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“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (v.8).
O doutrinamento de Timóteo foi realizado por Paulo de forma pessoal e também escrita. As viagens e experiências que tiveram juntos os unia mais e mais no elo dourado do amor de Deus. O jovem discípulo tornou-se uma referência quanto ao procedimento e suas palavras deveriam segui-lo. A cada classe de pessoas, foi-lhe orientado manter a cortesia e o princípio de que precisamos respeitar cada fase da vida. Ao repreender os idosos como a pais, as idosas “como a mães”, e aos moços e moças como a irmãos e irmãs, foi expresso o ardente desejo de Deus: que o Seu povo esteja unido como uma só família.
Na tentativa de evitar injustiças, Paulo fez distinção entre viúvas. As “viúvas verdadeiramente viúvas” (v.3) deveriam ser auxiliadas pela igreja, enquanto que as que tinham “filhos ou netos” deveriam ser assistidas por estes, “pois isto é aceitável diante de Deus” (v.4). O exercício da piedade dentro do lar é o maior formador de caráter, ao passo que o descaso para com os membros da família provoca revolta, dor e profunda tristeza. As viúvas e os órfãos sempre foram objeto do particular afeto de Deus. A morte lhes roubou os entes queridos e em seu sentimento de desamparo, o Senhor lhes estende a mão.
A conduta das viúvas também deveria ser avaliada para a sua inscrição como beneficiadas das ofertas de irmãos generosos. Na verdade, elas deveriam ser recomendadas “pelo testemunho de boas obras”, criação de filhos, exercício da hospitalidade, humildade, benignidade e “se viveu na prática zelosa de toda boa obra” (v.10). Paulo não condenou o casamento de uma viúva mais jovem, mas o mau procedimento de algumas que desonravam “o seu primeiro compromisso” (v.12). Casavam-se para viver na ociosidade, “falando o que não devem” (v.13). Logo após, ele aconselha “que as viúvas mais novas se casem, criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência” (v.14).
Os presbíteros, por sua vez, também deveriam ser assistidos pela igreja financeiramente. Seu serviço e dedicação exclusiva devem ser compreendidos como dignos de justa remuneração. Como líder da casa de Deus, sua reputação deve ser preservada e nenhuma denúncia lhe deve recair “senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas” (v.19). Aos transgressores declarados, no entanto, é-nos dito que a repreensão pública deve ser feita “para que também os demais temam” (v.20). Timóteo deveria ser imparcial e sábio. Suas mãos jamais deveriam investir alguém cuja conduta não fosse claramente ilibada.
De uma coisa precisamos estar certos: idosos, moços, viúvas, presbíteros, dentro em breve, todos estaremos perante o Senhor de toda a Terra. E enquanto “os pecados de alguns homens são notórios e levam a juízo”, “os de outros só mais tarde” hão de ser manifestados (v.24). Que a nossa vida revele as boas obras do Espírito Santo e quer como membros do lar, ou como membros do corpo de Cristo, possamos cumprir com fidelidade a parte que nos corresponde: “Conserva-te a ti mesmo puro” (v.22). Vigiemos e oremos!
Bom dia, purificados em Cristo!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #1Timóteo5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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