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“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina” (v.2).
O encerramento de suas palavras ao jovem Timóteo revela a conformidade de Paulo diante da possibilidade de ser entregue à morte. Conjurando, ou seja, suplicando, o apóstolo procurou encaminhá-lo a perseverar na missão que o Senhor lhe havia conferido, pregando a verdade em todo tempo e usando de paciência para com todos. Ele previu um tempo em que “a sã doutrina” não seria mais suportada, quando seria mais conveniente cercar-se de falsos mestres que ensinem aquilo que seja confortável “segundo as suas próprias cobiças”, e, “como sentindo coceira nos ouvidos”, “se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se à fábulas” (v.3-4).
Mesmo diante de uma realidade tão triste e preocupante, Paulo encorajou seu pupilo a perseverar ainda que debaixo de muitas aflições. Os verbos “sê”, “faze” e “cumpre” (v.5), indicam ordens expressas de um superior e a responsabilidade de Timóteo frente ao grande conflito. Ao reconhecer que estava chegando o momento de sua partida, o grande apóstolo dos gentios fez o discurso de fim de carreira mais conhecido do Novo Testamento e apressou Timóteo a ir ter com ele antes que sua voz fosse finalmente silenciada. Alguns o abandonaram, outros, cumprindo o seu chamado, foram enviados por ele mesmo aos campos missionários. E o último pedido do maior evangelista de todos os tempos se resumiu em uma capa, alguns livros e os pergaminhos (v.13).
Meus amados, todos nós temos uma missão a ser cumprida nesta Terra. O Senhor nos confiou um precioso encargo que deixa o inimigo das almas furioso. Pedro escreveu: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe.5:8). Mas assim como foi com Paulo, se permanecermos em sobriedade e vigilância, o Senhor nos assistirá e nos revestirá de forças a fim de que, “por [nosso] intermédio, a pregação [seja] plenamente cumprida” e todos possam ouvi-la; e seremos libertados “da boca do leão” (v.17). Ele nos “livrará também de toda obra maligna e [nos] levará [salvos] para o Seu reino celestial. A Ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (v.18).
Talvez você julgue pequeno o seu ministério. Quem sabe você esteja travando duras batalhas. De repente, alguém que estava próximo de você se revelou como “Alexandre”, lhe causando “muitos males” (v.14). Diante de pessoas assim, o conselho de Paulo foi: Afaste-se destes. O que não implica odiá-los, mas colocar em prática o que disse o próprio Jesus: “Eis que Eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices, como as pombas” (Mt.10:16). Mas, contrariando os perseguidores, Deus também coloca em nosso caminho amigos e irmãos queridos que comungam do mesmo desejo de apressar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, porque sinceramente amamos a Sua vinda. A estes, temos prazer em ter ao nosso lado e com eles podemos compartilhar nossas alegrias e tristezas, à semelhança da amizade estabelecida entre Paulo e Timóteo.
Clamemos, dia após dia, pela porção dobrada do Espírito Santo, a fim de que nossa luta resulte nestas últimas palavras:
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto Juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda” (v.7-8).
“O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco” (v.22). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, evangelistas dos últimos dias!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #2Timóteo4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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