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“Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (v.6).
A essência da mensagem aos hebreus é elevar a Jesus Cristo e Seu ministério sacerdotal acima do ministério sacerdotal terrestre. No que este falhou, aquele cumpriu e continua cumprindo com perfeição a sua missão de salvar. Ao declarar por intermédio de Moisés: “E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles” (Êx.25:8), era propósito de Deus ensinar o Seu povo, através do santuário terrestre, toda a beleza do plano da redenção: Jesus como Cordeiro, como Sacerdote e como Sumo Sacerdote. Jesus como a Água da vida, o Pão da vida, a Luz do mundo. Jesus como a Shekinah de Deus e o perfeito cumprimento da Lei. Cada compartimento do tabernáculo e cada objeto apontava para o Redentor de Israel e do mundo. E assim como tudo no tabernáculo mosaico era realizado conforme Deus prescrevera, Jesus o faria “como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (v.2).
Ao proferir o Seu sermão profético, Jesus volveu os olhos da humanidade para o tempo do fim. Tempo que iniciou no fim das duas mil e trezentas tardes e manhãs, conforme a profecia de Daniel 8:14, e se estenderá até o retorno de Cristo. Foi com um firme propósito, portanto, que Jesus destacou neste sermão o livro do profeta Daniel (Mt.24:15). Além dos demais sonhos e visões que recebeu, Daniel vislumbrou em visão o Ancião de Dias, o Senhor Deus, assentar-Se perante o tribunal e abrirem-se os livros. O Filho do Homem dirigiu-Se até o Ancião de Dias “e o fizeram chegar até Ele” (Dn.7:13). E em 1844 Jesus iniciou as Sua função como Sumo Sacerdote no Lugar Santíssimo do santuário celeste, cumprindo o grande dia da expiação para a humanidade, acumulando as duas funções, de Sacerdote, intercedendo por nossos pecados, mas também de Sumo Sacerdote, purificando-nos de nossos pecados.
Se tão somente estudássemos com humildade e profundo interesse o Antigo Testamento, principalmente no que se refere ao santuário terrestre, compreenderíamos com muito mais clareza o Novo Testamento e o ministério sacerdotal de Cristo, como bem enfatizou M. L. Andreasen: “Há entre os cristãos professos os que não atribuem muita importância ou valor aos serviços do templo que foram ordenados por Deus; no entanto, verdade é que o plano evangélico da salvação, conforme revelado no Novo Testamento, se torna muito mais claro pela compreensão do Velho Testamento. Com efeito, pode-se dizer com certeza que aquele que compreende o sistema levítico do Velho Testamento, pode muito melhor compreender e apreciar o Novo Testamento. Um prefigura o outro, servindo-lhe de tipo” (O Ritual do Santuário, p.19-20).
Conforme o apóstolo Paulo, fazemos parte do “Israel de Deus” (Gl.6:16) e esta é a nova aliança que o Senhor estabeleceu para nós: “na sua mente imprimirei as Minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” (v.10). Não um povo legalista, mas que teme a Deus e que O adora e obedece porque O ama. E Ele continua: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos Me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” (v.11). Ou seja, é um povo onde cada um busca um relacionamento íntimo com o Senhor, mediante o Seu Espírito; onde a experiência pessoal é renovada diariamente. Um povo que compreende as palavras de Cristo: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3).
E o texto do profeta Jeremias encerra com a seguinte promessa divina: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais Me lembrarei” (v.12). Oh, sublime promessa! Precioso “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29)! Há somente duas reações a tão reveladora verdade: recusá-la ou aceitá-la. Não há uma terceira opção. O grande conflito se afunila e nós precisamos decidir, hoje, de que lado estaremos quando o Noivo chegar. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora o dia da salvação” (1Co.6:2). Jesus não vem buscar um povo que guarda os Seus mandamentos com o fim de se salvar, mas um povo “que guarda os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12) porque “conhece ao Senhor” (v.11) e vive para adorá-Lo. Portanto, “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os.6:3). Vigiemos e oremos!
Bom dia, povo que conhece a Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Hebreus8 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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