exército (I Sam. 14). No entanto, Deus é longânimo, e em I Sam. 15 vemos o Senhor dando outra chance a Saul para provar se ele obedeceria à voz do Senhor ou a impulsividade do seu coração.
Os amalequitas, descendentes de Esaú, Gên. 36:12, haviam sido os primeiros a fazer guerra contra os israelitas, descendentes de Jacó, em seu retorno a Canaã (Êxodo 17:8).
Isto é muito significante! Deus estava chamando Seu povo para Canaã terrena, assim como hoje Ele está nos chamando para Canaã espiritual. E hoje, o que vem sempre nos atrapalhar em nossa jornada para a Terra Prometida são os nossos pecados. Isto é o que os amalequitas representam, e é isso que temos que superar!
Por causa da idolatria amalequita e sua guerra contra Israel, o Senhor tinha há muito tempo pronunciado, através de Moisés, a sua sentença de morte: “Farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu” (Êxodo 17:14 NVI). Agora 400 anos depois eles ainda estão perseguindo o povo de Deus, e a Saul é dada a tarefa e teste final: “É tempo de destruir os amalequitas, inteiramente!”
Pode parecer muito duro que isto incluísse até mesmo uma mulher com um bebê nos braços. Mas Deus sabia que, se esta nação ímpia fosse autorizada a permanecer (até mesmo a menor criança), ela acabaria por tornar-se tão forte que eles iriam destruir o Seu povo e sua adoração a Ele.
Infelizmente, Saul falhou no teste e seguiu as inclinações do seu coração, em vez de aos mandamentos de Deus. Embora afirmando obedecer às ordens de Deus, ele salva não só o melhor dos animais (a pretexto de usá-los para sacrifícios), como poupa a vida do rei dos amalequitas como seu troféu cativo.
Mas Deus não honra o pretenso serviço de Saul, assim como não honra o nosso hoje. Quantas vezes nós, hoje, através de uma pretensão de servir a Deus, justificamos algum pecado egoísta ou procuramos alguma glória terrena como Saul?
Como tem sido dito muitas vezes, aquilo que nós não vencemos irá nos vencer. Infelizmente, aquilo que Saul não venceu, o venceu. Alguns capítulos mais tarde (II Sam. 1:8-10), um jovem rapaz vem perante o rei Davi relatar a morte de Saul por suas mãos. Quem era este jovem? Um amalequita! Davi se alegrou? Não! Ele mandou matar o amalequita que assumiu haver matado o “ungido do Senhor” e chorou, assim como Deus chora quando os “pecados amalequitas” nos superaram hoje.
Ao encerrarmos este capítulo,investiguemos nossos corações em oração. Que “pecado amalequita” estamos nos recusando a destruir hoje?
Melodious Echo Mason
ARME Bible Camp Ministries
Trad JAQ



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