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“Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa” (v.2).
No tempo em que deveria estar liderando o exército de Israel em batalha, Davi escolheu permanecer no conforto de seu palácio. E enquanto seus valentes lutavam, ele dormia e passeava pelo terraço de sua imponente morada. Dali, Davi avistou uma cena que lhe encheu os olhos e turbou os sentidos. E chamando uns mensageiros, os enviou a chamar aquela que tornou-se alvo de seu obstinado desejo.
Bate-Seba não tinha a opção de rejeitar o capricho do rei, e após ser vítima da ambição sensual de Davi, foi mandada para casa como se nada houvesse acontecido. O pecado, porém, sempre manifesta suas consequências, ainda que a curto ou longo prazo. A gravidez inesperada precisava ser ocultada e Urias foi chamado para assegurar isso. Mas o que Davi não previa, aconteceu; que aquele homem íntegro permaneceria fiel ao posto de seu dever.
Frustrado o seu primeiro plano, Davi partiu para o plano B, enviando pelas mãos do inocente a sua sentença de morte. Morto Urias, Davi casou-se com a viúva, como quem estava prestando um caridoso favor. “Porém isto que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor” (v.27). O pecado acariciado tem sua raiz no ócio. Ao negligenciar sua função de liderar Israel em batalha, Davi colocou-se em situação vulnerável. Permitiu que seus sentidos fossem dominados pelo prazer de satisfazer os seus desejos carnais.
Nas palavras de Cristo podemos identificar o que foi amortecido na vida de Davi: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt.26:41). Ao contrário de Urias, Davi abandonou o posto de seu dever e se permitiu ser governado pela concupiscência da carne. Não devemos dar lugar à tentação e nem achar que somos fortes o bastante para resistirmos à ela. Neste grande conflito, a nossa salvação não está na segurança do palácio, mas no calor das trincheiras.
Este episódio na vida de Davi nos faz lembrar de que ninguém está imune. Todos os dias o pecado jaz à porta, aguardando uma só oportunidade de concluir a sua desgraça. Ele só terá sucesso a depender de nossas escolhas. Aonde estamos neste momento? Na zona de conforto, ou lutando com nossos irmãos? Atenção, amados! Eis que o Senhor nos oferece a Sua infalível armadura! “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef.6:13). Vigiemos e oremos!
Bom dia, soldados do exército de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#2Samuel11 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
1 Comentário so far
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Difícil, mas vou destacar que “neste grande conflito, a nossa salvação não está na segurança do palácio, mas no calor das trincheiras”.
Excelente comentário, Rosana, mas com todo o respeito, discordo quando disse que “Bate-Seba não tinha a opção de rejeitar o capricho do rei […]”.
Dentre algumas passagens bíblicas, como em Deuteronômio 22: 22-27, ela poderia ter gritado pedindo socorro, mantendo uma postura de respeito e fidelidade ao seu marido; mesmo correndo o risco de sofrer consequências negativa ou cruéis, até mesmo a morte.
Comentário por José Magalhães 9 de dezembro de 2023 @ 10:54