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Texto bíblico à Juízes 18
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Lemos no primeiro capítulo de Juízes que a conquista da terra de Canaã foi incompleta (1:27-26). Esta seção narra como a tribo de Dã chegou a possuir a sua herança no norte de Canaã. No entanto, o foco da narrativa não é a conquista da cidade de Laís (mais tarde chamada Dã). A história é incluída aqui para explicar como a tribo de Dã veio a se estabelecer no norte de Israel e foi quem mais contribuiu para a ampla disseminação de uma falsa religião israelita. As tribos do norte, mais tarde, foram levadas em cativeiro pela Assíria exatamente por conta deste culto idólatra.
A narrativa de Mica e a tribo de Dã também enfatiza os temas centrais do livro de Juízes: “não havia rei em Israel” e “todo mundo fazia o que era reto aos seus próprios olhos.” O Senhor – Yahweh – deveria ser o seu Rei , mas os israelitas ignoraram, corromperam ou esqueceram de cada preceito de Sua lei com consequências devastadoras. Embora os danitas tenham sido bem sucedidos em tomar posse do novo território, não devemos confundir sucesso com a aprovação de Deus. Ambos, Mica e a tribo de Dã, sentiram que poderiam se apropriar da bênção de Deus através da criação de seu próprio centro de adoração, em oposição ao oficial, em Siló. Jônatas, o levita, justamente a pessoa nesta história que deveria ter maior conhecimento não se sente em nada incomodado com a idolatria e se mostra feliz por ter a oportunidade de ser o sumo sacerdote da religião falsa (18:20,30).
A narrativa de Mica e Dã começa com roubo e idolatria e acaba com roubo, morte e idolatria. Assim como na história de Sansão, um pecado leva a outro e as consequências morais desse círculo vicioso de pecado pioram com o tempo. Pecado gera pecado e recompensa do pecado é sempre morte.
Ao refletir sobre essa história, oremos a Deus para que nos ajude a quebrar o círculo vicioso do pecado em nossas vidas. Lembremos de que há um rei em Israel, e este rei é Cristo. Permitamos que Ele reine soberano e o pecado não encontrará lugar em nossa vida.
Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ – Rev JDS
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Texto bíblico à Juízes 17
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Nas narrativas anteriores nos foi dito repetidamente que “os filhos de Israel fizeram o que era mau diante do Senhor”. Jz. 17:6 e 21:25 descrevem a que ponto chegou a situação: “cada qual fazia o que achava mais reto.” Foram tão longe na sua rebeldia que não diferenciavam mais o que era certo e o que era errado. Os últimos capítulos de Juízes apresentam um exemplo de como isso ocorreu e quais as consequências morais (e não apenas políticas) para a nação de Israel.
A maioria das traduções da Bíblia dão a este capítulo o título: “A idolatria de Mica.” Nós já sabemos a partir de narrativas anteriores que a idolatria era prática generalizada em Israel durante o período dos juízes. O que é notável nessa história é o modo absurdo como os personagens acham que não estão fazendo nada de errado. O ídolo, no centro desta falsa adoração (17:3-4) é dedicado ao Senhor! E mais, o santuário do culto ilegítimo que Mica estabelece está localizado na região montanhosa de Efraim, a mesma região em que o santuário legítimo em Siló está localizado (Jos. 18). Até mesmo o levita na história parece não saber (ou se importar) que a criação de um centro ilegítimo de adoração com imagens de escultura é um problema e ele está muito feliz em ir em frente com isso (17:11). Ao empregar um verdadeiro levita, Mica considera que seu santuário não é apenas legítimo, mas agradável ao Senhor: “Sei, agora, que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita como sacerdote!” (17:13).
As ações equivocadas de Mica trarão terão sérias consequências para a nação de Israel nas gerações seguintes. E o mais trágico é que ele não tem consciência disso. O Senhor diz: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”(Oséias 4:6).
Isso, certamente, é uma lição para nós, que somos uma geração escolhida. Deus nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz para ser um sacerdócio real para Ele, uma nação santa, o povo adquirido, para fazer o que é certo e defender a sua Lei (1 Ped. 2:9 e Ap 14:12).
Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ – Rev JDS
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Trad JAQ – Rev GASQ/JDS
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Texto bíblico à Juízes 16
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Mais uma vez Sansão não mostra qualquer consideração por sua vocação divina e põe em perigo a sua vida e missão. A última vez que ele cobiçou uma mulher filistéia as consequências foram desastrosas (Jz. 14:2 e subsequentes). Apesar disso e sabendo que ninguém se atreveria a detê-lo, ele descaradamente vai para o coração do país filisteu para satisfazer seu desejo sexual e se coloca em apuros. Tal como antes, apesar de sua rebelião, o Senhor lhe dá o poder para salvar a si mesmo. Porém esse é o problema com Sansão: ele usa o poder de Deus apenas para si. De todos os seus grandes feitos de força, nenhum deles teve como objetivo salvar um único israelita da opressão.
A derrota de Sansão não aconteceu porque ele confiou na mulher errada. Ele não foi enganado quando contou o segredo de sua força. Ele fez isso consciente de que, provavelmente, esta informação seria usada contra ele. Ele tinha vivido em rebeldia por tanto tempo e violado seu voto de nazireu tantas vezes que já não percebia as consequências do seu pecado. Como inúmeras vezes antes, ele pensou que Deus iria livrá-lo de seus inimigos. Mas com esse ato final da rebelião, ele desperdiçou a bênção de Deus pela última vez.
Não havia virtude em seu longo cabelo, mas este era um sinal de que ele pertencia a Deus. Quando o símbolo foi sacrificado na satisfação da paixão, as bênçãos das quais o cabelo comprido era um símbolo também foram levadas (ver PP566).
Sansão tinha o maior potencial de todos os juízes e os heróis da Bíblia. Se ele tivesse sido fiel à sua vocação divina, o propósito de Deus poderia ter sido realizado para a exaltação de Deus e para a honra de Sansão. Mas Sansão cedeu à tentação e provou ser indigno à confiança de Deus, e sua missão terminou em derrota, escravidão e morte (ver PP567). A história da vida de Sansão é que apesar dele o Senhor realizou seu propósito.
Como será nossa história de vida? Deus realizará o Seu propósito através de nossos esforços ou apesar deles?
Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ – Rev GASQ
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Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ – rev JDS
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Texto bíblico à Juízes 15
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Enquanto o capítulo anterior expõe o fracasso de Sansão como homem de Deus, este capítulo destaca seu fracasso como líder. Seu confronto com os filisteus não foi motivado por um desejo de acabar com o domínio deles sobre os israelitas, mas por seu desejo egoísta de mostrar-lhes o quão forte ele era. Mesmo para os padrões da época, as ações de Sansão foram excessivas e injustificadas. Em contraste com os juízes anteriores que foram para a batalha em nome do Senhor, nem por uma vez Sansão invoca o nome de Deus, mesmo quando o Espírito de Deus o capacita a derrotar seus inimigos (15:14). Ele se gaba de sua vitória, sem dar crédito a Deus (15:16). Somente quando ele precisa da ajuda de Deus é que ele O invoca. E faz isso reclamando ao invés de implorar (15:18). Este comportamento aparentemente não o preocupa, porque o Senhor continua a abençoá-lo, apesar de sua rebelião. Mas enquanto a sua vida é poupada, sua missão de libertar o povo de Deus é prejudicada por sua atitude egoísta e imatura: “Fiz a eles apenas o que me fizeram” (15:11 NVI).
Ao invés de unir forças com Sansão para derrubar o jugo do domínio filisteu, os homens de Judá se acovardam diante da ameaça e lhes entregam Sansão, um dos seus, sem o menor escrúpulo (15:9-13). Sansão até mesmo receia que eles possam fazer-lhe mal e que ele tenha de matar seu próprio povo.
O libertador escolhido tem a força para matar mil homens, mas não tem força moral para merecer o respeito e a confiança de um israelita que seja. Guiado pelo seu próprio senso de justiça, ele não é diferente dos filisteus contra quem está lutando.
Muitos de nós vivemos como Sansão viveu. Recebemos o chamado para sermos líderes entre o povo de Deus. Fomos abençoados com as habilidades ou os meios para realizar grandes feitos para o Senhor. Mas de modo semelhante a Sansão nos tornamos auto-suficientes, confiando em nossas próprias habilidades ou posição para realizar as obras de Deus. Em nosso sucesso, podemos não perceber o quanto queremos estar no controle em vez de permitir que Deus assuma a liderança.
Não se esqueça de orar hoje para que Jesus esteja no controle de sua vida e que o Espírito do Senhor venha poderosamente sobre você.
Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ – rev JDS
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Permitamos ao Espírito Santo moldar-nos segundo o Seu querer.
Comentário bíblico selecionado:
Caso Sansão tivesse aproveitado essa experiência e permitido que o vazio e o desapontamento causados pelo pecado o guiassem a buscar um caminho melhor, Deus o aceitaria e permitiria que liderasse Israel em completo triunfo contra os filisteus. No entanto, Deus continuou a trabalhar por meio de Sansão na medida em que ele permitia.
A experiência de Sansão indica que Deus não abandona imediatamente os Seus servos quando eles caem em pecado. Ele pode continuar a abençoar os esforços deles apesar de conscientemente desrespeitarem algumas exigências divinas. Como não existe nenhuma pessoa perfeita, Deus não poderia utilizar instrumentalidades humana se abençoasse somente os esforços dos puros. Sendo assim, ninguém deve interpretar que as bênçãos do Céu demonstram que Deus aprova todas as obras de Seus servos (CBASD, vol.2, p. 407).
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Texto bíblicoà Juízes 14
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Este capítulo revela o caráter de Sansão e prepara o palco para o resto da narrativa de sua vida. Sansão é um homem controlado por impulsos, fisicamente forte, mas fraco de espírito. Seu desejo de casar com uma mulher filistéia vai contra a vontade de seus pais, a lei bíblica e seu status consagrado como um nazireu. Mas nenhuma dessas bênçãos importa a Sansão que está apenas interessado no que bem lhe agrada (14:3).
Desde o nascimento Deus havia estabelecido uma regra de vida para Sansão que lhe ensinaria disciplina e auto-controle. Para um homem com a força física para rasgar uma fera com as próprias mãos (14:6), temperança e auto-controle era lições que Sansão não podia se dar ao luxo de perder. Mais importante ainda, como um juiz e libertador de Israel, Sansão era o líder espiritual de seu povo. Enquanto cada homem estava fazendo o que era reto aos seus próprios olhos, Sansão deveria fazer o que era certo aos olhos de Deus e trazer Israel para o Senhor. Infelizmente, foi com os olhos (“Eu vi uma mulher”), que ele primeiro falhou em viver à altura da sua elevada vocação.
O Senhor realizou o seu propósito através de Sansão, apesar de seu caráter fraco. Por duas vezes, o Espírito do Senhor vem sobre ele com o poder de realizar feitos maravilhosos. Este confronto inicial entre Sansão e os filisteus prenuncia os acontecimentos através dos quais o Senhor proverá livramento para o seu povo. No entanto, a infeliz proximidade de Sansão com os filisteus acabou provando ser sua ruína.
Deus tem um propósito para nossas vidas. Sansão sabia para o que havia sido chamado, mas este conhecimento não influenciou suficientemente o modo como ele viveu a sua vida.
Deus poderia ter realizado muito mais através de Sansão se ele tivesse escolhido render sua vontade a Deus! A mesma escolha está diante de nós, hoje: sermos escravos de nossas paixões ou permitirmos que Deus nos molde como vasos sagrados.
Permitamos ao Espírito Santo moldar-nos segundo o Seu querer.
Justo E. Moralis
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ – Rev JDS
Comentário bíblico selecionado:
Caso Sansão tivesse aproveitado essa experiência e permitido que o vazio e o desapontamento causados pelo pecado o guiassem a buscar um caminho melhor, Deus o aceitaria e permitiria que liderasse Israel em completo triunfo contra os filisteus. No entanto, Deus continuou a trabalhar por meio de Sansão na medida em que ele permitia.
A experiência de Sansão indica que Deus não abandona imediatamente os Seus servos quando eles caem em pecado. Ele pode continuar a abençoar os esforços deles apesar de conscientemente desrespeitarem algumas exigências divinas. Como não existe nenhuma pessoa perfeita, Deus não poderia utilizar instrumentalidades humana se abençoasse somente os esforços dos puros. Sendo assim, ninguém deve interpretar que as bênçãos do Céu demonstram que Deus aprova todas as obras de Seus servos (CBASD, vol.2, p. 407).