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“[…] Hirão era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra de bronze. Veio ter com o rei Salomão e fez toda a sua obra” (v.14).
Grandes e suntuosos edifícios foram construídos no reinado de Salomão. Seus palácios e a arquitetura singular das edificações declaravam por si só a potência da nação no cenário mundial. Definitivamente, Salomão não poupou esforços e capital com a finalidade de construir um grande império. Mas também sabia que, quanto maior a nação, maiores as responsabilidades, e um lugar específico foi construído para julgar o povo, “a Sala do Trono” (v.7).
Para fazer todas as peças de bronze polido, Salomão mandou chamar Hirão, filho de uma israelita da tribo de Naftali com um homem de Tiro. A Bíblia destaca três qualidades nesse artesão: “cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra de bronze” (v.14). Com certeza foi um homem usado pelo Espírito Santo para a realização de Sua obra. E para que o Senhor possa nos encher, como precisamos estar? Vazios, não é verdade? Precisamos nos esvaziar de nós mesmos, para que então Deus nos encha de Seu Espírito.
É impressionante a riqueza de detalhes dos objetos feitos por Hirão. Quando Deus concede um dom a quem humildemente aceita recebê-lo, isto resulta em “tesouros da Casa do Senhor” (v.51). Pois, a “manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” (1Co.12:7). O Espírito Santo não concede o dom que escolhemos, mas nos escolhe para o dom que dará resultados para a glória de Deus. Eis qual deve ser a nossa atitude constante diante dos dons que o Senhor nos concede: “Mas agora, ó Senhor, Tu és nosso Pai, nós somos o barro, e Tu, o nosso Oleiro; e todos nós, obra das Tuas mãos” (Is.64:8). Como barro nas mãos do Oleiro, nossa vida deve ser usada como uma “fábrica” de tesouros para o Senhor.
O templo levou sete anos para ficar pronto. Os palácios levaram treze anos para serem concluídos. Enquanto vivemos, este é o tempo que Deus tem para fazer a Sua obra em nós. Permitamos que o Oleiro nos molde e nos encha do Seu Espírito, assim seremos transformados em “pedras de valor” (v.10), lapidadas por dentro e por fora, preparadas para comparecer diante da Sala do Trono da Majestade dos Céus, tendo sido justificados mediante a fé em Cristo Jesus.
Hoje, a nossa maior necessidade não é a de belas e caras construções. A nossa maior necessidade é de um despertar da verdadeira piedade e a maior necessidade do mundo é a de ser alcançado por este reavivamento. Permitamos que esta obra possa mostrar seus resultados na nossa vida e na nossa casa, e nem as maiores edificações do mundo poderão superar o brilho da igreja do Deus vivo a declarar, por preceito e por exemplo: “O Senhor logo vem!”. Vigiemos e oremos!
Bom dia, pedras vivas de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#1Reis07 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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