Reavivados por Sua Palavra


Daniel 3 by Jeferson Quimelli
17 de agosto de 2014, 0:00
Filed under: adoração, confiança em Deus, cuidado de Deus, fidelidade, idolatria, louvor, música, vitória | Tags: ,

Comentário devocional:

Daniel 3 poderia ser resumido pela frase: “Ouse fazer a diferença”. Quando tivermos este direcionamento, Deus nos sustentará e nos ajudará, mesmo que um milagre seja necessário. 

Nabucodonosor erigiu uma imensa estátua de ouro (ao menos inteiramente folheada de ouro) em desafio à estátua de quatro materiais que vira no sonho, anos atrás, significando os reinos que se sucederiam. A ideia de poder total e eterno sempre seduziu os ditadores. O maior pesadelo deles, por outro lado, era serem eles vítimas de conspirações ou de envenenamento. A maioria tinha provadores de comida e chegavam a dormir cada noite em uma cama diferente para evitar o assassinato. Possivelmente Nabucodonosor temia que houvesse alguma rebelião em curso e uma adoração apoteótica de todos os seus liderados serviria para afirmar seu poder. O castigo para a não demonstração de sujeição seria a morte na fornalha.

A falsa adoração geralmente anda de mãos dadas com música alta e envolvente de forma a utilizar as emoções para envolvimento total dos adoradores. Assim aconteceu na planície de Dura. Todos os instrumentos conhecidos foram trazidos para que a adoração ao rei fosse total.

Os três amigos de Daniel perceberam que estavam sendo impelidos para uma zona de adoração que pertence somente ao verdadeiro Deus e decidiram firmemente não se curvar a outro deus. Seus inimigos, provavelmente invejosos pelos destaque deles na administração do reino, aproveitaram imediatamente a oportunidade para acusá-los perante o rei.

O fato de Nabucodonosor, apesar de irado, dar uma nova chance aos três hebreus indica que ele os conhecia e os respeitava. Porém seu ego falou mais forte ao ser novamente contrariado em público e ordenou que fossem jogados na fornalha, extremamente aquecida.

Da plataforma onde estava, o rei contemplou assustado que os três hebreus não morreram, mas estavam passeando dentro do fogo, acompanhado por um quarto ser de aparência celestial (v. 23). A compreensão de estar diante de uma manifestação divina fez com que Nabucodonosor caísse em si e percebesse que não era nada diante do poder e majestade de Deus (v. 24). Então o rei aproximou-se da abertura da fornalha, a uma distância segura, e chamou os hebreus para fora: “Servos de Deus Altíssimo, saiam!” (v. 26 NVI).

A fidelidade dos três hebreus mesmo correndo o risco de serem mortos teve forte impacto no reino de Nabucodonosor e muitos oficiais devem ter se convertido ao Deus verdadeiro naquele dia. O registro do milagre, em aramaico, passou a fazer parte dos registros oficiais do palácio, como testemunho irrefutável. Apesar de ainda manifestar crueldade em seu decreto (v. 29), a conversão do rei estava a caminho.

Querido Deus,

Somos, a todo tempo, submetidos a influências para desviar de Ti toda a nossa adoração. Que nossa adoração seja verdadeira, conduzida pela suave voz do Teu Espírito, nos mantendo serenamente fiéis à Tua vontade expressa em Tua Palavra. Amém

Koot van Wyk
Universidade Nacional Kyungpook, Coreia do Sul

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/3/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Daniel 3 

Palestra sobre Daniel 3



Neemias 12 by Jeferson Quimelli
15 de junho de 2013, 0:00
Filed under: adoração, música, trabalho

Comentário devocional:

É importante notar que, ao final dos trabalhos sobre os muros de Jerusalém, foi dado a Deus o crédito pelo trabalho realizado. Quando eles começaram a construção dos muros, Neemias disse ao povo: “O Deus dos céus é quem nos dará bom êxito” (Neemias 2:20).

No dia da celebração, a Escritura diz: “Ainda no mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria” (v. 43). Assim como eles começaram dependendo da ajuda de Deus, eles comemoraram reconhecendo a Deus como Aquele que lhes havia dado grande alegria.

Na obra de Deus, não repartimos tarefas com Ele. Tudo o que fazemos desde o início até o final é feito em Seu poder e pelo Seu poder e Sua glória. Somos Seus servos, e mesmo após termos cumprido Suas ordens, toda a glória deve ir para ele.

Por ocasião da celebração dos muros concluídos, dois corais foram organizados. O papel da boa música espiritual é ser sempre uma bênção quando o povo de Deus se reúne para adorar e celebrar os atos de Deus. O povo de Deus cantou com “os instrumentos músicos de Davi, homem de Deus” (versículo 36). Miriam liderou o povo de Deus quando o Senhor os livrou do Egito (Êxodo 15:20,21). A boa música faz bem ao coração.

Naquela ocasião é dito que o povo estava satisfeito com o trabalho dos Levitas e Sacerdotes (verso 44). Quando os líderes espirituais realizam bem o seu trabalho o povo se alegra e Deus é honrado! 

“Pai, a Ti damos toda a glória.”

  

Pardon Mwanza

Vice-Presidente Geral

Conferência Geral

Trad JAQ/JDS

 

Texto bíblico: Neemias 12



I Crônicas 25 by Jeferson Quimelli
14 de abril de 2013, 0:02
Filed under: louvor, música | Tags: , ,

Comentário devocional:

Davi gostava de música e se interessava pessoalmente pelo ministério dos cantores e instrumentistas. Dos trinta e oito mil levitas existentes em seus dias, quatro mil foram separados para louvar ao Senhor com instrumentos musicais (1 Crônicas 23:5) e 288 foram escolhidos para cantores no templo (1 Crônicas 23:7).
A fim de desempenhar os seus papéis sagrados na adoração pública, os cantores precisavam estar sob a direção do Espírito Santo. Daí ser dito que foram escolhidos “para o ministério de profetizar ao som de harpas, liras e címbalos” (1 Crônicas 25:1, NVI). A eles cabia comporem e cantarem hinos que levassem o povo para mais perto de Deus.

Os cantores foram escolhidos entre os descendentes de Asafe, Hemã e Jedutum. Estes três homens eram videntes do rei, ou seja, atuavam como seus conselheiros (conforme 1 Crônicas 23:5, 2 Crônicas 29:30 e 35:15). Asafe, Hemã e Jedutum coordenavam os vinte e quatro grupos de cantores, liderados por seus filhos.

Os músicos profissionais que serviam no templo pertenciam aos Levitas. Isto significa que eles eram sustentados com os recursos do dízimo e com as dádivas trazidas pelos adoradores. Esta permanente provisão financeira permitia que eles se dedicassem  integralmente a sua nobre função e resultava num serviço de qualidade. Suas composições musicais não priorizavam satisfazer o gosto popular, mas, sobretudo, agradar a Deus.

Abençoados sejam os músicos, que através dos seus talentos e de sua fidelidade ao Senhor tornam a nossa caminhada espiritual mais alegre e significativa.

Embora nem todos sejamos músicos profissionais, todos somos convidados a louvar ao Senhor e darmos glória a Ele através da nossa maneira de viver!

Senhor, reavive os louvores no meio do Seu povo, pela inspiração do Seu Espírito.

Jobson Santos

Rede Novo Tempo

Ministério da Oração

Texto bíblico: I Crônicas 25



I Crônicas 25 – Comentários bíblicos by Jeferson Quimelli
14 de abril de 2013, 0:01
Filed under: adoração, louvor, música

Comentários bíblicos selecionados: 

1-31 A lista dos instrumentistas e cantores é colocado logo após os levitas, refletindo a relação entre suas atividades no serviços do santuário (Andrews Study Bible).

O cap. 25 alista as 24 classes de cantores. Esses músicos formavam um grupo importante e desempenhavam um papel significativo nos serviços do templo (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 196).

profetizarem com harpas. A assim chamada “profecia levítica” era inspirada em música e tinha foco em louvores a Deus no Seu sagrado santuário. Outras passagens bíblicas que relacionam música com profetizar são 1Sm e 2Rs 3.15. Hemã, um dos três chefes da música, é chamado “o vidente do rei”, um título normalmente aplicado a um profeta (Andrews Study Bible).

Muitos dos salmos ou cânticos foram compostos por profetas e são de natureza profética, como alguns dos de Davi, e seu canto visava à edificação do povo de Deus, bem como a Sua glória (ver 1Sm 10.5). Esses salmos foram escritos em forma poética (Bíblia Shedd).

seis. Apenas cinco nomes são alistados aqui. A lista nos v. 9 a 31 sugere que o nome que falta é Simei, do v. 17. A LXX [Septuaginta, versão grega do VT] inclui o nome de Simei, colocando-o como o quarto nome da lista (CBASD, vol. 3, p. 196).

Hananias. A partir do sexto filho, Hananias, os nomes traduzidos do hebraico formam a seguinte oração de Hemã sobre sua obra como cantor: Sê gracioso, Senhor, Sê gracioso comigo; Meu Deus, a Ti; Tenho orado; e Exaltado pedindo auxílio; Embora exaltado sozinho; Tenho proclamado; O Altíssimo; Visões. Deus deu a Hemã esses filhos, e este piedoso servo do Senhor deu a sesu meninos esses nomes, compondo uma mensagem. Cria que Deus o abençoaria de forma a completar a sentença formada com os nomes de seus filhos (Bíblia Shedd).

cujo [de Hemã] poder Deus exaltou. Uma metáfora hebraica bem conhecida que significa exaltar uma pessoa ou aumentar seu poder (ver 1Sm 2:10; Sl 89:17; 92:10). Portanto, o significado, neste caso, parece ser que o Senhor tinha exaltado Hemã ao dar-lhe 14 filhos e três filhas (CBASD, vol. 3, p. 196).

Ter muitos filhos é sinal da bênção divina (v. Jó 1.2; 42.13). No caso de Hemã, esse fato é especialmente aplicado como consequência das promessas que Deus fizera de torná-lo poderoso. V. 3.1-9; 14.2-7; 26.4,5; 2Cr 11.18-21; 13.21; 21.2; 24.3 (Bíblia de Estudo NVI Vida).

duzentos e oitenta e oito. Este número é 24×12; assim, os 24 “filhos” de Asafe, Jedutum e Hemã, alistados nos v. 2 a 4, devem ter sido músicos dirigentes, cada qual tinha consigo 11 músicos associados. Os 24 líderes devem ter acompanhado com música instrumental o coral que dirigiam (CBASD, vol. 3, p. 196).

deitaram sortes. As sortes foram lançadas a fim de determinar a ordem dos turnos de cada um dos 24 grupos de músicos para a realização dos serviços correspondentes (CBASD, vol. 3, p. 196).

17 Simei. O sistema explicado no v. 9 sugere que este é o nome que falta no v. 3 (CBASD, vol. 3, p. 196).



I Crônicas 16 by Jeferson Quimelli
5 de abril de 2013, 5:58
Filed under: adoração, caráter de Deus, Estudo devocional da Bíblia, louvor, música

Leitura de sexta, dia 05.03.2013

Texto bíblico –> I Crônicas 16

A chegada da Arca a Jerusalém foi uma ocasião de grande regozijo. O rei havia solicitado que os levitas preparassem músicas especiais para serem cantadas pelo povo e apresentadas pelo coral de levitas. Diferentes instrumentos musicais foram utilizados conferindo a reunião uma atmosfera festiva.

Músicos de tempo integral foram escolhidos para se dedicarem ao louvor e a adoração a Deus, perante a arca do Senhor. As três principais atividades desenvolvidas por eles eram as petições, agradecimentos e louvores.

Para a celebração nada foi esquecido. Cada participante recebeu um lanche constituido de um pão, um bolo de tâmaras e um bolo de uvas passas, comidas típidas da região. Uma refeição simples, nutritiva e saborosa.

Um poema foi composto especialmente para a ocasião (1 Crônicas 16:8-36). Os versos convidam o povo a alegrar-se na presença de Deus pelo que Ele é e pelo que ele faz. O poema retrata a Deus como alguém forte, ativamente envolvido em defender e proteger o seu povo. Os adoradores são convidados a refletir no caráter de Deus: “Rendam graças ao Senhor, pois ele é bom; o seu amor dura para sempre” (verso 34).

Após o culto de adoração, o rei abençoou o povo e então “voltou para casa para abençoar sua família” (verso 43). Estas palavras nos lembram que tão importantes quanto nossas obrigações públicas são os nossos deveres para com os nossos familiares. A melhor adoração é aquela que nos transforma em melhores pais e cidadãos.

Que privilégio participar de um culto de adoração como este! Os adoradores retornaram para seus lares cheios de alegria e confiança em Deus.

Senhor, ensina-me a Te adorar na beleza da Tua santidade!

Jobson Santos

Rede Novo Tempo

Ministério da Oração

Comentários bíblicos selecionados:

1-43 Após a arca ter sido colocada na tenda [tabernáculo] a adoração, se inicia a adoração habitual do santuário com a cação de gratidão de Davi, que é uma composição [medley] de partes dos Salmos 96, 105 e 106 (Andrews Study Bible).

7 Este versículo assinala o início do coro levítico, que logo se tornou tão importante na adoração pública dos hebreus (Bíblia Shedd).

11 Buscai ao Senhor. Uma maneira comum de se referir ao ato de adoração (Andrews Study Bible).

16 Abraão. A parte histórica desta canção destaca as promessas feitas a Abraão, as quais mostram a fidelidade de Deus na história do povo escolhido (Andrews Study Bible).

O emprego do longo trecho histórico [em 8-22] do Salmo 105, que ressalta as promessas que Deus fez para Abraão seria especialmente relevante para os leitores pós-exílicos do cronista, para os quais a fidelidade de Deus era uma realidade renovada ao voltarem para a terra. A citação do Sl 106 [em 34-36] também seria de relevância imediata aos leitores de Crônicas, que tinham sido reunidos e livrados das nações (v. 35) (Bíblia de Estudo NVI Vida).

36 Amém. Uma palavra hebraica comumente utilizada ao final de uma oração. Significa “Que assim seja!” (Andrews Study Bible).

Uma resposta positiva da parte da congregação (Bíblia Shedd).

37-43 Arca da Aliança. O antigo tabernáculo do deserto estava agora dividido. A arca estava em Jerusalém, enquanto o altar de bronze, pelo menos e, provavelmente, também os vasos do Santo Lugar (Êx 25.23-40; 37.10-25; 40.22-27) estavam sendo usados para a adoração em Gibeom. Asafe e os cantores estavam com a arca em Jerusalém (1Cr 16.37), Zadoque e os outros sacerdotes ministravam perante o tabernáculo em Gibeom (1Cr 16.39-42). Essa condição continuou até que o novo Templo foi edificado, no reinado de Salomão (Bíblia Shedd).

40 O altar das ofertas queimadas (Êx 27.1-8) permaneceu em Gibeom, com o tabernáculo (2Cr 1.3-5). Davi deve ter erigido um novo altar para sacrifícios, em Jerusalém (16.1). Os sacrifícios ordenados pela lei, segundo parece, eram oferecidos em Gibeom. As ofertas voluntárias adicionais talvez fossem oferecidas em Jerusalém, perante a arca (Bíblia Shedd).