Reavivados por Sua Palavra


EZEQUIEL 36 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
30 de abril de 2024, 1:00
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Texto bíblico: EZEQUIEL 36 – Primeiro leia a Bíblia

EZEQUIEL 36 – BLOG MUNDIAL

EZEQUIEL 36 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

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EZEQUIEL 36 by Luís Uehara
30 de abril de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/36

Este é um capítulo de esperança e misericórdia. Três capítulos antes, o profeta Ezequiel é informado de que Jerusalém havia caído e Israel estava no exílio. Israel não estava ouvindo Ezequiel. O profeta estava enfrentando corações de pedra. Deus havia feito a promessa no capítulo 11 de transformar seus corações de pedra em carne e repete a promessa novamente no capítulo 36. Deus pode fazer o mesmo por nós. Paulo escreve: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura”. Fora com o velho e entre com o novo! Podemos começar cada dia de novo em Cristo.

Deus estava devolvendo o povo à sua própria terra ao mesmo tempo que os purificava dos seus pecados. Imagino como Israel ansiava por voltar para casa. É interessante que no versículo 32 Deus diz a Israel que Ele não estava fazendo isso por causa deles. Havia um propósito maior. No versículo 23 Deus diz que Sua obra mostrará às nações que Ele é Deus. E o último versículo do capítulo diz que Israel saberá que Deus é o Senhor quando Ele cumprir Suas promessas. Nosso propósito é mostrar Deus ao mundo e, nesse processo, aprendemos que Ele é nosso Senhor.

Tim Peters
Capelão de sanatório, Stockton, Califórnia

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/35
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



EZEQUIEL 36 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
30 de abril de 2024, 0:50
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1970 palavras

Nesta profecia, Ezequiel disse que Israel seria restaurada como uma nação e retornaria a sua própria terra. … Aos exilados na Babilônia, isto parecia impossível. Esta mensagem enfatiza novamente a soberania e credibilidade de Deus. Ele primeiro julgaria as nações usadas para punir Israel (36:1-7) e então restaurar Seu povo (36:8-15). Life Application Study Bible Kingsway.

1 Profetiza. O tema de Ezequiel então muda; em vez de falar do juízo sobre Israel e sobre as nações vizinhas, ele passa a encorajar seus compatriotas. Desde que Israel caíra, os inimigos tiveram um período de júbilo e zombaria, mas isso não continuaria. Embora Israel tivesse sido humilhado e então fosse punido por sua rebelião, Deus ainda reconhecia os judeus como Seu povo. O aparente triunfo dos inimigos seria momentâneo. Embora abatido e indefeso, Israel seria exaltado e estaria numa posição mais gloriosa do que antes. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 765.

2 Assim diz o SENHOR DEUS (ARA). “Assim diz o Soberano, o Senhor” (NVI) [YHWH, ou YAHWEH, no original. Tb nos v. 3, 4, 5, 6, 7, 13, 15, 22, 23, 32, 33, 37].

3 Em lábios paroleiros (ARA; NVI: “Objeto de conversa maliciosa”). Ver Dt 28:37; 1Rs 9:7; Sl 44:14. CBASD, vol. 4, p. 765.

Fogo do Meu zelo (ARA; NVI: “ciúme”). Ver Sf 3:8; cf. Sf 1:18. Deus atribui sentimentos humanos a Si mesmo para ser compreendido. CBASD, vol. 4, p. 766.

Levem o seu opróbrio. Israel teve de suportar a vergonha lançada contra si pelos pagãos (v. 6). Então, os pagãos levariam sua própria vergonha, embora não como vingança. A vergonha deles viria como resultado de seus próprios pecados. Deus não faz acepção de pessoas. O pecado, onde quer que se ache, recebe sua justa retribuição. Israel sofrera por seus pecados, e as nações pagãs, por sua vez, sofreriam pelos delas. CBASD, vol. 4, p. 766.

8 Produzireis os vossos frutos. A terra de Israel, representada por suas montanhas, devia se preparar para o retorno dos exilados. CBASD, vol. 4, p. 766.

9 Eu estou convosco. Ou, “Eu estou do lado de vocês” (NTLH). Deus fora antes representado como estando contra Israel (Ez 5:8; 13:8). Esta diferença não significa que Deus havia mudado. Ele visitara Israel com juízos por causa dos pecados do povo, e então concederia graça se eles se arrependessem. CBASD, vol. 4, p. 766.

10 Toda a casa de Israel. Deus planejava o retorno do cativeiro tanto para Judá quanto para Israel. CBASD, vol. 4, p. 766.

11 E vos tratarei melhor. Estas promessas de bênçãos abundantes tiveram cumprimento limitado por ocasião do retorno de Israel do exílio. Deus tinha em mente muito mais do que aquilo que se cumpriu na história pós-exílica de Israel (ver p. 13-17). CBASD, vol. 4, p. 766.

14 Tu não devorarás mais os homens. Isto é, a terra em si, não o povo que habitava nela (ver Nm 13:32). CBASD, vol. 4, p. 766.

16 Palavra do SENHOR. Os v. 17 a 38 formam uma profecia separada, mas intimamente ligada à primeira parte do capítulo. O profeta recapitula brevemente a história de Israel para mostrar que a restauração não ocorreria devido a qualquer mérito dos israelitas, mas por amor ao nome de Deus. CBASD, vol. 4, p. 766.

17 Eles a contaminaram. Ver Nm 35:34. Para a lei levítica, a mulher ficava imunda na menstruação (ver Lv 15:19). CBASD, vol. 4, p. 766.

20 Profanaram o Meu santo nome. A conduta dos israelitas e suas resultantes misérias desonraram Yahweh aos olhos dos pagãos, os quais naturalmente inferiram que, se aquilo era tudo o que o Deus de Israel podia fazer por Seus devotos. Ele não era melhor do que os deuses que eles serviam. Os pagãos consideravam Yahweh meramente como o Deus nacional dos israelitas (ver Nm 14:16; Jr 14:9). CBASD, vol. 4, p. 766.

21-23 Por que Deus quis proteger Seu nome – Sua reputação – entre as nações do mundo? Deus estava preocupado com a salvação não só de Seu povo, mas também de todo o mundo. Permitir que Seu povo permanecesse em pecado e fosse permanentemente destruído por seus inimigos levaria outras nações a concluir que seus deuses pagãos eram mais poderosos do que o Deus de Israel (Isaías 48:11). Assim, para proteger Seu santo nome, Deus retiraria um remanescente de Seu povo para sua terra. Deus não compartilhará Sua glória com falsos deuses – somente Ele é o único Deus verdadeiro. O povo tinha a responsabilidade de representar Deus adequadamente para o resto do mundo. Os crentes de hoje têm a mesma responsabilidade. Como você representa Deus para o mundo? Life Application Study Bible Kingsway.

21 Compaixão do Meu santo nome. Isto é, Ele agirá pela honra de Seu nome. Restaurará Seu povo não meramente por amor a eles, mas por amor ao Seu próprio nome. CBASD, vol. 4, p. 766, 767.

22 Não é por amor de vós. Deus havia escolhido a nação como o meio de realizar Seu propósito para a salvação do mundo (ver p. 13-17 [CBASD]). Grandes privilégios trazem pesadas responsabilidade. CBASD, vol. 4, p. 767.

22-31 Cerne teológico de todo o livro, enumera os atos de Deus por Seu povo. É uma expansão de 11:16-21 e semelhante a muitos pensamentos encontrados no Sl 51 (ver notas [BEA] sobre o Sl 51). Bíblia de Estudo Andrews.

23 Perante elas. Vários manuscritos hebraicos e a Siríaca dizem “perante vós”. As duas opções fazem sentido. A opção “perante vós” salienta a importante verdade de que seria necessário primeiramente Deus ser santificado aos olhos do povo, por meio do arrependimento e da reforma, antes de ser santificado aos olhos dos pagãos. Seu nome havia sido “profanado entre as nações”pela vida inconsistente de Seu professo povo. A restauração de Israel vindicaria Seu nome entre os pagãos. Nessa ocasião, ficaria claramente demonstrado que Yahweh não é como os fracos deuses dos pagãos, mas que é Todo-Poderoso (ver Dt 28:58; Ml 1:11). CBASD, vol. 4, p. 767.

25 Aspergirei água pura. A figura é, sem dúvida, extraída das várias purificações estipuladas na lei cerimonial (ver Nm 8:7; 19:9, 17, 18), nas quais a água era empregada. CBASD, vol. 4, p. 767.

26 Coração novo. Ver 22:19; 18:3. Era necessária uma mudança de coração. Isso só pode acontecer mediante a ação miraculosa de Deus, pelo derramamento de Seu Espírito (Sl 51:10). Bíblia de Estudo Andrews.

Este versículo apresenta o tema central do ensino de Ezequiel. As promessas de restauração estavam condicionadas à renovação espiritual e moral. Desde o Sinai, Deus procurou introduzir os princípios da nova aliança, mas o povo se recusava a aceitá-los (ver com. [CBASD] de Ez 16:60). Eles não compreendiam que, sem a graça divina e sem mudança no coração, não podiam prestar a obediência aceitável. A constante preocupação dos profetas era a de levar o povo a esta experiência mais elevada. No texto em consideração, Ezequiel pleiteia fervorosamente com os cativos, mostrando-lhes a única base para o sucesso. Será que eles, afinal, renunciariam à justiça própria e aceitariam as gloriosas provisões da nova aliança? Cessariam seus vãos esforços para estabelecer a própria justiça e aceitariam a justiça de Deus? A oferta lhes foi feita. A história registra que eles a rejeitaram e se tornaram ainda mais obstinados (ver p. 19, 20 [CBASD]).

Há grande perigo de que, em nossa época de luz espiritual, as pessoas escolham viver sob a luz da antiga aliança. Elas sabem que a obediência é uma evidência da salvação, mas podem produzir uma obediência não santificada pela graça. Sem Cristo, estão tentando o impossível, e, por isso, se desanimam e exclamam: “Desventurado homem que sou!”(Rm 7:24). Se no momento do desespero encontram a Jesus, então Ele as capacita a fazer aquilo que é “impossível à lei” (Rm 8:3). Com a presença de Cristo no coração, “o preceito da lei” se cumpre nelas (Rm 8:4). CBASD, vol. 4, p. 767.

27 Farei que andeis. Ver com. [CBASD] de Ez 11:20 [Apenas os que têm coração renovado pela graça divina podem guardar a lei de Deus, porque “o pendor da carne … não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar”(Rm 8:7). A promessa de poder capacitador através da habitação interior do Espírito Santo era uma característica essencial da eterna aliança de Deus com a humanidade. Israel havia deixado de perceber isso. Os homens creram que a salvação podia ser conseguida por seus próprios esforços. Recusaram-se submeter-se à justiça que vem de Deus (Rm 10:3). Não viram necessidade de um salvador nem de conversão. Rejeitaram a experiência que, unicamente, os capacitaria para guardar a lei divina. CBASD, vol. 4, p. 670].

28 Sereis o Meu povo. Esta promessa dependia da concretização da pureza espiritual descrita acima. Se tivesse ocorrido o necessário reavivamento, os israelitas teriam residido definitivamente em sua terra. Jerusalém teria permanecido para sempre. Dela teria saído a pomba da paz para levar ao mundo todo a influência da verdadeira religião (ver DTN, 577; GC, 19). As palavras “vós sereis o meu povo, e Eu serei o vosso Deus”(ver Ez 11:20; cf. Jr 7:23; 11:4; 30:22) descrevem a relação de aliança de Yahweh com Israel. Esta relação incluía mais do que independência e prosperidade nacional; compreendia todo o plano de tornar Israel o núcleo espiritual de um programa missionário mundial. A rejeição da aliança (ver Mt 21:43) resultou na remoção do privilégio espiritual, mas isso não implicava necessariamente que os judeus nunca mais estabeleceriam um estado politicamente independente. Por outro lado, o atual estado de Israel não é, de forma alguma, um cumprimento destas antigas predições, e também não o seria qualquer retorno em massa dos judeus à palestina. Jesus declarou que a promessa da aliança foi dada a outro “povo”, ou seja, ao novo Israel (ver Mt 21:43). Através deste povo, Deus está operando para evangelizar o mundo (ver Rm 2:28, 29; 9:6; Gl 3:29; ver p. 17-20 [vol. 4 CBASD]). CBASD, vol. 4, p. 767, 768.

29 De todas as vossas imundícias. A graça divina é prometida para impedir a recaída nos antigos caminhos. Esta experiência requer uma renovação diária da consagração, um recebimento diario de novos suprimentos de poder espiritual e a manutenção de constante vigilância contra o inimigo. CBASD, vol. 4, p. 768.

30 Multiplicarei o fruto. Estas bênçãos espirituais poderiam ter sido de Israel na época da entrada em Canaã (Dt 28:3-6). O pecado produziu seca e fome. Estas promessas não se aplicam de forma direta e literal aos cristãos. Antigamente, Deus trabalhava com uma nação geograficamente isolada. A prosperidade dessa nação devia ser uma lição objetiva para outras nações. Na nova aliança, os cristãos estão espalhados em todas as terras, e partilham das calamidades que sobrevêm a seus respectivos países. Contudo, Deus não Se esquece de Seu povo durante a calamidade. ele frequentemente intervém para oferecer proteção e bênção. CBASD, vol. 4, p. 768.

31 Tereis nojo de vós mesmos. Ver com.[CBASD] de Ez 20:43. Quando os portões celestes se abrirem para deixar entrar o povo que guardou a verdade, haverá novamente um sentimento de grande indignidade (ver PE, 289). Quando contemplarem as glórias que ultrapassam a imaginação humana, os redimidos lançarão suas coroas aos pés do redentor e atribuirão a Ele toda a honra (ver PE, 289). CBASD, vol. 4, p. 768.

35 Como o jardim do Éden. A Palestina seria tão abençoada que se assemelharia em excelência e prosperidade ao jardim do Éden. Esta promessa também dependia de fidelidade e obediência. A apostasia de Israel impediu seu cumprimento. CBASD, vol. 4, p. 768.

36 Então, as nações que tiverem restado ao redor de vós saberão. Ezequiel descreve as condições que poderiam ter existido. Era plano de Deus que pela restauração de Israel, fosse dada ao mundo uma demonstração da bondade e benevolência do verdadeiro Deus, de forma que todas as nações pudessem ser atraídas e receber a oportunidade de fazer parte de um novo sistema de governo espiritual. Infelizmente, os judeus que retornaram após o exílio criaram uma impressão inteiramente oposta. As outra nações, em vez de atraídas, foram levadas a blasfemar o Deus a quem judeus obstinados afirmavam adorar (ver p. 18, 19).

Na nova aliança, … Em vez de ter uma nação isolada para demonstrar as vantagens de Seu plano, Deus chama pessoas individualmente a tornarem sua vida tão atrativa que outros sejam levados a buscar o Deus a quem elas adoram. CBASD, vol. 4, p. 768.

37 Que Eu seja solicitado. Anteriormente, Deus havia Se recusado a ouvir (ver Ez 14:3, 4; 20:3). No entanto, chegaria o momento em que a “casa de Israel”, humilhada física e espiritualmente, perceberia sua dependência de Deus e buscaria orientação e conselho divinos sem os quais lhe seria impossível, como nação, compreender o elevado destino que a aguardava (ver p. 13-17 [vol. 4, CBASD]). CBASD, vol. 4, p. 768, 769.



EZEQUIEL 36 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
30 de abril de 2024, 0:45
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Cercados pelos inimigos, atordoados pelos juízos e constantemente assediados por escarnecedores, os filhos de Israel sofreram o opróbrio resultante de sua rebeldia. Pela prevaricação de Seu povo, o nome de Deus foi zombado diante das demais nações. Mas, “de Deus não se zomba” (Gl.6:7). De modo que, “no fogo do [Seu] zelo” (v.5), o Senhor faria cair sobre aquelas nações o opróbrio pelo qual desprezavam a Israel (v.7). Em sonoros e repetidos “assim diz o Senhor Deus”, Ele deixou bem claro a autoria de tal juízo e Seu objetivo de vindicar a honra de Seu “santo nome” (v.22).

Ninguém gosta de ter seu nome envolvido em questões que venha a difamá-lo ou diminuí-lo. Nosso nome e reputação geralmente são duas coisas pelas quais zelamos. E o que estava em jogo naquele tempo não era tão somente a reputação de um povo, mas o caráter do seu Deus. Na genealogia de Adão podemos encontrar no significado de cada nome um recado de Deus à humanidade. Desde então, tornou-se um costume dentre o povo de Deus dar nome aos filhos com significados especiais. Nomes que fossem significativos na construção de seu caráter e até mesmo uma definição do que se tornariam.

Contudo, nem sempre o nome correspondia ao chamado de Deus. Abrão, por exemplo, significa “pai elevado”, e Deus mudou o seu nome para Abraão, “pai de uma multidão”. Jacó significa “aquele que vem do calcanhar”, ou há ainda quem entenda como “suplantador”. E o Senhor mudou o seu nome para Israel, “homem que luta com Deus”, ou “homem que vê Deus”. Jabez, que significa “tristeza” ou “gerado com dor”, não teve o seu nome mudado, mas apesar do seu nome, Deus o ergueu como “homem mais ilustre do que seus irmãos” (1Cr.4:9), concedendo-lhe uma vida de ricas bênçãos. Já alguns que carregavam no nome um áureo significado, como Saul, que significa “pedido a Deus” ou “desejado”, perderam por completo o sentido quando se afastaram dos propósitos divinos.

A questão é que o nome de Deus carrega o eterno peso de Seu imutável caráter. E a apostasia de Seu povo fez com que os povos da Terra questionassem o caráter divino. Os “montes de Israel” (v.1) eram um símbolo da presença de Deus, lugares em que o Senhor tantas vezes Se apresentara declarando Suas leis e erguendo-as como transcrição de Seu caráter. Mas esses mesmos montes haviam se tornado em lugar de idolatria e licenciosidade, profanando assim a santidade dAquele que os chamou para ser “um rebanho de santos” (v.38). Diante disso, assim disse o Senhor: “Vindicarei a santidade do Meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que Eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quando Eu vindicar a Minha santidade perante elas” (v.23).

Foram estas as últimas palavras de Cristo a Seus discípulos: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At.1:8). Qual a função de uma testemunha? Relatar o que viu e o que ouviu a respeito de algo ou alguém. A testemunha pode ser a favor ou contra uma determinada pessoa. Em um tribunal, as testemunhas podem ser questionadas pelo magistrado, pela defesa ou pela acusação. Sua participação pode definir um caso ou influenciar na decisão do juiz. Nosso papel, portanto, requer um fiel testemunho da pessoa de Jesus Cristo. Uma obra, porém, que, Jesus deixou bem claro, só pode ser realizada mediante o poder de Seu Espírito.

Não devemos nos esforçar por obedecer, mas nos esforçar por pedir o Espírito, que nos motiva a obedecer. Percebem, amados? Como água pura, o Espírito Santo é derramado sobre nós a fim de nos purificar de nossos pecados e nos preparar a fim de que sejamos a Sua habitação: “Porei dentro de vós o Meu Espírito e farei que andeis nos Meus estatutos, guardeis os Meus juízos e os observeis” (v.27). A obra do Espírito Santo implica primeiro uma mudança de coração, ou seja, um reavivamento: “Dar-vos-ei um coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (v.26). Para, só então, haver uma mudança de hábitos e pensamentos, uma reforma: “Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações” (v.31).

Quando esta obra for completada no meio do povo de Deus, “Então”, e só então, “as nações que tiverem restado ao redor de vós, saberão” (v.36) que o Senhor tem uma igreja na Terra com testemunhas que representam com fidelidade o Seu santo nome. Uma igreja que teme e treme da Palavra do Senhor (Is.66:2) e que, “como um rebanho de santos” (v.38), pelo poder do Espírito, se une ao coro angelical: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir” (Ap.4:8).

Amados, se um dia já fomos motivo de profanação ao grande nome de Deus, que, a partir de hoje, possamos permitir que o Espírito Santo tenha total liberdade para agir em nossa vida e torná-la em fiel testemunho do evangelho eterno de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15). E, em breve, o Senhor nos dará “uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo” (Ap.2:17). Um nome que glorificará o nome do nosso Deus para sempre.

Querido Deus, louvado seja o Teu santo nome! Queremos louvá-Lo com nossa vida. Então, Senhor, concede-nos o poder do Espírito Santo, a fim de que sejamos Tuas testemunhas não somente aguardando, mas apressando a Tua volta. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, cheios do Espírito Santo!

Rosana Garcia Barros

#Ezequiel36 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



EZEQUIEL 36 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
30 de abril de 2024, 0:40
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EZEQUIEL 36 – Um estômago empedrado devido a ter sido colocado nele muitos lixos chamados, muitas vezes, de alimentos, deixa-o insensível para absorver os nutrientes. O hábito de comer errado arruína o sistema digestório. Os aparelhos digestivos precisam ser sensíveis para funcionar corretamente.

Da mesma forma, o coração de pedra está longe do ideal. O coração endurecido pelo pecado é indiferente, arrogante, estúpido e torna o indivíduo numa pessoa grossa, bruta e desumana.

• É o amor – não a indiferença, a frieza ou o sentimento de superioridade –, que torna-nos mais humanos.
• É a sensibilidade – não a rudeza, estupidez e a grosseria – que nos leva ao plano original de Deus para nós.

Enquanto o pecado nos faz cada vez mais insensíveis, brutos, animalescos, orgulhosos e tolos nos endurecendo cada vez mais para a bondade, a polidez e a misericórdia, o evangelho nos transforma; assim, em vez de causadores de mágoas, tristezas, amarguras e promotores de marcas profundas de agruras nos outros tornamo-nos bênçãos amando ao próximo, revelando Deus para uma sociedade que definha no pecado.

Precisamos aproximar-nos mais do Deus de amor, cheio de misericórdia e graça, assim nos tornaremos mais sensíveis, mais tolerantes, mais compreensíveis, ou seja, mais humanos! É sobre isso que Deus trata em Ezequiel 36, ao prometer restaurar Israel e renovar o coração de Seu povo. Ele promete uma nova aliança e um novo espírito, removendo os corações de pedra e dando um coração de carne.

“Satanás induz as pessoas a pensar que, por terem experimentado êxtase de sentimentos, estão convertidas. Mas sua experiência não muda. Seus atos são os mesmos que antes. Sua vida não demonstra bons frutos. Oram frequente e longamente, e constantemente se referem aos sentimentos que tiveram em tal e tal ocasião. Não vivem, porém, a vida nova. Estão iludidas. Sua experiência não vai além de sentimento”, comenta Ellen White.

E complementa, “ter uma mudança de coração é retirar as afeições do mundo, e uni-las a Cristo. Ter um coração novo é possuir uma mente nova, novos propósitos, motivos novos. Qual o sinal de um coração novo? – A vida transformada”.

Num ambiente corrompido pelo pecado (Ezequiel 36:1-23), devemos buscar renovação espiritual e a transformação que só podem vir da genuína reconciliação com Deus (Ezequiel 36:24-38). Assim, nos reavivaremos! – Heber Toth Armí.