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“Ouve, pois, a súplica do Teu servo e do Teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; ouve no Céu, lugar da Tua habitação; ouve e perdoa” (v.30).
Terminada a edificação do templo, todo o Israel se congregou “junto ao rei Salomão na ocasião da festa” (v.2). Diante da arca do Senhor, foram oferecidos vários sacrifícios até que ela fosse colocada no lugar Santíssimo do santuário. Saindo os sacerdotes, uma nuvem espessa encheu toda a Casa, “porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor” (v.11). À vista de todos, Deus deu a prova de Sua presença naquele lugar. E “estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus” (v.54), Salomão elevou ao Senhor uma oração e súplica em favor dos filhos de Israel e dos estrangeiros que se convertessem ao Senhor Deus.
Salomão, porém, revelou seu profundo entendimento de que nenhuma edificação humana é capaz de abrigar o Deus infinito em poder: “Eis que os céus e até o céu dos céus não Te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei” (v.27). Aquele lugar estava designado a uma finalidade que o próprio Deus confirmou: “a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos” (Is.56:7). E ainda que o povo se visse longe dela pelas consequências de seus próprios pecados, ou se um estrangeiro se convertesse ao Senhor, bastava orar na direção do templo e confiar na justiça e na misericórdia de Deus.
Deus sempre teve um povo para chamar de Seu. Começou com um casal no Éden; confirmou o Seu chamado à humanidade com uma família dentro de uma arca; e, através de Abraão, estendeu o Seu convite e a Sua bênção a “todas as famílias da Terra” (Gn.12:3). Como Salomão, precisamos orar e interceder, para depois levantar e abençoar. Naquele momento, Salomão não foi apenas um líder político, mas um líder espiritual que, por seu exemplo, contagiou o povo com a verdadeira alegria de servir ao único Deus que “ouve e perdoa” (v.30).
Hoje, o Senhor não tem um lugar específico na Terra para que nos voltemos para adorá-Lo, mas Aquele “que habita a eternidade”, também habita “com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is.57:15). Deus está em todo lugar onde há sincero e genuíno arrependimento e confissão, “pois não há homem que não peque” (v.46). Deus está em todo lugar onde há um filho Seu a clamar: “Senhor, eu não consigo, me ajuda!” Deus está ao lado de todo aquele que, dependurado na cruz de sua pecadora existência, suplica: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no Teu Reino” (Lc.23:42).
Mas assim como todo o Israel estava congregado em um só lugar para sacrificar diante do Senhor e celebrar a Sua bênção, o apóstolo Paulo nos deixou uma advertência para os nossos dias: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb.10:25). Amados, não temos exemplo maior e melhor do que o do nosso Senhor Jesus Cristo, que não deixou de congregar e de Se reunir na Casa de Deus e com Seu pequeno grupo de discípulos (do qual fazia parte o traidor), mesmo sabendo que os Seus próprios irmãos iriam condená-Lo e abandoná-Lo.
Deus nos espera em nosso lugar secreto de oração e na comunhão dos irmãos. Que seja perfeito o nosso coração para com o Senhor, nosso Deus, para andarmos nos Seus estatutos e guardarmos os Seus mandamentos, como hoje o fazemos pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, até que Ele venha. Vigiemos e oremos!
Bom dia, Israel de Deus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#1Reis08 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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