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“Fez o que era mau perante o Senhor, como os da casa de Acabe; porque eles eram seus conselheiros depois da morte de seu pai, para a sua perdição” (v.4).
Ao clamor de Israel por um rei terreno que o governasse, Deus deixou bem claro ao profeta Samuel: “Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a Mim, para Eu não reinar sobre ele” (1Sm.8:7). E uma série de consequências advindas desta escolha sobreviriam à nação, as quais Deus expôs que certamente haveriam de acontecer. Apesar disso, a resposta do povo refletia o que estava em seu coração: “Porém o povo não atendeu à voz de Samuel e disse: Não! Mas teremos um rei sobre nós. Para que sejamos também como todas as nações; o nosso rei poderá governar-nos, sair adiante de nós e fazer as nossas guerras” (1Sm.8:19-20). O povo estava unido no propósito de ser semelhante a “todas as nações”; uma escolha trágica que bem se reflete no capítulo de hoje.
Naquele tempo era muito comum se firmar acordos de paz entre nações através do casamento. Vários – se não a maioria – dos casamentos de Salomão foram acordos de paz com as nações pagãs. A Bíblia diz que, como consequência disto, “suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus” (1Rs.11:4). Já ali, Israel começou a colher as consequências de desejar assemelhar-se às demais nações. Por meio de escolhas e relacionamentos não aprovados por Deus, o povo se corrompeu e o resultado foi apostasia e ruína. Mesmo o reino de Judá, conservado pelo Senhor, por causa da aliança feita com Davi, estava em constante decadência, caminhando para o fim da monarquia. Logo, o Reino do Norte e o Reino do Sul não teriam mais ninguém em seus tronos.
A dinastia dos reis de Judá estava enfrentando uma fase muito difícil. O povo era guiado por uma liderança ímpia e amante dos prazeres. Foi um período de duras provas para os que ainda temiam a Deus e perseveravam em andar segundo Seus mandamentos e juízos. Tomando conselho com os da casa de Acabe, Acazias seguia os passos de seu pai e era instruído por sua mãe, que “o aconselhava a proceder iniquamente” (v.3), “para a sua perdição” (v.4). Seu avô, Josafá, apesar de ter feito o que era reto perante o Senhor, ao “ajudar ao perverso e amar aqueles que aborrecem o Senhor” (2Cr.19:2), aliando-se a Acabe e fazendo aliança mediante o casamento de seu filho com a filha de Acabe, acabou por contribuir para a degradação do reino de Judá.
Todos nós fomos chamados por Deus para a missão que consiste em seguir “a verdade em amor” (Ef.4:15). Isso não significa, porém, sacrificar a verdade em prol do amor. O amor, segundo a Palavra de Deus, é expresso na obediência à verdade. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos” (1Jo.5:3). O profeta Jeú foi ungido pelo Senhor “para desarraigar a casa de Acabe” (v.7). Sua missão consistiu em executar o juízo de Deus matando os descendentes de Acabe e Jezabel. Não foi um chamado fácil, nem tampouco um ministério aclamado. Poucos conhecem o profeta Jeú e o que ele realizou, mas ao tempo em que ele fazia o que Deus lhe havia ordenado, Atalia se levantou a fim de matar todos os descendentes ao trono de Judá. Pois quando Deus realiza a Sua obra na Terra, Satanás sempre tem uma contrafação a apresentar.
O Senhor, porém, preservou a Sua semente. Através do pequeno Joás, mais uma vez revelaria o Seu poder em tornar glorioso aquilo que aparentemente se mostrava desvantajoso. Israel escolheu andar nos caminhos das nações pagãs. Acazias escolheu andar “nos caminhos da casa de Acabe” (v.3). E nós, amados? Nossa vida define para onde estamos andando, e não somente isso, mas ela é o GPS para muitos que nos observam. Nossas escolhas têm apontado “para o encontro do Senhor nos ares” (1Ts.4:16)? Ou para a “repentina destruição” (1Ts.5:3)? Quão sério e solene é o tempo presente! Há um juízo definitivo prestes a acontecer. Oh, amados, não tomemos conselho com os que amam o mundo e as coisas que há no mundo! Pois “se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo.2:15).
Quer viver uma vida de santificação, em amor e verdade? Então busque aconselhar-se com o Senhor através de Sua Palavra. Ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sl.119:105). Ela nos recomenda a Cristo, o nosso perfeito exemplo, e nos diz que em conhecê-Lo e em conhecer o Pai, está a vida eterna (Jo.17:3). Se ela for o nosso prazer todos os dias; se não nos contentarmos com uma leitura apressada e sem profundidade, mas a examinarmos com diligente perseverança e confiança de que é a voz de Deus para nós, então, ela operará em nós todas as bênçãos e promessas para aqueles que por ela são santificados.
Assim como Jesus, andemos na luz do Senhor. Seja a nossa vida o cumprimento do que está escrito: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto faz será bem-sucedido” (Sl.1:1-3). Vigiemos e oremos!
Bom dia, guiados pela Palavra de Deus!
Rosana Garcia Barros
#2Crônicas22 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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