Reavivados por Sua Palavra


JÓ 37 by Jeferson Quimelli
26 de outubro de 2016, 1:00
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Comentário devocional:

Eliú, finalmente, chega ao fim de sua longa conversa. Ele vê a Deus através de visão praticamente panteísta.

Eliú é abalado pelas tempestades e a presença de Deus nelas (vv. 1-5). Ele diz que toda vez que chove, é porque Deus ordena. Se houver neve, é porque Deus enviou (versos 1-6).

Algumas pessoas (chamadas deístas) acreditam que Deus pôs para funcionar o relógio das leis naturais e, em seguida, deixou a terra entregue a essas leis. O panteísmo diz que cada trovão é a voz de Deus.

Para Eliú, o potencial de saber que existe um Criador está na mão de cada ser humano. Negar a Sua existência é tolice. Nesse ponto Eliú está certo.

A seguir, Eliu elabora um novo tema. Ele quer que Jó considere as maravilhas de Deus (v.14). Ele pergunta: Você conhece as ações de Deus? Onde você estava, Jó, quando Deus fez tudo isso? (v. 15-18).

Então Eliú faz algumas observações muito cínicas (v. 23, 24). Por trás das palavras de Eliú, não se pode deixar de ouvir a voz de Satanás. Os argumentos da rebelião no Céu são repetidos aqui na terra através da sua observação: “por isso os homens o temem” (v. 24a). A última observação cínica de Eliú, similar ao pensamento de Lúcifer no céu o qual, depois, tornou-se Satanás aqui na Terra, “Ele não dá atenção a nenhum sábio de coração” (v. 24b), certamente não é bíblica.

Satanás usou esses amigos de Jó, mas agora sua máscara cai e o próprio Deus irá intervirá na conversa.

Querido Deus,
De repente sentimos que por vezes os amigos não são nada mais do que instrumentos de Satanás. As experiências amargas pelas quais passamos fazem com que a máscara de Satanás caia e passemos a vê-lo como ele realmente é. Nós amamos nossos amigos, mas não queremos nenhuma parceria com Satanás. É a Ti que procuramos. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul

 

Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/job/37 e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Job/37/
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/08/02/
Tradução Jobson Santos/Jeferson Quimelli
Texto bíblico: Jó 37
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/sop/pp/61 e https://credeemseusprofetas.org/



JÓ 37 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
26 de outubro de 2016, 0:50
Filed under: Sem categoria

1 Sobre isto. Não há uma divisão natural entre os cap. 36 e 37. Eliú continua usando  a figura de uma tempestade para descrever o poder de Deus. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 673.

2 Dai ouvidos ao … que sai da Sua boca. Muitas vezes nos atrevemos a falar em nome de Deus (como o fizeram os amigos de Deus), colocar palavras em Sua boca, ter certeza de Sua vontade ou interpretar seu silêncio significando que Ele está ausente ou não interessado. Mas Deus Se importa. Ele está no controle e falará. Esteja pronto para ouvir Sua mensagem – na Bíblia, na Sua vida através do Espírito Santo e através de circunstâncias e relacionamentos. Life Application Study Bible.

trovão de Deus. Literalmente, “o estrondo da Sua voz” (ver NVI). CBASD, vol. 3, p. 673.

torna Ele inativas. …cessação do trabalho ao ar livre durante o inverno, devido à neve, ao gelo e às chuvas pesadas. Esta pausa na atividade do homem dá tempo para reflexão e, assim, promove um conhecimento mais claro de Deus. CBASD, vol. 3, p. 673.

8 entram nos seus esconderijos. É no inverno que os animais hibernam. Isto … é para Eliú uma prova da sabedoria de Deus. Ele fez provisão para que os animais fossem protegidos do frio e subsistissem com pequenas quantidades de alimento durante a estação da escassez. CBASD, vol. 3, p. 673.

dos ventos do norte, o frio. … fortes ventos que dispersam as nuvens e deixam o tempo claro e frio. CBASD, vol. 3, p. 673.

10 sopro de Deus. Aqui, metáfora do vento gelado. Bíblia de Estudo NVI Vida.

16 equilíbrio das nuvens. O balanço das várias forças naturais, que permitem a presença da água na atmosfera; cf o que Jó fala, 26.7. Bíblia Shedd.

O fenômeno das nuvens suspensas no céu, carregadas de chuva sem que nada as sustente, provocou a admiração de Eliú (ver Jó 26:8). CBASD, vol. 3, p. 673.

17 vento sul. O siroco, que, na área do Mediterrâneo, provoca um calor paralisante, um mormaço opressor, diante do qual até os pássaros se escondem, e toda a vida animal e vegetal dão a impressão de estar murchas. Bíblia Shedd.

18 duros como … bronze. Em Dt 28.23 os céus de bronze simbolizam calor sem alívio. Bíblia de Estudo NVI Vida.

21 para o sol, que brilha. Os seres humanos não conseguem olhar para o sol ofuscante; quanto menos seriam capazes de ficar frente a frente com Deus!  CBASD, vol. 3, p. 674.

24 não dá Ele atenção a todos os sábios de coração. Ou “pois Ele não tem consideração por ninguém que se ache sábio”. Nota Bíblia NVI.

os que se acham sábios. Isto é, os convencidos. Certamente é verdadeiro o que Eliú declara como um princípio. É tolice um homem pensar em comparar sua insignificante sabedoria com a de Deus. O erro de Eliú está em tentar aplicar o princípio a Jó. O problema com Eliú e com os outros protagonistas foi que eles ousaram julgar a Jó. CBASD, vol. 3, p. 674.



JÓ 37 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Maria Eduarda
26 de outubro de 2016, 0:45
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JÓ 37 – Aqui encerra as discussões humanas. Fica mais que provadas que a sabedoria, filosofia e teologia sem a revelação direta de Deus são insuficientes para lidar com a verdade, a realidade e a espiritualidade.

Até agora, nenhum dos amigos sábios de Jó conseguiu dar uma resposta convincente sobre seu terrível sofrimento. Nem mesmo o jovem Eliú, com sua intrepidez, indo um pouco além dos veteranos, conseguiu colocar um ponto final na questão do sofrimento de Jó.

Abaixo estão os tópicos deste último discurso elaborado detalhadamente por John E. Hartley:

Quarto discurso de Eliú (36:1-37:24) 1. Introdução (36:1-4); 2. Métodos disciplinadores usados por Deus: a) O ensino principal (36:5-15); b) Advertência a Jó (36:16-25). 3. A grandeza de Deus: a) Glória visível de Deus na tempestade (36:26-37-13); b) Advertência a Jó (37:14-20). 4. O esplendor divino (37:21-24).

Warren W. Wiersbe destaca os seguintes tópicos da preleção de Eliú sobre o poder de Deus. Ele fala sobre o…

• Outono (36:27-37:7); • Inverno (vs. 6-10); • Primavera (vs. 11-13); • Verão (vs. 14-18).

“No entanto”, continua Wiersbe, “Eliú estava fazendo muito mais do que dar uma palestra científica sobre as quatro estações. Seu desejo era que Jó refletisse sobre a grandeza de Deus e as maravilhas da natureza e percebesse quão pouco sabia, de fato, sobre Deus e sua operação no mundo”.

Eliú enfatiza a grandeza de Deus para fazer Jó se calar. Consequentemente apresenta uma “beleza” que flui de Deus, mas essa beleza é “temível”. Por isso, ele diz: “Poderoso Deus, tão longe do nosso alcance!”

Na verdade, Deus está acessível a nós a través de Jesus (lembrando que a teologia é progressiva e Eliú possuía poucos raios da verdade, ele engatinhava no conhecimento de Deus).

Ao findar Eliú o seu discurso podemos destacar que…

• Não há descoberta da verdade independente de Deus. Deus é a fonte do conhecimento pleno, somente podemos saber o que é certo mediante Sua revelação. • As opiniões humanas diferem da revelação divina; a compreensão humana é falha diante da revelação divina, assim, os supostos sábios querem intimidar os fracos com argumentos retumbantes.

Por insuficiente informação verdadeira, atualmente muitos como Eliú veem o juízo, o encontro com Deus e o Seu agir como algo perigoso. Estude por si mesmo(a) e veja que é diferente! – Heber Toth Armí.



JÓ 37 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
26 de outubro de 2016, 0:30
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“Com a Sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos” (v. 5).

O final do discurso de Eliú possui um contexto diferente. Ele não esmaga a Jó com acusações e duras repreensões, mas exalta a majestade divina, enfatizando a soberania de Deus por meio da Sua criação. Todas as coisas criadas refletem o poder e o cuidado de um Deus que possui o controle de tudo em Suas mãos. A natureza, após a Bíblia, é uma segunda revelação acerca do poder criativo do SENHOR. Por meio da Palavra, Ele falou e tudo se fez (Vide Hebreus 11:3), e foi usando a própria criação que Cristo ilustrou os Seus maiores ensinamentos de uma forma tão bela e didática. De maneira sobrenatural, Deus usou a chuva para frear a maldade no mundo; fez sinais e prodígios no Egito usando agentes da natureza; abriu o mar; fez uma mula falar; e tantos outros meios, testificando que Ele é o Criador e tem poder sobre a Sua criação.

Se tão-somente pudéssemos contemplar com mais assiduidade as obras das mãos de Deus e nelas meditar, quão preciosos ensinos dali seriam extraídos. Tão preciosos quanto os que temos aprendido nas Escrituras. O SENHOR também fala por meio do que criou, porque em cada detalhe da criação há o toque do Seu amor e a Sua inconfundível assinatura. Quem, com humildade, busca em Deus a sabedoria e observa a natureza como mais um meio de nela dEle aprender, adquire uma compreensão exata de Quem é Deus e quem é o homem. Como pode um Deus que tem o poder de criar tantas coisas maravilhosas, preocupar-se conosco, que, dentre os seres criados, mesmo sendo os únicos com inteligência, somos igualmente os únicos a nos rebelar contra o Criador? Deus fala e toda a natureza obedece. Deus fala conosco, e o que temos feito? 

Jesus nos ensinou grandes lições através da simplicidade de uma semente, de passarinhos e de lírios.

Que não sejamos sábios aos nossos próprios olhos, mas que percebamos que são nas coisas mais simples que encontramos a verdadeira sabedoria da qual necessitamos.

Bom dia, sábios aos olhos do Criador!

Desafio do dia: ore e busque na natureza alguma preciosa lição do SENHOR.

*Leiam #Jó37

Rosana Garcia Barros