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“Então, lhos pôs diante; comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor” (v.44).
As duas primeiras histórias do capítulo de hoje retratam duas diferentes realidades: a primeira, de uma viúva pobre com dois filhos e a segunda, de uma mulher rica que não tinha filhos. Duas situações: pobreza e riqueza. Dois dilemas: o risco de perder dois filhos e o sonho da maternidade. A pergunta feita por Eliseu à viúva: “Que te hei de fazer?” (v.2), também foi usada por Jesus de forma repetida, mesmo que diante de necessidades óbvias. Por exemplo: Jesus perguntou a dois cegos o que eles queriam que lhes fizesse (Mt.20:32). Ora, mas não era óbvio que os homens desejavam enxergar novamente? Então, porque a pergunta? Porque ela requer de nós uma resposta, e a nossa resposta pode ser a afirmação da nossa fé, dependência total de Deus, ou de nossa incredulidade e rejeição à provisão divina.
O que a viúva chamou de “nada” (v.2), Deus transformou em tudo o que ela e a sua casa precisavam. A ordem era que ela pegasse emprestado com seus vizinhos o máximo de vasilhas que conseguisse. As bênçãos que Deus concede a um lar devem ser bênçãos compartilhadas. As vasilhas dos vizinhos podem representar todos aqueles que o Senhor coloca em nosso caminho para que sejamos seus abençoadores. Temos em nossas mãos o privilégio e a responsabilidade de enchermos outros lares com o “azeite” do amor de Deus. Mas antes, para que isto aconteça, precisamos “fechar a porta” sobre nós e nossos filhos e, juntos, enchermos os corações do amor do Pai até que transbordem, “porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm.5:5).
Não podemos encher a “vasilha” de ninguém se, antes, não estivermos com a nossa cheia. Não dá para apresentarmos Jesus a outras pessoas, se nem mesmo O conhecemos. Atrás da porta de nossa casa deve haver uma família unida em um só propósito: receber do Senhor o “azeite” do Espírito Santo para que sejamos Seus cooperadores na busca por outras famílias. Quando compreendermos que dar é melhor do que receber (At.20:35), nós e nossa família viveremos “do resto” (v.7), felizes e satisfeitos com a provisão do Senhor. Porque o resto de Deus não é do pior que sobra, mas do melhor da fartura.
A mulher rica entendeu isto, e decidiu compartilhar de seus bens materiais com o “santo homem de Deus” (v.9). E foi por dar sem esperar nada em troca, que o Senhor lhe concedeu tudo o que ela sempre sonhou: um filho. Só que o sonho durou pouco e o filhinho tão esperado e tão amado, morreu. O que mostra que os nossos sonhos neste mundo podem ser frustrados, mas com Deus, ainda que estejamos sofrendo “em amargura” (v.27), podemos responder como aquela mulher enlutada: “Tudo bem” (v.26).
O homem de Deus entrou naquele quarto e “fechou a porta sobre eles ambos e orou ao Senhor” (v.33). O quarto que a mulher havia preparado para o profeta tornou-se em palco de um grande milagre. “Que te hei de fazer?” (v.2), é a pergunta que Jesus nos faz hoje. É a respeito de um filho? Quando você pensar que a porta se fechou, Deus, “no tempo determinado” (v.17) lhe dirá: “Toma o teu filho” (v.36). É a dificuldade financeira? Confia no Deus Provedor, “porque assim diz o Senhor: Comerão, e sobejará” (v.43). É algo que você julga não ter solução, uma verdadeira “morte na panela” (v.40)? Ele transforma o luto em júbilo e onde havia morte, em banquete e alegria.
Como a mulher rica apegou-se a Eliseu, diga hoje ao Senhor: – “Não Te deixarei” (v.30), Senhor! Ainda que debaixo de ameaças (v.1-7); ainda que não tenha o que sempre sonhei (v.14); ainda que em luto (v.26); ainda que não veja saída para o meu problema (v.40); ainda que pareça que tenho pouco (v.43), ou mesmo nada (v.2); NÃO TE DEIXAREI, MEU DEUS! Porque só o Senhor toma do pouco ou do nada, e transforma em um tudo abundante! Portanto, em Ti confiarei! Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, filhos do Deus da perfeita provisão!
Rosana Garcia Barros
#2Reis04 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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