Reavivados por Sua Palavra


II Coríntios 6 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
5 de abril de 2015, 0:00
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1 Cooperadores com Ele. O princípio da cooperação é vital ao desempenho espiritual pessoal e ao sucesso no serviço cristão. Deus não dispensa o auxílio humano (DTN , 535). A capacidade humana para o bem depende da medida de sua cooperação com o divino (cf. Jo 5:19, 30; DTN, 297). Os ministros cristãos e os colaboradores não devem tentar trabalhar por sua própria força ou sabedoria, e Deus não os deixa entregues a si mesmos, à sua própria sorte, ou a seus próprios recursos. Essa cooperação entre Cristo e Seu s embaixadores deve ser íntima e contínua para que sejam "habilitados a realizar os feitos da Onipotência"(DTN , 827). Cristo é mais que um observador; é um companheiro ativo em tudo o que eles fizerem (Fp 2:12, 13; cf. Hb 1:14). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 960.

Recebais. Do gr. dechomai, neste versículo, "receber favoravelmente", "aprovar", "aceitar". É possível concordar mentalmente com a graça de Deus e não ser beneficiado por ela. Cristo ilustrou essa verdade com as sementes que caíram em solo rochoso e entre espinhos (ver com. de Mt 13:5-7). Embora os coríntios tenham respondido às primeiras exortações de Paulo e tenham se reconciliado com Deus, isso não bastava. A obra da salvação deles, individualmente, ainda não estava completa. A vida cristã apenas se inicia quando os seres humanos são reconciliados com Deus e entram num novo relacionamento com Ele. É verdade que, no momento da reconciliação, eles estão numa situação segura. Permanecem justificados pela graça de Deus. No entanto, o evangelho de Cristo inclui muito mais que o perdão dos pecados passados; prevê também a transformação do caráter, cuja meta é uma vida em que o pecado não mais tome parte (ver com. de Rm 6:5-16; 2Co 1:22; 3:18). O recebimento inicial da graça de Deus, que justifica, deve ser seguido de um contínuo recebimento de graça, que produz santificação. CBASD, vol. 6, p. 960.

Em vão. Isto é, sem ter servido a qualquer propósito útil (cf. Is 55:10, 11). O importante é a maneira como o ser humano recebe a graça, e como continua a recebê-la (ver com. de Mt 13:23; At 2:41). A graça de Deus é recebida em vão: 1. Quando é negligenciada. … 2. Quando é pervertida ao usá-la como uma capa para o pecado (Rm 6:1, 15). … 3. Quando é adulterada com ideias e métodos humanos. … ; 4. Quando é recebida apenas pelo intelecto e não é levada para a vida. … CBASD, vol. 6, p. 960, 961.

2 Dia da salvação. Isto é, o tempo durante o qual se prolonga a luz da graça (ver Jo 12:35). CBASD, vol. 6, p. 961.

3 Escândalo. Literalmente, "uma ocasião para tropeço". Paulo aspira a conduzir seu ministério (cf. v. 1) de modo que ninguém tenha desculpas para rejeitar a graça de Deus. CBASD, vol. 6, p. 961.

Ministério. Paulo … sofre, trabalha, estuda e ministra a palavra para não dar qualquer motivo para.escândalo (lCo 8:13; 10:32, 33; Fp 2:15; lTs 2:10; 5:22; cf. Mt 10:16). Ainda assim, houve vários em Corinto que se escandalizaram. Seria, talvez, impossível pregar e agir de modo que ninguém se escandalizasse. Para alguns, até mesmo a verdade e a santidade escandalizavam. As pessoas que ouviam Jesus se escandalizavam dEle (Jo 6:60 , 61, 66). Para outros, qualquer advertência contra o pecado ou o erro escandalizava. No entanto, para os verdadeiros cristãos, o embaixador do evangelho não escandalizará ao repreendê-los por manifestações de orgulho, irreverência, indiferença, hábitos ou práticas questionáveis, grosseria ou vulgaridade. … Tanto quanto possível, o ministro do evangelho deve ter "paz com todos os homens" (Rm 12:18), contudo, Jesus e Paulo despertaram inimizade por onde passaram. … Nenhum cristão teve mais inimigos que Cristo, e Seus discípulos foram acusados de ter "transtornado o mundo" (At 17:6). CBASD, vol. 6, p. 962

6 No Espírito Santo. O Espírito é o agente no cultivo de todas essas virtudes (Gl 5:22, 23). É possível exibir esses traços em certo grau, superficialmente, independente do Espírito Santo, mas nunca em sua plenitude. CBASD, vol. 6, p. 963.

Amor. Do gr. agape (ver com. de Mt 5:43 , 44). A característica culminante do ministro do evangelho é este principal fruto do Espírito (ver com. de lCo 13; sobre a expressão "amor não fingido", ver com. de Rm 12:9). Sem essa qualidade, o embaixador de Cristo se torna rígido, autocomplacente e censurador. Pureza e poder são inalcançáveis sem amor. CBASD, vol. 6, p. 963.

11 Ó coríntios. Apenas neste versículo, nas duas cartas, Paulo se dirige aos coríntios especificamente. Paulo apela que retribuam seu amor e o tratem como ele os trata. CBASD, vol. 6, p. 965.

13 Como justa retribuição. Paulo considera os crentes coríntios como filhos espirituais (1Co 4:14, 15) e, como pai espiritual, ele derramou sobre eles a plenitude do amor paternal. Em contrapartida, o apóstolo anseia o amor dos coríntios. CBASD, vol. 6, p. 966.

14 Jugo desigual.A diferença em ideais e conduta entre cristãos e não cristãos é tão: grande que, ao entrar em qualquer relacionamento (casamento, negócios, etc), os cristãos são confrontados com situações em que têm de abandonar princípios ou enfrentar dificuldades. Entrar em tal união é desobedecer a Deus e negociar com o diabo. A separação do pecado e dos pecadores é apresentada em todas as Escrituras (Lv 20:24; Nm 6:3; Hb 7:26; etc). Nenhum outro princípio tem sido mais rigorosamente ordenado por Deus. Por toda a história do povo de Deus, a violação desse princípio tem, inevitavelmente, resultado em desastre espiritual. CBASD, vol. 6, p. 966.

Com os incrédulos. Para os que não aceitam Cristo como salvador, nem Seus ensinos, como padrão de crença e conduta, os ideais, princípios e a prática do cristianismo são loucura (1Co 1:18). Em razão de sua perspectiva da vida, os descrentes normalmente acham difícil tolerar um padrão de conduta que tende a restringir seu modo de viver, ou que indique que seus conceitos e práticas são maus ou inferiores. Paulo não proíbe toda a associação com descrentes, mas apenas a associação que teria a tendência de diminuir o amor do cristão por Deus, adulterar a pureza de sua perspectiva de vida ou levá-lo a se desviar de seu padrão de conduta. Os cristãos não devem se esquivar de seus parentes e amigos, mas se associar com eles como exemplos vivos do cristianismo posto em prática e, assim, ganhá-los para Cristo (1Co 5:9, 10; 7:12; 10:27). … Quando se trata de um relacionamento de vinculação como o casamento, o cristão que verdadeiramente ama o Senhor de modo algum se unirá a um descrente, mesmo na piedosa ou louvável esperança de conquistá-lo para Cristo. Quase sem exceção, o desapontamento é o resultado de uma ação contrária ao sábio conselho apresentado pelo apóstolo neste versículo. Aqueles que escolherem prestar atenção a esse conselho poderão esperar, de modo especial, desfrutar o favor divino e descobrirão que Deus tem algo reservado para eles, que ultrapassa, em muito, quaisquer planos humanos. CBASD, vol. 6, p. 966, 967.

Que sociedade. Toda união em que o caráter, as crenças e os interesses do cristão perdem algo de sua distinção e integridade, é proibida. O cristão não pode se dar ao luxo de entrar em uma ligação que exija concessões. CBASD, vol. 6, p. 967.

15 Maligno. Neste versículo, a palavra é uma personificação para Satanás, representando a inutilidade e o vazio das coisas por meio das quais ele tenta atrair e seduzir as pessoas ao pecado. … Por trás de tudo o que é mau e desprezível estão as forças sobrenaturais das trevas, conduzidas por Satanás. Todo o mundo está alinhado atrás de um ou outro líder (1Pe 5:8-9; Ap 12:11). CBASD, vol. 6, p. 967.

16 Ligação. Ou "concordar", "consentir" (Lc 23:51). Não pode haver aliança entre Cristo e Satanás, entre o verdadeiro Deus e os falsos deuses, entre o cristianismo e o paganismo. Paulo declara que uma aliança entre crentes e descrentes é igualmente inconcebível. CBASD, vol. 6, p. 967.

17 Por isso, retirai-vos. A referência histórica é a retirada dos israelitas cativos da antiga Babilônia, que Paulo menciona neste versículo como uma ilustração da separação do povo de Deus do mundo e da Babilônia espiritual (ver com. de Ap 18:4). Após retornarem do cativeiro, os judeus foram encarregados de não levar qualquer coisa que tivesse relação com a idolatria pagã. De modo semelhante, o Israel espiritual é ordenado a "não tocar na s coisas impuras" (ver com. de Is 52:11, 12). CBASD, vol. 6, p. 968.

18 Filhos e filhas.Em consequência da fé dos crentes em Cristo, a operação sobrenatural do Espírito de Deus gera nova vida espiritual, que torna o ser humano um filho de Deus. Esse relacionamento Pai-filho é tão real e vital como o relacionamento humano utilizado para ilustrá-lo. Na vida de Jesus como o Filho de Deus, temos um perfeito exemplo do relacionamento que é nosso privilégio ter como filhos do Pai celestial (ver com. de Lc 2:49; Jo 1:14; 4:34; 8:29). A chave para esse relacionamento é o amor, e seu resultado é confiança e obediência. CBASD, vol. 6, p. 968.



João 2 by Jeferson Quimelli
10 de janeiro de 2015, 1:00
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Comentário devocional:

No Antigo Testamento, no livro de Gênesis (cap 1 e 2), Deus estabelece o casamento como a primeira instituição a ser uma bênção para a raça humana. No Novo Testamento, no Evangelho de João (cap 2), Jesus inicia Seu ministério realizando Seu primeiro milagre em um casamento em Caná da Galiléia. Eu não sei quanto a vocês, mas para mim isso me diz que o casamento é importante para Deus e deve ser tratado com seriedade e respeito por aqueles que afirmam ser Seus discípulos.

A narrativa do casamento é ao mesmo tempo atraente e instrutiva. Um jovem casal de poucos recursos – aparentemente parentes de Maria, mãe de Jesus -, está prestes a ser constrangido na frente de seus parentes e amigos. O seu vinho acaba antes do fim da festa, que naquela cultura durava sete dias. Convidado por Maria para a festa, Jesus não só os poupa do constrangimento, fornecendo cerca de 150 galões [cerca de 570 litros] de vinho, quando Maria pede sua ajuda, mas também oferece aos recém-casados o melhor e mais puro suco de uva que alguém já provou.

O drama na festa de casamento é mais profundo do que parece ser: ” A água representa o batismo em Sua morte; o vinho, o derramamento de Seu sangue pelos pecados do mundo. A água para encher as talhas foi levada por mãos humanas, mas unicamente a palavra de Cristo podia comunicar-lhe a virtude doadora de vida” (O Desejado de Todas as Nações, pp. 148-149).

Este capítulo termina com Jesus purificando o templo de seu mau uso, pouco antes do início da Páscoa. A lição espiritual é inconfundível. Quando levamos a sério honrar a Deus, não podemos continuar com os hábitos que não estão em harmonia com o Seu reino. Devemos pedir a Jesus “para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 Jo 1:9 NVI).

A ligação entre as duas histórias é evidente. Em nossa lamentável fragilidade humana, nós nunca temos recursos espirituais suficientes. Não obstante, quando convidamos Jesus para nossas vidas Ele os fornece em abundância, muito além do que possamos imaginar

Abramos os nossos corações novamente para Jesus hoje.

Willie Oliver

Diretor Mundial do Departamento dos Ministérios da Família

Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia



Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jhn/2/

Traduzido por JAQ/GASQ

Texto bíblico: João 2 

Comentário em áudio 



João 2 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
10 de janeiro de 2015, 0:00
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3 Tendo acabado o vinho. Literalmente, “o vinho falhou”. Tendo ajudado nos preparativos do casamento (ver DTN, 146), Maria se sentiu responsável por suprir a falta e procurou evitar o embaraço que, de outra forma, ocorreria. É digno de nota a confiança de Maria ao ir a Jesus com o problema. Como bom filho, Jesus estivera atento às expectativas da mãe e sempre encontrava uma solução apropriada. A narrativa do evangelho não deixa claro se Maria esperava que Jesus realizasse um milagre, o que Ele nunca havia feito antes (cf. DTN, 145, 146). Possivelmente a presença de Jesus e dos discípulos havia atraído uma multidão [que consumiu mais rapidamente os recursos]. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 1018.

4 Mulher. Esse é um modo respeitoso de dirigir-se a uma mulher, naquela cultura, e é como Jesus normalmente se dirige às mulheres (4.21; 8.10). Bíblia de Genebra.

Uma maneira respeitosa de se dirigir à uma mãe no mundo antigo. Ver 19:25-27. Andrews Study Bible.

Aquele que havia ordenado que os seres humanos honrassem seus pais (Êx 20:12; cf PP, 366) foi, Ele próprio, um vivo exemplo desse princípio. Durante 30 anos Jesus havia sido um filho amoroso e prestativo. CBASD, vol. 5, p. 1018.

O que tendes comigo? (NKJV). i.e., “que é que nós temos em comum?”. Bíblia Shedd.

Jesus rejeita o encorajamento, por parte de Sua mãe, para Se promover prematuramente. Andrews Study Bible.

Que tenho Eu contigo? (ARA). Literalmente, “o que para ti e para mim”? A expressão indica que o interlocutor excedeu os limites do que lhe diz respeito (ver Jz 11:12; 2Sm 16:10; 1Rs 17:18; 2Rs 3:13; 2Cr 35:21; Mt 8:29; Mc 1:24; Lc 8:28; etc.). A forma como Maria instruiu os serventes evidencia que ela não interpretou a resposta de Jesus como uma recusa (ver Jo 2:5). Ela ficou convencida de que Jesus supriria a necessidade no tempo e da maneira que achasse melhor. Ao longo de Sua vida privada em Nazaré, Jesus havia honrado a autoridade de Sua mãe; na verdade, sempre fora um filho solícito dentro do círculo de ação do lar, onde prevalecia essa relação (ver Jo 19:26, 27). Porém, Jesus havia assumido uma vida pública, e Maria não compreendia plenamente o quanto isso limitava sua autoridade sobre Cristo. Talvez ela achasse que tinha, pelo menos em certo grau, o direito de dirigi-Lo em Sua missão (ver com. de Mt 12:46-20). Assim, nessas palavras inequívocas, porém corteses, Jesus procurou deixar clara a distinção entre Sua relação para com ela como Filho do Homem e como Filho de Deus (DTN, 147). O amor dEle para com ela não havia mudado, mas dali em diante Ele precisaria trabalhar dia a dia sob a direção de Seu Pai celestial (ver DTN, 208; ver com. de Lc 2:49). Como ocorreu no caso de Maria e Jesus, os pais hoje, muitas vezes, acham difícil afrouxar, aos poucos, a autoridade que exercem sobre os filhos, até abdicarem dela totalmente, a fim de que estes ganhem experiência ao enfrentar os problemas da vida por si mesmos e aprendam a aceitar a responsabilidade por suas decisões. Sábios são os pais e afortunados são os filhos quando essa transição de autoridade ocorre naturalmente e sem atritos. CBASD, vol. 5, p. 1018

Jesus atende ao pedido de Maria, não por ser ela Sua mãe, mas o faz como parte de Sua obra messiânica. Isto indica que o papel especial de Maria, como mãe de Jesus, não lhe dá autoridade para intervir na carreira de Cristo – este é um forte argumento contra fazer-se oração a Maria. Bíblia de Genebra.

hora. Um expressão em João para o sofrimento e morte de Jesus. Jesus evitou ações que abreviariam o tempo de Seu sofrimento final. Ver nota em 12:27-28. Ver tb 7:30; 8:20; 12:23-24; 17:1. A experiência de Jesus em Caná foi uma antecipação da cruz (note as referências a hora, mulher, terceiro dia, vinho (sangue). Andrews Study Bible.

Minha hora. Ver Jo 7:6, 8, 30; 8:20; etc. Maria, aparentemente, esperava que Jesus, nessa ocasião, Se proclamasse o Messias (ver DTN, 145), mas ainda não havia chegado a hora de Ele anunciar isso (ver com. de Mc 1:25). Havia um momento marcado para cada acontecimento de Sua vida (DTN, 451; ver com. de Lc 2:49). Foi só perto do final de Seu ministério que Jesus afirmou publicamente ser o Messias … e, por causa disso, Ele foi crucificado (Mt 26:63-65; Lc 23:2; Jo 19:7; ver com. de Mt 27:63-66). CBASD, vol. 5, p. 1018, 1019.

Na crucificação e na ressurreição, de fato chegou a hora de Jesus (12.23, 27; 13:1; 16:32; 17:1). Bíblia de Estudo NVI Vida.

5 serventes. Do gr diakonoi, de onde vem a palavra “diácono”. Os serventes aparentemente recorreram a Maria como a pessoa responsável por fornecer mais vinho, pois nem mesmo o “mestre-sala” sabia ainda que este havia acabado (ver DTN, 148). CBASD, vol. 5, p. 1019.

6 seis talhas. Vasos em que se guardava água para as lavagens cerimoniais, obrigatórias para judeus religiosos, antes de comer (Mc 7.3-4). … Nas seis talhas houve cerda de uns 500 litros. Bíblia Shedd.

11 sinais. João usa o termo “sinais” para os milagres porque apontam para a morte e ressurreição de Jesus e a salvação vinda por Ele. Bíblia Shedd.

glória. A glória de Jesus é o Seu divino caráter. Em João, isto é mais claramente manifestado na cruz. Ver 22:23-24, 37-41. Andrews Study Bible.

19 destruí este santuário. A analogia entre o templo literal e o corpo de Cristo não é tão remota quanto a princípio parece. O santuário, e mais tarde o templo, cumpriam o propósito de ser a habitação terrena de Deus (ver com. de Êx 25:8, 9). Ali, acima do propiciatório, aparecia a shekinah, o glorioso símbolo da sagrada e permanente presença de Deus (ver com. de Gn 3:24; Êx 25:17). Mas, como João já havia salientado (cer com. de Jo 1:14), essa mesma glória divina habitou em carne humana na pessoa do Senhor (cf. 1Co 3:16). CBASD, vol. 5, p. 1019.

24 não Se confiava a eles. Isto é, aos que professavam crer nEle (v. 23). Ele sabia que muitos daqueles que se mostravam tão ansiosos para aclamá-Lo iriam, como o povo da Galileia dois anos mais tarde, abandoná-Lo (cf. Jo 6:66). ele conhecia a inconstância do coração humano e sabia que muitos conversos nos tempos de bonança são superficiais ou hipócritas (ver Jo 6:64; ver com. de Jo 7:2-9). CBASD, vol. 5, p. 1022;



Oséias 3 by Jeferson Quimelli
29 de agosto de 2014, 0:00
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Comentário devocional:

Neste capítulo o Senhor diz a Oséias: “Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera” (Os. 3:1a, NVI). Assim como Gomer havia abandonado a Oséias, assim também Israel havia abandonado a Deus. A ação de Oséias é uma ilustração viva da disposição divina de ir atrás de Israel e Seu povo de volta apesar de sua infidelidade.

Segundo os escritos de Moisés, um marido podia se separar de sua esposa, caso ela se envolvesse em fornicação ou adultério (Deut. 24:1; Mateus 19:9). No entanto, mesmo em caso de adultério e fornicação, o marido que ainda amava a sua esposa, podia trazê-la de volta e restaurar seu relacionamento com ela. Os israelitas haviam abandonado a Deus, mas o marido celestial ainda amava a Israel e queria restaurar o relacionamento com sua esposa.

Deus quer curar a infidelidade de Seu povo. Quando uma pessoa, seja marido ou mulher, demonstra-se incapaz de ser fiel a um relacionamento, o resultado é uma vida de sofrimentos e dificuldades. Todos corremos o risco de sermos infiéis a Deus, de darmos a Ele o segundo lugar em nossas vidas e aos outros “deuses” o primeiro lugar. Ao percebermos em nós esta situação, lembremos que o nosso Senhor é também nosso médico e pode devolver ao nosso coração a capacidade de amá-Lo como Ele merece ser amado.

Quão gratos podemos ser por termos um Deus amoroso e paciente em Seu trato conosco! Apesar de nossas falhas Ele vem atrás de nós e nos propõe um novo começo. Basta aceitarmos!

Yoshitaka Kobayashi

Japão

 

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/3/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Oseias 3

Comentário em áudio



Oséias 2 by Jeferson Quimelli
28 de agosto de 2014, 0:00
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Comentário devocional:

Oséias 2:1 é uma continuação da bênção de Deus e da prometida prosperidade de Israel mencionadas em 1:10. Judá e Israel seriam novamente um só povo. O profeta Oséias poderia dizer a qualquer homem israelita: “meu irmão”, e a qualquer mulher israelita: “minha irmã”, pois eles se sentiriam como integrantes de uma família.

Esse era o desejo de Deus para eles, mas estas promessas eram condicionais, dependiam da cooperação deles para com os planos de Deus.

Oséias 2:2-13 descreve o comportamento vergonhoso do povo israelita (vv. 5, 10) e sua ignorância acerca do seu Deus (v. 8). A nação israelita não confiava no Deus com quem estava casada, e decidiu depender de nações que considerava mais fortes (Jeremias 2:25). 

As maneiras de Deus para trazer sua esposa Israel de volta para Si mesmo eram: 1º)  impedi-la de alcançar relacionamentos significativos com outras nações (vv. 6, 7), para que ela dissesse: “Irei e tornarei para o meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora”(v. 7). 2º) privar o povo de seus prazeres, de modo que eles se lembrassem que o verdadeiro doador era o seu Deus, não seus amantes. Se não retornassem a Deus, eles perderiam o seu pão, água, lã, linho, bebidas (v. 5), grãos, vinho, azeite, prata, ouro (v. 8), uvas e figos (v. 12). Eles não teriam mais suas celebrações e festas (vv. 11, 13).

Oséias 2:14-23 retrata o modo de Deus levar Israel ao arrependimento e a uma condição de esperança. No começo Deus levaria Israel a um estado carente e problemático, de modo que escutasse a Deus. Uma atitude de ouvir a Deus é uma “porta de esperança” (v. 15 ARA e NVI). O forte desejo de Deus para restaurar a condição espiritual e o bom relacionamento com ele é demonstrado pelo uso de palavras tais como, vou atrai-la”, “falarei ao coração (ARA) / falarei com carinho (NVI)”, que também tem sentido de “sedução” (2:14). Deus queria trazer Israel de volta à mesma condição e estado de espírito que tinham quando saíram do Egito, cantando de alegria (v. 15).

Até o tempo de Oséias Deus permitiu que Israel o chamasse pela palavra comum Baal, que tinha o significado de “Mestre”. Entretanto, Deus queria que Israel entendesse sua relação com Ele como “marido e mulher” em vez de uma relação “mestre-servo” (vv. 16, 17). Deus queria estabelecer uma aliança matrimonial eterna com Seu povo, baseada na fidelidade, justiça, equidade, misericórdia e compaixão (vv. 19, 20).

Se Israel mantivesse um relacionamento correto com Deus, os céus e a terra responderiam e a terra forneceria comida para eles (vv. 21, 22). Que Deus misericordioso nós temos!

Yoshitaka Kobayashi
Japão

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/2/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Oseias 2

Comentário em áudio

 

Comentário selecionados:

16 já não me chamará: Meu Baal (ARA) [NVI: meu senhor; NKJV: meu mestre; Clear Word: feitor]. Ba’al, em heb. quer dizer  “senhor”, “dono” e “marido”. Tinha havido tanta adoração aos baalins, que agora Deus nem queria que existisse a palavra Ba’al no sentido inocente de marido, que doravante passaria a ser designado pela palavra ‘ish, “homem”, “marido”. Bíblia Shedd.

16, 17 marido … senhor … baalins. Jogo  de palavras. Das duas palavras hebraicas usadas em referência ao “marido”, uma (“senhor”) é idêntica ao nome do deus Baal. Haverá reação tão vigorosa contra a adoração a Baal, que essa palavra traduzida por “senhor” já não será aplicada ao Senhor. Bíblia de Estudo NVI Vida.



Cantares 1 by Jeferson Quimelli
17 de fevereiro de 2014, 0:00
Filed under: relacionamento | Tags: , ,

Comentário devocional:

O famoso rabino Akiba afirmou: “Porque, em todo o mundo, não há nada que se iguale ao dia em que o Cântico dos Cânticos foi dado a Israel, porque todos os escritos [das Escrituras] são santos, mas o Cântico dos Cânticos é o Santo dos Santos!”

A mais sublime das 1.005 composições de Salomão (Ct 1:1; 1 Reis 4:32 ), o Cântico dos Cânticos (também chamado de “Cantares de Salomão”) foi provavelmente escrito durante a primeira metade do reinado de Salomão , enquanto o rei ainda era fiel a Deus.

A canção retrata a relação íntima de amor entre Salomão e “a Sulamita” (“Sra. Salomão”, provavelmente a filha de Faraó, que se tornou uma crente no Senhor; Ct 6:13; 1 Reis 3:1, 7:8). Os diálogos seguem a linha básica de acontecimentos: (1) namoro (Ct 1:2 a 3:5), (2) cortejo da noiva e do casamento (3:6 a 5:1) e (3) a vida de amor depois do casamento (5:2 a 8:14).

Muitos intérpretes ao longo da história, envergonhados pela linguagem íntima e direta em Cantares, rejeitaram o seu significado literal e consideraram o livro apenas como uma descrição simbólica da relação de amor espiritual entre Deus e o Seu povo. Enquanto há certamente lições espirituais a serem aprendidas, não há nenhum indício no Cântico de Salomão que o sentido literal do livro deva ser espiritualizado. 

Em vez disso, parece claro que Deus inspirou um livro inteiro da Bíblia que celebra a beleza e a alegria de um relacionamento amoroso saudável entre um homem e uma mulher, exatamente como aconteceu na Criação! A Sublime Canção constitui um retorno ao Éden, um comentário inspirado sobre Gênesis 1-3, um verdadeiro guia de namoro e casamento.

No capítulo 1 a mulher exalta as virtudes de seu amado na presença de suas acompanhantes (“as filhas de Jerusalém”), e Salomão responde aclamando a beleza da Sulamita. Que possamos expressar com mais freqüência para os nossos entes queridos o quanto nós os amamos!

Querido Senhor, obrigado pelo dom do amor entre homem e mulher que criastes para a nossa felicidade! Amém.

Richard M. Davidson
Universidade Andrews, EUA

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/son/1/

Traduzido por JAQ/GASQ

Texto bíblico: Cantares 1 



Salmo 45 by Jeferson Quimelli
21 de setembro de 2013, 0:00
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Comentário devocional:

O coração do salmista se encontra repleto de louvor jubiloso para o seu rei. Enquanto esta canção provavelmente tenha sido composta para uma celebração de um casamento real, o nível de louvor claramente excede algo que possa ter sido composto para comemorar a chegada de uma das esposas de Salomão ou qualquer uma das princesas de outros reis subsequentes em Jerusalém. Na verdade, esta é a mesma linguagem usada no Apocalipse para descrever a vinda de Cristo no esplendor da vitória sobre o pecado, para receber Sua noiva, a igreja.

A cada celebração humana, seja ela um casamento, o nascimento de uma criança, a dedicação de um filho, uma formatura, a nomeação de um novo líder, temos novos motivos para louvar o doador da vida, a fonte de tudo que é bom, Aquele que é totalmente desejável, cujas vestes são a verdade e a justiça.

Acima de qualquer outra coisa pela qual possamos nos alegrar, podemos estar contentes com o “casamento” que acontecerá em breve, quando o Senhor sairá de Seus “palácios de marfim” do Céu em poder, majestade e glória. Nenhum noivo jamais esteve tão ansioso para reclamar a sua escolhida ou pagou um preço tão elevado para obter o amor de sua amada. Nenhuma noiva humana jamais foi tão feliz como a Igreja será feliz quando Jesus a levar para Sua casa.

Pai, toda vez que eu assistir a um casamento, lembre-me do maior casamento de todos os tempos que acontecerá quando Cristo receber a Sua noiva, a Igreja, nós. Ajude-me a permitir que Você limpe o meu interior tornando-me uma pessoa agradável a Ti. Vista-me com as vestes de justiça preparadas por Você para mim. Perfuma a minha vida com a fragrância do Seu amor. Amém.

Helen Pyke

Universidade Adventista do Sul

Traduzido por JAQ/JDS



Texto original em: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/45/ 

Texto bíblico: Salmo 45