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Texto bíblico: ÊXODO 21 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 21 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ex/21
Em 1902, a descoberta arqueológica de uma pedra que documenta mais de 300 leis que governavam a Babilônia durante o reinado de Hamurabi mostra algumas semelhanças com este capítulo. Tanto o capítulo de Êxodo 21:16 quanto o código de Hamurabi indicam que o tráfico de escravos era considerado um delito grave punível com a morte. Êxodo 21:23 estabelece que um homem deve pagar pelo assassinato com sua própria vida. No entanto, a lei babilônica indica que um homem podia colocar sua filha em seu lugar. Mas esta injustiça não era permitida na lei mosaica.
Em contraste com Êx 21:26, a lei babilônica fala como se as injúrias fossem infligidas ao senhor do servo e não ao próprio servo. Mas a lei hebraica exclusivamente não considera um servo propriedade incondicional de seu mestre. Em geral, as leis de Êxodo se concentram mais nos direitos dos seres humanos individuais e na santidade da vida do que as leis babilônicas. Embora muitas leis do código de Hamurabi sejam diferentes, pode haver alguma indicação de que ambas as leis remontam a uma fonte comum. Deus desejava que a equidade e a justiça fossem exercidas entre Seu povo nos tempos antigos e também hoje.
Como estamos tratando as pessoas ao nosso redor?
Michael Hasel
Southern Adventist University
EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/21
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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913 palavras
21.1 -23.33 O Senhor estabelece as ordenanças de Sua aliança. … O propósito desses códigos sociais era regulamentar a vida dos israelitas na Terra Prometida. Bíblia de Genebra.
1-11 Essas leis, apesar de similares a outras leis da antiguidade, eram únicas em sua combinação de leis religiosas, éticas e sociais que são colocadas dentro de uma narrativa. Liberdade de escravidão é um tema no livro de Êxodo. Visto dentro do contexto no qual a escravidão era uma norma cultural, Deus a regulou para dar proteção e eventualmente liberdade aos escravos. Andrews Study Bible.
2-6 Estas leis estabelecem o princípio da liberdade do sétimo ano dos escravos hebreus por dívida; Qualquer pessoa que não podia pagar uma dívida, podia fazê-lo se tornando um escravo ou entregando um membro da família para pagar a dívida. As leis protegiam contra escravidão permanente. A furação [piercing] da orelha era um ato legal simbólico. Andrews Study Bible.
Os hebreus, apesar de terem sido libertos da escravidão, tinham, eles mesmos, escravos (ou servos). Alguém poderia se tornar escravo por pobreza, dívida ou, até mesmo, por crime. Mas os escravos hebreus eram tratados como humanos, não como propriedade, e lhes era permitido trabalharem por sua libertação. A Bíblia reconhece a existência da escravidão mas nunca a encoraja. Life Application Study Bible.
4 Em alguns casos, a mulher também era libertada (Dt 15:12-18). Andrews Study Bible.
6 para sempre (ARA; NVI: por toda a vida). Em hebraico, um período indefinido de tempo. … Ao se relacionar com pessoas, “para sempre” geralmente significa “enquanto a pessoa viver”. Comparar com 1Sm 1:22. Andrews Study Bible.
7-11 Essas leis preservam a posição social de uma mulher vendida pelo seu pai como concubina. As leis garantem sua proteção, preservando seu status como de uma esposa. Andrews Study Bible.
12-17 Em contraste com as leis de outras culturas da antiguidade, a pena de morte deveria ser somente utilizada em ofensas contra a vida (particularmente assassinato premeditado) e não contra propriedade. No caso de assassinato acidental, as cidades de refúgio proviam proteção contra vingança. Andrews Study Bible.
lugar. Cidade de refúgio (v. Nm 35.6-32; Dt 19.1-13; Js 20.1-9; 21.13, 21, 27, 32, 38). Bíblia de Genebra.
12 A chave para compreender estas leis acerca da violência é reconhecer que, na sociedade dos beduínos e dos semitas do deserto em geral a vingança era um dos conceitos mais populares, e que não houve quem lhe impusesse limites. Um ato de vingança levava a outro, até se destruir tribos inteiras por uma insignificância. Aqui, pois, achamos leias para a justa retribuição para preservar os inocentes contra os criminosos, e também proteger os próprios criminosos e suas famílias de uma punição sem medidas, sem piedade e sem fim. Bíblia Shedd.
13 O homicídio não premeditado se distingue claramente do assassinato pela primeira vez na história humana. Bíblia Shedd.
14 até mesmo do Meu altar. Os chifres do altar eram um último refúgio para as pessoas sujeitas a processo jurídico (v. 1Rs 1.50, 51; 2.28; Am 3.14). Bíblia de Estudo NVI Vida.
17 A autoridade paterna era altamente valorizada. É possível que “amaldiçoar” aqui envolva outros atos abusivos. Para um detalhamento da lei, ver Dt 21:18-21. Andrews Study Bible.
19 andar fora, apoiado no seu bordão. Evidência de que está se recuperando de seu ferimento. Bíblia de Genebra.
20 escravo. Ainda que o dono comprasse ao escravo, este não lhe pertenceria totalmente, porque a Deus pertence a terra e tudo que nela há. Assim a misericórdia de Deus intervém no tratamento do escravo. Bíblia Shedd.
Todos os escravos (estrangeiros ou hebreus) eram protegidos. punido. Literalmente “vingado”, o que significa que o proprietário deveria ser morto. Andrews Study Bible.
23-25 V. Dt 19.21. A chamada lei da retaliação (lei de talião) como demonstra seu teor, visava a impor um castigo que se enquadrasse ao crime. Jesus, ao invocar a lei do amor, corrigiu o modo popular e errôneo de compreender essa lei (v. Mt 5.38-42). Bíblia de Estudo NVI Vida.
24 olho por olho. O princípio fundamental é que a punição deve equivaler à gravidade do crime (Lv 24.19-20; Dt 19.21). … Parece que “olho por olho” era uma expressão idiomática da justiça proporcional, e que tais penalidades não eram literalmente impostas (Dt 19.21). Bíblia de Genebra.
A regra do “olho por olho” foi instituída como um guia para juízes, não como uma regra para relacionamentos pessoais ou para justificar vinganças. Esta regra estabelecia que as punições se adequassem ao crime, portanto prevenindo punições cruéis que caracterizavam muitos países antigos. Jesus usou esses princípios para nos ensinar a não retaliar (Mt 5:38-48). Juízes, pais, professores e outros que trabalhavam com pessoas deveriam tomar decisões sábias para que a disciplina fosse efetiva.Uma punição muito dura é injusta e uma muito leniente [fraca] é impotente para o ensino. Peça a Deus sabedoria antes de efetuar qualquer julgamento. Life Application Study Bible.
Veja a amplificação desta lei por Jesus em Mt 5:38-42. Andrews Study Bible.
27 A violência física era severamente limitada por essa lei. Esse nível de proteção contra escravos era desconhecida em outras leis da antiguidade. Andrews Study Bible.
será absolvido. O proprietário do boi chifrador é penalizável e poderia incorrer em compensação econômica, mas ele não era um assassino. Andrews Study Bible.
30-31 A vida do proprietário poderia ser resgatada, mas isto poderia custar muito caro. Note o tratamento igualitário às crianças, o que destaca o alto respeito às crianças registrado nas Escrituras. Andrews Study Bible.
32 trinta siclos de prata (ARA; NVI: trezentos e sessenta gramas de prata). O valor mínimo de uma vida humana [escravo], segundo o preço de resgate legal. Foi por essa importância que Judas vendeu Jesus. Bíblia Shedd.
Segundo parece, o preço padrão de um escravo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
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“Se comprares um escravo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça” (v.2).
A escravidão era uma prática comum entre as nações daquela época. Pessoas eram negociadas como forma de pagamento, a fim de quitar dívidas ou para servirem como esposas ou concubinas, no caso das mulheres. Israel acabara de ser liberto da escravidão egípcia. Na maior parte das nações, senão em todas elas, o jugo de um escravo era terrivelmente pesado. Sofriam inúmeros castigos físicos, além de serem desprovidos de qualquer tipo de direito. O plano original de Deus incluía uma família humana sem distinções, que vivesse em perfeita harmonia e em comum igualdade. O pecado, porém, causou a desarmonia e o surgimento das diferenças, que geraram e continuam gerando graves consequências.
A prática da escravidão era comum até mesmo entre o próprio povo. Geralmente, os pais podiam vender seus filhos a fim de quitar alguma dívida. Deus precisava legislar sobre o assunto, a fim de que não houvesse injustiças no meio do Seu povo. Após seis anos de serviço, o escravo hebreu deveria ser liberto, sem mais nada dever a seu senhor. Como uma espécie de “ano sabático”, cada escravo possuía o direito de obter a sua liberdade, revelando o desejo de Deus em abolir o regime da escravidão. Não adiantava abolir por completo esta prática, dadas as circunstâncias de muitos que precisavam pagar suas dívidas e aprender a valorosa lição do serviço não remunerado. De certa forma, estes escravos também representavam a Cristo, que veio servir à humanidade sem receber nada em troca.
Deus é justiça. Tal atributo precisava estar bem claro dentre as leis que iriam reger a Sua nação eleita. Cada “inciso” de Suas leis contém a justa sabedoria de um Deus que não falha. Apesar de conhecida como Lei Mosaica, cada regra ali contida foi simplesmente a revelação de Deus ao Seu servo Moisés. O Professor por excelência precisava instruir o Seu povo conforme este pudesse compreender. Deus orientou Moisés de acordo com a capacidade de aprendizagem de Seus inexperientes alunos. Em cada situação específica, selou a lei que a regeria, não deixando brechas para mentiras ou mal-entendidos.
No caso do crime dos filhos contra os pais, no entanto, é notório que, comparado aos demais, parece ser o único que impõe a sanção de maior grau a uma ofensa de grau menor. Para Deus, a violência contra um progenitor, quer fosse física ou verbal, representava um crime hediondo. O filho que não respeitasse os próprios pais era a maior das ameaças às futuras gerações de Israel. Rebelião gera rebelião. Abaixo de Deus, os pais eram considerados a maior autoridade sobre os filhos. Se os filhos não os respeitassem, tampouco iriam respeitar a Deus ou considerar os Seus estatutos e leis. Muito além de ser uma punição severa, era uma forma de preservar os princípios que devem reger o lar e o bem-estar da sociedade em geral. Quando os filhos se rebelam contra os pais, há prejuízo dentro e fora do lar. Infelizmente, a nossa sociedade tem sido uma prova incontestável disso.
Todas estas leis deveriam ensiná-los a tratar uns aos outros com justiça e dignidade, até o ponto de não mais precisarem aplicar as suas sanções. Não era propósito de Deus que filhos rebeldes continuassem sendo mortos, nem que o povo continuasse sempre retribuindo “olho por olho, dente por dente” (v.24). Cristo veio para revelar ao mundo a essência da lei, que é o amor. O apóstolo Paulo sancionou esta verdade: “O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm.13:10). Deus estava lidando com uma joia ainda em estado bruto, que precisava ser lapidada, como ouro impuro que precisava ser purificado. Para isso, teve de instituir leis conforme a realidade de seus duros corações. A vida de Jesus foi o perfeito cumprimento do que o Senhor desejava realizar no coração de Seu povo e do que Ele deseja realizar em nosso coração, hoje.
Em tempos de crise em todas as esferas possíveis e imagináveis, fomos chamados para representar o nosso Pai Celestial e declarar ao mundo o caráter amoroso de Sua Lei. Diferente das leis civis e penais de Israel, em que nem todas possuíam o agravante máximo da pena de morte, sabemos que “o salário do pecado é a morte” (Rm.6:23). E “o pecado é a transgressão da lei” (1Jo.3:4). E que lei é essa, amados? A imutável Lei de Deus, os dez mandamentos. Portanto, a base do juízo de Deus será a Sua santa Lei, como está escrito: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tg.2:12).
Olhemos para Jesus! Contemplemos o Filho que foi “obediente até à morte e morte de cruz” (Fp.2:8). Contemplando a Cristo, a Glória de Deus, “somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co.3:18). Eis o segredo da obediência gerada pelo amor.
Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos obedientes do Pai de amor!
Rosana Garcia Barros
#Êxodo21 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ÊXODO 21 – O amor ao próximo imbuído nos Dez Mandamentos é especificado na prática do dia a dia israelita, oferecendo importantes ensinamentos a nós que vivemos no século 21. Deus espera que Seu povo experimente o bem-estar físico e espiritual, criando assim sociedade amorosa e justa! A intenção divina é bloquear o poder do mal!
Embora Israel houvesse saído do Egito, o Egito ainda não havia saído deles (Êxodo 16:1-3). Então, desejando moldar o caráter de Seu povo recém-liberto, Deus apresentou orientações a partir da compreensão deles, visando elevá-los ao nível que Ele pretendia.
O amor, a bondade, a misericórdia e a graça que Deus oferecera queria vê-los na vida prática de Seu povo especial. Deus não os queria arrogantes e orgulhosos, mas humildes e sensíveis às necessidades alheias. Por isso, orientou a respeito dos trabalhadores, do homicídio, do roubo, dos pais, da violência, dos animais e dos acidentes, em Êxodo 21.
Visando elevar os israelitas degradados pela escravidão, Deus os alcançou como pedras brutas precisando ser lapidadas gradativamente. Considere a seguinte explicação do Comentário Bíblico Adventista:
“Pode parecer estranho ao conceito do caráter de Deus que Ele aprovasse, ao menos de modo implícito, práticas como a servidão, o concubinato e formas aparentemente duras de castigo. No entanto, deve-se recordar que, ao tirar o povo hebreu da terra do Egito, Deus o tirou como estava, com o propósito de transformá-lo de forma gradual no que Ele queria que fosse – digno representante de Si mesmo… Deus toma a pessoa como ela está e, por meio da revelação cada vez mais clara de Sua vontade, Ele a conduz sempre a ideais mais elevados. Assim, aconteceu no caso de algumas das leis civis dadas no Sinai. Deus permitiu por certo tempo que alguns costumes permanecessem, mas erigiu salvaguarda contra o abuso dos mesmos. O abandono definitivo dos costumes aconteceu mais tarde. Esse princípio de uma revelação divina cada vez mais clara e mais completa da vontade de Deus foi declarado por Cristo (Mt 19:7-9; Jo 15:22; 16:13; At 17:30; 1Tm 1:13)”.
Mais difícil que lapidar pedra bruta é moldar caráter deturpado pelo pecado; contudo, Deus não foge de tal desafio. Ele quer moldar-nos e transformar-nos, e assim tornar-nos mais humanos – bondosos, amorosos, misericordiosos e justos. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: ÊXODO 20 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 20– COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ex/20
No Monte Sinai, Deus expressa Sua natureza divina através da entrega da lei moral. O amor é a raiz de Sua lei, com o amor a Deus como base do amor mútuo. A entrega da lei é tanto um ato de graça e misericórdia quanto a libertação da escravidão egípcia, pois aqui Deus mostra aos Seus redimidos como eles devem viver. A colocação dessas “tábuas da aliança” (Deuteronômio 9:9-11) sob o propiciatório indica que elas são o fundamento da aliança.
A aliança envolve relacionamento e comunhão. O relacionamento e a comunhão reais não podem ocorrer entre dois indivíduos sem um conjunto de normas que definam esse relacionamento. Os primeiros quatro mandamentos definem nosso relacionamento com Deus, enquanto os próximos seis definem nosso relacionamento uns com os outros. O sábado é definido por Deus como o sétimo dia em que descansamos com Ele e renovamos nossa compreensão e adoração a Deus como Criador. O sábado se torna o sinal da aliança entre Deus e Seu povo para sempre (Êxodo 31:16-17). A pessoa que com o espírito correto guarda o sábado conforme definido por Deus indica que ela está em um relacionamento seguro com Deus.
Michael Hasel
Southern Adventist University
EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/20
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1326 palavras
Por que os Dez mandamentos foram necessários para a nova nação de Deus? Ao pé do monte Sinai, Deus mostrou ao Seu povo a verdadeira função e beleza de Suas leis.Os mandamentos foram concebidos para levar Israel a uma vida de santidade prática. Neles, o povo poderia ver a natureza de Deus e Seu plano de como deveríamos viver. Os mandamentos e as orientações buscavam dirigir a comunidade de forma a satisfazer as necessidades de cada indivíduo de modo amoroso e responsável. Ao tempo de Jesus, contudo, muitas pessoas olhavam a lei de maneira errada. Eles a olhavam como um caminho para a prosperidade neste mundo e no próximo. E eles pensavam que obedecer a cada lei era o caminho para conseguir a proteção de invasões estrangeiras e desastres naturais. Guardar a lei se tornou um objetivo em si, não um modo de cumprir a definitiva lei de amor de Deus. Life Application Study Bible.
1-17 Uma significativa introdução (vs. 1-2) é seguida pelas dez “palavras” (ou mandamentos; 34:28; Deut. 4:14; 10:4; ver também Deut. 5:1-21). Sobre a existência da Lei antes do Sinai, ver Gên. 25:5; Êx. 16:27-28. Sobre a Lei enquanto revelação do caráter de Deus, ver Sal. 19:7-11. Para uma avaliação de Jesus sobre a Lei, ver Mat. 5:17-19. A de Paulo, ver Rom. 7:12,14. Para mais sobre a lei no novo concerto/aliança, ver Heb. 8:8-10. Sobre as implicações sobre a Lei nos últimos dias, ver Apoc. 12:17; 14:12 (Andrews Study Bible).
1-6 Os israelitas tinham recém saído do Egito, uma terra de muitos ídolos e muitos deuses. Porque cada deus representava um aspecto diferente da vida, era comum adorar a muitos deuses para obter o máximo número de bênçãos. Quando Deus disse ao Seu povo para adorar e acreditar nEle, isso não foi muito difícil para eles – Ele era só mais um deus para adicionar à lista. Mas quando Ele disse “Não terás outros deuses diante de Mim”, isso foi muito difícil para que eles aceitassem. Mas se eles não aprendessem que o Deus que os guiou para fora do Egito era o único Deus, eles não poderiam ser o Seu povo – não importa quão fielmente eles guardassem os outros nove mandamentos. Portanto, Deus estabeleceu este mandamento e o enfatizou mais do que aos demais. Hoje podemos permitir que muitas coisas se tornem deuses para nós. Dinheiro, fama, o trabalho ou o prazer podem se tornar deuses quando nos concentramos demais neles para identidade, significado ou segurança pessoal. Ninguém estabelece a intenção de adorar essas coisas. Mas pela quantidade de tempo que dedicamos a elas, elas podem vir a se tornar deuses que por fim controlam nossos pensamentos e energias. Manter Deus no primeiro lugar em nossas vidas evita que essas coisas se transformem em deuses. Life Application Study Bible.
2 Eu sou o SENHOR. A identificação do Senhor como o libertador da escravidão nunca deveria estar separada dos Dez Mandamentos (6:2-8). Os judeus consideravam este verso como parte do primeiro mandamento. A obediência aos mandamentos é baseada na experiência da libertação graciosa de Deus, que é mostrada nos primeiros 19 capítulos de Êxodo. Tanto o VT quanto o NT enfatizam a graça de Deus como base para a obediência (ver Ef. 2:8-10) (Andrews Study Bible).
Antes de Deus nos dar os Dez mandamentos, nos faz lembrar Quem Ele é, e o que faz por nós (que te tirei). Bíblia Shedd.
3 não terás outros deuses. O primeiro mandamento requer que somente o Senhor seja adorado. Esta adoração é baseada na Sua libertação e demonstra o Seu poder sobre os deuses egípcios. Para Israel, e especialmente para Jesus, este mandamento (bem como os demais mandamentos) está relacionado com amor (Ver Deut. 6:1-5 e Mat. 22:36-38) (Andrews Study Bible).
3-6 Enquanto o primeiro mandamento especifica o Quem da adoração, o segundo mandamento restringe o como da adoração. A idolatria é proibida. Alguns cristãos e muçulmanos definem idolatria como sendo representação bi ou tridimensional, excluindo figuras, quadros, imagens e estátuas religiosas. Muitos cristãos veem como ídolos somente reproduções tridimensionais que tenham a intenção de serem objetos de adoração. Contudo, idolatria não está limitada a imagens mas envolve qualquer coisa que substitua o controle de Deus na vida por qualquer outra coisa (Andrews Study Bible).
A idolatria está totalmente condenada, em todas as suas formas. Bíblia Shedd.
6 mil gerações. O contraste é entre a relativa curta duração dos efeitos da iniquidade (três ou quatro gerações) com a longa duração (milhares de gerações) da graça divina àqueles que O amam (Andrews Study Bible).
7 Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão. O terceiro mandamento inclui mais do que a menção descuidosa ou irada do nome de Deus – haja vista que que nenhum israelita meramente considerasse a hipótese de fazer isto. Refere-se primariamente ao uso do nome de Deus para apoiar falsas declarações (ver Lev. 19:12 e Mat. 5:33-37) (Andrews Study Bible).
O nome de Deus foi um presente da graça divina a Israel. Não através de algum ídolo, mas no nome, Israel tinha acesso a Deus na adoração. O nome de Deus, pois, deve ser reverenciado. Bíblia de Genebra.
Condenação da hipocrisia: “Não lançarás mão da aparência da religião como cobertura das tuas maldades”. Bíblia Shedd.
8-11 lembra-te. A palavra implica que o quarto mandamento, o sábado, já era conhecido. Israel deveria pensar sobre sua origem em Gên. 2:2-3 e sua prévia menção em Êxodo (16:5, 22-30). A ordem de lembrar do sábado tem base na Criação de Gênesis (v. 11); portanto os vs. 9-10 identificam o sábado com o sétimo dia. Ligações do sábado com a criação podem ser encontradas tanto em Gênesis (2:2) quanto em Apocalipse (14:7, 12), portanto abrangendo todo o percurso da história bíblica. A maioria dos cristãos aceita os Dez Mandamentos como obrigatórios mas estranhamente alguns ignoram ou alteram o comando divino. Porque esta passagem liga a significação do sábado com a criação e Deut. 5:14-15 o liga à libertação divina do Êxodo, o sábado se torna um sinal da aliança de Deus (Êx. 31:12-17). Sobre guardar o sábado, ver Is. 58:13-14; Mat. 12:12. Sobre o momento do início e fim do sábado, ver Lev. 23:32; Marcos 1:32. Sobre a tentativa de mudar o sábado, ver Dan. 7:25. Sobre o relacionamento de Jesus com o sábado, ver Marcos 2:28; Luc. 4:16. Sobre o relacionamento dos apóstolos com o sábado, ver Luc. 23:54, 56; Atos 13:42; 17:2 (Andrews Study Bible).
Em última análise, o sábado indica Cristo, nosso Criador e Redentor, que traz descanso para o povo de Deus. Bíblia de Genebra.
12 O quinto mandamento, assim como o sétimo, reconhece a importância da família (Andrews Study Bible).
13 Não matarás. A tradução da Nova Versão King James, “assassinar” é melhor que a tradicional “matar”. Esta última pode ser mal interpretada no contexto hindu/budista como não matar animais (Andrews Study Bible).
14 Não adulterarás. A quebra dos votos conjugais condenada pelo sétimo mandamento é frequentemente utilizada na Escritura como uma analogia da quebra, por parte de Israel, da sua aliança com Deus. Veja, por exemplo, Oséias 3:1 (Andrews Study Bible).
16 falso testemunho. O cerne do nono mandamento se relaciona com questões judiciais. Falso testemunho pode injustamente condenar o inocente ou libertar o culpado (Andrews Study Bible).
17 não cobiçarás. O décimo mandamento é único por tratar especificamente com uma atitude interna em vez de um ato externo. Compare com o Sermão do Monte, que também enfatiza a atitude (Mat. 5:21-37) (Andrews Study Bible).
18-21 Esta breve história destaca a importante função mediadora de Moisés (Andrews Study Bible).
19 fala-nos tu. A atitude comum dos que não se converteram pessoalmente a Deus, mediante a obra de Jesus Cristo. Querem mediadores, sacerdotes, que lhes deem preceitos carnais, que possam cumprir fisicamente, mas não de comunhão com Deus. Bíblia Shedd.
22-26 Diferentes tipos de altares são conhecidos dos registros arqueológicos. Altares desempenhavam uma função chave no serviço sacrifical e sua construção era regida por leis específicas (Andrews Study Bible).
22 dos céus Eu vos falei. A voz de Deus intervém na situação humana como interveio no caos para criar o Universo (Sl 33.6), e por isso não há lógica em consultar as obras esculpidas pelo homem (23). Bíblia Shedd.
26 A ordem e a decência são exigidas em um culto, sem a mínima mescla de malícia. Às vezes, nossos cultos de hoje carecem disto. Bíblia Shedd.
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“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (v.2).
Sob forte tensão, os filhos de Israel permaneciam ao pé do monte. Enquanto o Sinai fumegava e tremia, seus corações foram tomados por grande temor. Do alto, ouviram soar as palavras de Deus como som de trovões e relâmpagos. Ao abrir o Seu discurso com o Decálogo, o Senhor declarou o que seria a “Constituição Federal” de Sua nação eleita; o Seu caráter revelado ao mundo. Vimos que antes mesmo de promulgar os dez mandamentos, Ele já havia provado a fidelidade de Israel através da observância ao mandamento do sábado; e as pragas derramadas sobre o Egito, desafiando os deuses falsos daquela nação, deixaram bem claro de que “o Senhor é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses” (Sl.95:3). Ou seja, o que o Senhor promulgou no Sinai, sempre existiu, como está escrito: “As Tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos Teus justos juízos dura para sempre” (Sl.119:160).
O Soberano Tutor de Israel precisava educar o Seu instável filho. Por anos, o povo havia esquecido as palavras do Senhor e o jugo da escravidão o tornou cada vez mais incrédulo. Unindo-se à idolatria do Egito, apegaram-se aos seus costumes pagãos e não fosse a sua condição de cativos, certamente escolheriam permanecer naquela terra. A hostilidade de Faraó e a pesada mão de seus algozes fizeram com que se aproximassem de Deus e dessem ouvidos às Suas palavras. No cenário do Sinai, Deus escreveu a carta de alforria dos filhos de Israel. E a Lei que haviam esquecido foi introduzida pelo Deus que os libertou. A “lei da liberdade” (Tg.2:12) inaugurou o surgimento da nação de Israel, símbolo eterno da aliança do Senhor com o Israel espiritual de todos os tempos.
Quão profunda e intensa é a revelação do caráter de Deus nestes dez preceitos! Em cada um deles há um princípio ativo que governa o Universo e que ainda nos mantém com vida neste mundo de pecado. Analisemos resumidamente cada um deles:
- “Não terás outros deuses diante de Mim” (v.3). O Senhor é o único Deus verdadeiro. Portanto, é Ele que rege e que sustenta o Universo. “Antes de Mim deus nenhum se formou, e depois de Mim nenhum haverá” (Is.43:10);
- “Não farás para ti imagem de escultura […]” (v.4-6). A verdadeira adoração consiste em depositarmos a nossa fé somente em Deus. Nenhum objeto ou ser vivente pode substituir o lugar que só pertence a Deus. “Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar” (Jr.10:5);
- “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão […]” (v.7). O nome de Deus está diretamente associado ao que Ele é. Por isso que somente Jesus “herdou mais excelente nome” (Hb.1:4), por ter sido a encarnação perfeita do EU SOU. Desonramos o nome de Deus todas as vezes que agimos por conta própria. Cristo em nós é o segredo da verdadeira obediência;
- “Lembra-te do dia de sábado para o santificar […]” (v.8-11). Estabelecido na criação, o sábado havia sido esquecido pela humanidade. Deus precisava restabelecer o Seu dia para descanso, santificação e bênção em favor de Seu povo. Fossem eles fiéis na observância do sétimo dia, e jamais perderiam de vista o Criador, como único Deus verdadeiro (Leia Ap.14:7). Logo, haverá grande contenda em torno da observância deste mandamento novamente esquecido. De que lado da controvérsia você deseja estar? “Ai daquele que contende com o seu Criador!” (Is.45:9);
- “Honra teu pai e tua mãe […]” (v.12). Os pais são representantes de Deus na Terra. O respeito e a obediência dos filhos para com os pais os ensinam as primeiras lições da verdadeira educação. Por ser o único mandamento com promessa, revela o resultado prático na vida dos filhos da obediência: “Honra a teu pai e a tua mãe […] para que te vá bem” (Ef.6:2-3);
- “Não matarás” (v.13). Nunca foi plano de Deus que qualquer ser vivente de Sua criação morresse. Com a entrada do pecado no mundo, porém, a primeira folha a cair no chão revelou o seu salário fatal (Rm.6:23). Este mandamento nos lembra de que Deus é o Doador da vida e que, em breve, Ele destruirá o último inimigo, a morte (1Co.15:26);
- “Não adulterarás” (v.14). O matrimônio entre um homem e uma mulher é um dos símbolos da aliança do Senhor com a Sua igreja e, semelhante ao sábado, também foi estabelecido na criação, antes do pecado. E assim como Deus permanece fiel, os cônjuges devem ser fiéis um ao outro. Disso depende a felicidade, a permanência do casamento e a estabilidade da família. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb.13:4);
- “Não furtarás” (v.15). Não precisa ser cristão para saber que roubar é errado. Ninguém gosta de ser roubado. Nem o próprio ladrão gosta! Precisamos ser mais zelosos quanto à observância deste mandamento. Ele pode ser mais amplo do que imaginamos (Leia Ml.3:10);
- “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (v.16). Deus nos criou para o relacionamento com Ele e uns com os outros. E todo aquele que deseja entrar na cidade de Deus pelas portas precisa aprender a viver bem em comunidade aqui. Como embaixadores da verdade, nossos lábios devem sempre declarar a verdade, e nada mais do que a verdade, pois Deus abomina “o que semeia contendas entre irmãos” (Pv.6:19);
- “Não cobiçarás […] coisa alguma que pertença ao teu próximo” (v.17). Quando um anjo de luz resolveu quebrar o décimo mandamento com o desejo de quebrar o primeiro, sua rebelião iniciou o grande conflito que se estende até nós hoje. A cobiça é uma ferida aberta que corrói todo o corpo à medida que avança em seus propósitos egoístas. Um filho do Reino só está protegido deste mal se estiver disposto a aprender como o apóstolo Paulo: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp.4:11).
Confrontados por seus pecados, os filhos de Israel sentiram o peso da culpa e a sensação de morte. Como num espelho (Tg.1:23-24), contemplaram as suas iniquidades e perceberam a sua real condição de pecadores. “Não temais” (v.20), foi a resposta ao seu desespero. “Não temais” é a voz de Deus aos Seus filhos apontando para a graça redentora de Cristo Jesus.
Hoje, somos chamados a erguer um altar diário ao Deus que nos salvou e que nos deu os Seus mandamentos como um presente para que nos acheguemos, “confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb.4:16). E lembre-se: O altar é do Senhor. Não erga degraus nele. Não queira subir ao lugar que só a Ele pertence, “para que a tua nudez não seja ali exposta” (v.26). Que a Sua obediência seja tão somente o resultado da boa obra do Espírito Santo em sua vida. Esse é o verdadeiro testemunho de que o mundo necessita.
Pai da Eternidade, Tu és o perfeito Legislador, que nos outorga o privilégio do conhecimento dos Teus mandamentos para que possamos reconhecer a nossa condição de pecadores e a nossa grande necessidade de um Salvador pessoal. Ajuda-nos a guardarmos os Teus mandamentos em nosso coração e a obedecê-los porque nós Te amamos! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, salvos pela graça de Jesus!
Rosana Garcia Barros
#Êxodo20 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, e ainda que dos menores, e ensinar a outros a fazerem o mesmo, será chamado de menor no reino dos céus; mas todo o que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no reino dos céus.” Mat. 5:17-19 (NVI).
| Os Dez Mandamentos dizem… | Jesus diz… |
| Êxodo 20:3 “Não terás outros deuses diante de mim”. | Mateus 4:10 “Adore o Senhor, e só a Ele preste culto”. |
| Êxodo 20:4 “Não fará para ti nenhum ídolo”. | Lucas 16:13 “Nenhum servo pode servir a dois senhores”. |
| Êxodo 20:7 “Não farás mau uso do nome de Deus” | Mateus 5:34 “Não jurem de forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus…” |
| Êxodo 20:8 “Lembre-se do sábado para o santificar” | Marcos 2:27, 28 “O sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do Homem é Senhor até mesmo do sábado”. * |
| Êxodo 20:12 “Honra teu pai e tua mãe” | Mateus 10:37 “Quem ama seu pai mais do que a Mim não é digno de Mim”. |
| Êxodo 20:13 “Não matarás” | Mateus 5:22 “Qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento”. |
| Êxodo 20:14 “Não adulterarás” | Mateus 5:28 “Qualquer que olhar para uma mulher para deseja-la, já cometeu adultério com ela no seu coração”. |
| Êxodo 20:15 “Não furtarás” | Mateus 5:40 “Se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa” |
| Êxodo 20:16 “Não darás falso testemunho” | Mateus 12:36 “No dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado”. |
| Êxodo 20:17 “Não cobiçarás” | Lucas 12:15 “A vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”. |
| Fonte: Life Application Study Bible | |
| * Jesus não estava aqui questionando a validade do sábado, mas a forma como era observado. E mostra Suas credenciais para fazer isso (ver contexto, Mc 2:23-28). | |