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Texto bíblico: EZEQUIEL 34 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 34 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/34
O capítulo 34 começa com Deus condenando o comportamento egoísta dos pastores do Seu rebanho, Israel. Esses pastores alimentavam-se às custas do rebanho. Como resultado, os pastores são descritos como ovelhas gordas e o rebanho do qual deveriam cuidar é descrito como ovelhas magras. Os pastores não estavam fortalecendo os enfermos, curando os enfermos, nem trazendo de volta os dispersos (versículo 4). Em vez disso, estes pastores egoístas usaram a força e a severidade para dominar o rebanho. Por causa do seu comportamento egoísta, o rebanho está espalhado por toda a superfície da terra (versículo 6) e se tornou uma presa.
Portanto, Deus tem que intervir e cuidar do Seu rebanho e fazer o que os pastores egoístas não fazem. Deus faz uma bela promessa: “Porei sobre elas um pastor, o meu servo Davi, e ele cuidará delas; cuidará delas e será o seu pastor”. Esta é uma referência a Jesus, nosso bom Pastor, que será Aquele que cuidará dos filhos de Deus quando os pastores não o fizerem. Jesus o fará. Ele estabelecerá uma aliança com Suas ovelhas e garantirá que elas possam viver com segurança, eliminando as feras maléficas.
Os filhos de Deus não serão mais vítimas porque o Senhor é seu Deus e eles são Seus filhos.
Laura Hamilton
Engenheira Química aposentada, Grand Junction, Colorado, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/34
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1325 palavras
Acusações aos pastores (líderes) egoístas e irresponsáveis e ao mau comportamento das ovelhas (povo); Deus julgará todos e promete colocar Seu Pastor para cuidar do rebanho. Bíblia de Estudo Andrews.
1 A palavra do SENHOR. Uma nova profecia na qual os pastores infiéis são censurados. Deus promete retirar desses pastores o Seu rebanho e colocar “Davi” em lugar deles como pastor (v. 23). A terra será restaurada à plena produtividade. A mensagem do capítulo é semelhante à de Jeremias 23:1 a 8. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 760.
2 Pastores. Do heb. ro’im … O termo é usado metaforicamente para designar os governantes ou líderes (ver 1Rs 22:17; Jr 2:8). CBASD, vol. 4, p. 760.
Os sacerdotes, profetas, anciãos e príncipes que, segundo 22.25-30, tinham negado seu dever de lealdade a Deus, oferecendo ao povo tradições, visões, leis e costumes que não partiam da palavra de Deus, mas sim da vontade humana. A queda de Jerusalém, tendo sido a prova evidente de que Ezequeil era o verdadeiro emissário de Deus, deu a este maior autoridade para debater o assunto acerca dos falsos profetas. Bíblia Shedd.
Apascentam a si mesmos. O pastor deve fazer aquilo que seu nome subentende. É provável que a acusação seja dirigida especificamente aos reis que governaram no último período de Judá. CBASD, vol. 4, p. 760.
3, 4 A acusação é dupla: os pastores usaram o rebanho para usufruírem de vantagens pessoais e faltaram nos seus deveres como pastores. As mesmas acusações têm sua aplicação na vida das igrejas quando os líderes buscam vantagens acima do bem-estar da congregação. Seriam traidores da sua sagrada vocação, culpados como falsos atalaias (33.6). Bíblia Shedd.
3 Gordura. Do heb. heleb. … Uma pontuação vocálica ligeiramente diferente daria a palavra halab, “leite”. Este é o termo que se encontra na tradução da LXX e da Vulgata (ver NVI e BJ). Qualquer dos dois significados se encaixa no contexto. Os governantes cobravam impostos exorbitantes. CBASD, vol. 4, p. 760.
4-6 Deus julgaria os líderes religiosos porque eles tinham sido apanhados em preocupação de si mesmos, negligenciando seu serviço aos outros. … Quando damos excessiva atenção a nossas próprias necessidades e ideias, pode ser que coloquemos Deus de lado e abandonemos aqueles que dependem de nós. Life Application Study Bible Kingsway.
4 A perdida. Ver Jr 50:6; cf. Mt 18:11-14; Lc 15. CBASD, vol. 4, p. 760.
5 Por não haver pastor. Os governantes são censurados pelo desastre que sobreviera a Israel. Seu mau exemplo havia feito com que o povo se afastasse do caminho da justiça. Isso não significa, é claro, que o povo estivesse livre de pecado. Ninguém pode ser forçado a transgredir; o consentimento da pessoa precisa ser obtido primeiramente. É por sua própria escolha que ela segue o mau exemplo de outros. CBASD, vol. 4, p. 760.
6 outeiros elevados. Possível alusão ao culto dos lugares altos. Bíblia de Jerusalém.
9, 10 Líderes verdadeiros focam em ajudar outros, não somente em prosperar. Life Application Study Bible Kingsway.
11-16 Deus promete assumir como pastor de Seu rebanho disperso. Quando nossos líderes falham, não devemos nos desesperar, mas lembrar que Deus está no controle e que promete voltar e cuidar de seu rebanho. Assim, sabemos que podemos recorrer a Deus em busca de ajuda. Ele ainda está no controle e pode transformar qualquer situação trágica para produzir o bem para Seu reino. Life Application Study Bible Kingsway.
11 Assim diz o SENHOR. As ricas promessas dos v. 12 a 31 descrevem as condições que poderiam ter prevalecido se Israel tivesse cumprido as condições de sua parte. As profecias foram parcialmente cumpridas na época do retorno do exílio. Mas, uma vez que os judeus deixaram de buscar uma verdadeira experiência espiritual, tanto durante o exílio como subsequentemente, o cumprimento da profecia foi restrito. Posteriormente, quando rejeitou o Messias, a nação rejeitou para sempre o direito de reivindicar as bênçãos prometidas. Estas promessas foram então transferidas para o novo Israel e devem se cumprir, em princípio, com este povo. … Em sua aplicação espiritual, esses versículos se cumprirão no novo céu e na nova terra, mas teriam encontrado cumprimento literal depois que os judeus voltassem do exílio babilônico, caso tivessem cumprido as condições que Deus estabeleceu. CBASD, vol. 4, p. 760, 761.
Eu mesmo procurarei. Deus mesmo, revelado na terra na pessoa de Cristo, tudo fez para buscar os pecadores perdidos, sendo ele o bom pastor (Jo 10.1-18; Lc 15.3-7). Bíblia Shedd.
14 Pastos bons. Se tivessem sido alcançadas as condições de arrependimento e reavivamento espiritual, o Senhor teria restaurado a Palestina à sua produtividade original, como uma “terra que mana leite e mel”(Êx 3:8, 17; Nm 13:27; etc.). CBASD, vol. 4, p. 761.
16 A gorda e a forte destruirei. A gordura era um sinal de prosperidade. a prosperidade, muitas vezes, leva ao esquecimento de Deus (Dt 32:15). Os pastores infiéis engordaram roubando o rebanho; alimentavam a si mesmos em vez de ao rebanho. CBASD, vol. 4, p. 761.
17 Ó ovelhas minhas. Antes da queda de Jerusalém, Deus manda Ezequiel falar “ao teu povo”, porque Deus não o reconhecia mais como povo particularmente Seu. Ao remanescente, por outro lado, os cativos na Babilônia, … Deus chama de rebanho Seu, explicando que ali no cativeiro estavam protegidos da desgraça final (Jr 24.5-7). Bíblia Shedd.
Entre ovelhas e ovelhas. Deus julgará entre os vários membros do rebanho. Nem todos vão partilhar da restauração; mas só os que se arrependerem e se voltarem para Deus, o pastor (ver Ez 34:20, 22; cf. Mt 25:31-46). CBASD, vol. 4, p. 761.
18 Pisar aos pés o resto. Os falsos pastores são acusados de esbanjamento e desperdício. Aquilo que não usavam, eles estragavam para que ninguém mais pudesse usar. CBASD, vol. 4, p. 761.
Pequenos grupos que almejavam poder para si mesmos e arruinaram a possibilidade de os restantes israelitas sobreviverem em paz, na cidade conquistada. No campo espiritual, pensa-se logo nos fariseus que, tendo em mãos as profecias sobre Jesus Cristo, não somente recusavam converter-se, mas pelas suas interpretações torcidas, não deixavam o povo atender à mensagem (Lc 11.52). Bíblia Shedd.
18-20 Um mau pastor não é apenas egoísta, mas destrutivo. Um ministro que turva as águas de outros levantando dúvidas desnecessárias, ensinando falsas ideias e agindo pecaminosamente, está destruindo a nutrição espiritual de seu rebanho. Life Application Study Bible Kingsway.
23-29 Suscitarei para elas um só pastor. Passagem de esperança messiânica; predição de um novo Pastor davídico que tomaria conta do povo de Deus, o apascentaria e governaria sobre ele como Príncipe. Este bom Pastor fará uma aliança de paz com seus filhos e lhes dará terra, segurança e muitas bênçãos. Bíblia de Estudo Andrews.
23 Um só pastor. Em contraste, sem dúvida, com os muitos governantes que reinaram antes, e também com referência aos dois reinos de Israel, que deviam ser novamente reunidos. CBASD, vol. 4, p. 761.
Meu servo Davi. Os comentaristas têm aplicado esta predição ao Messias (Jr 23:5, 6; Lc 1:32). … Jesus, vindo em carne e, mais tarde, vindo em glória, passou a ser o cumprimento desta predição. CBASD, vol. 4, p. 761.
Davi é que as apascentará. Compare v 15 que declara que o próprio Deus apascentará as Suas ovelhas. Jesus Cristo tem cuidado dos Seus na Sua qualidade de Filho do homem, tendo Sua plena humanidade da família real de Davi (Mt 1.6-16). Quando jesus assim faz, é o próprio Deus agindo (Hb 1.3). A plenitude das duas naturezas de Cristo se revela em Hb 5.7-10; a natureza divina é necessária para conceder a salvação eterna, e a humana é necessária para que haja solidariedade com a humanidade e compreensão das nossas fraquezas. Ele é a revelação que os homens entendem. Bíblia Shedd.
23-25 Paz, aqui, significa mais que ausência de conflito. É contentamento, plenitude e segurança. Life Application Study Bible Kingsway.
25 Acabarei com a s bestas-feras. Foi dada a Israel a oportunidade de assumir uma vez mais seu papel como centro do reino espiritual de Deus que devia abranger o mundo todo, e como tal lhe foram prometidas todas as vantagens temporais (ver Ez 34:14; 26-30). CBASD, vol. 4, p. 761.
30, 31 Expressões únicas de um relacionamento de aliança entre Deus e seu povo. Bíblia de Estudo Andrews.
30 Ovelhas do Meu pasto. Esta é a aplicação da figura. É uma grande demonstração de graça quando o Deus do Céu condescende em ter comunhão com pessoas que, como um rebanho, se extraviaram dEle. CBASD, vol. 4, p. 761.
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“Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que Eu mesmo procurarei as Minhas ovelhas e as buscarei” (v.11).
Preocupados com o próprio bem-estar, os pastores de Israel receberam séria advertência quanto à sua infidelidade. Negligenciando o cuidado com as ovelhas de Deus, levaram Israel a dispersão e apostasia. A obra de apascentar requer o mesmo zelo que tinha Davi pelo rebanho de seu pai, a ponto de arriscar a própria vida enfrentando “as feras do campo” (v.5; 1Sm.17:34-35), coisa que os pastores não estavam dispostos a viver. Enquanto Davi salvava as ovelhinhas da boca das feras, Deus salvaria Suas ovelhas da boca dos pastores omissos (v.10).
A responsabilidade de um pastor é sobremodo grande e sagrada. É um privilégio dado a homens que demanda uma vida de íntima comunhão com Deus e dedicação altruísta. O sucesso deste ministério está em fixar os olhos no ministério maior. Jesus, aqui chamado de Davi (v.23), devido à Sua linhagem como Messias, buscou as ovelhas perdidas, trouxe de volta as desgarradas, ligou as quebradas e sarou as enfermas, deixando exemplo de bom Pastor que “dá a vida pelas ovelhas” (Jo.10:11). Mas também pregou com autoridade, corrigiu as rebeldes e reprovou as hipócritas. Ele não omitiu o dever de fazer diferença entre o bem e o mal.
Da mesma forma, Deus fez distinção entre “ovelhas gordas e ovelhas magras” (v.20). Além do ministério falido dos líderes de Israel, o povo se voltava uns contra os outros e muitas injustiças eram cometidas. Perante o Senhor, as ovelhas do Seu rebanho não eram as mais fortes e robustas, mas “a perdida […] a desgarrada […] a quebrada […] e a enferma” (v.16). Injustiçadas e feridas, receberam do grande Pastor a promessa de Seu cuidado e proteção: “Eu livrarei as Minhas ovelhas […] e julgarei entre ovelhas e ovelhas” (v.22).
A obra de reunir as últimas ovelhas do Seu aprisco já está sendo realizada. E mediante a ação do Espírito Santo, Deus fará “descer a chuva a seu tempo, serão chuvas de bênçãos” (v.26). Munido das provisões celestiais, o remanescente do Senhor estará seguro ainda que no “vale da sombra da morte” (Sl.23:4). Como escreveu Ellen White: “Quando a tempestade da perseguição realmente irromper sobre nós, as verdadeiras ovelhas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Serão envidados esforços abnegados para salvar os perdidos, e muitos que se afastaram do aprisco voltarão para seguir o grande Pastor” (CPB, Testemunhos para a Igreja, v.6, p.401). Então, “habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante” (v.28).
Eis a maior necessidade dos pastores e das ovelhas:
“A necessidade vital – a maior necessidade da igreja remanescente – não é a de mais membros, mais pregadores, mais dinheiro ou mais facilidades. A maior necessidade hoje em dia é a de homens e mulheres repletos do Espírito Santo. Quem atenderá sem reservas ao veemente repto desta hora culminante da história terrestre?” (B. E. Wagner, Preparação para a Chuva Serôdia, CPB, p. 45).
Olhemos para os acontecimentos proféticos atuais não como notícias sensacionalistas, amados, mas como avisos do nosso bom Pastor de que logo estaremos em Casa.
Nosso Bom Pastor, o Senhor veio ao nosso encontro e não desistiu até nos encontrar. Como agradecer por tamanha bondade e amor? Só temos algo sujo para te oferecer e nos envergonhamos por isso. Mas a Tua Palavra diz que o Senhor pede o nosso coração, então nas Tuas mãos santas e purificadoras nós o entregamos. Faze um milagre dentro de nós, Pai! Derrama sobre nós as Tuas chuvas de bênçãos, de modo que todos percebam em nossa vida que, por Tua graça e misericórdia, o Teu Espírito habita em nós. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, ovelhas do bom Pastor!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel34 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 34 – Ninguém terá desculpas diante do julgamento divino. Apesar dos péssimos pastores, dos falsos líderes religiosos, dos corruptos líderes espirituais, Deus reage para guiar, restaurar e pastorear Suas ovelhas. Só não aceita quem rejeita o caminho certo por preferência pelo caminho errado.
Uma síntese do capítulo nos ajuda a entender melhor sua mensagem em relação a esse assunto:
• Embora haja uma forte condenação aos pastores de Israel por negligência para com o rebanho, resultando na dispersão das ovelhas (Ezequiel 34:1-10), há também promessa de intervenção divina para cuidar do rebanho disperso, buscando ovelhas perdidas, fortalecendo as fracas e destruindo as rebeldes (Ezequiel 34:11-16).
• A intervenção divina visa julgar entre as ovelhas gordas e magras, a promessa de um novo Pastor, representado por Davi, para cuidar do rebanho (Ezequiel 34:14-24); inclui promessa de uma aliança de paz, bênçãos sobre a terra e segurança para o povo de Israel, demonstrando que o Senhor está com eles (Ezequiel 34:25-31).
No Salmo 23, Davi que tinha sido pastor de ovelhas, retrata Deus como um Bom Pastor que cuida bem de Suas ovelhas, proporcionando-lhes descanso, provisão e proteção. Ele contrasta a bondade e a misericórdia de Deus com a negligência e a frieza dos pastores humanos.
Em Jeremias 23, o profeta também condena líderes espirituais de Israel que dispersaram e destruíram as ovelhas de Deus. E, corroborando com Ezequiel, Jeremias promete que Deus levantará pastores que cuidarão do rebanho com integridade e compaixão. Embora o Pastor por excelência seja Jesus, que dá a vida por Suas ovelhas, diferentemente dos pastores mercenários que abandonam o rebanho em tempos de perigo (João 10:1-18), Ele atua em Sua igreja através dos pastores orientados e moldados por Sua Palavra (I Pedro 5:1-4), como prometido em Jeremias 3:15.
A preocupação de Deus em fortalecer os fracos, curar os doentes e buscar os perdidos conforme revela Ezequiel 34 é também de cada membro do Seu povo – não é exclusivamente dos pastores. E, isso é uma questão escatológica relevante para Jesus, o Sumo Pastor (Mateus 25:31-46).
Diante desse estudo, devemos:
• Cultivar uma relação íntima com o Bom Pastor.
• Ter discernimento espiritual em relação aos líderes religiosos.
• Atuar ativamente na busca e cuidado pelas ovelhas fracas e perdidas.
• Aguardar o retorno do Supremo Pastor.
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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Texto bíblico: EZEQUIEL 33 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 33 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/33
Deus nos fez vigias, guardiões das almas. Comissionados como atalaias espirituais, devemos impedir os ataques de nosso inimigo maligno e estar sempre atentos ao bem-estar de nossos protegidos.
Os vigias de Deus estão armados com a Espada do Espírito, empunhando Sua autoridade e poder para proteger corações e mentes das ameaças espirituais. As palavras certas, nos momentos certos, podem ajudar a vencer as batalhas que ferem os corações feridos.
Como vigias de Deus, devemos evitar todas as distrações que possam potencialmente prejudicar aqueles a quem protegemos. Um sábio vigilante não permite que nada o impeça dos deveres de proteção designados por Deus. Se suas escolhas de estilo de vida o cegam para as realidades espirituais do presente ou para a condição espiritual dos corações das pessoas, então você é um vigilante inadequado para a missão de Deus. É hora de se preparar!
Alertar os filhos de Deus sobre os perigos espirituais e psicológicos não é uma tarefa para agradar às pessoas ou para os fracos de coração. Requer a disposição de falar verdades duras, alertar sobre as consequências, ser gentil e voltado para a graça, mas com apaixonada urgência. É preciso ser capaz de amar e advertir.
Olhe ao seu redor. Quem está sob ataque, cedendo às artimanhas do diabo?
Você é o vigia de Deus. Soe o alarme!
Lori Engel
Capelã (atualmente com deficiências)
Eugene, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/33
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1068 palavras
33:1 – 39:29 A partir deste ponto, o ministério de Ezequiel assume uma nova direção. Após o juízo [destruição de Jerusalém], vem a graça divina e a promessa de restauração do povo na era messiânica… O plano de Deus envolve, em primeiro lugar, cura e reconstrução de relacionamentos saudáveis, bem como a renovação de lugares e o derramamento de bênçõas. É uma mensagem de esperança, e Ezequiel desempenha um papel pastoral no consolo do povo do Senhor. Bíblia de Estudo Andrews.
1-11 atalaia. O papel de Ezequiel como atalaia é repetido e intensificado … Ele deveria conclamar o povo a se preparar para o retorno da presença e da glória de Deus. Esta seção é encerrada com um apelo duplo ao arrependimento. A restauração começa com o chamado divino para uma mudança de pensamento e também de atitudes, refletindo uma transformação interior. . Bíblia de Estudo Andrews.
1 A palavra do SENHOR. A profecia (v. 1-20) não é datada; mas, pelas circunstâncias relatadas nos v. 21 e 22, parece razoável supor que foi dada na noite anterior à chegada do mensageiro que levou a notícia da queda de Jerusalém. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 756, 757.
2 Fala aos filhos de teu povo. Inicia-se uma nova fase do ministério de Ezequiel, e seu encargo profético é renovado. CBASD, vol. 4, p. 757.
10 Como, pois, viveremos? O estado de espírito dos ouvintes de Ezequiel havia mudado. Antes, o profeta encontrara descrença e escárnio (Ez 12:22). O povo tentou desculpar sua transgressão afirmando que estava sendo punido, não por seus próprios pecados, mas pelos de seus pais (18:12). Diante do fato da destruição de Jerusalém, eles já não podiam contradizer as palavras do profeta. Em desespero, o que estavam dizendo, era: “Se tudo isso é punição por nossos pecados, que esperança há para nós?”. CBASD, vol. 4, p. 757.
11 Não tenho prazer. Ezequiel anima seus concidadãos com a certeza de que Deus não tem prazer na morte deles. O que ele deseja é que se arrependam e vivam (2Pe 3:9). Seu plano é que o castigo do cativeiro seja salutar e produza arrependimento. Ele adverte que nenhum ato anterior de justiça cobriria a transgressão presente (v. 12). Ao mesmo tempo, nenhuma iniquidade cometida no passado excluiria o pecador da graça presente. CBASD, vol. 4, p. 757.
12 A justiça do justo. Os v. 12 a 20 resumem brevemente o ensino do cap. 18 sobre o assunto da responsabilidade individual. CBASD, vol. 4, p. 757.
13 A justiça é um dom de Deus e deve ser aceita e praticada. O egocentrismo e a confiança orgulhosa levam à destruição. O Senhor nunca castiga inocentes. Bíblia de Estudo Andrews.
21 No ano duodécimo. Isto é, do cativeiro de Joaquim. … Se os anos de cativeiro forem computados pelo sistema não inclusivo … , o quinto dia do décimo mês pode ser datado de janeiro de 585 a.C., cerca de seis meses após a queda da cidade [Jerusalém], que ocorreu em julho de 586. CBASD, vol. 4, p. 757.
O primeiro fugitivo de Jerusalém anuncia a queda da cidade depois de sua chegada em 8 de janeiro de 585 a.C. Bíblia de Estudo Andrews.
22 Abrira-se-me a boca. Ver com. [CBASD] de Ez 24:27 [Ezequiel é informado de que, quando recebesse a notícia da queda da cidade (ver com. [CBASD] de Ez 33:21, 22), voltaria a falar (ver Ez 3:26, 27). CBASD, vol. 4, p. 757.
23 Então, veio a mim. Não são fornecidas as datas para as profecias que começam aqui e se estendem até o final do cap. 39. Os cap. 40 a 48 são datados de 12 anos após a queda de Jerusalém. É provável que as profecias pertencentes a esta série tenham sido apresentadas de tempos em tempos durante esse período de 12 anos. CBASD, vol. 4, p. 757.
24 Os moradores destes lugares desertos. Os pobres dentre o povo foram deixados na terra [de Judá] como vinheiros e lavradores, e a eles se uniram judeus que fugiram de países vizinhos (ver 2Rs 25:12, 22; Jr 52:16). Esta mensagem tem o objetivo de combater um ditado que era corrente entre esse grupo. CBASD, vol. 4, p. 757.
Abraão era um só. Estas palavras expressam as arrogantes declarações dos que haviam sido deixados na terra [de Judá] pelos babilônios. O que eles declaravam era que, se Abraão, sendo um só, recebeu a posse da terra, eles, sendo muitos, certamente poderiam reivindicá-la e tomar posse das propriedades dos que foram exilados. Em resposta, o profeta afirma que o fato de alguém ser descendente de Abraão não representava nenhuma vantagem, porque Deus estava interessado em qualificações de caráter; e o fato de eles serem muitos não tinha qualquer relevância para a questão.
Muitos confiam em sua ligação com uma organização religiosa, em vez de buscar a santidade de coração, que é unicamente o que capacita a permanecer em pé no ;ultimo dia. Depositam confiança em números e popularidade. Em última análise, a verdadeira religião é algo pessoal, e cada um precisa buscar a própria salvação com temor e tremor. A ligação com a igreja organizada é o resultado natural e esperado de uma genuína experiência pessoal, mas isso, em si mesmo, não constitui o fundamento da esperança de ninguém. CBASD, vol. 4, p. 757, 758.
25 Comeis a carne com o sangue. Ver Gn 9:4; cf. Lv 3:17; 6:26; 17:10-14; Dt 12:16. As pessoas deixadas na terra não mostravam qualquer disposição para se afastar dos pecados de seus pais. O povo vivia em aberta rebelião contra as ordens expressas de Deus (ver Jr 42-43). CBASD, vol. 4, p. 758.
26 Vós vos estribais sobre a vossa espada. Eles se apoiavam em seus atos de violência. Assassinatos eram comuns (ver Jr 49). CBASD, vol. 4, p. 758.
29 todas as abominações. Todas as coisas detestáveis; uma síntese de práticas inaceitáveis (18:12, 13), que constituíam graves ofensas ao Senhor. Em Ezequiel, a lista inclui idolatria (5:11; 7:20: 11:18, 21; 33:25), adultério (22:11; 33:26) e violência (8:17). Fora de Ezequiel, a lista abrande sacrifício de filhos (Dt 12:31; 2Rs 16:3), comer alimentos imundos (Dt 14:3), abuso de poder (Pv 16:12), falsos pesos e medidas (Dt 23:13-15; Pv 11:1), salário de prostituição (Dt 23:18), orgulho no coração (Pv 16:5) e a oração de um transgressor da lei (Pv 28:9). Bíblia de Estudo Andrews.
30 Os filhos. O profeta é advertido a não se deixar enganar pela deferência exterior do povo. CBASD, vol. 4, p. 758.
De ti. O profeta, provavelmente, nunca tivera tantos ouvintes, e que fossem aparentemente tão promissores. Ele é advertido quanto ao fato de essas pessoas serem meros ouvintes da palavra, e não praticantes (ver Mt 7:21-27; Tg 1:22-25). CBASD, vol. 4, p. 758.
31 Aqui está o motivo para o povo de Deus ter precisado passar pelo exílio: sua religião era falsa e superficial, não mudava o coração. Bíblia de Estudo Andrews.
32 Canções de amor. Literalmente, “canção de amores”ou “canção de enamorados”. Eles se reuniam como se fossem ouvir um concertista. CBASD, vol. 4, p. 758.
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“Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como Meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (v.31).
Amados, o texto de hoje exige cuidadosa reflexão e um profundo exame de coração. O chamado profético na vida de Ezequiel foi feito com palavras nada fáceis de se ouvir e, quem dirá, de se executar. O Senhor foi bem claro ao dizer ao profeta que se ele não falasse as Suas palavras, seria culpado não apenas pela desobediência, mas pela morte de todo aquele que deixasse de ouvi-las (Ez.3:18). Ainda atônito diante de seu comissionamento profético, Ezequiel foi levantado pelo Espírito Santo como atalaia de Israel. Ou seja, ele seria um porta-voz do Senhor para seu próprio povo e teria de adverti-lo quando este era “casa rebelde” (Ez.3:27).
A presunção e o orgulho são os maiores “vilões” na vida do povo de Deus. Ezequiel teve de enfrentar a hostilidade de Israel, que andava “confiando na sua justiça” (v.13). O pecado é como uma doença terminal. Se não seguirmos as orientações deixadas por Deus em Sua Palavra, vigiando e orando, diariamente, e não as praticarmos como Ele deseja que as pratiquemos, os nossos atos de justiça de nada valerão. Afinal, eles são “como trapo da imundícia” (Is.64:6). Mas se nossa vida corresponde à obra do Espírito Santo, pela fé somos transformados e nossas obras refletem a justiça que provém de Cristo.
O discurso de Ezequiel não era nada maleável e nem deixava margem a aliviar a deplorável situação do povo. Porém, é impressionante observar qual foi a reação dos filhos de Israel. Em todos os lugares de Jerusalém, uns falavam aos outros a respeito do profeta, dizendo: “Vinde, peço-vos, e ouvi qual é a palavra que procede do Senhor” (v.30). Em linguagem atual, era como se dissessem assim: “Vocês precisam ouvir este homem! Só pode ser o Espírito Santo na vida dele!” Entendem, amados? Eles reconheceram que a mensagem era do Céu, mas não estavam dispostos a vivê-la. É preciso que isso fique bem claro em nossa mente.
E a conclusão dada por Deus é uma triste realidade que não foi exclusividade do antigo Israel. Eis o que o Senhor revelou ao Seu atalaia no verso trinta e um:
“Eles vêm a ti, como o povo costuma vir”. Isto é, iam ouvir o profeta guiados pelo costume e não por um coração humilde e disposto a se arrepender.
“[…] e se assentam diante de ti como Meu povo”. Aparentemente, o profeta tinha uma linda visão de uma plateia de filhos de Deus.
“[…] e ouvem as tuas palavras”. O seu público estava atento ao que era dito.
“[…] mas não põem por obra”. Ou seja, não estavam dispostos a praticar o que ouviam.
“[…] professam muito amor”. Era um povo que jurava amores com os lábios.
“[…] mas o coração só ambiciona lucro”. Mas que, na prática, só visava agradar o próprio “eu”. Como afirmou Jesus: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mt.15:8).
Será que essa atitude ficou no passado, meus irmãos? Infelizmente não. Estamos diante de um mundo doente e em processo de metástase. E as pessoas trocam a cura por paliativos que apenas retardam o fatídico fim. Me dói o coração ao pensar na possibilidade de que muitos que acompanham este projeto de estudo da Bíblia têm só lido os comentários, mas não têm se debruçado sobre a Palavra viva para dela extrair a cura! Prosseguem em sua vida religiosa morna, sendo coniventes com o pecado e achando que desta forma haverão “de possuir a terra” (v.25) que o Senhor tem preparado para os Seus santos (Ap.14:12).
“Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos” (v.11), diz o Senhor Deus. “Porque haveis de morrer”, meus irmãos, se Jesus nos oferece a cura para nosso estado terminal, de graça? Semelhante ao tempo em que o Senhor ordenou que Ezequiel guardasse silêncio, Deus também Se manteve em silêncio por um tempo. Até que levantou um povo para chamar de Seu e lhe convocou como Seu atalaia dos últimos dias, dando-lhe uma profetiza, uma atalaia. Então, o silêncio acabou! É tempo não apenas de falar, mas de “tocar a trombeta e avisar o povo” (v.3) de que, ou ele se converte, ou “ele morrerá” (v.13).
Não é tempo de ouvir as solenes advertências do Senhor como quem ouve “canções de amor” (v.32). É tempo de aceitarmos ser confrontados pela Palavra de Deus e incomodados pelo Espírito Santo por causa dos pecados que ainda acariciamos. É tempo de intenso clamor pelo derramamento da plenitude do Espírito Santo. É tempo de permitir que Deus nos torne exatamente aquilo que Ele deseja que sejamos. É tempo de proclamar o amor de Deus tal qual ele é, e não como o mundo diz ser. Amar ao próximo não tem nada a ver com deixar que ele viva do jeito que quiser, mas tem tudo a ver com conduzi-lo a viver do jeito que Deus quer. Porque Ele julgará “cada um segundo os seus caminhos” (v.20).
Muito em breve, o Senhor tornará “a terra em desolação e espanto” (v.29). Mas Ele não nos deixou ignorantes quanto a isso, e revelou Seus propósitos à Sua serva Ellen G. White, cuja boca, “uma vez aberta” (v.22) não guardou silêncio e, inspirada pelo Espírito Santo, deixou escrito mais de cem mil páginas de palavras que nos levam a amar a Bíblia e a praticar os seus ensinos. Portanto, não espere que venha o pior para reconhecer “que houve no meio deles um profeta” (v.33). Mas vá direto à fonte e escute, com atenção e humildade, a voz de uma atalaia de Deus que aceitou “tocar a trombeta” (v.3) que nos guiará para Casa.
Pai querido e misericordioso, só Tu és digno de glória e louvor! Quem somos nós, Senhor? Na verdade, somos todos pecadores perversos que necessitamos de cura espiritual e do conhecimento que salva. Este conhecimento está na Tua Palavra, ó Deus. Os escritos da irmã White foram a maneira que o Senhor escolheu para que nossos olhos e ouvidos se voltem para as Escrituras. Mas nós também fomos chamados como Teus atalaias nesses dias finais. Ajuda-nos a dar o sonido certo da trombeta e a estarmos cada dia, cada instante, vivendo pela fé na justiça que provém de Cristo. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, “Israel de Deus” (Gl.6:16)!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel33 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 33 – Após tratar de profecias referentes à várias nações, o profeta Ezequiel volta-se novamente a nação do povo de Deus. “A partir deste ponto, o ministério de Ezequiel assume uma nova direção. Após o juízo, vem a graça divina e a promessa de restauração do povo na era messiânica. O plano de Deus envolve, em primeiro lugar, cura e reconstrução de relacionamentos saudáveis, bem como a renovação de lugares e o derramamento de bênçãos. É uma mensagem de esperança, e Ezequiel desempenha um papel pastoral no consolo ao povo do Senhor” (Bíblia Andrews).
A Bíblia do Discípulo comenta que “o objetivo principal da mensagem de Ezequiel foi restaurar a glória de Deus perante o povo que a havia rejeitado à vista das nações observadoras. Israel estava agora passando pela dura experiência do cativeiro babilônico. Embora estivessem vivendo numa nação estrangeira, Deus continuava sendo o supremo Soberano sobre todas as nações. Ele é um Deus santo que deseja santificar o Seu povo, providenciando salvação e o levando a obedecer (36:25-27). O livro apresenta as mensagens proféticas de Ezequiel contendo revelações de juízos contra Israel e outras nações estrangeiras. Assim como outros livros proféticos, Ezequiel segue uma sequência tríplice básica: (1) juízos e profecias contra Israel; (2) mensagens de juízo contra nações estrangeiras; (3) profecias de esperança e restauração”.
• Esse panorama abrangente auxilia na compreensão de como deve ser apresentada a mensagem de juízo e salvação (evangelho). Note que Ezequiel 33 inicia reiterando a temática da responsabilidade do vigia de alertar o povo sobre o perigo do pecado e suas consequências; Deus é retratado como um juiz justo, intolerante a iniquidades, mas disposto a salvar a humanidade.
• Para que haja salvação, primeiro é preciso haver arrependimento e conversão do pecador. Por isso, Deus convida as pessoas a arrepender-se e mudar de direção, abandonando seus pecados e voltando-se para Ele. Cada pessoa deve ser responsável pelas próprias escolhas ou ações (Ezequiel 33:10-20).
• Deus explica a situação do povo esperando que haja uma reação positiva de conversão. Deus faz de tudo para salvar (Ezequiel 33:21-33).
Assim como Ezequiel foi chamado para ser vigia, os missionários são chamados a ser vigilantes e alertar os povos sobre o perigo do pecado e a necessidade de salvação em Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí