Reavivados por Sua Palavra


SALMO 7 – #RPSP / COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
6 de novembro de 2016, 12:30
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“SENHOR, Deus meu, em Ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-me” (v. 1).

Se tinha uma coisa que Davi pedia a Deus era o livramento contra os seus inimigos. Somente o Deus justo que sonda a mente e o coração (v. 9) seria capaz de frustrar os desígnios dos ímpios. Você já foi enganado alguma vez? Alguém já aparentou ser uma coisa e, depois, se mostrou outra? Davi estava cercado de gente assim. A sua única saída era o seu Refúgio (v. 1). “O SENHOR que julga os povos” (v. 8), faria distinção entre a sua integridade e retidão e “a malícia dos ímpios” (v. 9). Davi não estava pedindo para que os seus inimigos desaparecessem, mas que Deus julgasse entre as suas intenções e as deles. Caso não se convertessem (v. 12), teriam de sofrer o juízo do “justo Juiz” (v. 11). 

Você tem, como o salmista, a certeza de que serve a um Deus justo e fiel? Davi teve que enfrentar inúmeros inimigos durante toda a sua vida. Contudo, além dos aparentes, havia os inimigos secretos. Como é bom quando vai chegando o final do ano e participamos com colegas de escola, ou do trabalho, ou com a própria família, de um amigo secreto. Só descobrimos quem é nosso amigo na hora da troca de presentes. Mas ainda há uma brincadeira chamada “inimigo secreto” ou “amigo da onça”, onde os “presentes” não são tão agradáveis assim. Como brincadeira torna-se divertido, mas na vida real torna-se um desafio difícil e, ao mesmo tempo, angustiante. Percebam que Davi, apesar de afirmar que possuía as melhores intenções, apesar de afirmar-se diante de Deus como um homem reto e íntegro (v. 8), ainda coloca-se nas mãos de Deus e pede que a Sua justiça seja aplicada a ele caso tenha feito algo de errado com seus inimigos (v. 3), caso tenha devolvido com o mal a quem ia até ele com paz (v. 4). Ele estava pronto para ser alvo da justiça divina, mesmo que esta não viesse a favorecê-lo. E no fim de tudo, ele rende “graças ao SENHOR” (v. 17) porque confiava plenamente em Sua justiça. 

Meus amados, os piores inimigos que Davi teve de enfrentar não foram o gigante Golias e os filisteus, mas aqueles que estavam ao seu redor e afirmavam amá-lo (Vide I Samuel 16:21). E enfrentar inimigos assim é confuso e amedrontador. Creio que o maior sofrimento de Davi não era o medo de ser ferido ou morto por estes, mas de não estar de alguma forma sendo justo. Era como se ele dissesse a Deus: 

— SENHOR, se eu fiz algum mal a eles, me mostre.

Ele não compreendia a natureza dos atos de seus inimigos, todavia, compreendia bem a natureza da justiça de Deus, por isso que com sinceridade de coração apegava-se a ela e rendia graças a Deus “segundo a Sua justiça” (v. 17). No final, ele sabia que o que realmente importava era ser justo aos olhos do SENHOR.

Meus amados, oremos para que JAMAIS sejamos cúmplices do mal, mas amigos da justiça. Que possamos nos apegar ao Único Refúgio (v. 1) e Escudo (v. 10) que pode nos salvar tanto de nossos inimigos quanto de nós mesmos. Como afirmou Ellen White, que o maior inimigo que podemos enfrentar não é aquele que é externo, mas o eu não consagrado.

Continue buscando ao SENHOR nas primeiras horas de cada manhã, permaneça com Ele durante todo o dia e, certamente, no final dele você poderá dizer como o salmista: “Eu, porém, renderei graças ao SENHOR, segundo a Sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo” (v. 17).

Bom dia, justos de Deus!

Desafio do dia: Leia Romanos 12:9-21 e perceba qual deve ser a nossa atitude para com os nossos semelhantes.

*Leiam #Salmo7

Rosana Garcia Barros



SALMO 6 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS  by Ivan Barros
6 de novembro de 2016, 7:44
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“O SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração” (v. 9).

O livro “Orientação da criança”, da escritora norte-americana Ellen G. White, traz verdadeiras pérolas da educação cristã. Dentre os diversos e preciosos conselhos, um deles diz que: “Cada família, na vida doméstica, deve ser uma igreja, um belo símbolo da igreja de Deus no Céu. Se os pais reconhecessem sua responsabilidade para com os filhos, sob nenhuma circunstância repreenderiam e se irritariam com eles” (O.C., p. 335).O que este texto nos diz é que a família, como símbolo da igreja celeste, não pode dar lugar à irritação criando um ambiente inadequado à devida educação cristã. Quando um pai ou uma mãe agem movidos pela ira e não pelo amor, a correção não atinge o seu real objetivo.

A súplica de Davi é pela misericórdia de Deus. Que Ele não o repreenda na Sua ira e nem o castigue no Seu furor (v. 1). Isto me faz avançar até o relato de João oito e lembrar da atitude de Cristo diante de uma mulher adúltera. Todos ao redor a acusavam encolerizados com pedras nas mãos. Mas as palavras de Jesus os dispersou e o que Ele disse àquela mulher reflete bem o que Deus faz em nossas vidas: “Nem Eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (João 8:11). A ira do SENHOR não é contra o pecador, e sim contra o pecado. Como nosso Pai de amor, Ele não nos repreende com ira, mas com amor e compaixão.

O salmista expressa uma condição de profunda tristeza e até sintomas de depressão, por causa dos seus inimigos. Como no caso da mulher adúltera, os inimigos de Davi o rodeavam prestes a atirar a primeira pedra. Mas assim como Cristo acolheu aquela mulher, Davi tinha certeza de que o SENHOR ouviu e acolheu a sua oração.

Hoje, ainda há tempo de ouvirmos do SENHOR:

— Eu não te condeno; vai e não pratique mais a iniquidade.

Contudo, chegará o dia em que muitos terão de ouvir as duras palavras: “Apartai-vos de Mim, todos os que praticais a iniquidade” (v. 8, Mateus 7:23).

O tempo que temos para clamar: “Volta-Te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por Tua graça” (v. 4), é AGORA.

Chegou a hora de nos achegarmos de todo o nosso coração ao Pai da Eternidade que escolheu sofrer os resultados do mal por mim e por você. Ao Pai que enviou o Seu Unigênito para pagar o salário que era nosso (Vide Romanos 6:23). Ao Pai que troca as pedras da ira por palavras de apreço e de perdão.

Então, certamente, Ele nos ouvirá e acolherá as nossas orações.

Bom dia, filhos do Pai de Amor!

Desafio do dia: Medite no texto de João 8:1-11 e faça uma análise a respeito de si mesmo diante de Deus e diante de seu próximo.

*Leiam #Salmo6

Rosana Garcia Barros



SALMO 6 by Jeferson Quimelli
6 de novembro de 2016, 1:00
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Comentário devocional:

Neste Salmo Davi roga a Deus por misericórdia e libertação de sua angústia. No versículo 5, ele lembra a Deus que “Entre os mortos ninguém se lembra de ti. Do túmulo, quem te louvará?” (NIV). Em outras palavras, apresse-se e livra-me antes que eu morra, enquanto ainda posso louvar o seu nome!

Você, assim como Davi, já se sentiu sobrecarregado emocionalmente a ponto de ficar exausto fisicamente? Jesus lhe convida a ir a Ele, depositar sobre Ele os seus fardos, e encontrar descanso nEle (Mateus 11:28-30).

Que seus cuidados e preocupações sejam aliviados hoje, porque Jesus, está levando a sua carga.

Jackie O Smith
Silver Spring, Mariland, USA

 

Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/psa/6 e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/6 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/6/
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/08/13/
Tradução: Jobson Santos/Jeferson Quimelli
Texto bíblico: Salmo 6
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/sop/pp/64 e https://credeemseusprofetas.org/



SALMO 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
6 de novembro de 2016, 0:50
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Tal como acontece em muitos lamentos, o salmista expressou sua confiança no Senhor, no fim do salmo. O motivo do salmo parece ter sido uma doença severa (vs. 2-5). Este é um dos sete “salmos penitenciais” (juntamente com os Sl 32, 38, 51, 102, 130, 143). Bíblia de Genebra.

Alexander McLaren diz: “Se alguma vez a palpitação de angústia pessoal se expressou mediante lágrimas e palavras, fez isso neste salmo.” Lutero o chamou de “uma oração penitencial para a saúde do corpo e da alma”. Nele, o salmista expressa sua agonia física e tormento de alma ao ser escarnecido por aqueles que declaravam que Deus o havia abandonado. … Como no Salmo 3, este exibe uma mudança dramática e repentina: nos v. 8 a 10, profunda melancolia se transforma em alegria. No Salmo 30, há a descrição de uma experiência comovente similar. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 724.

Antes do autor deste Salmo pedir alguma coisa ele reconheceu sua condição espiritual. Na primeira parte do Salmo, deixa claro que necessita do perdão. Quantas vezes pedimos as coisas a Deus sem fazer essa reflexão. Vilmar Belmonte, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/08/13/salmo-6/#comments.

1-3 …o salmista pede que Deus não lhe imponha com ira a plena medida da punição pelo seu pecado, pois nesse caso seria aplicada a pena de morte. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Usualmente, nós queremos que Deus mostre misericórdia para nós e justiça para todos os demais. Deus, em Sua bondade, nos perdoa em vez de nos dar o que merecemos. Life Application Study Bible Kingsway.

2 eu me sinto debilitado. Literalmente, “estou definhando”. O verbo é aplicado com frequência às plantas quando estão murchando (Is 16:8; 24:4, 7; Jl 1:12).  CBASD, vol. 3, p. 724.

O salmista experimentava certo sofrimento, provavelmente uma grave enfermidade. Alguns tomam essa linguagem como figurativa da aflição espiritual. Bíblia de Genebra.

ossos. Como o esqueleto interior, aqui representam todo o corpo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

alma (ARA e NKJV: “alma”; NVI: “ser”). Aqui, não o aspecto espiritual em contraposição ao físico, nem o ser “interior” em contraposição ao “exterior”, mas seu ser como criatura viva, consciente e pessoal. O uso junto com “ossos” … não implicava, para o escritor hebreu, referência a duas entidades distintas, mas consistia para ele em duas maneiras de se referir a si próprio. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Não um aspecto separado do corpo, mas a pessoa, um ser vivente, pessoal e consciente, sinônimo de “eu”. Andrews Study Bible.

a minha alma está profundamente perturbada. Ainda maior que a dor física é a agonia mental. O salmista é incapaz de tirar de sua mente que ele está sofrendo por causa do desagrado divino. Ele exclama: “SENHOR, até quando?”, como que numa tentativa de ter um vislumbre de esperança de que Deus o sarará. CBASD, vol. 3, p. 725.

4 Volta-Te, Senhor. O salmista pensava que Deus lhe havia voltado as costas. Bíblia de Genebra.

não há recordação. A doutrina da ressurreição, tal como a doutrina da Trindade, fica implícita no Antigo Testamento, mas só é plenamente desenvolvida no Novo Testamento. Os vivos observam que os mortos fazem silêncio e não participam da adoração. Bíblia de Genebra.

Este versículo é evidência contra a doutrina de um estado intermediário entre a morte e a ressurreição (ver Sl 88:10; 146:4; Is 38:18). CBASD, vol. 3, p. 725.

no sepulcro. No hebraico, temos a palavra sheol. Essa palavra figura principalmente nas passagens proféticas que revelam os pensamentos e os temores dos vivos, mas não apresenta a doutrina da ressurreição ou de um estado intermediário. Bíblia de Genebra.

…a ideia das palavras deste versículo é que somente os vivos podem prestar culto público a Deus, e servi-Lo na terra perante os homens. Bíblia de Genebra.

O salmista apresenta como argumento que o louvor a Deus está em jogo. São os vivos e não os mortos que se lembram das misericórdias de Deus e celebram os livramentos que Ele opera. … Os escritores do AT sabiam que o homem foi criado para a vida, que a vontade de Deus para o seu povo era a vida, e que Ele tinha poder sobre a morte. Também sabiam que a morte era o destino de todos os homens, que, na hora certa, os justos repousariam em Deus, fato que aceitavam com equanimidade (v. Gn 15.15; 25.8; 47.30; 49.33; 1Rs 2.2). … Parece claro que até mesmo havia uma consciência de que a morte (como era observada) não era o fim da esperança dos justos, de que Deus tinha algo mais reservado para eles (v. esp. 16.9-11; 17.15; 49.15; 73.24). Quando, porém, os salmistas vinham questionar a Deus, lutando pela preservação da vida, falavam sobre o aspecto da morte como a viam, na sua contradição radical com a vida. Bíblia de Estudo NVI Vida.

faço nadar o meu leito. O poeta se vale de uma hipérbole [exagero] nos vs. 6 e 7 para expressar a intensidade de sua angústia. CBASD, vol. 3, p. 725.

meus olhos se consomem … fraquejam. Na linguagem vívida do AT os olhos são ofuscados quando as forças das pessoas vão minguando (v. 38.10; 1Sm 14.27, 29), pela mágoa (muitas vezes associada à aflição: 31.9; 88.9; Jó 17.7; Lm 2.11) e por anseios não atendidos e pela esperança adiada (v. 69.3; 119.82, 123; Dt 28.32; Is 38.14). Bíblia de Estudo NVI Vida.

8-10 O crente pode enfrentar seus inimigos com a certeza de que Deus já ouviu suas orações e as atendeu. Deus sempre atende a uma oração de sincera confissão desse tipo (1 Jo 1.9; Sl 51). Bíblia de Genebra.

Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade. Frase citada por Jesus em Mt 7:23 e Lc 12:27.

10 Diante da restauração do salmista, seus inimigos serão publicamente envergonhados. Bíblia de Estudo NVI Vida.

É correto orar para que as maquinações do ímpio não tenham sucesso. CBASD, vol. 3, p. 725.



SALMO 6 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
6 de novembro de 2016, 0:45
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SALMO 6 – Aflição e angústia têm solução e cura através da oração e comunhão com Deus. Todo aquele que humildemente recorrer a Deus com sinceridade experimentará os efeitos de Sua graça, bondade e misericórdia.

Dê atenção à mensagem do Salmo em apreço:

1. Devemos olhar para nós mesmos e reconhecer quem realmente somos. Fazer isso não é fácil, pois nos leva à aflição; não somos quem gostaríamos de ser, ou melhor, estamos aquém do ideal de Deus. Somos pecadores, falhos, defeituosos, provocadores da ira divina. Culpados e condenados, devemos suplicar a misericórdia e a graça de Deus para nos salvar (vs. 1-4).

2. Devemos ser sinceros e reconhecer que todas as nossas tentativas de encontrar felicidade, solução para nossa situação e salvação só nos leva a mais decepção se não buscarmos a Deus genuinamente. Nosso estado espiritual, nossa debilidade moral e nossa fraqueza física nos faz lutar em vão pela vida, nos faz gemer e encher nossos travesseiros de lágrimas, envelhecemos e nos desgastamos com a amargura da alma até a morte (vs. 6-7).

3. Devemos reconhecer que Deus é o único capaz de resolver nossa aflição de alma, libertar-nos de nossos pecados que nos assolam e colocar o bálsamo refrescante da esperança que restaura nossa alma. Para isso, precisamos nos humilhar e reconhecer que carecemos muitíssimo de Deus, depois confessar nossas fragilidades e orar com fé pela intervenção graciosa e miraculosa de Deus (vs. 8-10).

“O Salmo 6 é o primeiro dos sete ‘salmos de penitência’, nos quais os escritores estão sendo disciplinados por Deus e passando por sofrimentos… Neste salmo, Davi registra os estágios de sua experiência difícil de passar, pela fé, da tribulação para o triunfo”, explica Warren W. Wiersbe.

• Deus quer transformar-nos. Ele quer que reconheçamos quem realmente somos (mortais) e O busquemos a fim de libertar-nos de nós mesmos e dos problemas que nos assolam para que alcancemos a satisfação que Ele nos oferece.

• Deus quer que amadureçamos. Ele quer que cresçamos com as adversidades e as lágrimas, as quais servem de disciplina para nossa alma e correção para nosso coração.

• Deus quer restaurar-nos. Ele quer que sintamos paz, alegria e satisfação na comunhão com Ele, onde encontraremos a solução para todos os nossos problemas.

Deixe Deus te libertar! – Heber Toth Armí.