Reavivados por Sua Palavra


DANIEL 9 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
21 de maio de 2024, 1:00
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Texto bíblico: DANIEL 9 – Primeiro leia a Bíblia

DANIEL 9 – BLOG MUNDIAL

DANIEL 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



DANIEL 9 by Luís Uehara
21 de maio de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/dn/9

Alguns chamam este capítulo de espinha dorsal e jóia da coroa da profecia. Desde a oração de Daniel (que incluía aspectos de devoção, adoração, confissão, ação de graças e petição) até a confirmação da aliança em Daniel 9:27, o capítulo está repleto de lições práticas.

Consideremos o Messias – foco da profecia em Daniel 9:24-27, que aponta com precisão o tempo de Sua aparição, e Sua vida e obra, bem como Sua morte. No entanto, nenhuma compreensão intelectual desta profecia nos beneficiará, a menos que aceitemos Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal.

Esta passagem revela uma salvação não apenas das consequências do pecado, mas do próprio pecado, e de acordo com o Novo Testamento, Deus a oferece gratuitamente a todos. No entanto, não podemos adquirir tal salvação – só podemos experimentá-la através da nossa rendição a Jesus, que disse: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” (Mateus 11: 28).

Gerhard Pfandl
de seu livro Daniel: O Profeta de Babilônia

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/dan/9
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



DANIEL 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
21 de maio de 2024, 0:50
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1396 palavras

9:1 No primeiro ano de Dario. No início do domínio medo-persa. Bíblia de Estudo Andrews.

9:2 Jeremias […] setenta anos. Daniel estava estudando as profecias de Jeremias, seu contemporâneo mais velho. Jeremias registrou a mensagem de Deus de que a terra de Judá permaneceria desolada sob o domínio babilônico durante 70 anos. Então Babilônia seria punida, e os judeus poderiam retornar do exílio (Jr 25:11, 12; 29:10). Agora, Babilônia havia sido punida, e um novo império acabara de assumir o poder (Dn 5-6). Portanto, segundo o que Jeremias dissera, o fim dos 70 anos havia chegado e era hora da libertação dos cativos judeus. Daniel deveria estar muito feliz. Bíblia de Estudo Andrews.

9:3 jejum, pano de saco e cinza. Em vez de se sentir alegre, contudo, Daniel estava de luto (comparar com Et 4:1, 3; Sl 35:13; Is 58:5; Jr 6:26). Seu problema era a visão de Dn 8, a qual  mostrava que haveria um longo período de dificuldade para o povo de Deus antes da restauração do santuário. Está claro que ele não compreendia as 2.300 tardes e manhãs (8:14) como dias literais (menos de seis anos e meio), caso contrário não teria se preocupado. Naturalmente, Daniel presumiu que o santuário fosse o templo em Jerusalém e associou sua justificação à restauração após o povo ser liberto do exílio. Ele deve ter concluído que, por causa dos pecados do povo, Deus havia decidido adiar a libertação do cativeiro babilônico para um futuro distante. Bíblia de Estudo Andrews.

9:4 Orei […] confessei. No fim das bênçãos e das maldições da aliança em Lv 26, Deus havia prometido que, se seu povo exilado se humilhasse, se arrependesse e confessasse seus pecados e os de seus antepassados, ele o restauraria do exílio (Lv 26:40-45). Bíblia de Estudo Andrews.

9:5 temos pecado. Daniel era um homem justo, e a Bíblia não registra nenhum pecado que ele tenha cometido. Ainda assim, o profeta não atribui pecado apenas a seus compatriotas. Ele se identifica com o povo nesta oração de intercessão. Bíblia de Estudo Andrews.

9:17-19 o teu santuário […] a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome. A preocupação com o povo e o santuário liga a oração à visão de Dn 8, na qual o poder do chifre pequeno oprime o povo e age contra o santuário. Bíblia de Estudo Andrews.

9:23 entende a visão. Nenhuma visão é relatada no cap. 9. … Gabriel veio para explicar este elemento temporal, a fim de aliviar a angústia do profeta em relação ao aparente conflito entre os 70 anos de Jeremias e os 2.300 dias/anos de sua visão. Bíblia de Estudo Andrews.

9:24 determinadas. Esta palavra ocorre apenas aqui na Bíblia hebraica. Nos escritos rabínicos, seu significado básico é “cortar” de algo mais longo. Esta é uma acepção possível para a palavra “determinadas”. Neste versículo, tanto o sentido básico quanto o ampliado se aplicam: os 490 anos são “cortados” de uma unidade mais longa de 2.300 dias/anos (8:14). Bíblia de Estudo Andrews.

fazer cessar a transgressão. A palavra hebraica para “transgressão” significa pecado rebelde … Os 490 anos seriam um período para resolver os defeitos morais que haviam assolado o povo de Deus ao longo de sua história como nação. Isso aconteceria por intermédio do Messias. Bíblia de Estudo Andrews.

para ungir o Santo dos Santos. Consagração de um santuário a Deus para sua função sagrada (comparar com Lv 8:10-12). Esta consagração aconteceria séculos depois da dedicação do segundo templo, construído e dedicado logo após o retorno do exílio (Ed 6). Portanto, esta deve ser a consagração de outro templo (ver nota sobre Dn 9:25). Bíblia de Estudo Andrews.

9:25 ordem para restaurar e para edificar Jerusalém. Os 490 anos começam no momento desta ordem, que restaurou aos judeus a posse da cidade, a qual tornaria a ser sua capital (comparar com ÍRs 20:34; 2Rs 14:22). A ordem foi dada pelo rei persa Artaxerxes I no sétimo ano de seu reinado (Ed 7:11-26); portanto, entrou em vigor em 457 a.C. Diferentemente dos decretos anteriores de Ciro (Ed 1:1-4; 6:3-5) e de Dario (Ed 6:1-12), o de Artaxerxes inclui uma preocupação explícita pela cidade de Jerusalém em si, não apenas pelo povo judeu e seu templo. Bíblia de Estudo Andrews.

ao Ungido, ao Príncipe. A palavra “messias”, em língua portuguesa, deriva de um termo hebraico que significa “ungido”. Reis e sacerdotes, em especial sumo sacerdotes, eram ungidos no antigo Israel (Lv 6:22; 2Sm 5:3). A palavra para “Príncipe” se refere a um líder que podia tanto ser rei (1Sm 9 16; 13:14) quanto sacerdote (1Cr 9:10,11; Ne 11:11,12; Jr 20:1). Em Dn 9 é predito o ministério do “Ungido” supremo, o “Messias” («”Cristo”, derivado do grego), cuja vinda estaria ligada ao fim do pecado, ao estabelecimento da justiça, à confirmação da profecia e à consagração de um santuário (Dn 9:24,25). Ele é tanto Sacerdote quanto Rei (Sl 110) Segundo o NT, esta pessoa é Jesus Cristo. Ele foi ungido pelo Espírito de Deus (Lc 4:18), morreu para perdoar nossos pecados e nos cobrir com sua justiça (2Co 5:21), cumpriu profecias (Mt 1:22, 23; 2:5, 6, etc) e começou a atuar como nosso Melquisedeque (= “Rei de Justiça”) e Sumo Sacerdote no templo de Deus no Céu (Hb 7-10). Bíblia de Estudo Andrews.

sete semanas e sessenta e duas semanas. Estas 69 “semanas” de anos (ver v. 27 acerca da última “semana”) correspondem a 483 anos, de 457 a.C (decreto de Artaxerxes I), até 27 d.C. (levando em conta que não houve ano zero entre as eras a.C e d.C.) Neste ano, o 15° (segundo a contagem judaica) do reinado de Tibério César, o Espírito Santo desceu sobre Jesus no batismo, e ele começou seu ministério (Lc 3). Existem muitas profecias surpreendentes sobre Cristo no AT (Sl 22; Is 53, etc), mas a de Dn 9 é especial porque aponta com precisão o início de seu ministério com mais de 500 anos de antecedência. Observe que as primeiras sete semanas de anos formam um ciclo de jubileu de 49 anos (Lv 25:8-70), mostrando que os 490 anos consistem de dez períodos de jubileu (ver nota sobre Lv 25:10). Isso sugere que os 490 anos são um período de jubileu de grande escala cujo fim disponibilizaria liberdade (neste caso, do pecado Dn 9:24) para toda a nação. Bíblia de Estudo Andrews.

9:26 será morto o Ungido. A língua original traz o mesmo termo usado em Lv 7:20 (ver nota): “eliminado. É notável que o Messias receba esta punição divina para pecados graves, que consistia na eliminação de uma pessoa de sua família. Tratava-se de um tipo de morte permanente, além da morte comum do corpo mortal (Lv 20:2,3). Cristo sofreu o castigo da ‘segunda morte” (comparar com Ap 2:11; 20:6,14) por nós na cruz a fim de nos salvar dela. Todavia, por ser inocente e ter carregado a culpa de todos (1Pe 2:21-24), ele conseguiu retornar da morte suprema, da qual não há volta, e ver sua posteridade (Is 53:10). Bíblia de Estudo Andrews.

já não estará. Ou, “não terá nada”. Cristo não tinha domínio, honra ou posses terrenas quando morreu. Até mesmo suas roupas foram levadas (Mt 27:35). Aparentemente, tudo estava perdido. Bíblia de Estudo Andrews.

o povo de um príncipe que há de vir. Depois da morte de Cristo, Roma imperial, sob o governo de Tito (seu “príncipe”/líder), destruiu Jerusalém e o templo em 70 d .C. Bíblia de Estudo Andrews.

9:27 fará firme aliança com muitos. Depois da referência ao povo e ao príncipe que destruíram Jerusalém, a explicação se volta para a obra do Messias como parte da profecia das 70 semanas. Cristo fez uma ‘firme aliança” para benefício de todos mediante seu sacrifício (Mt 26:28: comparar com Jr 31:31-34). Bíblia de Estudo Andrews.

no metade da semana. Quer dizer na metade da última “semana” (sete anos) dos 490 anos a partir de 457 a X . Os últimos sete anos começaram em 27 d.C (batismo de Jesus). 0 ministério terreno de Cristo durou a primeira metade desta “semana”: três anos e meio até sua morte Quando ele morreu, o véu do templo se rasgou em duas partes (Mt 27:51), tomando obsoletos os sacrifícios que apontavam para o sacrifício do Messias (comparar com Hb 10:1). Assim Cristo fez cessar o sacrifício e a oferta. Então ele subiu ao Céu e continuou a confirmar a aliança por meio do dom do Espírito Santo no testemunho dos apóstolos (At 1-7). Em 34 d.C., o fim dos últimos sete anos, o conselho nacional judaico rejeitou o evangelho e martirizou Estêvão (At 7). Levantou-se uma grande perseguição contra os cristãos, levando-os a se dispersar (At 8:1). Assim, o evangelho chegou aos gentios, e eles puderam se tornar cristãos sem primeiro precisarem se tornar judeus (At 10-11; 13-15). Bíblia de Estudo Andrews.

sobre a asa das abominações virá o assolador. A palavra hebraica usada nesta passagem para “abominações” se refere à idolatria, uma forma grave de rebelião contra Deus (comparar com Dt 29:17; 2Rs 23:24). A ideia refere-se a uma assolação que vai além do período de Roma imperial e da destruição de Jerusalém em 70 d.C, passando a incluir a devastação causada pela fase religiosa do poder do chifre pequeno na última parte dos 2.300 anos (Dn 8:11-13 – “transgressão assoladora”; comparar com 11:31, 12:11 – “abominação desoladora”). 0 chifre pequeno estabelece uma forma de idolatria ou falso sacrifício que pretende substituirá função do sistema sacrificial terreno ao qual Cristo pôs fim. Portanto, após o fim dos 490 anos, a explicação de Dn 9:27 está ligada ao restante da visão do cap. 8 Isso reforça o fato de que os 490 anos são a primeira parte dos 2.300 anos. Bíblia de Estudo Andrews.



DANIEL 09 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
21 de maio de 2024, 0:45
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Tudo quanto examinamos neste livro, até agora, tem mostrado um caminho sobremodo excelente e que arrebata os nossos sentidos a buscar uma comunhão tal qual a de Daniel. Como tudo na vida daquele fiel servo de Deus, não poderia ser diferente a partir do momento em que entendeu, pelo estudo das Escrituras, que o cativeiro do povo de Deus estava prestes a terminar: ele precisava orar. O fim dos setenta anos de exílio determinados por Deus (Jr.25:11; 29:10) representava o retorno para casa. Esta era a verdade presente e a grande esperança para o tempo de Daniel.

Mas, assim como no capítulo anterior, a continuação do capítulo nove mostra uma profunda relação com o santuário. Percebam o seguinte comentário: “O santuário é o principal tema da Bíblia. No Pentateuco, os cinco livros de Moisés, 45 capítulos são dedicados ao tema do santuário. Nos livros dos profetas, outros 45 capítulos também tratam deste tema. Nos demais livros da Bíblia, há cerca de 150 referências ao santuário. Crê-se que os salmos foram escritos para servirem de coletânea para os louvores do santuário. O livro do Apocalipse é estruturado no santuário. Ele possui sete divisões e cada uma delas se inicia com uma cena no Santuário Celestial” (Guia de Estudos Bíblia Fácil, Profecias de Daniel, p.39).

As orações de Daniel comoveram o coração de Deus, a ponto de suas primeiras palavras já serem o suficiente para fazer descer do céu o anjo mais poderoso a fim de lhe revelar a profecia a respeito do futuro de Israel. Acerca das setenta semanas continuemos meditando no que diz o Guia de Estudos Bíblia Fácil: “Se cada semana possui 7 dias e estamos falando em dias proféticos, ou seja, cada dia representando um ano, assim temos o seguinte cálculo: 69 semanas X 7 dias = 483 dias proféticos/anos literais. Se partirmos do ano 457 a.C., data do decreto de Artaxerxes, e viajarmos no tempo 483 anos, chegaremos ao ano 27 d.C. Segundo o anjo, este seria o ano do aparecimento do ‘Ungido’, o ‘Príncipe’ (Dn.9:25) […] Este foi o ano do batismo de Cristo quando Ele recebeu a unção do Espírito Santo (Mt.3:16)”.

“Conforme a profecia Ele [Jesus] faria uma ‘firme aliança com muitos, por uma semana’, ou sete anos, alcançando assim o ano 34 d.C. Que acontecimento assinala o fim desse período de aliança? Estudando o livro de Atos, encontramos o último discurso de Estevão, um dos sete diáconos da igreja primitiva (At.7:1-53) […] Antes de morrer ele contemplou Jesus em pé à direita do Pai (At.7:55,56), numa atitude de reprovação e julgamento à nação judaica. Isso ocorreu no ano 34 d.C. e assinala o fim dos 490 anos de oportunidade ao povo judeu como povo escolhido”.

Porém, amados, das “duas mil e trezentas tardes e manhãs” (Dn.8:14) proféticas/dois mil e trezentos anos literais, ainda faltam mil oitocentos e dez anos. O Guia de Estudos continua dizendo: “Basta agora adicionar os 1.810 anos restantes, e a profecia alcança o tempo exato em que se iniciaria a purificação do santuário, ou seja, 1844. Fazendo um paralelo entre o 10° dia do 7° mês do calendário judaico, dia que acontecia a expiação de Israel (Lv.16:29), com o nosso calendário gregoriano atual, chegamos ao dia 22 de outubro de 1844” (Guia de Estudos Bíblia Fácil, Profecias de Daniel, p.45, 46).

Houve um grande despertamento nos anos que antecederam esta data, para o estudo da Bíblia, que, graças à reforma protestante, já circulava livremente, principalmente para as profecias do livro de Daniel. Tomado por grande certeza de que Deus o guiava e que o entendimento que lhe foi dado apontava para o evento mais aguardado pelos justos, Guilherme Miller, um fazendeiro sincero em seus propósitos, dedicou-se a pregar com veemência a verdade descoberta, dando origem ao movimento milerita.

Continua o Guia de Estudos: “Eles pensavam que a purificação do santuário fosse a Segunda Vinda de Cristo. O dia 22 de outubro de 1844 passou e Jesus não voltou. Foi uma amarga decepção. Todavia, esta decepção já estava profetizada. Em Apocalipse 10 lemos a respeito de um livrinho que João deveria tomar e comer. Na boca seria doce, mas no estômago, amargo (Ap.10:8-10). Essa profecia descreveria a experiência de desapontamento que os mileritas enfrentariam. O movimento milerita deu origem a Igreja Adventista do Sétimo Dia (Ap.12:17; 14:6-12), igreja que surge com a missão de restaurar a verdade de Deus deitada por terra pelo chifre pequeno (Dn.7:25 e 8:12)” (Guia de Estudos Bíblia Fácil, Profecias de Daniel, p.46).

Miller acertou na data, mas errou no evento. Como vimos, isto já estava previsto pela profecia de Apocalipse 10. Pois que “é necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Ap.10:11). Isto é, ali não deveria ser o fim, mas o ponto de partida para um movimento que alcançaria o mundo no tempo do fim. Sendo o santuário terrestre uma sombra do celeste (Hb.8:2), “assim como o santuário terrestre passava por uma purificação anual, o mesmo aconteceria com o celestial”, e, no dia 22 de outubro de 1844, Jesus deu “início ao Seu ministério como Sumo Sacerdote”, passando do lugar Santo do Santuário Celestial, para o Lugar Santíssimo.

“Isso indica que estamos vivendo, desde 1844, o grande dia profético da expiação. Quando esse juízo terminar Jesus voltará à Terra como ‘Rei dos reis e Senhor dos senhores’ (Ap.19:16), para dar a recompensa a cada um (Mt.25:31-46) e destruir o chifre pequeno. Finalmente o reino será dado aos santos do Altíssimo e eles reinarão por toda a eternidade (Dn.7:11, 18 e 27)” (Guia de Estudos Bíblia Fácil, Profecias de Daniel, p.46).

A atitude de Daniel ao descobrir as verdades para o seu tempo (v.3) é a mesma que precisamos ter, hoje, diante da sublime verdade de que falta muito pouco para vermos o nosso Salvador retornando nas nuvens do céu. Se Daniel já orava, passou a suplicar. E se já era humilde, passou a se humilhar. Assim como o Dia da Expiação era um dia de aflição de alma para o povo de Israel (Lv.16:29), é tempo de afligirmos a nossa alma perante o Senhor e clamarmos por Sua purificação. A mensagem do santuário nos oferece uma exposição didática do plano traçado pelo Criador mesmo antes da fundação do mundo. Ali, encontramos o Cristo crucificado, o Cristo ressuscitado e o Cristo glorificado. E a firme e fiel promessa de que Ele atua como nosso intercessor diante do Pai, para muito em breve, nos levar para Casa!

Santo Deus, as Tuas profecias nos revelam que estamos no fim do tempo do fim. Como Daniel percebeu o fim do período profético e seu coração se enterneceu, buscando a Tua face com jejum e súplicas, já é tempo de reconhecermos nossa condição infeliz, miserável, pobre, cega e nua e clamarmos por Teu perdão e auxílio. “Ó Senhor, ouve, ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu; porque a Tua [igreja] e o Teu povo são chamados pelo Teu nome” (v.19). Que seja este o nosso clamor diário! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, povo cujo Deus é o Senhor!

Rosana Garcia Barros

#Daniel9 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



DANIEL 9 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
21 de maio de 2024, 0:40
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DANIEL 9 – Ciente que as profecias estavam perto de se cumprirem (Jeremias 25:1-14; 29:10-14) e ciente da indiferença do povo frente à disciplina corretiva divina, Daniel se pôs não a criticar o povo, mas a interceder por ele (Daniel 9:1-19); na sequência, recebeu uma profecia mais elaborada apontando para uma libertação maior que a libertação do cativeiro babilônico (Daniel 9:20-27).

A profecia das “setenta semanas” é complexa; ela revela detalhes da vinda do Messias e Sua missão em prol não apenas de Israel, mas de toda a humanidade. Considerando que, na linguagem profética “semanas” são entendidas como “sete” anos, então esse período corresponde a 490 anos (70×7 anos = 490).

Sete semanas (49 anos) + sessenta e duas semanas (434 anos) totalizando 483 anos: Este período inicia em 457 a.C. com a “promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém”, pelo rei Artarxerxes (Esdras 7:6-8).

Até o Ungido indica que o período das 70 semanas culmina com a presença de Cristo, o Messias exercendo Seu ministério na Terra. “Segunda a profecia, durante o período das 70 semanas, especialmente na última, o Messias seria morto. Este período termina no ano 34 d.C. Portanto, Jesus inicia Seu ministério no começo daquela ‘semana’, ou seja, no ano 27 d.C. quando João Batista O batizou (Mt 3:16-17). ‘No meio da semana’, no ano 31 d.C., Jesus foi crucificado no Calvário (João 19:30). No ano 34 d.C., no fim das 70 semanas proféticas (Dn 9:24, após o apedrejamento de Estêvão, os apóstolos foram pregar aos gentios” (Bíblia do Discípulo).

Na 70ª semana, em 7 anos Cristo…

• Acabou com a transgressão – Reconciliação.
• Deu fim ao pecado – Perdão.
• Expiou as culpas – Purificação.
• Trouxe justiça eterna – Justificação.
• Cumpriu a visão e a profecia – Ministério profetizado.
• Ungiu o santíssimo – Começou Seu ministério no Santuário Celestial.
• Foi morto – Morte substitutiva na cruz.
• Deu fim ao sacrifício e à oferta – Tornou obsoleto os serviços do Santuário Terrestre.
• Fez aliança com muitos – Missão evangelística aos gentios.

Deste ponto em diante, até o fim, haverá conflitos entre as nações e sofrimento da humanidade (Daniel 9:26), contudo, o evangelho será pregado em todo o mundo, e então virá o fim (Mateus 24:1-14). O fim do mundo tem a ver com a restauração final.

Há esperança! Podemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.



DANIEL 8 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
20 de maio de 2024, 1:00
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Texto bíblico: DANIEL 8 – Primeiro leia a Bíblia

DANIEL 8 – BLOG MUNDIAL

DANIEL 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

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DANIEL 8 by Luís Uehara
20 de maio de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/dn/8

“Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hebreus 9:27). Assim como a morte é o destino de toda a humanidade, todo ser humano tem que enfrentar o julgamento final, “Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo” (2 Coríntios 5:10). Embora sejamos salvos pela fé em Cristo (Efésios 2:8), ainda somos julgados pelas nossas obras (Ecl. 12;14; Mateus 12:36). ). No entanto, se aceitamos Cristo como nosso Senhor e Salvador, não temos nada a temer no julgamento porque Jesus levou nossos pecados para a cruz e morreu em nosso lugar.

O julgamento pré-advento [que começou no final da profecia dos 2.300 dias/anos de Dan. 8:14] é a primeira fase do julgamento final. Investigará e decidirá os casos de “todos os que já entraram no serviço de Deus” (O Grande Conflito, p. 480). Então, na Segunda Vinda, Deus revelará as decisões tomadas no julgamento pré-advento, e Seus santos receberão o reino (Daniel 7:27). Durante o milênio, os justos julgarão os ímpios (Apocalipse 20:4; 1 Coríntios 6:2,3) e depois dele os ímpios e Satanás com todos os seus seguidores receberão a penalidade final – a morte eterna (Ap 20: 11-15).

Juntas, estas várias fases de julgamento constituem o julgamento final, cujo clímax será a vindicação do amor e da justiça de Deus por toda a eternidade.

Gerhard Pfandl
de seu livro Daniel: O Profeta de Babilônia

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/dan/8
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



DANIEL 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
20 de maio de 2024, 0:50
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2808 palavras

1 A princípio. Sem dúvida, uma referência à visão do cap. 7. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 924.

3 um carneiro, o qual tinha dois chifres. Representando o império medo-persa, com dois chifres desiguais que simbolizam a divisão de poder entre a Média e a Pérsia (v. 20; ver nota sobre 7:5). Daniel viu isto durante o reinado de Belsazar (8:1; comparar com o cap. 5), mas Babilônia não é representada na visão porque seu tempo  já estava quase terminando. Neste capítulo, o escritor volta a usar a língua hebraica [provavelmente por dirigir sua mensagem em especial ao povo hebreu] (deixando o aramaico, empregado em 2:4-7:28). Bíblia de Estudo Andrews.

Mais alto do que o outro. Embora tenha se levantado depois da Média, a Pérsia se tornou o poder dominante quando Ciro derrotou Astíages, da Média, em 553 ou 550. Contudo, os medos não eram tratados como inferiores ou um povo subjugado, mas sim como confederados (ver com. de Dn 2:39). CBASD, vol. 4, p. 925.

4. Dava marradas para o ocidente. Ciro conquistou a Lídia, em 547 a . C , e Babilônia, em 539. Cambises estendeu as conquistas até o sul, ao Egito e à Núbia, em 525. Dario Histaspes foi para o norte contra os escitianos, em 513 (ver vol. 3, p. 39-44). CBASD, vol. 4, p. 925.

5 Vinha do ocidente. A Grécia ficava a oeste do império persa. CBASD, vol. 4, p. 925.

7 enfurecido. Os gregos queriam vingança por aquilo que o império medo-persa lhes havia feito, que incluiu a malsucedida invasão a seu território por Xerxes em 480-479 a.C. (comparar com 11:2). Bíblia de Estudo Andrews.

O poder do império persa foi quebrado por completo. O país foi assolado, seus exércitos foram feitos em pedaços e espalhados, e suas cidades, saqueadas. A cidade real de Persépolis, cujas ruínas ainda permanecem como monumento de seu antigo esplendor, foi destruída pelo fogo. CBASD, vol. 4, p. 925.

8 na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre. Alexandre morreu no auge de seu poder em 323 a.C. Bíblia de Estudo Andrews.

Aos 32 anos, ainda jovem, o grande líder morreu de uma febre agravada, sem dúvida, por sua própria intemperança (ver com. de Dn 7:6). CBASD, vol. 4, p. 925.

9 De um dos chifres. Cabe observar que alguns teólogos interpretam que o pequeno chifre nasce de entre os quatro chifres do bode, ou seja, seria um poder que se afirma a partir de um dos quatro reinos nos quais o império de Alexandre se divide. Assim, eles apontam para Antíoco Epifânio, que governou a Terra Santa, perseguiu os judeus e seu culto, chegando a fazer sacrifícios de animais imundos no templo de Jerusalém. Porém, uma análise mais acurada dos elementos da profecia e seus desdobramentos revela que esta interpretação carece de sustentação, pois a guerra contra Deus profetizada dura 1260 anos e não apenas poucos meses. Koot van Wyk em: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/08/22. [Ver mais sobre a hipótese de ser Antíoco Epifânio o chifre pequeno de Dn 8:9, no com. do v. 25, ao final] .

A palavra “deles” (como traduz a AA), hem, é masculina. Isso indica que, gramaticalmente, o antecedente é “ventos” (v. 8) e não “chifres”, visto que “ventos” pode ser tanto masculino como feminino, mas “chifres” apenas feminino. Por outro lado, a palavra para “um”, ‘achath, é  feminino, sugerindo’ chifres” como o antecedente. … Comentaristas que interpretam o “chifre pequeno” do v. 9 como Roma não podem explicar satisfatoriamente como se poderia dizer que Roma surgiu de uma das divisões do império de Alexandre [se o chifre pequeno nasceu de um dos 4 chifres]. Mas, se “deles” se refere a “ventos” [se o chifre pequeno nasceu dos ventos], então toda dificuldade desaparece. … Visto que a visão de Daniel 8 é paralela aos esboços proféticos dos cap. 2 e 7, e visto que em ambos os esboços o poder que sucede a Grécia é Roma (ver com. de Dn 2:40; 7:7), a compreensão razoável, nesse caso, é que o poder do “chifre” descrito no v. 9 também se aplica a Roma. Essa interpretação se confirma pelo fato de que Roma precisamente cumpre as várias especificações da visão. CBASD, vol. 4, p. 925, 926.

um chifre pequeno. Um chifre pequeno. Este “chifre pequeno” representa Roma em ambas as fases, paga e papal. Daniel viu Roma, primeiramente, em sua fase paga e imperial, guerreando contra o povo judeu e os cristãos primitivos e, depois, na fase papal, seguindo até o presente e o futuro, guerreando contra a igreja verdadeira (sobre essa dupla aplicação, ver com. dos v. 13, 23). CBASD, vol. 4, p. 926.

se tornou muito forte. O chifre não representava apenas outro poder ou governante grego (como Antíoco IV Epifânio), mas dominaria sobre todos os reinos gregos. … O chifre pequeno é o mesmo poder simbolizado no cap. 7. No cap. 8, porém, o chifre faz primeiramente uma expansão horizontal, do noroeste rumo ao sul, ao leste e à “terra gloriosa” (terra de Israel; comparar 8:9 com 11:16). Nessas direções, Roma se expandiu para construir seu império, conquistando um por um os reinos gregos. Em Dn 8:10-12 retrata-se o chifre crescendo no sentido vertical, contra o céu, em um ataque religioso a Deus, seu povo e sua verdade. Portanto, o chifre pequeno tem uma fase secular e outra religiosa. Bíblia de Estudo Andrews.

Para a terra gloriosa. Aqui, refere-se a Jerusalém ou a Palestina. CBASD, vol. 4, p. 926.

10. Exército dos céus. O “exército” e as “estrelas” obviamente representam “os poderosos e o povo santo” (v. 24). CBASD, vol. 4, p. 927.

E os pisou. Isto se refere à fúria com que Roma perseguiu o povo de Deus através dos séculos. No tempo dos tiranos pagãos Nero, Décio e Diocleciano e, depois, no período papal, Roma jamais hesitou em tratar com dureza aqueles a quem condenou. CBASD, vol. 4, p. 927.

11 príncipe do exército. A referência é a Cristo, que foi crucificado sob a autoridade de Roma (ver com. de Dn 9:25; 11:22). CBASD, vol. 4, p. 927.

O comandante do exército dos Céus é o mesmo que o Filho do Homem de 7:13. … Ao se exaltar como Deus, o chifre pequeno compartilhou as aspirações de Lúcifer, que queria erguer seu trono acima das estrelas de Deus e ser “semelhante ao Altíssimo” (Is 14:12-14). Bíblia de Estudo Andrews.

dele tirou o sacrifício diário. Significa: “e dele (do Príncipe do exército), ele (o chifre pequeno) removeu a regularidade/o diário (comparar com 11:31; 12:11). A palavra “sacrifício” costuma ser acrescentada pelos tradutores, mas não se encontra na língua original… No contexto do santuário/templo terreno, o termo hebraico para “regularidade” (às vezes chamado de “contínuo” ou “diário”) era usado para vários ritos ou sistema de ritos regulares (lâmpadas, holocaustos, incenso, pães da proposição), realizados todos os dias (Êx 27:20; 29:38; 30:7, 8) ou toda semana (Lv 24:8). Designava o serviço do sacerdote no átrio e dentro do lugar santo do tabernáculo. É empregado para se referir à mediação do Príncipe do exército no santuário celestial (ver Hb 7:25). A fase horizontal do chifre pequeno, representado pelo império romano, estende-se além da destruição do templo de Jerusalém em 70 d.C. A fase religiosa [ou vertical] do chifre pequeno interferiu na ministração diária de Cristo no templo celestial (ver Ap 13:6). Bíblia de Estudo Andrews.

o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. Deitou por terra a verdade. O papado encheu a verdade de tradição e a obscureceu com a superstição. CBASD, vol. 4, p. 929.

Comparar com Ap 11:2, passagem em que o átrio do templo de Deus, onde seu povo terreno se reúne para adorá-lo, é pisado pelas nações/gentios por 42 meses (=1260 dias = 3 1/2 anos ou “tempos”). Este é o período de dominação e perseguição do chifre pequeno de Dn 7:25. Durante essa época, a mediação de Cristo no santuário celestial foi obscurecida por meio de um sistema de mediação (ver também Ap 13:6). Bíblia de Estudo Andrews.

14 Tardes e manhãs. Do heb. ‘ereb boqer, literalmente, “tarde manhã”, expressão que se compara à descrição dos dias da criação: “Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1:5), etc. Na LXX, a palavra “dias” vem depois da expressão “tardes e manhãs”. Na tentativa de fazer coincidir, ainda que aproximadamente, este período com os três anos da devastação do templo por parte de Antíoco IV, alguns sutilmente contaram as “2.300 tardes e manhãs” como 1.150 dias literais. A respeito disso, C. F. Keil advertiu que o período profético das 2.300 tardes e manhãs não pode ser entendido como “2.300 meio-días nem como 1.150 dias inteiros, porque tarde e manhã na criação constituem não a metade, mas o dia inteiro”. Depois de citar essa declaração, Edward Young diz: “Por isso, devemos entender que a frase significa 2.300 dias” (The Prophecy of Daniel, p. 174). Comentaristas têm tentado, mas sem êxito, encontrar algum acontecimento na história que se ajuste ao período de 2.300 dias literais. … O professor Driver tem razão ao declarar: ‘Parece impossível encontrar dois eventos separados por 2.300 dias (= 6 anos e 4 meses) que corresponda à descrição’” (Charles H. H. Wright, Daniel and His Prophecies, 1906, p. 186, 187). A única forma de se dar consistência a esses “dias” é computá-los no sentido profético mediante a aplicação do princípio dia-ano. CBASD, vol. 4, p. 929.

Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Tradução literal da expressão em hebraico. … Ao interpretar as 2.300 tardes e manhãs, o v. 26 acrescenta o artigo definido “da tarde e da manhã”, como se a expressão completa fosse: “as 2.300 tardes e as 2.300 manhãs”(comparar com Dt 9:25 – “quarenta dias e quarenta noites”). Isso quer dizer 2.300 dias. … Portanto, usando os princípios historicistas de interpretação profética, os 2.300 “dias” simbolizam 2.300 anos (comparar com as notas sobre 7:25; 9:24). Dn 8 indica que o período começa durante o império medo-persa, ao passo que Dn 9:24, 25 esclarece que seu primeiro segmento, de “setenta semanas” de anos (=490 anos) tem início com a ordem para restaurar e reconstruir Jerusalém após o exílio babilônico. descobrimos (em 9:25) que esta ordem do rei persa Artaxerxes I entrou em vigor em 457 a.C. Considerando 457 a.C. como o início dos 2.300 anos e lembrando que não existiu o ano “0” entre as eras a.C. e d.C., o fim deste período fica estabelecido em 1844 d.C. Bíblia de Estudo Andrews.

Santuário. Visto que os 2.300 anos conduzem a uma data tardia da era cristã, este santuário não pode ser o templo em Jerusalém, destruído em 70 d.C. O santuário da nova aliança é claramente o celestial, “que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:2; GC, 411-417). Cristo é o sumo sacerdote desse santuário (Hb 8:1). CBASD, vol. 4, p. 929.

o santuário será purificado. A purificação do santuário celestial compreende toda a obra do juízo final, que começa com a fase investigativa e termina com a fase executiva, que resulta na erradicação permanente do pecado de todo o universo. Um aspecto importante do juízo final é a vindicação do caráter de Deus perante todos os seres do universo. As acusações falsas que Satanás apresentou contra o governo de Deus serão demonstradas sem fundamento. No final, se verá que Deus foi completamente justo na escolha de determinados indivíduos para comporem Seu futuro reino, e ao impedir outros de entrarem ali. Os atos finais de Deus despertarão nas pessoas a confissão: “justos e verdadeiros são os Teus caminhos” (Ap 15:3), “Tu és justo” (Ap 16:5), e, “verdadeiros e justos são os Teus juízos” (Ap 16:7). O próprio Satanás será levado a reconhecer a justiça de Deus (ver GC, 670,671). CBASD, vol. 4, p. 930.

O verbo exprime a ideia de restauração da ordem designada por Deus por meio de uma obra de restauração e juízo. Nos versículos anteriores, são relatadas as atividades do chifre pequeno contra Deus, seu santuário e a obra sacerdotal diária de Cristo. Agora, o serviço anual, o Dia da Expiação (ver Lv 16) é introduzido na visão. O Dia da Expiação era um dia de juízo no templo israelita. A purificação do santuário mencionada neste versículo corresponde à cena de julgamento em Dn 7. A purificação inclui uma obra de julgamento no tempo do fim. É importante lembrar que o objetivo de Daniel é encorajar o povo de Deus, ao prever com clareza o livramento dos justos e a derrota de seus inimigos. Bíblia de Estudo Andrews.

16. Gabriel. No AT, o nome Gabriel ocorre apenas aqui e em Daniel 9:21. O NT relata a aparição deste ser celestial para anunciar o nascimento de João Batista (Lc 1:11-20) e, mais uma vez, para anunciar a Maria o nascimento do Messias (Lc 1:26-33). O visitante angélico declarou de si mesma “Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus” (Lc 1:19). Gabriel ocupa a posição da qual Satanás caiu (ver DTN, 693; cf. DTN, 99). Gabriel também foi o portador das mensagens proféticas a João (Ap 1:1; cf. DTN, 99; ver com. de Lc 1:19). CBASD, vol. 4, p. 930.

17 tempo do fim. … num futuro distante a partir da perspectiva de Daniel (comparar com 8:26). Bíblia de Estudo Andrews.

22. Quatro reinos. Comparar com o v. 8 e com Dn 11:4; sobre os reinos helenísticos que surgiram do império de Alexandre, ver com. de Dn 7:6.0 cumprimento exato destes detalhes da visão garante que o que se segue certamente acontecerá conforme predito. CBASD, vol. 4, p. 931.

23 No fim do seu reinado. Isto é, depois que as divisões do império de Alexandre tivessem existido por algum tempo. O império romano surgiu de forma gradual e conquistou a supremacia só depois que as divisões do império macedônico se enfraqueceram. A profecia se aplica a Roma em suas formas pagã e papal. … “A igreja romana, dessa forma, secretamente se colocou no lugar do império mundial romano, do qual é a continuação real; o império não pereceu, apenas passou por uma transformação. […] isso não é mera observação sagaz’, mas o reconhecimento histórico do verdadeiro estado de coisas, e a maneira mais apropriada e frutífera de descrever o caráter dessa Igreja. Ela ainda governa as nações. […] E uma criação
política, e tão imponente como um império mundial, por ser a continuidade do império romano. O papa, que se autodenomina ‘Rei’ e ‘Pontífice Máximo’ é o sucessor de César” (Adolf Harnack, What Is Cristhianity? [Nova York; G. P. Putnams Sons, 1903], p. 269, 270). CBASD, vol. 4, p. 931.

Feroz catadura. Provável alusão à Deuteronômio 28:49 a 55. CBASD, vol. 4, p. 931.

Intrigas. Do heb. chidhoth, “enigmas” (Nm 12:8; Jz 14:12; Ez 17:2) ou “perguntas difíceis” (lRs 10:1). Alguns crêem que o significado nesta passagem seja “linguagem ambígua” ou “duplicidade”. CBASD, vol. 4, p. 931.

Acabarem. Pode ser uma referência a várias nações, ou talvez em específico aos judeus, que encheram a taça de sua iniquidade (ver Gn 15:16; Ed, 173-177). CBASD, vol. 4, p. 931.

24. Não por sua própria força. Comparar com “o exército lhe foi entregue” (v. 12). Alguns vêem aqui referência ao fato de o papado reduzir o poder civil à subserviência e fazer com que a espada do estado se levantasse em favor de seus objetivos religiosos. CBASD, vol. 4, p. 931.

25. Astúcia. Ou, “engano”. Os métodos deste poder são a sutileza e o engano. CBASD, vol. 4, p. 931.

Que vivem despreocupadamente. Isto é, enquanto muitos sentem que estão vivendo em segurança, serão destruídos inadvertidamente. CBASD, vol. 4, p. 931.

Príncipe dos príncipes. Príncipe dos príncipes. É evidente que se refere ao mesmo ser designado como “príncipe do exército”, no v. 11 , ninguém além de Cristo.Foi um governador romano que sentenciou Cristo à morte, mãos romanas O pregaram na cruz, e uma lança romana perfurou Seu lado. CBASD, vol. 4, p. 931, 932.

Sem esforço de mãos humanas. Isto implica que o próprio Senhor, ao final, destruirá esse poder (ver Dn 2:34). O sistema eclesiástico representado por esse poder continuará até que seja destruído sem esforço de mãos humanas, na segunda vinda de Cristo (ver 2Ts 2:8). Alguns comentaristas defendem o ponto de vista de que o poder do “chifre pequeno” (em Dn 8) simboliza Antíoco Epifânio (ver com. de Dn 11:14). No entanto, um exame cuidadoso da profecia torna evidente que esse rei selêucida perseguidor não cumpre as especificações reveladas. Os quatro chifres do bode (Dn 8:8) eram reinos (v. 22), e é natural esperar que o “chifre pequeno” seja também um reino. Mas Antíoco foi apenas um rei do império selêucida, portanto, parte de um chifre. Sendo assim, ele não poderia ser outro chifre. Além disso, esse chifre [na profecia] se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa da Palestina (v. 9). A entrada de Antíoco no Egito terminou em humilhação diante dos romanos. Seus êxitos na Palestina foram breves e seu avanço ao oriente foi interrompido por sua morte. Sua política de impor o helenismo fracassou por completo, e a sagacidade não lhe rendeu prosperidade notável (v. 12). Além disso, Antíoco não viveu no final (v. 23) dos reinos helenísticos divididos, mas em cerca da metade do período; seu poder dificilmente poderia ser atribuído a qualquer coisa além de sua própria força (v. 22); sua astúcia e estratégia mais fracassaram que prosperaram (v. 25); ele não se levantou contra nenhum “Príncipe dos príncipes” judeu (v. 25); ele deitou a verdade por terra (v. 12) de forma temporária e não teve êxito, pois isso levou os judeus a defenderem sua fé contra o helenismo Muito embora tenha dito palavras arrogantes, oprimido o povo de Deus e profanado o templo, durante um breve período, e se possam alegar alguns outros pontos parcialmente verdadeiros quanto às suas atividades, é óbvio que não se encontra em Antíoco um cumprimento adequado de muitas especificações da profecia (ver mais no com. do v. 14; Dn 9:25; 11:31). CBASD, vol. 4, p. 932.

27 espantava-me com a visão, e não havia quem a entendesse. Daniel percebeu quer o período era extenso, durante o qual aconteceriam coisas ruins para a causa de Deus no mundo e para seu povo. Por não saber quando o período começaria, não era possível descobrir quando iria terminar. ele precisou de explicações adicionais. Bíblia de Estudo Andrews.



DANIEL 08 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
20 de maio de 2024, 0:45
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Um intervalo de dois anos ocorreu entre a primeira e a segunda visão de Daniel (v.1). Como se estivesse em outro lugar, o profeta levantou os olhos e viu (v.3) outros símbolos cujos significados apontavam novamente para o tempo do fim. Desta vez, apenas dois animais lhe são apresentados: um carneiro (v.3) e um bode (v.5). Perante Daniel estava a revelação do que haveria “de acontecer no último tempo da ira” (v.19).

Percebam que os animais representam apenas dois reinos dos quatro que já estudamos (v.20-21). No entanto, um terceiro poder surge no enredo da visão. Vejamos:

O “carneiro com dois chifres, que viste, são os reis da Média e da Pérsia” (v.20). Sobre ser um chifre maior do que o outro, escreveu Henry Feyerabend: “Os medos vieram primeiro, mas os persas tornaram-se os membros dominadores dessa união” (Daniel Verso por Verso, p.134).

O próprio texto bíblico declara que “o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei” (v.21). No mesmo livro continua dizendo o seguinte: “Os gregos costumavam falar de si mesmos como o povo do bode, e tinham esse animal como símbolo nacional […] Assim como o carneiro do verso 21, o bode é claramente identificado pelo anjo como a Grécia, e o estupendo chifre é identificado como o primeiro rei, Alexandre o Grande” (Daniel Verso por Verso, p.135).

Os “quatro chifres notáveis” (v.8) representam os quatro dos principais comandantes do exército grego que dividiram o império entre si, após a morte de Alexandre (Idem, p.136). Sobre o chifre pequeno requer uma especial atenção. Quando, no verso nove declara que “de um dos chifres saiu um chifre pequeno”, ou, na edição Almeida e Corrigida, de 1995, onde lemos: “E de uma delas”, a melhor forma de compreendermos é extraindo o sentido do original hebraico:

“Numa leitura superficial, pode parecer que o pequeno chifre saiu de um dos quatro chifres. Um especialista no texto hebraico descartaria essa possibilidade. Chifres, em hebraico, são do gênero feminino, e a palavra original correspondente a ‘delas’ está no masculino. Por isso, não pode se referir aos chifres, mas sim aos ventos (v.8), que tanto podem ser masculino ou feminino” (Daniel Verso por Verso, p.136-137). Partindo desta premissa, chegamos a uma linha de perfeita coerência entre esta visão, a visão anterior, do capítulo sete, e o sonho de Nabucodonosor do capítulo dois, considerando que o chifre pequeno se refere a Roma, pelos seguintes aspectos:

  • “Roma segue a Grécia em Daniel 2 e 7. É lógico que Roma também devesse seguir a Grécia em Daniel 8.
  • Roma levantou-se do oeste, encaixando-se assim na descrição de um poder vindo dos quatro ventos.
  • O império romano dominou o Oriente Médio, ‘para a terra gloriosa’ (Daniel 8:9).
  • Roma ‘engrandeceu-se até ao príncipe do exército’ (Daniel 8:11). Pôncio Pilatos e os soldados que condenaram e crucificaram Jesus eram todos romanos.
  • Roma tornou em ruínas o lugar do santuário, em 70 d.C., e terminou permanentemente os sacrifícios que ali ocorriam” (Daniel Verso por Verso, p.138).
  • O domínio romano tomou forma religiosa quando deu início a era de Roma papal, que “deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou” (v.12). A Idade “escura” permaneceu durante o exato período de 1260 anos, como revelado nas profecias. Porém, ainda em meio às trevas espirituais, Deus começou a levantar servos fiéis que encontraram nas verdades da Palavra de Deus a verdadeira fonte de vida. Huss, Jerônimo, Lutero, dentre outros, iniciaram a obra que revolucionaria o mundo e que o prepararia para o cumprimento da profecia de Daniel 8:14 e de Apocalipse 10.

Sabendo que, em profecia, um dia equivale a um ano, as “duas mil e trezentas tardes e manhãs” (v.14), o período de 2300 dias (tardes e manhãs) refere-se, portanto, a dois mil e trezentos anos, cujo início estudaremos no próximo capítulo.

Como Daniel, mesmo que tentemos compreender os propósitos divinos, não somos capazes de fazê-lo a menos que Deus mesmo, de alguma forma, nos revele (v.15). O aparecimento do anjo Gabriel, o mesmo que apareceu a Maria a fim de declarar a sua gravidez sobrenatural (Lc.1:26-27), representa uma maneira muito especial do Senhor nos dizer que o que Ele mostrou ao Seu profeta tem tanta importância quanto a primeira vinda de Jesus a esta Terra: “Entende, filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim” (v.17).

“Entende”, meu querido irmão e minha querida irmã: já estamos vivendo no “tempo determinado do fim” (v.19), e o príncipe deste mundo tenebroso tem feito “prosperar o engano” para destruir “a muitos que vivem despreocupadamente” (v.25). Mas, a pedra que arrojou a estátua do sonho de Nabucodonosor, quebrará, “sem esforço de mãos humanas” (v.25), o reino das trevas. Não existem mais diante de nós “dias mui distantes” (v.26), mas uma profecia que “se apressa para o fim e não falhará” (Hc.2:3). O Juiz justo está prestes a declarar: “Feito está” (Ap.16:17). E esta não é uma mensagem que deva nos causar medo, mas, nas palavras do Dr. Jiri Moskala: “O julgamento é uma boa notícia. Deus deseja nos justificar e salvar!”

Portanto, amados, tomemos, hoje, uma firme decisão ao lado da verdade que liberta e salva. Muito em breve, Cristo quebrará de uma vez por todas o jugo do pecado. Levantemos os olhos (v.3) e contemplemos, pela fé, o Deus que Se aproxima: “Olhai para Mim e sede salvos, vós, todos os limites da Terra” (Is.45:22).

Senhor, graças Te damos pelo privilégio de termos em mãos a Tua Palavra e as Tuas profecias! Naquele tempo, Daniel não compreendeu plenamente a significação de suas visões e sonhos, mas o Senhor permitiu que ele vivesse tempo suficiente para ver o início do cumprimento das profecias que lhe foram reveladas. E que tempo solene temos vivido! Nossa geração tem contemplado diversos eventos que revelam o cenário profético do tempo do fim e que apontam para o breve retorno de Jesus. Ajuda-nos a sermos encontrados por Ti como Daniel, íntegros, sábios e humildes! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, libertos pela verdade que salva!

Rosana Garcia Barros

#Daniel8 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



DANIEL 8 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
20 de maio de 2024, 0:40
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DANIEL 8 – Deus está no controle da história mundial e tem um plano especial para Seu povo; este plano está associado ao Santuário Celestial e ao juízo investigativo iniciado em 1844, conforme indica a profecia dos versículos 13 e 14 em seu contexto literário, histórico e profético:

“Então ouvi dois anjos conversando, e um deles perguntou ao outro: ‘Quanto tempo durarão os acontecimentos anunciados por esta visão? Até quando será suprimido o sacrifício diário e a rebelião devastadora prevalecerá? Até quando o santuário e seu exército ficarão entregues ao poder do chifre pequeno e serão pisoteados?’ Ele me disse: ‘Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então, o santuário será reconsagrado’”.

A Bíblia do Discípulo destaca que “a visão descreve um carneiro e suas atividades [Medo-Persa] (v. 3-4), um bode e suas atividades [Grécia] (v. 5-8), e um pequeno chifre, sua origem, expansão e extraordinária atividade [Roma Papal opressora] (v. 9-12). A audição também faz parte da revelação sobrenatural dada a Daniel. Apresenta o diálogo de pergunta e resposta dos seres celestiais, enquadrado na linha do tempo dos eventos que se estendem além das 2.300 tardes e manhãs”.

Este período de 2.300 dias/anos estende-se desde a época do Império Medo-Persa até iniciar o juízo investigativo. “Começa com o decreto do rei Artarxerxes, da Pérsia, para reconstruir e restaurar Jerusalém (Esdras 7:6-8)” (Bíblia do Discípulo). Vai de 457 a.C., culminando em 1844 d.C., pois, profeticamente “um dia” equivale a “um ano” (Números 14:34);

As perguntas dos anjos enfocam o Santuário. Considerando que o véu do Santuário Terrestre rasgou-se sobrenaturalmente ao Jesus morrer na cruz (Mateus 27:51), encerrou o objetivo pelo qual fora erigido; agora, focamos “no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu” (Hebreus 8:2). Assim, com o estudo e restauração da doutrina bíblica do Santuário Celestial, as verdades outrora deitadas por terra com êxito pelo cristianismo/catolicismo medieval (Daniel 7:25; 8:1-27) passaram a ser redescobertas.

• O estudo correto das profecias bíblicas abre nossos olhos em meio ao conflito cósmico em que estamos envolvidos.

Pautando-se nas visões proféticas de Daniel 2 e 7, o capítulo 8 amplia a perspectiva sobre o futuro dos reinos terrestres e os eventos que afetam ao povo de Deus. Felizmente, estamos vivendo o tempo do fim (Daniel 8:17). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.