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ÊXODO 20 – A lei de Deus existe por causa de Sua infinita graça; é fruto da maravilhosa graça celestial. “A lei é, desde sua origem”, atesta R. Alan Cole “firmemente assentada num contexto de graça”. Sem essa graça, a lei não teria razão para existir, já que não teria nenhuma utilidade que nos beneficiasse.
A lei não era requisito para a intervenção miraculosa de libertação de Deus; pois, antes de concedê-la, Ele já havia humilhado o Egito e transportado Israel sobre asas de águia e o trouxe para junto de Si (Êxodo 19:4). “Deus já havia restaurado Israel à justa relação com Ele, mediante a graça”; e agora, em Êxodo 20,“desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo Seu povo e a ter uma relação íntima com Ele”, destaca Paul Hoff.
Sem a graça, a lei seria desgraça, não bênção. De suma importância para a obediência do povo é a libertação graciosa provida por Deus. A graça sempre permeia a religião orientada por Deus. “A obediência aos mandamentos se baseia na experiência de libertação efetuada por Deus, em Sua graça, a qual os primeiros 19 capítulos de Êxodo explicam”, afirma a Bíblia de estudo Andrews.
Em Êxodo 20:1 nota-se que antes de proclamar Sua sagrada lei, Deus Se expressa poderosamente, e também graciosamente, perante Seu povo. O prefácio de Deus colocado antes de expor Sua lei expõe primeiramente Sua graça: “Eu Sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão”.
Na sequência, Deus anuncia “as dez palavras” (Deuteronômio 4:13), as quais Ellen G. White chama de “dez preceitos breves, compreensivos, dotados de autoridade, [que] abrangem os deveres do homem para com Deus e seus semelhantes; e todos baseados no grande princípio do amor” (PP, p. 305).
Assim entendemos o que Paulo queria ensinar ao escrever que não devamos nada a ninguém, exceto o amor, “pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei”; e, também, quando conclui que “o amor é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:8, 10).
Nunca devemos usar incorretamente a lei (1 Timóteo 1:8). Sua função é conduzir-nos a Jesus (Romanos 10:4), ilustrado nos sacrifícios em Êxodo 20:22-26.
Assim, é primordial considerar o prefácio e o posfácio da lei para saber utilizá-la corretamente! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: ÊXODO 19 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ex/19
Nesta passagem, no Monte Horebe, Deus inicia uma aliança com Seu povo. Deus, em seu amor, escolhe ou elege Israel em um ato de graciosa iniciativa, assim como nas alianças anteriores feitas com os patriarcas. Deus já havia redimido Israel do Egito e agora sua aliança no Sinai se torna uma continuação desse ato de redenção.
Existem condições para esta relação de aliança. “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos” (19:5, ARA). Israel tinha até este ponto experimentado os atos especiais de libertação de Deus. Israel agora escolheria ir sozinho, ou eles escolheriam ser obedientes a Deus e O seguiriam para onde quer que Ele os guiasse?
Qual é a nossa atitude hoje – nós prestamos a Deus um serviço da boca para fora como Seu povo, mas depois reclamamos e procuramos conduzir as nossas vidas sem Ele? Ou responderemos como Israel: “Tudo o que o Senhor falou faremos?” (19:8, ARA). O desejo de Deus no Sinai, e também hoje, é ter um relacionamento significativo, profundo e íntimo com Seu povo.
Michael Hasel
Southern Adventist University
EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/19
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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680 palavras
1-8 Três meses após sua partida do Egito, Israel está pronto para adorar ao Senhor e escutar Suas leis que governam a aliança. As instruções divinas dadas através de Moisés focalizam a santidade do povo na preparação para o acordo formal da aliança. Andrews Study Bible.
1 vieram … Sinai. O deserto do Sinai ficava no sudeste da península do Sinai. O monte Sinai tem sido tradicionalmente identificado com o Jebel Musa, um monte com uma larga planície à sua base, que parece ajustar-se às evidências bíblicas (v. 2; cf Dt 9.21, nota). O povo de Israel demorar-se-ia no Sinai por onze meses (Nm 10.11). Bíblia de Genebra.
O narrador [Moisés] situa ali os acontecimentos registrados no restante do Êxodo, em Levítico e em Nm 1.1-10.10. Bíblia de Estudo NVI Vida.
5 toda a terra é minha. A reivindicação da soberania exclusiva de Deus não deixa espaço para outros deuses. Andrews Study Bible.
5-6 Eis o conteúdo da aliança de Deus com os homens – separados, santificados, e salvos para servir, adorar e gozar de eterna graça com Deus. Bíblia Shedd.
6 reino de sacerdotes. Israel deve ser santo e orientado à missão (31:13; Is 61:4-7; 62:10-12). No Novo Testamento Pedro aplica o conceito à igreja cristã (1Pe 2:5-9). Todos os crentes são mediadores do amor de Deus e Seu conhecimento ao mundo ao redor. Andrews Study Bible.
nação santa. Como povo consagrado ao serviço de Deus, eles deviam ser diferentes das outras nações. Isso seria manifestado exteriormente pela circuncisão (Gn 17:9-14) e internamente pela santidade (2Co 7:1; 1Pe 2:9). Um Deus santo requer um povo santo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 638.
tudo o que o Senhor falou faremos. O brado espontâneo “tudo o que o Senhor falou faremos” foi uma demonstração superficial de entusiasmo religioso, uma reação momentânea a uma verdade gloriosa e sublime. Faltava a eles o espírito de conversão profunda e verdadeira, um “coração” disposto a fazer o que Deus pedia (Dt 5:29). Não é de se surpreender que o povo logo tenha se apostatado e adorado o bezerro de outro (Êx 32). CBASD, vol. 1, p. 639.
10-15 A preparação para o aparecimento do Senhor envolve preparação ritual exterior que reflete convicção interna. Note a importância do espaço sagrado em torno do monte, que mais tarde se tornaria ainda mais significante no projeto do tabernáculo/templo. Andrews Study Bible.
10 purifica-o. A purificação é um rito específico para sacerdotes, e daí podemos ver a aplicação imediata da promessa de Deus mencionada no v. 6, e abraçada unanimemente pelo povo (8): que os que aceitam as promessas e aos preceitos de Deus já são sacerdotes, i.e., servem a Deus e são veículos para revelar a Palavra a terceiros. Bíblia Shedd.
lavem eles as suas vestes. Os ricos deveriam trocar de roupa quando a ocasião pedisse, mas o povo em geral, as classes mais pobres, como não tinha outras roupas, devia lavar as que vestia (Lv 15.5). CBASD, vol. 1, p. 639.
12 limites. Todos os pormenores e cuidados para evitar que o povo se aproxime do monte são para inculcar, de maneira bem clara e dramática, na mente do povo presente, que existe uma barreira enorme entre Deus, que é Santo, e o homem pecaminoso. Ninguém pode compreender o sacrifício de Cristo sem reconhecer que foi feito tudo, nEsse, para transpor essa barreira. Bíblia Shedd.
16-19 Sinais da aparição de Deus (teofania) incluem trovões, relâmpagos, terremoto e toque de trombeta (1Rs 19:11-13; Jó 38:1; 40:6; Is 29:6) e se comunica a todos os sentidos. Andrews Study Bible.
16 se estremeceu. Qualquer revelação da natureza de Deus faz estremecer nosso pequeno “eu” com seus vícios, temores, soberba e falta habitual de fé e obediência. Bíblia Shedd.
21 não traspasse. Quem viveu em perpétua rebelião contra Deus, como foi o caso desses israelitas, desde a primeira ação de Moisés para libertá-los em nome de Deus, não poderia contemplar Sua glória sem ser consumido. Assim será no dia do julgamento: os que não amaram a Deus na terra não O conhecerão como Salvador, mas, sim, como Juiz, naquele dia. Bíblia Shedd.
23 consagra-o. Moisés não podia consagrar o monte: é a presença de Deus que o torna santo. Mas, como profeta de Deus, pode proclamar essa consagração e colocar limites ao seu redor. Bíblia Shedd.
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“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardares a Minha aliança, então, sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é Minha” (v.5).
Avançando na jornada, Israel acampou “em frente do monte” (v.2) Sinai. Ao saberem que o Senhor lhes falaria, ficaram cheios de expectativa. A ordem foi para que Moisés purificasse o povo. Todos deveriam lavar as suas vestes para ir à presença do Senhor. Era propósito de Deus que a nação de Israel fosse Sua fiel testemunha ao mundo, proclamando o Seu nome entre todas as nações. A resposta do povo pareceu convincente para Moisés, que, ao levá-la a Deus, recebeu ordens expressas para que o povo fosse purificado e que ninguém ultrapassasse nem tocasse nos limites do monte. E após uma cerimônia de purificação, Deus Se revelou através de “trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta” (v.16).
Mesmo após terem visto os prodígios de Deus no Egito e de terem passado pelo Mar Vermelho a seco, nada poderia se comparar à experiência que tiveram ao pé do Sinai. Até então, os filhos de Israel só tinham visto os milagres de Deus. Precisavam ter uma experiência pessoal com o Deus dos milagres. Acostumados com os deuses de fundição do Egito, muitos cogitaram a ideia de ver o Senhor e esculpir-Lhe as formas em imagem. Mas todos, a não ser por Moisés e Arão, foram proibidos de “subir ao monte Sinai” (v.23), algo que o Senhor teve o cuidado de reforçar a fim de que não fossem feridos (v.24). As manifestações da presença de Deus fizeram o povo estremecer, pois “Todo o monte Sinai fumegava […], todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais” (v.18 e 19). Israel teve um prenúncio da segunda vinda de Cristo.
Este episódio é um tipo do tempo que antecede o retorno de Jesus à Terra. Deus tem, hoje, um povo de Sua “propriedade peculiar”, “reino de sacerdotes e nação santa” (v.5 e 6), para proclamar ao mundo as boas-novas de salvação. Como está escrito: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). É um chamado de obediência que prontamente nos atrevemos a declarar: “Tudo o que o Senhor falou faremos” (v.8). A verdade nos é dada como fonte de toda liberdade, mas basta o primeiro confronto com nossos gostos não convertidos para a rejeitarmos tão rápido quanto a professamos aceitar.
Israel precisava ouvir a voz de Deus não somente para nEle crer, mas também para crer em Moisés, Seu profeta (v.9). Disso dependia a segurança e a prosperidade da nação eleita, como está escrito: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2Cr.20:20). Deus nunca deixou os Seus filhos às escuras. Em tempos oportunos, Ele levantou homens e mulheres a fim de revelarem a verdade presente para cada época. O profeta Amós declarou: “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Am.3:7). A verdade presente para os dias de Noé foi: Haverá um dilúvio! No tempo determinado, entrem na arca! Nos dias de Elias foi: Não haverá chuva até que eu peça! Adorem somente a Deus! Nos dias de Jeremias foi dito: Entreguem-se à Babilônia! O Senhor cuidará de vocês! Nos dias de João Batista foi: Arrependam-se de seus pecados e sejam batizados! Eis que é chegado o Messias! Será que o Senhor deixaria o Seu último povo sem profecia?
Como igreja profética, temos em mãos a Palavra de Deus, além dos mais valiosos testemunhos dados pelo Senhor à Sua serva Ellen G. White. Uma mulher simples, que se colocou nas mãos de Deus como uma humilde serva a fim de nos revelar o sonido certo da última verdade presente. O “espírito da profecia” (Ap.19:10), como uma das características do remanescente dos últimos dias, não é um compilado de conselhos ultrapassados, e sim mais de cem mil páginas da sabedoria e do conhecimento do Senhor. Quem lê os escritos da irmã White juntamente com a Bíblia, com o objetivo de conhecer a Deus, certamente experimenta uma comunhão mais viva e eficaz com o Eterno, e compreende de forma cada vez mais clara a vontade dEle para o Seu remanescente.
À resposta rápida do povo, o Senhor replicou com a ordem de purificação: “Lavem eles as suas vestes” (v.10). Assim como a Palavra de Deus nos aponta para Cristo, o espírito de profecia tem a mesma função. Não obedecemos para sermos salvos, mas porque fomos salvos. Primeiro Israel foi liberto do Egito para depois receber a Lei. Primeiro somos lavados pelo sangue de Cristo, para depois darmos os nossos primeiros passos na nova vida. Primeiro Jesus perdoa, e só depois Ele diz: “Vai e não peques mais” (Jo.8:11). Eu creio que esta será a geração que verá as manifestações sobrenaturais do Senhor quando Ele vier com toda a Sua glória (Mt.24:30-31). E a purificação que nos habilitará a contemplar a face de Jesus não será o lavar das nossas vestes materiais, “não por obras de justiça praticadas por nós”, mas pelo “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt.3:5). O Senhor deseja te purificar hoje. Você aceita?
“Bem-aventurados aqueles que lavam as Suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas” (Ap.22:14).
Deus eterno e bendito, graças Te damos porque o Senhor não nos deixou sem profecia, pois, como está escrito, sem profecia, o povo se corrompe. Graças Te damos pelo sacrifício do nosso Redentor que, com Seu sangue, lava e purifica as nossas vestes! Obrigado, Pai Santo, pela esperança que temos na breve volta de Jesus! Que o Teu Espírito esteja em nós para que anunciemos essas boas-novas e estejamos prontos para subir e Te encontrar. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, purificados pelo sangue do Cordeiro!
Rosana Garcia Barros
#Êxodo19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ÊXODO 19 – Assim que o pecado passou à raça humana, aproximar-se de Deus tornou-se impossível. Contudo, o Deus que ama Suas criaturas, não Se conformou em tê-las distantes de Si; então, criou estratégias para aproximar-Se – tornando possível o que era impossível!
Desde o início do livro de Êxodo, tudo visava o encontro de Deus com Israel – cujo contexto de existência como nação está descrita em Gênesis. O propósito de Deus é estar com pecadores; para isso, Ele Se manifesta, Se revela e fala. Ao Se encontrar com Moisés, uma das Suas promessas foi que Israel O serviria no monte Sinai (Êxodo 3:12), cujo cumprimento encontra-se em Êxodo 19.
Assim como Deus apresentou-Se no deserto a Moisés em chamas de fogo na sarça (Êxodo 3:2), assim também “aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte” Sinai (Êxodo 24:17). Deus manifestou-Se mesmo diante da possibilidade causar mortes; porém, para que ninguém morresse, Ele ofereceu importantes orientações (Êxodo 19:10-14, 20-25).
O povo devia consagrar-se, e ser consagrado conforme Deus orientou. Foram dois dias de intensa e inteira preparação para encontrar-Se com Deus. “Ao amanhecer do terceiro dia houve trovões e raios, uma densa nuvem cobriu o monte, e uma trombeta ressoou fortemente… Moisés levou o povo [que estava temeroso] para fora do acampamento, para encontrar-se com Deus, e eles ficaram ao pé do monte. O monte Sinai estava coberto de fumaça, pois o Senhor tinha descido sobre ele em chamas de fogo. Dele subia fumaça como que de uma fornalha; todo o monte tremia violentamente… Então Moisés falou, e a voz de Deus lhe respondeu” perante o povo (Êxodo 19:16-19).
Que encontro fantástico! Além de oferecer o privilégio de Sua presença aos pecadores indignos, Deus faria daqueles ex-escravos Seu tesouro pessoal entre as nações, reino de sacerdotes e nação santa – caso fossem fieis à aliança proposta (Êxodo 19:3-6).
Mais impressionantemente do que foi no Sinai, é que Jesus tornou-Se humano, e que “nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz”; a nós que antes, nem éramos povo, misericordiosamente Deus nos fez ser exclusivos dEle, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, para testemunhar de Suas maravilhosas ações às multidões (1 Pedro 2:9-10).
Nada disso seria possível sem a maravilhosa graça divina! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: ÊXODO 18 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 18 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ex/18
O diálogo entre sogro e genro revelou o amor que os cercava; Jetro muito se alegrou “de todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel” (v.9, ARC). Como é maravilhoso ter pessoas que nos amam e se preocupam conosco! Esta é uma característica especial de quem é guiado pelo Espírito Santo: alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram (Romanos 12:15).
O conselho de Jetro diante do fardo “muito pesado” (v. 18) é um dos maiores ensinamentos sobre liderança. Há muitos que assumem cargos de grande responsabilidade e carregam um peso além de suas forças. É o propósito de Deus que Seu povo se junte em ajuda mútua e traga suas preocupações a Ele em primeiro lugar.
Alguns líderes esquecem que o trabalho mais sagrado é trabalhar pela salvação de sua família. O Senhor nunca exigirá de ninguém um serviço que ponha em perigo a salvação da família. O Senhor precisa de “homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza” (v. 21 ,ARC). Deus precisa de homens que assumam seu papel de sacerdotes do lar e que sejam sábios no uso do tempo.
Você aceita o chamado? (veja Atos 16:31).
Rosana Garcia Barros
Dona de casa, esposa e mãe
Maceió, Alagoas, Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/18
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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686 palavras
1-27 Antes de narrar os eventos no Sinai, Moisés fez uma pausa para relatar a visita que recebeu de Jetro, o sacerdote de Midiã e seu sogro. O âmago do conselho de Jetro foi a organização governamental de Israel. Bíblia de Genebra.
1 Este capítulo provê uma chave para o entendimento do relacionamentos dos israelitas e não israelitas com Deus e espelha o ideal de Deus para estes relacionamentos. Midiã é um descendente de Abraão e Quetura, esposa de Abraão depois da morte de Sara (Gn 25:1, 4). Andrews Study Bible.
3 Gérson. Quer dizer “um estranho ali”. Bíblia Shedd.
4 Eliézer. Quer dizer: “meu Deus é socorro”. Bíblia Shedd.
2-4 Os nomes dos filhos de Moisés (2:22) reforçam a experiência de Israel. Eles eram continuamente lembrados de sua condição como estrangeiros (22:21; 23:9) e de seu livramento do Egito (20:2). Andrews Study Bible.
11 agora sei. Essa fórmula pode indicar ou o começo da fé em Jetro (2Rs 5.15) ou o fortalecimento dessa fé (1Rs 17.24). Seja como for, Jetro ofereceu sacrifício e participou da refeição de comunhão como um líder, e não como um suplicante. Bíblia de Genebra.
9-11 Ao ouvir da experiência de Israel, Jetro (ver nota* em 2:18), um não israelita, é levado a um melhor entendimento de Deus. Conhecer envolve mais do que estar ciente dos fatos e envolve intimidade e comprometimento (1:8). Através de seus tratos com Israel, Deus queria trazer o mundo todo a Ele. Este foco em missão se tornará um importante tema no restante do Antigo e do Novo Testamentos. Andrews Study Bible.
[*Nota em Êxodo 2:18: “É possível que Reuel fosse o nome pessoal e Jetro algum tipo de título”]
11 Agora sei. Jetro era sacerdote de Deus, mesmo sem ter recebido a revelação específica que Deus confiou aos israelitas no Egito. Bíblia Shedd.
12 A expressão final de fé envolve um sacrifício e uma refeição comunal [pública]. Aqui os anciãos e Arão representam a comunidade. Andrews Study Bible.
holocausto. O holocausto, como sacrifício de dedicação, vinha em primeiro. Sacrifícios pacíficos, compartilhados pelos adoradores, se seguiram. Bíblia de Genebra.
13 julgar. Fazer as decisões em todas as questões e contendas que surgissem no decurso da vida diária.Bíblia Shedd.
14 vendo. Às vezes um estranho pode observar com mais calma as nossas tradições e ver até que ponto caem no ridículo. Bíblia Shedd.
16 E lhes declare os estatutos e as leis. Deus não deixou Seu povo por milhares de anos sem a lei moral. Caim sabia que assassinato era pecado (Gn 4:8-13), Sem e Jafé demonstraram ter conhecimento da lei desviando-se da indecência (Gn 9:23), Abraão observou os mandamentos de Deus (Gn 26:5) e até o rei filisteu Abimeleque sabia que adultério era um grande pecado (Gn 20:9). Portanto, a menção de “os Meus mandamentos, os Meus preceitos, os Meus estatutos e as Minhas leis” (Gn 26:5) no tempo dos patriarcas não é anacrônica; mostra, porém, com clareza que antes do Sinai a raça humana tinha conhecimento dessas leis divinas. Moisés, que durante os 40 anos de sua permanência no deserto registrou a história do relacionamento de Deus com os patriarcas, devia ter um bom conhecimento dos princípios morais apresentados no livro de Gênesis. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 633.
17-18 A lei de Deus deve ser acompanhada de um bom sistema administrativo. Andrews Study Bible.
19-22 Jetro propõe quatro níveis administrativos [“chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez”, v. 21]. Com esta proposta, Moisés seria o advogado perante Deus … assumiria o papel do ensino geral, um sistema de cortes de apelação seria estabelecido e, finalmente, Moisés funcionaria como julgamento de suprema corte em casos complexos ou difíceis (18.26). Andrews Study Bible.
21 Procura … homens capazes. Delegar é, com frequência, difícil para um líder capaz. Homens foram aqui escolhidos sobre bases morais, e não intelectuais, para cuidar de questões simples. Casos difíceis, talvez até sem precedentes, eram trazidos a Moisés. Assim é que funcionaria mais tarde o sistema jurídico. Nenhuma diferença foi estabelecida entre questões sagradas e questões seculares. A lei inteira era um dom de Deus, e a obediência à mesma equivalia à obediência a Deus. Bíblia de Genebra.
23 Note que o sistema administrativo e as leis não se originaram de dentro da comunidade. Jetro, como forasteiro, é usado por Deus para os apresentar. Andrews Study Bible.
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“Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez” (v.21).
O diálogo entre sogro e genro revelou o amor que os envolvia. Jetro muito se alegrou com “todo o bem que o Senhor fizera a Israel” (v.9). Como é maravilhoso ter pessoas que nos amam e se preocupam conosco! Esta é uma característica especial de quem é guiado pelo Espírito Santo: alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram (Rm.12:15). A visita de Jetro certamente foi como um bálsamo para o fatigado líder, que além de receber sua família de volta, também teve a sua carga aliviada pelo conselho que, com humildade, procurou atender.
O conselho de Jetro sobre o fardo “pesado demais” (v.18) é um dos maiores ensinamentos sobre liderança. Muitos há que têm assumido posições de grande responsabilidade e carregado um peso além de suas forças. É propósito de Deus que o Seu povo se una em auxílio mútuo e que, antes de qualquer coisa, levem suas causas a Ele. É certo que algumas responsabilidades não podem ser delegadas; outras, porém, podem ser atribuídas àqueles que sejam considerados capazes de assumi-las. “Levai as cargas uns dos outros” (Gl.6:2), foram as palavras do apóstolo Paulo, que bem sabia apreciar o auxílio de irmãos queridos e cujo coração se abatia quando sozinho em suas lutas.
No entanto, alguns líderes se esquecem que a mais sagrada obra está em trabalhar pela salvação de seu lar, e esta não pode ser transmitida a terceiros. O Senhor jamais exigirá de alguém um serviço que ponha em risco a salvação da família. Deus necessita hoje de: “homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza” (v.21). Homens que assumam o seu papel como sacerdotes do lar e que sejam sábios no uso do tempo; que reconheçam suas limitações e, mais do que reconhecer que precisam da ajuda humana, reconheçam a sua total dependência de Deus. Homens que não temam fazer a vontade divina ainda que esta os conduza a uma obra desafiadora.
Nesses últimos dias, quando Cristo está às portas, há um trabalho a ser feito, um evangelho eterno a ser pregado. E o Espírito Santo está chamando “dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade” (v.21). Você aceita este chamado? Então comece esta obra em sua casa. “Se isto fizeres” (v.23), é certo de que terás bom êxito.
Senhor Deus, Criador dos céus e da terra, nosso Pai amado, nós Te louvamos por quem Tu és! Pois tens usado pessoas especiais para nos ajudarem em nossa jornada, para aliviar o nosso fardo e para que possamos nos sentir amados. Mas infinitamente maior do que a ajuda e o amor humanos, é o Senhor. Pois Tu és o nosso auxílio e o nosso amado Deus! Dá-nos a sabedoria de que necessitamos em nossa caminhada e a bênção de sermos bons irmãos e de termos bons irmãos. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, homens e mulheres capacitados pelo Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Êxodo18 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100