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“Santos serão a seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do Senhor, o pão do seu Deus; portanto, serão santos” (v.6).
As leis para os sacerdotes consistiam não apenas em preservar a honra de tal posição, mas também em conservar a integralidade do relacionamento deles para com Deus e de suas obrigações como “homem principal entre o seu povo” (v.4). Cada sacerdote representava a figura de Cristo, santo, incontaminado e sem defeito. Aos sacerdotes era ilícito o achegar-se a um morto, e ao sumo sacerdote essa regra era ainda mais rígida, já que nem a morte de seu pai ou de sua mãe o autorizava a descumpri-la. O sacerdócio era um ministério privilegiado, que exigia um estilo de vida santo e totalmente dependente de Deus. Cabia aos sacerdotes a grande missão de unificar a nação na adoração ao Senhor como único Deus verdadeiro e incentivá-la na busca por uma vida cada vez mais santa e consagrada.
O exemplo dos sacerdotes e do sumo sacerdote devia ser para Israel uma visão provisória do plano de Deus para a humanidade: “Ele vos será santo, pois Eu, o Senhor que vos santifico, sou santo” (v.8). Esses líderes espirituais deviam manter uma constante comunhão com Deus, através de um relacionamento pessoal que os fizesse crescer no verdadeiro conhecimento. Reconhecendo a sua falibilidade e exaltando ao Senhor como soberano Provedor, seu ministério, impulsionado pelo Espírito Santo, seria o mais eficaz testemunho de que Deus estava guiando o Seu povo. Desta forma, sua eleição jamais seria considerada como uma predileção, mas um privilégio de superiores responsabilidades, representando o Ministro de superior aliança, Cristo Jesus. Para tal encargo, portanto, nada menos do que isto poderia ser exigido: “o sacerdote é santo a seu Deus” (v.7).
Hoje, nossos pastores e obreiros correspondem àquela privilegiada função. Apesar de não ser-lhes mais impostas as mesmas leis, o princípio que as norteava deve prevalecer: “Santos serão a seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus” (v.6). Mais do que um eloquente pregador ou de um exímio teólogo, o mundo precisa de homens que correspondam ao chamado de Deus: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16). A Bíblia não faz menção a pastoras, como líderes espirituais da igreja de Deus. Não se trata de algum tipo de preconceito, mas do fato do sacerdote simbolizar o próprio Cristo, além da importância do papel da mulher dentro do lar e de sua presença e influência no seio da família. Por negligenciar esta obra, tão sagrada quanto a função sacerdotal, é que muitas famílias têm sofrido as consequências desta inversão de papéis.
Quando Cristo morreu na cruz do Calvário, ressuscitou e subiu aos Céus, tornando-Se uma vez por todas o nosso Sumo Sacerdote, o sacerdócio uniu-se ao discipulado. Hoje, todos nós somos chamados para ser “sacerdócio real, nação santa” e proclamar as virtudes dAquele que nos chamou “das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Todos nós recebemos o sagrado privilégio de sermos testemunhas de Jesus. Cada um em sua esfera de influência pode participar desta obra. Aos pastores cabe a função de pastorear, de cuidar das ovelhinhas do Senhor. Mas é o cuidado que devemos ter de uns para com os outros que mantém o “rebanho” unido e mais forte. Santidade não se limita a padrões de comportamento, e sim em imitar o perfeito Padrão, Jesus Cristo.
A vida exemplar cristã começa quando o crente compreende que não é ele mesmo ou as suas obras que devem estar em evidência. Até mesmo Jó, o homem que foi considerado justo e íntegro pelo próprio Deus, reconheceu a sua impotência diante da grandeza do Senhor. Assim como uma lâmpada precisa de uma fonte de energia para iluminar, precisamos de Cristo para que a nossa vida seja luz, a fim de que o Pai seja glorificado (Mt.5:16). Seja o nosso sentimento como o foi o do salmista: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua misericórdia e da Tua fidelidade” (Sl.115:1).
Se homens e mulheres assumirem cada qual a sua função como o Senhor nos orienta em Sua Palavra, as famílias do Seu povo serão benditas, Sua igreja será fortalecida, o mundo será sacudido pelo último clamor e mais rápido veremos o regresso do nosso Senhor e Salvador, que nos santifica.
“Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu” (Dn.9:19). Vigiemos e oremos!
Bom dia, sacerdócio real de Cristo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Levítico21 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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Amém!
Comentário por Silvio Fernandes 4 de maio de 2022 @ 6:07Bom dia!