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Texto bíblico: EZEQUIEL 36 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 36 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/36
Este é um capítulo de esperança e misericórdia. Três capítulos antes, o profeta Ezequiel é informado de que Jerusalém havia caído e Israel estava no exílio. Israel não estava ouvindo Ezequiel. O profeta estava enfrentando corações de pedra. Deus havia feito a promessa no capítulo 11 de transformar seus corações de pedra em carne e repete a promessa novamente no capítulo 36. Deus pode fazer o mesmo por nós. Paulo escreve: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura”. Fora com o velho e entre com o novo! Podemos começar cada dia de novo em Cristo.
Deus estava devolvendo o povo à sua própria terra ao mesmo tempo que os purificava dos seus pecados. Imagino como Israel ansiava por voltar para casa. É interessante que no versículo 32 Deus diz a Israel que Ele não estava fazendo isso por causa deles. Havia um propósito maior. No versículo 23 Deus diz que Sua obra mostrará às nações que Ele é Deus. E o último versículo do capítulo diz que Israel saberá que Deus é o Senhor quando Ele cumprir Suas promessas. Nosso propósito é mostrar Deus ao mundo e, nesse processo, aprendemos que Ele é nosso Senhor.
Tim Peters
Capelão de sanatório, Stockton, Califórnia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/35
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1970 palavras
Nesta profecia, Ezequiel disse que Israel seria restaurada como uma nação e retornaria a sua própria terra. … Aos exilados na Babilônia, isto parecia impossível. Esta mensagem enfatiza novamente a soberania e credibilidade de Deus. Ele primeiro julgaria as nações usadas para punir Israel (36:1-7) e então restaurar Seu povo (36:8-15). Life Application Study Bible Kingsway.
1 Profetiza. O tema de Ezequiel então muda; em vez de falar do juízo sobre Israel e sobre as nações vizinhas, ele passa a encorajar seus compatriotas. Desde que Israel caíra, os inimigos tiveram um período de júbilo e zombaria, mas isso não continuaria. Embora Israel tivesse sido humilhado e então fosse punido por sua rebelião, Deus ainda reconhecia os judeus como Seu povo. O aparente triunfo dos inimigos seria momentâneo. Embora abatido e indefeso, Israel seria exaltado e estaria numa posição mais gloriosa do que antes. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 765.
2 Assim diz o SENHOR DEUS (ARA). “Assim diz o Soberano, o Senhor” (NVI) [YHWH, ou YAHWEH, no original. Tb nos v. 3, 4, 5, 6, 7, 13, 15, 22, 23, 32, 33, 37].
3 Em lábios paroleiros (ARA; NVI: “Objeto de conversa maliciosa”). Ver Dt 28:37; 1Rs 9:7; Sl 44:14. CBASD, vol. 4, p. 765.
5 Fogo do Meu zelo (ARA; NVI: “ciúme”). Ver Sf 3:8; cf. Sf 1:18. Deus atribui sentimentos humanos a Si mesmo para ser compreendido. CBASD, vol. 4, p. 766.
7 Levem o seu opróbrio. Israel teve de suportar a vergonha lançada contra si pelos pagãos (v. 6). Então, os pagãos levariam sua própria vergonha, embora não como vingança. A vergonha deles viria como resultado de seus próprios pecados. Deus não faz acepção de pessoas. O pecado, onde quer que se ache, recebe sua justa retribuição. Israel sofrera por seus pecados, e as nações pagãs, por sua vez, sofreriam pelos delas. CBASD, vol. 4, p. 766.
8 Produzireis os vossos frutos. A terra de Israel, representada por suas montanhas, devia se preparar para o retorno dos exilados. CBASD, vol. 4, p. 766.
9 Eu estou convosco. Ou, “Eu estou do lado de vocês” (NTLH). Deus fora antes representado como estando contra Israel (Ez 5:8; 13:8). Esta diferença não significa que Deus havia mudado. Ele visitara Israel com juízos por causa dos pecados do povo, e então concederia graça se eles se arrependessem. CBASD, vol. 4, p. 766.
10 Toda a casa de Israel. Deus planejava o retorno do cativeiro tanto para Judá quanto para Israel. CBASD, vol. 4, p. 766.
11 E vos tratarei melhor. Estas promessas de bênçãos abundantes tiveram cumprimento limitado por ocasião do retorno de Israel do exílio. Deus tinha em mente muito mais do que aquilo que se cumpriu na história pós-exílica de Israel (ver p. 13-17). CBASD, vol. 4, p. 766.
14 Tu não devorarás mais os homens. Isto é, a terra em si, não o povo que habitava nela (ver Nm 13:32). CBASD, vol. 4, p. 766.
16 Palavra do SENHOR. Os v. 17 a 38 formam uma profecia separada, mas intimamente ligada à primeira parte do capítulo. O profeta recapitula brevemente a história de Israel para mostrar que a restauração não ocorreria devido a qualquer mérito dos israelitas, mas por amor ao nome de Deus. CBASD, vol. 4, p. 766.
17 Eles a contaminaram. Ver Nm 35:34. Para a lei levítica, a mulher ficava imunda na menstruação (ver Lv 15:19). CBASD, vol. 4, p. 766.
20 Profanaram o Meu santo nome. A conduta dos israelitas e suas resultantes misérias desonraram Yahweh aos olhos dos pagãos, os quais naturalmente inferiram que, se aquilo era tudo o que o Deus de Israel podia fazer por Seus devotos. Ele não era melhor do que os deuses que eles serviam. Os pagãos consideravam Yahweh meramente como o Deus nacional dos israelitas (ver Nm 14:16; Jr 14:9). CBASD, vol. 4, p. 766.
21-23 Por que Deus quis proteger Seu nome – Sua reputação – entre as nações do mundo? Deus estava preocupado com a salvação não só de Seu povo, mas também de todo o mundo. Permitir que Seu povo permanecesse em pecado e fosse permanentemente destruído por seus inimigos levaria outras nações a concluir que seus deuses pagãos eram mais poderosos do que o Deus de Israel (Isaías 48:11). Assim, para proteger Seu santo nome, Deus retiraria um remanescente de Seu povo para sua terra. Deus não compartilhará Sua glória com falsos deuses – somente Ele é o único Deus verdadeiro. O povo tinha a responsabilidade de representar Deus adequadamente para o resto do mundo. Os crentes de hoje têm a mesma responsabilidade. Como você representa Deus para o mundo? Life Application Study Bible Kingsway.
21 Compaixão do Meu santo nome. Isto é, Ele agirá pela honra de Seu nome. Restaurará Seu povo não meramente por amor a eles, mas por amor ao Seu próprio nome. CBASD, vol. 4, p. 766, 767.
22 Não é por amor de vós. Deus havia escolhido a nação como o meio de realizar Seu propósito para a salvação do mundo (ver p. 13-17 [CBASD]). Grandes privilégios trazem pesadas responsabilidade. CBASD, vol. 4, p. 767.
22-31 Cerne teológico de todo o livro, enumera os atos de Deus por Seu povo. É uma expansão de 11:16-21 e semelhante a muitos pensamentos encontrados no Sl 51 (ver notas [BEA] sobre o Sl 51). Bíblia de Estudo Andrews.
23 Perante elas. Vários manuscritos hebraicos e a Siríaca dizem “perante vós”. As duas opções fazem sentido. A opção “perante vós” salienta a importante verdade de que seria necessário primeiramente Deus ser santificado aos olhos do povo, por meio do arrependimento e da reforma, antes de ser santificado aos olhos dos pagãos. Seu nome havia sido “profanado entre as nações”pela vida inconsistente de Seu professo povo. A restauração de Israel vindicaria Seu nome entre os pagãos. Nessa ocasião, ficaria claramente demonstrado que Yahweh não é como os fracos deuses dos pagãos, mas que é Todo-Poderoso (ver Dt 28:58; Ml 1:11). CBASD, vol. 4, p. 767.
25 Aspergirei água pura. A figura é, sem dúvida, extraída das várias purificações estipuladas na lei cerimonial (ver Nm 8:7; 19:9, 17, 18), nas quais a água era empregada. CBASD, vol. 4, p. 767.
26 Coração novo. Ver 22:19; 18:3. Era necessária uma mudança de coração. Isso só pode acontecer mediante a ação miraculosa de Deus, pelo derramamento de Seu Espírito (Sl 51:10). Bíblia de Estudo Andrews.
Este versículo apresenta o tema central do ensino de Ezequiel. As promessas de restauração estavam condicionadas à renovação espiritual e moral. Desde o Sinai, Deus procurou introduzir os princípios da nova aliança, mas o povo se recusava a aceitá-los (ver com. [CBASD] de Ez 16:60). Eles não compreendiam que, sem a graça divina e sem mudança no coração, não podiam prestar a obediência aceitável. A constante preocupação dos profetas era a de levar o povo a esta experiência mais elevada. No texto em consideração, Ezequiel pleiteia fervorosamente com os cativos, mostrando-lhes a única base para o sucesso. Será que eles, afinal, renunciariam à justiça própria e aceitariam as gloriosas provisões da nova aliança? Cessariam seus vãos esforços para estabelecer a própria justiça e aceitariam a justiça de Deus? A oferta lhes foi feita. A história registra que eles a rejeitaram e se tornaram ainda mais obstinados (ver p. 19, 20 [CBASD]).
Há grande perigo de que, em nossa época de luz espiritual, as pessoas escolham viver sob a luz da antiga aliança. Elas sabem que a obediência é uma evidência da salvação, mas podem produzir uma obediência não santificada pela graça. Sem Cristo, estão tentando o impossível, e, por isso, se desanimam e exclamam: “Desventurado homem que sou!”(Rm 7:24). Se no momento do desespero encontram a Jesus, então Ele as capacita a fazer aquilo que é “impossível à lei” (Rm 8:3). Com a presença de Cristo no coração, “o preceito da lei” se cumpre nelas (Rm 8:4). CBASD, vol. 4, p. 767.
27 Farei que andeis. Ver com. [CBASD] de Ez 11:20 [Apenas os que têm coração renovado pela graça divina podem guardar a lei de Deus, porque “o pendor da carne … não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar”(Rm 8:7). A promessa de poder capacitador através da habitação interior do Espírito Santo era uma característica essencial da eterna aliança de Deus com a humanidade. Israel havia deixado de perceber isso. Os homens creram que a salvação podia ser conseguida por seus próprios esforços. Recusaram-se submeter-se à justiça que vem de Deus (Rm 10:3). Não viram necessidade de um salvador nem de conversão. Rejeitaram a experiência que, unicamente, os capacitaria para guardar a lei divina. CBASD, vol. 4, p. 670].
28 Sereis o Meu povo. Esta promessa dependia da concretização da pureza espiritual descrita acima. Se tivesse ocorrido o necessário reavivamento, os israelitas teriam residido definitivamente em sua terra. Jerusalém teria permanecido para sempre. Dela teria saído a pomba da paz para levar ao mundo todo a influência da verdadeira religião (ver DTN, 577; GC, 19). As palavras “vós sereis o meu povo, e Eu serei o vosso Deus”(ver Ez 11:20; cf. Jr 7:23; 11:4; 30:22) descrevem a relação de aliança de Yahweh com Israel. Esta relação incluía mais do que independência e prosperidade nacional; compreendia todo o plano de tornar Israel o núcleo espiritual de um programa missionário mundial. A rejeição da aliança (ver Mt 21:43) resultou na remoção do privilégio espiritual, mas isso não implicava necessariamente que os judeus nunca mais estabeleceriam um estado politicamente independente. Por outro lado, o atual estado de Israel não é, de forma alguma, um cumprimento destas antigas predições, e também não o seria qualquer retorno em massa dos judeus à palestina. Jesus declarou que a promessa da aliança foi dada a outro “povo”, ou seja, ao novo Israel (ver Mt 21:43). Através deste povo, Deus está operando para evangelizar o mundo (ver Rm 2:28, 29; 9:6; Gl 3:29; ver p. 17-20 [vol. 4 CBASD]). CBASD, vol. 4, p. 767, 768.
29 De todas as vossas imundícias. A graça divina é prometida para impedir a recaída nos antigos caminhos. Esta experiência requer uma renovação diária da consagração, um recebimento diario de novos suprimentos de poder espiritual e a manutenção de constante vigilância contra o inimigo. CBASD, vol. 4, p. 768.
30 Multiplicarei o fruto. Estas bênçãos espirituais poderiam ter sido de Israel na época da entrada em Canaã (Dt 28:3-6). O pecado produziu seca e fome. Estas promessas não se aplicam de forma direta e literal aos cristãos. Antigamente, Deus trabalhava com uma nação geograficamente isolada. A prosperidade dessa nação devia ser uma lição objetiva para outras nações. Na nova aliança, os cristãos estão espalhados em todas as terras, e partilham das calamidades que sobrevêm a seus respectivos países. Contudo, Deus não Se esquece de Seu povo durante a calamidade. ele frequentemente intervém para oferecer proteção e bênção. CBASD, vol. 4, p. 768.
31 Tereis nojo de vós mesmos. Ver com.[CBASD] de Ez 20:43. Quando os portões celestes se abrirem para deixar entrar o povo que guardou a verdade, haverá novamente um sentimento de grande indignidade (ver PE, 289). Quando contemplarem as glórias que ultrapassam a imaginação humana, os redimidos lançarão suas coroas aos pés do redentor e atribuirão a Ele toda a honra (ver PE, 289). CBASD, vol. 4, p. 768.
35 Como o jardim do Éden. A Palestina seria tão abençoada que se assemelharia em excelência e prosperidade ao jardim do Éden. Esta promessa também dependia de fidelidade e obediência. A apostasia de Israel impediu seu cumprimento. CBASD, vol. 4, p. 768.
36 Então, as nações que tiverem restado ao redor de vós saberão. Ezequiel descreve as condições que poderiam ter existido. Era plano de Deus que pela restauração de Israel, fosse dada ao mundo uma demonstração da bondade e benevolência do verdadeiro Deus, de forma que todas as nações pudessem ser atraídas e receber a oportunidade de fazer parte de um novo sistema de governo espiritual. Infelizmente, os judeus que retornaram após o exílio criaram uma impressão inteiramente oposta. As outra nações, em vez de atraídas, foram levadas a blasfemar o Deus a quem judeus obstinados afirmavam adorar (ver p. 18, 19).
Na nova aliança, … Em vez de ter uma nação isolada para demonstrar as vantagens de Seu plano, Deus chama pessoas individualmente a tornarem sua vida tão atrativa que outros sejam levados a buscar o Deus a quem elas adoram. CBASD, vol. 4, p. 768.
37 Que Eu seja solicitado. Anteriormente, Deus havia Se recusado a ouvir (ver Ez 14:3, 4; 20:3). No entanto, chegaria o momento em que a “casa de Israel”, humilhada física e espiritualmente, perceberia sua dependência de Deus e buscaria orientação e conselho divinos sem os quais lhe seria impossível, como nação, compreender o elevado destino que a aguardava (ver p. 13-17 [vol. 4, CBASD]). CBASD, vol. 4, p. 768, 769.
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“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (v.26).
Cercados pelos inimigos, atordoados pelos juízos e constantemente assediados por escarnecedores, os filhos de Israel sofreram o opróbrio resultante de sua rebeldia. Pela prevaricação de Seu povo, o nome de Deus foi zombado diante das demais nações. Mas, “de Deus não se zomba” (Gl.6:7). De modo que, “no fogo do [Seu] zelo” (v.5), o Senhor faria cair sobre aquelas nações o opróbrio pelo qual desprezavam a Israel (v.7). Em sonoros e repetidos “assim diz o Senhor Deus”, Ele deixou bem claro a autoria de tal juízo e Seu objetivo de vindicar a honra de Seu “santo nome” (v.22).
Ninguém gosta de ter seu nome envolvido em questões que venha a difamá-lo ou diminuí-lo. Nosso nome e reputação geralmente são duas coisas pelas quais zelamos. E o que estava em jogo naquele tempo não era tão somente a reputação de um povo, mas o caráter do seu Deus. Na genealogia de Adão podemos encontrar no significado de cada nome um recado de Deus à humanidade. Desde então, tornou-se um costume dentre o povo de Deus dar nome aos filhos com significados especiais. Nomes que fossem significativos na construção de seu caráter e até mesmo uma definição do que se tornariam.
Contudo, nem sempre o nome correspondia ao chamado de Deus. Abrão, por exemplo, significa “pai elevado”, e Deus mudou o seu nome para Abraão, “pai de uma multidão”. Jacó significa “aquele que vem do calcanhar”, ou há ainda quem entenda como “suplantador”. E o Senhor mudou o seu nome para Israel, “homem que luta com Deus”, ou “homem que vê Deus”. Jabez, que significa “tristeza” ou “gerado com dor”, não teve o seu nome mudado, mas apesar do seu nome, Deus o ergueu como “homem mais ilustre do que seus irmãos” (1Cr.4:9), concedendo-lhe uma vida de ricas bênçãos. Já alguns que carregavam no nome um áureo significado, como Saul, que significa “pedido a Deus” ou “desejado”, perderam por completo o sentido quando se afastaram dos propósitos divinos.
A questão é que o nome de Deus carrega o eterno peso de Seu imutável caráter. E a apostasia de Seu povo fez com que os povos da Terra questionassem o caráter divino. Os “montes de Israel” (v.1) eram um símbolo da presença de Deus, lugares em que o Senhor tantas vezes Se apresentara declarando Suas leis e erguendo-as como transcrição de Seu caráter. Mas esses mesmos montes haviam se tornado em lugar de idolatria e licenciosidade, profanando assim a santidade dAquele que os chamou para ser “um rebanho de santos” (v.38). Diante disso, assim disse o Senhor: “Vindicarei a santidade do Meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que Eu sou o Senhor, diz o Senhor Deus, quando Eu vindicar a Minha santidade perante elas” (v.23).
Foram estas as últimas palavras de Cristo a Seus discípulos: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At.1:8). Qual a função de uma testemunha? Relatar o que viu e o que ouviu a respeito de algo ou alguém. A testemunha pode ser a favor ou contra uma determinada pessoa. Em um tribunal, as testemunhas podem ser questionadas pelo magistrado, pela defesa ou pela acusação. Sua participação pode definir um caso ou influenciar na decisão do juiz. Nosso papel, portanto, requer um fiel testemunho da pessoa de Jesus Cristo. Uma obra, porém, que, Jesus deixou bem claro, só pode ser realizada mediante o poder de Seu Espírito.
Não devemos nos esforçar por obedecer, mas nos esforçar por pedir o Espírito, que nos motiva a obedecer. Percebem, amados? Como água pura, o Espírito Santo é derramado sobre nós a fim de nos purificar de nossos pecados e nos preparar a fim de que sejamos a Sua habitação: “Porei dentro de vós o Meu Espírito e farei que andeis nos Meus estatutos, guardeis os Meus juízos e os observeis” (v.27). A obra do Espírito Santo implica primeiro uma mudança de coração, ou seja, um reavivamento: “Dar-vos-ei um coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (v.26). Para, só então, haver uma mudança de hábitos e pensamentos, uma reforma: “Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações” (v.31).
Quando esta obra for completada no meio do povo de Deus, “Então”, e só então, “as nações que tiverem restado ao redor de vós, saberão” (v.36) que o Senhor tem uma igreja na Terra com testemunhas que representam com fidelidade o Seu santo nome. Uma igreja que teme e treme da Palavra do Senhor (Is.66:2) e que, “como um rebanho de santos” (v.38), pelo poder do Espírito, se une ao coro angelical: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir” (Ap.4:8).
Amados, se um dia já fomos motivo de profanação ao grande nome de Deus, que, a partir de hoje, possamos permitir que o Espírito Santo tenha total liberdade para agir em nossa vida e torná-la em fiel testemunho do evangelho eterno de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15). E, em breve, o Senhor nos dará “uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo” (Ap.2:17). Um nome que glorificará o nome do nosso Deus para sempre.
Querido Deus, louvado seja o Teu santo nome! Queremos louvá-Lo com nossa vida. Então, Senhor, concede-nos o poder do Espírito Santo, a fim de que sejamos Tuas testemunhas não somente aguardando, mas apressando a Tua volta. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, cheios do Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel36 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 36 – Um estômago empedrado devido a ter sido colocado nele muitos lixos chamados, muitas vezes, de alimentos, deixa-o insensível para absorver os nutrientes. O hábito de comer errado arruína o sistema digestório. Os aparelhos digestivos precisam ser sensíveis para funcionar corretamente.
Da mesma forma, o coração de pedra está longe do ideal. O coração endurecido pelo pecado é indiferente, arrogante, estúpido e torna o indivíduo numa pessoa grossa, bruta e desumana.
• É o amor – não a indiferença, a frieza ou o sentimento de superioridade –, que torna-nos mais humanos.
• É a sensibilidade – não a rudeza, estupidez e a grosseria – que nos leva ao plano original de Deus para nós.
Enquanto o pecado nos faz cada vez mais insensíveis, brutos, animalescos, orgulhosos e tolos nos endurecendo cada vez mais para a bondade, a polidez e a misericórdia, o evangelho nos transforma; assim, em vez de causadores de mágoas, tristezas, amarguras e promotores de marcas profundas de agruras nos outros tornamo-nos bênçãos amando ao próximo, revelando Deus para uma sociedade que definha no pecado.
Precisamos aproximar-nos mais do Deus de amor, cheio de misericórdia e graça, assim nos tornaremos mais sensíveis, mais tolerantes, mais compreensíveis, ou seja, mais humanos! É sobre isso que Deus trata em Ezequiel 36, ao prometer restaurar Israel e renovar o coração de Seu povo. Ele promete uma nova aliança e um novo espírito, removendo os corações de pedra e dando um coração de carne.
“Satanás induz as pessoas a pensar que, por terem experimentado êxtase de sentimentos, estão convertidas. Mas sua experiência não muda. Seus atos são os mesmos que antes. Sua vida não demonstra bons frutos. Oram frequente e longamente, e constantemente se referem aos sentimentos que tiveram em tal e tal ocasião. Não vivem, porém, a vida nova. Estão iludidas. Sua experiência não vai além de sentimento”, comenta Ellen White.
E complementa, “ter uma mudança de coração é retirar as afeições do mundo, e uni-las a Cristo. Ter um coração novo é possuir uma mente nova, novos propósitos, motivos novos. Qual o sinal de um coração novo? – A vida transformada”.
Num ambiente corrompido pelo pecado (Ezequiel 36:1-23), devemos buscar renovação espiritual e a transformação que só podem vir da genuína reconciliação com Deus (Ezequiel 36:24-38). Assim, nos reavivaremos! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: EZEQUIEL 35 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 35 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/35
Ezequiel fechou o círculo em suas proclamações contra as nações. O monte Seir e Edom foram mencionados na primeira mensagem de Ezequiel, no capítulo 25. Agora, Seir e Edom voltam ao foco. O objetivo desta mensagem é mostrar o futuro livramento de Israel.
Os edomitas foram impiedosos quando Israel e Judá foram invadidos pelos assírios e babilônios, unindo suas espadas aos dos invasores. Agora eles mesmos serão perseguidos pela espada.
No passado, em diversas ocasiões, os edomitas derramaram sangue inocente. Agora o sangue deles é derramado. A injustiça pode governar por um tempo, mas no juízo final ela se voltará contra a pessoa que não se arrepender.
Quando o Senhor voltar, como Ele julgará aqueles que são chamados pelo Seu nome? Somente poderemos encontrá-Lo em paz se tivermos buscado a paz e a justiça em nossa vida terrena (Mt 5:9).
Qual é a minha resposta quando os inocentes sofrem? Faço parte da multidão que os oprime, assim como aqueles que condenaram e crucificaram a Jesus? Ou me coloco ao lado da justiça e da verdade? No final das contas, é isto que o Juiz de toda a terra está procurando: pessoas que amam a paz e a bondade.
Apesar das doutrinas certas terem a sua importância e o seu lugar, no juízo final não ajudará em nada termos apenas aceitado intelectualmente as doutrinas corretas. O que realmente importará é como eu tratei meus companheiros seres humanos.’
Ross Cole
Avondale College, Austrália
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/35
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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720 palavras
Uma profecia contra Edom, símbolo tipológico de uma longa oposição ao povo do SENHOR. Deus defenderia seus seguidores, e Seir (palavra sinônima para Edom) seria destruída por causa de seu ódio, seu orgulho e violência. Bíblia de Estudo de Andrews.
Ezequiel está provavelmente usando Edom para representar todas as nações opositoras ao povo de Deus. O capítulo 36 diz que Israel será restaurada, enquanto este capítulo diz que Edom (os inimigos de Deus) serão feitos “uma terra desolada”. Life Application Study Bible Kingsway.
1 A palavra do SENHOR. É ordenado ao profeta que apresente outra profecia contra Edom (Ez 25:12-14). Por que mais uma condenação no meio de promessas de restauração? O profeta anota os obstáculos para a reocupação da Palestina. Os edomitas tinham invadido parte do sul da Palestina depois de Israel ter sido levado cativo. Babilônia, provavelmente, tenha permitido isso porque Edom parece ter tomado partido contra Israel no cerco de Nabucodonosor a Jerusalém (ver com. do v. 5). O profeta prediz a completa remoção desse obstáculo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 762.
2 Seir. Edom (v. 15), parente de Israel (uma vez que Jacó e Esaú eram gêmeos, Gn 25.21-30) e seu inimigo constante, da parte de quem a fraternidade era muitas vezes procurada, mas raramente achada (cf. Am 1.11). Era necessário lidar com Edom antes de Israel poder achar paz (cf. Gn 32, 33). V. 25.12 e nota [BEV]; Is 63.1-6). Bíblia de Estudo NVI Vida.
[O monte Seir] é o maciço central do território dos edomitas, e representa Edom. … Tanto durante as invasões dos assírios, como durante as de Nabucodonosor, os edomitas aproveitaram para se estender sobre o território conquistado. Bíblia de Estudo de Andrews.
Do heb. Se’ir, que vem de uma raiz que significa “ser cabeludo”. Este era o nome do cabeça de uma família de horeus que se ligou por matrimônio a Esaú, de quem descendem os edomitas … Também designa uma cadeia montanhosa a leste da Arabá, que se estende desde o Mar Morto, ao sul. Aqui o termo, poeticamente, representa Edom (ver Gn 36:8, 9; Dt 2:1, 5; 1Cr 4:42). CBASD, vol. 4, p. 762, 763.
5 Inimizade perpétua. Este ódio vinha desde o tempo de Jacó e Esaú (Gn 27:41; cf. Gn 25: Na época do êxodo, Edom se recusou a dar passagem a Israel por dentro de seu território (Nm 20:14-21). Dentro do [processo de ] estabelecimento [de Israel] em Canaã, os edomitas assistiram com inveja ao crescente poder de Israel. Edom se unira a Amom e Moabe contra Judá, nos dias de Josafá (2Cr 20:10, 11; cf. Sl 83:1-8; ver introdução ao Sl 83). Parece que, quando os babilônios tomaram Jerusalém, ocupando os portões e colocando-se nas estradas que levavam ao campo, para impedir o escape dos fugitivos (Ob 11-14). No dia da calamidade de Jerusalém, os edomitas de forma maldosa e vingativa exclamaram: “Arrasai-a, arrasai-a, até aos fundamentos”(Sl 137:7). CBASD, vol. 4, p. 763.
na hora da desgraça. Edom saqueou Jerusalém em 586 a.C. (v. Ob 11-14). Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 Eu te fiz sangrar [… visto que não aborreceste o sangue, o sangue te perseguirá]. Ou, “te preparei para o sangue”(ARC). Isso lembra as palavras de Jesus: “Todos os que lançam mão da espada à espada perecerão”(Mt 26:52). CBASD, vol. 4, p. 763.
8 Montanhas … outeiros … vales … correntes. As características físicas aqui mencionadas descrevem a topografia de Edom. CBASD, vol. 4, p. 763.
9 Perpétuas desolações. Ao exultar de forma selvagem pela destruição do rival, e ao pretender superioridade sobre Israel, Edom ficou, contudo, em desvantagem. Para Israel haveria uma restauração; para Edom, apenas perpétuas desolações. CBASD, vol. 4, p. 763.
10 As duas terras. Isto é, Judá e Israel. CBASD, vol. 4, p. 763.
os possuirei. Contrastar com Dt 2.2-6, passagem que proíbe Israel de tomar o território de Edom, porquanto Deus o deu aos descendentes de Esaú. Bíblia de Genebra.
Ainda que o SENHOR Se achava ali. Deus designou o território de Israel como a herança peculiar de Seu povo. Embora Israel estivesse momentaneamente ausente de seu território, Deus ainda tinha interesse na terra e a preservava para o retorno dos exilados. … Na verdade, a terra pertencia a Yahweh (ver Lv 25:23; Os 9:3; Jl 2:18). CBASD, vol. 4, p. 763.
11 Serei conhecido deles quando te julgar. O juízo sobre Edom serviria para convencer Israel de que seu Deus não o havia abandonado. CBASD, vol. 4, p. 763.
15 Como te alegraste com a sorte da casa de Israel, assim também farei a ti. Assim como Edom havia se regozijado com a queda de Israel, outros se alegrariam com a eventual derrocada de Edom. CBASD, vol. 4, p. 763.
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“Vós vos engrandecestes contra Mim com a vossa boca e multiplicastes as vossas palavras contra Mim; Eu o ouvi” (v.13).
Como primogênito de Isaque, Esaú tinha por direito a primazia das bênçãos terrenas e espirituais. Crescendo como um forte caçador e líder, seu futuro parecia promissor, de sorte que seu pai estava disposto a lhe conceder tudo o que sua posição lhe garantia. Ao contrário de seu irmão Jacó, dedicado à pacata vida doméstica, Esaú era dado à vida pública e seus interesses visavam a riqueza e o poder. No entanto, sua força física e suposta autoridade eram facilmente derrotadas quando confrontadas com a fraqueza de seu caráter. O que desejava e pensava ser seu por direito, a bênção de não apenas herdar as posses corruptíveis, mas um nome que faria parte da tríade dos patriarcas de Deus, trocou pela satisfação de seu apetite (Gn.25:27-34).
Semelhante à troca feita no Éden, Esaú trocou a bênção pela maldição, de sorte que sua vida revelou o cumprimento da profecia dada a Rebeca em sua atribulada gravidez gemelar: “Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço” (Gn.25:23). Não era necessário que Rebeca usasse de mentiras para que fossem cumpridas as palavras do Senhor e sua astúcia custou caro para Jacó, que teve de enfrentar um caminho sobremodo difícil. Nem tampouco Isaque agiu com sabedoria intentando conceder ao mais velho o que Deus havia reservado “ao mais moço”. Mas ainda que o homem faça planos, mesmo que seja com a intenção de “ajudar” nos propósitos divinos, Deus, em Sua infinita misericórdia, usa até mesmo as frustrações e sofrimentos a fim de nos levar para mais perto dEle.
Não era propósito do Senhor que Esaú fosse o pai de uma nação inimiga de Seu povo. A profecia dada a Rebeca não era um futuro predestinado, mas a revelação de um Deus onisciente. Se Esaú tivesse se humilhado perante o Senhor como fez Jacó, certamente sua descendência também seria herdeira das mesmas promessas. Seir, ou Edom, se refere à descendência de Esaú, que se tornou uma terrível inimiga e perseguidora da nação de Israel. Infelizmente, o emocionante reencontro dos irmãos há tantos anos separados (Gn.33:4), não destronou o orgulho do coração de Esaú, que continuou perseguindo, por suas próprias forças, a bênção que havia perdido.
A experiência de Esaú nos é apresentada como uma importante e urgente exortação, como está escrito: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb.12:14-17).
O que para os homens é uma aparência promissora, para Deus pode ser a causa determinante do fracasso. Esaú se apegou a um direito nominal, enquanto rejeitou o seu dever de submissão ao governo divino. Vivemos hoje sob o constante desafio de não cair na mesma armadilha: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap.3:17). Esaú reclamou as promessas de Deus como se delas fosse merecedor. Jacó lutou com Deus com o coração contrito e quebrantado reconhecendo o seu demérito. Oh, amados, quanto necessitamos daquela noite de santa luta! Quanto necessitamos do toque corretivo de Deus em nossa coxa! Para que mancos, possamos reconhecer a nossa total dependência de Deus e urgente necessidade de mudança.
Sobre a nossa necessidade atual, há uma promessa a todos nós: “A história de Jacó é também uma segurança de que Deus não lançará fora aqueles que, arrastados ao pecado, se voltam a Ele com verdadeiro arrependimento. Deus enviará Seus anjos para confortá-los no tempo de perigo. Os olhos do Senhor estão sobre Seu povo. As chamas da fornalha parecem prestes a consumi-los, mas o Refinador os apresentará como ouro provado no fogo” (Ellen G. White, “O Grande Conflito”, edição condensada, CPB, p.270).
Clamemos pelo Espírito Santo, amados! Invoquemos o nome do Senhor, e Ele nos dará a herança de Jacó para sempre!
Santo Deus e Pai, como Esaú, muitos têm ignorado e até mesmo rejeitado a herança que o sangue de Cristo lhes garantiu. Dão as costas ao Senhor, enquanto declaram fazer parte do Teu povo. Oh, Deus Eterno, nos ensina a lutar em oração como Jacó! Arranca do nosso coração tudo aquilo que Te desagrada! Mostra-nos em que temos pecado contra Ti e santifica-nos! Que o Teu Espírito habite em nós, Pai de amor! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, herdeiros da promessa!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel35 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 35 – O profeta de Deus, neste capítulo, enfatiza a responsabilidade individual e coletiva pelas ações e consequências.
Ezequiel 35 descreve uma mensagem profética dirigida aos habitantes de Edom. Ezequiel denuncia os pecados e ações injustas cometidas pelos edomitas, incluindo sua hostilidade contra israelitas. De um ponto de vista ético, o texto sagrado ilustra princípios como justiça, retidão e responsabilidade moral. Destaca-se a condenação da atitude egoísta e vingativa de Edom, que resulta em sofrimento para outros povos.
Desta forma, estamos diante de uma mensagem inspirada que ressalta a importância da equidade, compaixão e respeito pelos direitos e dignidade dos outros, bem como a responsabilidade pelas consequências de nossas ações em relação aos outros; fica evidente que as injustiças não passam despercebidas aos olhos de Deus e resultam em consequências severas (Ezequiel 35:1-4). A partir disso, considere os seguintes destaques:
• A punição de Edom é vista como consequência direta de suas ações. Isso salienta a justiça divina, onde as ações de uma pessoa ou nação têm consequências morais. Existe uma relação entre o comportamento humano e as intervenções divinas (Ezequiel 35:5-9).
• A condenação de Edom se deve ao seu ódio revelado na ira e no ciúme para com o povo de Deus em dias de dificuldades. A falta de empatia e compaixão com os necessitados atrai a retribuição de Deus, lembrando que precisamos mostrar piedade e solidariedade com os outros, especialmente aqueles que estão sofrendo, mesmo sendo estrangeiros (Ezequiel 35:10-11).
• A sentença contra Edom destaca a responsabilidade moral das nações e indivíduos por suas decisões e ações. Todos nós somos responsáveis não apenas por nossas ações diretas, mas também como respondemos ao sofrimento dos outros. Orgulho não passa de entulho que deve ser exterminado (Ezequiel 35:12-13).
• A justiça sobre Edom revela a fidelidade de Deus, O qual protege Seu povo. Ele observa tudo o que é feito ao Seu povo e toma providências para agir contra injustiças praticadas contra ele (Ezequiel 35:14-15). Daniel 7 também trata dessa temática, e o faz de forma mais abrangente!
Se aplicarmos o texto a nossa vida, seu conteúdo serve para promover relações justas e pacíficas entre os indivíduos e as nações, incentivando a busca pela justiça e pela reconciliação em vez da vingança e da opressão.
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.