Filed under: Sem categoria
“Dá, pois, ao Teu servo coração compreensivo para julgar o Teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; pois quem poderia julgar a este grande povo?” (v.9).
De todos os dons que o Senhor concede aos que O buscam, a sabedoria é a promotora da justiça. O discernimento entre o bem e o mal não exime o homem de pecar, nem tampouco o autoriza a contemplar o mal a fim de conhecê-lo. Mas quando o mal se mostra evidente, temos duas escolhas a fazer: rejeitá-lo ou aceitá-lo. Salomão iniciou o seu reinado casando-se com a filha de Faraó e “sacrificava ainda nos altos e queimava incenso” (v.3). Apesar de suas fraquezas, o seu maior desejo era o de edificar um reino justo no temor de Deus. E isso o Senhor lhe deu a oportunidade de realizar.
Vendo o amor que Salomão Lhe devotava, o Senhor apareceu a ele em sonho e disse-lhe: “Pede-Me o que queres que Eu te dê” (v.5). Que privilégio ter diante de si a Majestade dos céus! Que privilégio ter os celeiros dos céus abertos, prontos para derramar Suas bênçãos sem medida! Do pedido de Salomão dependia não somente o bem-estar dele mesmo, mas de todas as famílias da Terra. Ao pedir um coração compreensivo para julgar, o Senhor lhe concedeu um singular “coração sábio e inteligente” (v.12). Uma dádiva que nos alcança até hoje através dos livros de Provérbios, Cantares e Eclesiastes.
Competia a Salomão, porém, obedecer às leis de Deus a fim de gozar de longevidade. Como foi com Davi, Deus desejava ser com Salomão. A sabedoria que lhe foi dada precisava manifestar-se em suas obras. Seu veredito acerca da disputa entre as duas meretrizes tornou-se afamado e sua sabedoria aclamada em todo o Israel. No entanto, seu poder de influência não poderia ser maior do que o seu desejo de servir a Deus e prestar-Lhe a devida honra. Salomão podia até ser sábio, mas suas escolhas nem sempre manifestaram isso. Pois o benefício dos dons depende do uso que fazemos deles.
Cientes desta verdade, temos nós buscado, diligentemente, pelo melhor aproveitamento dos dons espirituais? Diante da diversidade desses presentes do Céu, Paulo nos aconselha: “procurai, com zelo, os melhores dons” (1Co.12:31). Não se trata de ir em busca do que queremos para benefício próprio, mas do que Deus deseja realizar em nós para benefício do nosso próximo. Salomão pediu sabedoria para julgar o povo com prudência. E quando agimos com genuíno altruísmo, o Senhor vai além do que a nossa imaginação possa desejar, e nos diz: “até o que Me não pediste Eu te dou” (v.13).
Amados, se andarmos nos caminhos do Senhor, como Jesus andou, guardando os Seus mandamentos, Ele prolongará os nossos dias por toda a eternidade. Isto não se trata de uma barganha. Isto significa seguir as pegadas do Mestre até chegar onde Ele está e de onde nos diz: “E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22:12). Como Salomão, peçamos ao Senhor um coração sábio, pois “os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn.12:3). Permita que o Espírito Santo viva em você e você será uma fiel e sábia testemunha de Jesus, “esperando e apressando a vinda do Dia de Deus” (2Pe.3:12). Vigiemos e oremos!
Bom dia, sábios de Deus!
Rosana Garcia Barros
#1Reis03 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Deixe um comentário so far
Deixe um comentário