Reavivados por Sua Palavra


II CRÔNICAS 22 – #RPSP – Comentário Rosana Barros by Ivan Barros
3 de agosto de 2016, 0:30
Filed under: adoração, amor, paternidade

“Fez o que era mau perante o SENHOR, como os da casa de Acabe… para a sua perdição” (v. 4).

Sobre o contraste entre o justo e o perverso, Salomão escreveu: “O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe” (Provérbios 10:1). Mas o que dizer de Acazias? Foi “o filho mais moço” (v. 1) de Jeorão, e único a escapar da morte dentre seus irmãos. E seu braço direito de governo foi sua mãe. Isto seria uma bênção, se sua mãe não fosse adoradora de Baal: “porque sua mãe era quem o aconselhava a proceder iniquamente” (v. 3). Filha de Acabe com Jezabel, Atalia trouxe para Judá todos os costumes pagãos instituídos por seus pais em Israel. Não temia ao SENHOR, era cruel e sua perversidade influenciou tanto o reinado de seu marido Jeorão, quanto o reinado de seu filho Acazias. E Acazias tornou-se um rei tão mal quanto seu pai porque também se deixou instigar pelas maldades de sua mãe. Isto nos traz um questionamento interessante, e, ao mesmo tempo, um tanto polêmico:

Qual deve ser o limite de obediência de um filho para com os pais?

Quando observamos o texto base de hoje, no versículo quatro, podemos perceber uma resposta indireta a esta indagação: a conjugação do verbo fazer está na terceira pessoa do singular: ele “fez”. Ele quem? Acazias. E o final do verso relata o resultado de sua ação: “a SUA perdição”. Isto é, o que ele mesmo FEZ foi a causa de SUA própria desgraça.

Ao escrever com o próprio dedo o quinto mandamento do Decálogo, Deus não disse: Façam tudo o que seus pais lhes mandarem fazer. E sim: “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20:12). Honrar alguém denota um profundo sentimento de respeito e consideração, levando em conta os aspectos socialmente aceitáveis e virtuosos. O que nos leva à conclusão de que honra não tem a ver com subserviência. Honrar não é se rebaixar a ponto de fazer coisas que possam denegrir a sua imagem ou macular o seu caráter.

Sabemos que os pais são (ou pelo menos deveriam ser) as pessoas que mais querem bem a seus filhos. No entanto, desde os primórdios percebemos que existem casos em que a influência dos pais torna-se mais um atentado do que um benefício. Este foi o caso de Acazias. Sua mãe lhe foi uma pedra de tropeço, mas ele já tinha idade suficiente para escolher entre o certo e o errado (v. 2). Recebeu a forte influência materna, mas também pôde ver os resultados terríveis causados pelo afastamento do SENHOR. A Bíblia não diz que Atalia fez o que era mau e seu filho recebeu a sua culpa, mas ele escolheu fazer e isso para a sua própria perdição. Porque está escrito: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este” (Ezequiel 18:20).

Atalia teve uma grande participação na degradação do caráter de seu filho? Sim, e como teve. Mas a escolha em permanecer no erro foi dele e as consequências de seus erros recaíram sobre ele tão-somente. Tanto, que veremos do capítulo seguinte em diante o cuidado de Deus para com o filho de Acazias.

Meus queridos, o amor materno que não percebemos em Atalia, podemos perceber na atitude de Jeosabeate (ou Jeoseba), que ocultou Joás, correndo risco de morte, e cuidou dele como se fosse sua própria mãe. Aqui também podemos perceber claramente que há sim diferença entre o justo e o perverso. E não é a toa que Salomão escreveu sobre isto em mais da metade do livro de Provérbios. Eis aí uma história baseada em fatos reais:

Atalia: idólatra, assassina, orgulhosa, perversa, invejosa e ambiciosa.

Jeoseba: serva do SENHOR, corajosa, temente a Deus, bondosa, amável e altruísta.

Atenção senhoras mães (e aqui eu também me incluo): Nossos filhos um dia irão crescer e se tornar adultos (e pode até ser que os seus já sejam). É certo que eles irão tomar as próprias decisões e seguir seu próprio caminho. Mas qual tem sido a sua e a minha influência neste sentido? Eles responderão por si mesmos, mas nós teremos que responder não somente por nós, mas por eles também, pois eles são “herança do SENHOR” (Salmo 127:3). Iremos comparecer perante o SENHOR do Universo como Atalias, ou como Jeosebas?

Oxalá que esta seja a nossa história real: “Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos” (Isaías 54:13). Oremos por nossos filhos, mas também sejamos praticantes da Palavra. Não há influência maior do que o exemplo.

Bom dia, justos do SENHOR e Jeosebas atuais!

*Leiam #2Crônicas22

Rosana Garcia Barros



Lucas 15 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Como deveriam os crentes se relacionar com os não convertidos? Talvez um colega de trabalho ou vizinho que não seja cristão convidou você para uma festa. Ou você foi convidado para assistir ao casamento de um parente muito materialista. Muitos de nós achamos desconfortável conviver com pessoas que não compartilham nossos valores. Nós nos preocupamos com o que comer ou beber e o que dizer.

Jesus passou tanto tempo com os pecadores que os fariseus e escribas reclamaram: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (V 2 NVI). Jesus respondeu com três de suas maiores parábolas: a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido. Cada uma delas busca responder à pergunta: “Como é que Deus se relaciona com os pecadores perdidos?” Nestas parábolas Jesus explica Sua missão e descreve o plano de salvação de Deus. Cada uma das três parábolas tem três partes: 1) a perda de algo valioso; 2) a busca por aquilo que foi perdido; e 3) a celebração, quando aquilo que foi perdido foi encontrado.

Jesus inclui a todos, homens e mulheres, nessas parábolas: “Qual de vocês… “(V 4 NVI); “qual é a mulher… ” (V 8 NVI). Ao ler Lucas 15, imagine-se como o pastor a procurar por uma ovelha perdida ou imagine-se como a ovelha perdida nos lugares desertos. Sinta a ansiedade da mulher enquanto ela procura sua moeda perdida e o seu alívio quando ela a encontra. Ao imaginar o Pai correndo ao encontro de seu filho pródigo, lembre-se de que a resposta de Deus aos perdidos é compaixão, aceitação e alegria.

No que você se alegra? Esta é uma questão importante para os cristãos considerarem, porque a nossa resposta indica nossas prioridades. Em vez de nos alegrarmos quando um pecador perdido é encontrado e salvo, nós, assim como o irmão mais velho do filho pródigo, ficamos chateados quando um pecador recebe compaixão e perdão, mas não justiça pelo que ele fez. Pode ser que até nos identifiquemos com o irmão mais velho quando seu pai pede para ele participar da comemoração do retorno de seu irmão e ele responde: “nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!”(V 29, 30 NVI).

Se você vê a sua própria atitude para com os pecadores na resposta do irmão mais velho, ouça o compassivo apelo do Pai para ele: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (v 31, 32 NVI).

Como é que Deus se relaciona com os pecadores? Ele procura por eles até que os encontra, comemora o seu retorno e os aceita como Seus filhos. Ele fez isso por nós; podemos fazer menos que isso para os outros?

Douglas Jacobs, D.Min.
Professor do Ministério e Homilética
School of Religion, Southern Adventist University

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/15/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 15 
Comentário em áudio 



Isaías 44 by Jeferson Quimelli
9 de abril de 2014, 0:00
Filed under: paternidade | Tags: ,

Comentário devocional:

O que eu mais gosto neste capítulo é o que ele diz a respeito de meus filhos, hoje já adultos. 

Numa manhã, não muito tempo atrás, acordei cedo preocupado com um de meus filhos. Ao abrir a Bíblia, aconteceu de eu abri-la no capítulo 44 de Isaías, e senti que Deus falou comigo a respeito dos meus três filhos: “derramarei meu Espírito sobre a sua prole, e a minha bênção sobre seus descendentes” (v.3 NVI), e “Um dirá: ‘Pertenço ao Senhor’; outro chamará a si mesmo pelo nome de Jacó; ainda outro escreverá em sua mão: ‘Do Senhor’” (v.5 NVI).

Anos atrás, escrevi os nomes dos meus três filhos ao lado de cada uma dessas três declarações. Nosso mais velho irá dizer: “Eu pertenço ao Senhor.” O nosso filho do meio vai chamar-se pelo nome de Jacó que, é claro, é Israel, “o vencedor”, e nossa filha vai escrever que ela pertence ao Senhor. Quantas vezes eu reivindiquei estas declarações a favor de meus filhos pelos méritos de Jesus Cristo!

Mesmo a expressão rara Jesurum, no versículo 2 (na NVI. “Amado”, na ARA), deve tocar o coração dos pais. A palavra refere-se a Jacó, e significa reto ou digno. No hebraico, o final “un” é um diminutivo de afeto, como “meu pequeno Jacó.” Não é difícil para nós imaginarmos uma jovem mãe contemplando sua bebê ao dormir e desejando muito que ela se torne uma jovem de princípios. Nem é difícil imaginar um pai de meia-idade de joelhos, ao ponto de doerem, orando fervorosamente por seus filhos, agora longe de casa, implorando para que eles se tornem pessoas de caráter. Este é o sentimento que Deus tem por nós, Seus filhos.

Mas há mais em Isaías 44. Esse mesmo Deus que promete derramar o Seu Espírito sobre nossos descendentes afirma claramente que não há ninguém como Ele (v.6), e nos dá uma prova de Sua capacidade de prever o futuro. “Quem há, como eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo?” (v.7 ARA). Deus foi tão específico em suas predições sobre Israel que previu, mais de um século e meio antes, o papel do general medo-persa Ciro na conquista da Babilônia. Predisse ainda que Jerusalém seria habitada novamente e as cidades de Judá seriam reconstruídas! (v. 26-28). O próximo capítulo falará mais sobre este ponto.

Tendo em conta quem Deus é, a adoração de ídolos não faz o menor sentido. Ao lermos acerca da inutilidade dos ídolos, nos versículos 9 a 20, somos tentados a sentir uma falsa sensação de segurança por não adorá-los. Afinal de contas, quem hoje iria se ajoelhar diante de um pedaço de madeira? 

O cristão de hoje certamente não fará um ídolo ou uma imagem para, diante dele, se prostrar, orar a ele e o adorar. Mas não é o que fazemos com as formas equivalentes de idolatria de hoje? Elas podem estar na forma de esportes, filmes, fantasias, comida ou bebida, ou quaisquer outros meios que utilizamos para escapar das pressões e dores da vida. A quem ou a que recorremos quando desanimados, deprimidos ou derrotados? Aquilo que utilizamos como fonte de conforto ou fuga torna-se o nosso equivalente atual de um deus, o nosso ídolo moderno. 

O Senhor lembra a todos aqueles que se apegam a ídolos que “as coisas que estimam são sem valor” (v.9 NVI). Deus não é apenas nosso Criador, mas também o nosso Redentor (v. 24). Ele está aqui para nos ajudar. Apoiemo-nos nEle hoje e tragamos a Ele o nosso coração sobrecarregado com nossos problemas e preocupações. Aquele que fez o universo, certamente saberá solucionar os nossos problemas.

Ron E M Clouzet
EUA

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/44/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Isaías 44