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Texto bíblico: ÊXODO 25 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 25 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ex/25
Nesse capítulo, Deus pede ao Seu povo para fazer uma oferta a partir daquilo que haviam recebido dos egípcios. Esses presentes deveriam vir do coração do povo, dados livremente e de boa vontade do melhor que eles tinham.
Os israelitas deram livremente de modo que pudessem ter um lugar em que Deus viesse habitar e onde poderiam entrar em contato com o divino. Você está dando o melhor que tem de recursos, tempo e força ao Senhor?
Quando o povo estava para construir o tabernáculo do deserto, o projeto lhes foi entregue “segundo o padrão” que Deus lhes havia mostrado. Este tabernáculo na terra era uma “figura” das “coisas celestiais” (Hb 9:23, 24). Foi concebido como uma “cópia do grande original” no céu (GC 414; Hb 8:2). Aqui, no tabernáculo terreno, as pessoas eram ensinadas nas verdades concernentes ao sacrifício de Cristo e a respeito do final do conflito entre Cristo e Satanás.
Nós servimos a um Deus que sempre desejou revelar Seu plano de redenção ao Seu povo. Nós devemos ser eternamente gratos porque servimos a um Deus vivo que continua a atuar em nosso favor no verdadeiro santuário no céu, como nosso Advogado, Salvador e Juiz.
Michael Hasel
Southern Adventist University
EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/25
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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2147 palavras
[Nota: Este capítulo é muito rico em simbolismos que apontam para o plano da redenção, sendo muito adequado o bom entendimento de suas figuras. Bom estudo!]
25:1-40:38. Estes capítulos contém as descrições detalhadas da construção e função do tabernáculo, narrativa quebrada pelo episódio do bezerro de ouro (caps. 32-34). A adoração se encontra no coração da experiência do êxodo e os últimos dezesseis capítulos de Êxodo provem a teologia apropriada de adoração. Enquanto os caps. 25-31 contém as prescrições divinas para a construção do tabernáculo, seus utensílios e o pessoal que nele trabalharia, os caps. 35-40 descrevem a implementação dessas ordens. A primeira seção se encerra com foco especial no sábado (31:12-17), enquanto que a segunda seção se inicia com uma lembrança das importantes regulamentações do sábado (35:1-3). Andrews Study Bible.
1 Aqui começam os preceitos para o culto dos israelitas, a maneira simbólica de adorar dia após dia, de maneira a inculcar na mente do adorador as verdades eternas de Deus. Bíblia Shedd.
Os materiais seriam recolhidos como ofertas gratuitas dentre os tesouros do povo de Israel (12.35-36). Ironicamente, enquanto essas instruções estavam sendo dadas, o povo estava contribuindo com ouro para um ídolo, no sopé da montanha (32.1-4). Bíblia de Genebra.
2 oferta. Uma parte vital da comunhão com Deus (Rm 12.11). Bíblia Shedd.
Os israelitas teriam o privilégio de participar na construção do lugar que seria a habitação de Deus entre eles. … Deus desejava apenas as dádivas que viessem do coração, não apenas das mãos ou do bolso. … A partir de Êxodo 35:21-29 e 36:3-7 fica evidente que o povo respondeu … de forma tão plena que teve de ser impedido de continuar levando ofertas. ... o povo deu a Deus o melhor que tinha. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1. p. 683, 684.
3-7 Quinze materiais são mencionados como possíveis itens para ofertas voluntárias. Andrews Study Bible.
3 ouro, prata, e bronze. Quanto mais próxima estivesse a presença de Deus, mais finos eram os materiais requeridos. Metais e fios coloridos são alistados segundo uma ordem decrescente de valores. Bíblia de Genebra.
4 azul. Ou violeta. Corantes das cores violeta e púrpura eram obtidos de um molusco; a escarlata, de um inseto do gênero cochonilha. Essas cores eram preciosas por causa do custo do corante. O azul do tabernáculo veio a ser particularmente associado ao Senhor (Nm 15.38). Bíblia de Genebra.
pelos de cabra. Os pelos de cabra eram mantidos sem tingir. Seriam usados como primeira cobertura do tabernáculo, e outras peles seriam colocadas por cima deles (26.14). Bíblia de Genebra.
5 peles de carneiro (ARA e NVI; NKJV: “peles de texugo”). Outras traduções incluem “vacas-marinhas” [peixes-boi] ou “couros de peles de golfinhos”. Estas variantes se baseiam em um termo árabe cognato. Este couro deveria ser impermeável e adequado para a cobertura exterior do tabernáculo (26:14; 36:19). Andrews Study Bible.
madeira de acácia. Uma madeira dura e resistente, própria para ser entalhada e para servir de revestimento. Bíblia de Genebra.
6 incenso. Relacionado com as orações (Ap 8.3, 4). Bíblia Shedd.
8 santuário. Este é um termo mais amplo do que “tabernáculo”, referindo-se a qualquer lugar de auto revelação visível ou (teofania) de Deus (15.17; Js 24.26; Ez 11.16). Bíblia de Genebra.
O propósito principal do “santuário” … é construir um lugar para a habitação visível de Deus, exatamente no centro do acampamento e também no centro de todos os aspectos da vida de Israel. Um lugar de encontro entre Deus e os homens. Andrews Study Bible.
Embora os hebreus soubessem que Deus não podia habitar numa construção feita por homens …, não parecia apropriado que houvesse culto sem um templo. CBASD, vol. 1, p. 684.
O propósito real … é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis são símbolos para nos ensinar a adorar a Deus em espírito e em verdade, como Jesus nos ensinou. Bíblia Shedd.
para que Eu possa habitar. O sistema cujo centro era o tabernáculo terreno apontava para Cristo, que mais tarde “habitou” entre os homens (Jo 1.14). A palavra heb. shakan, “habitar”, … tem estreita relação com a palavra shekinah, usada para a manifestação da glória divina sobre o propiciatório (PP, 349). O shekinah era o símbolo da presença divina, por meio do qual Deus prometeu “habitar entre eles” (ver Êx 25.22). CBASD, vol. 1, p. 685.
9 padrão [NKJV]. Outra possível tradução é “modelo” [ARA] ou “plano” (1Cr 28:19). Moisés pode ter visto uma representação em miniatura do santuário celestial em termos terrenos (Hb 8:4-5; comparar Ap 15:5) que funcionou como base para o projeto do santuário terreno. Andrews Study Bible.
Isto mostra que, embora o trabalho fosse humano, o plano era divino. … Na montanha, Moisés viu “uma representação em miniatura” do santuário celestial (PP, 343; At 7:44; Hb 8:5). … O santuário terreno foi feito segundo o modelo do que está no Céu, posto que constituísse uma vívida representação dos diversos aspectos do ministério de Cristo em favor da humanidade caída (PP, 357). Nossa atenção deve se concentrar naquilo que Ele está fazendo por nós, ali, como faz Paulo. O tabernáculo no Céu, como o da Terra, foi estabelecido para lidar com o problema do pecado. Cristo “entrou em Sua obra mediadora” após Sua ressurreição e antes de Sua ascensão 40 dias mais tarde (DTN, 819). CBASD, vol. 1, p. 685.
tabernáculo. Esse termo significa “habitação”, designando um palácio ou templo. Esse tabernáculo prefigurava a habitação de Deus com os homens na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1.14). Bíblia de Genebra.
10 arca. Uma “arca” seria um recipiente no qual se podiam reunir coisas para serem guardadas com segurança. CBASD, vol. 1, p. 685, 686.
A revelação do modelo para o santuário terrestre começa com os planos para a arca da Aliança, o objeto mais sagrado do tabernáculo. Essa caixa ornamentada continha as tábuas dos Dez Mandamentos, o vaso com o maná e o bordão de Arão (16.33; 25.16; Nm 17.10; Dt 10.1-5; Hb 9.4). Bíblia de Genebra.
A arca do Testemunho (v. 16) ou arca da aliança (Js 3:11) é a peça central do tabernáculo e aparece numerosas vezes no AT. Andrews Study Bible.
12 argolas. Para carregar a arca com varais (13-14).
Bíblia Shedd. Os varais inseridos nessas argolas (v. 13) deviam ficar sobre os homens que carregassem a arca durante a época das peregrinações de Israel. … Dado que esses varais não faziam parte da arca em si, não se cometia sacrilégio ao tocá-los ou manuseá-los (ver 2Sm 6:6, 7). CBASD, vol. 1, p. 686.
13 Farás … varais. A fim de que a arca pudesse ser movimentada sem ser tocada (cf 2Sm 6.6-7). Isso salienta a santidade e o caráter portátil da arca. Bíblia de Genebra.
16 o Testemunho. Ou seja, as duas tábuas de pedra contendo os dez mandamentos (Êx 30:6; 31:18; 32:15, 16). O principal objetivo da arca era servir como um depósito para a santa lei de Deus. Devido ao fato de as tábuas de pedra serem uma transcrição do caráter e da vontade de Deus, e, além disso, terem sido gravadas por Sua própria mão, eram tidas como o objeto mais sagrado do santuário. CBASD, vol. 1, p. 686.
17 propiciatório. Refere-se à tampa dourada da arca. O termo original vem da raiz “cobrir, fazer expiação” e a Septuaginta grega a traduz como “propiciatório”. A graça divina se encaixa perfeitamente com a lei divina e, juntas, elas destacam os dois mais importantes elementos do caráter divino, i.e., justiça e misericórdia. Andrews Study Bible.
Ele representava a misericórdia divina. Era de “ouro puro”, indicando que a misericórdia é o mais precioso dos atributos divinos. Seu lugar era em cima da lei, assim como a misericórdia transcende a justiça (Sl 85:10; 89:14). … A misericórdia sem a justiça é sentimentalismo débil, que subverte toda a ordem moral. Por outro lado, a justiça sem misericórdia é severidade moral, impecável na teoria, mas revoltante a Deus e aos homens. A arca e o propiciatório constituíam o coração do santuário. Acima do propiciatório estava o shekinah, símbolo da presença divina. As tábuas da lei dentro da arca testificavam o fato de que o reino de Deus está fundado num padrão imutável de justiça (Sl 97:2), o qual é mantido até mesmo pela graça divina. … Enquanto as tábuas dentro da arca testificavam contra o povo, o propiciatório apontava para um meio pelo qual as exigências da lei pudessem ser satisfeitas e o pecador, salvo da morte, o castigo da lei. Com base somente na lei, Deus e o homem não podem voltar a se unir, uma vez que o pecado o separa dEle (Is 59:1, 2). O propiciatório espargido de sangue deve intervir, pois somente pela mediação de Cristo em nosso favor podemos nos aproximar de Deus (Hb 7:25). CBASD, vol. 1, p. 686. [Destaque acrescido]
O lugar do perdão de Deus aponta para Cristo (Rm 3.25). Bíblia Shedd.
Lit. “tampa da expiação”, um lugar onde partes em inimizade se reconciliavam. … No Antigo Testamento, a propiciação (isto é, fazer retroceder a ira divina e satisfazer as reivindicações de Sua justiça) é efetuada por um sacrifício sangrento (Lv 17.11). Esse derramamento de sangue dramatiza o custo do perdão e prenuncia a morte sacrificial de Cristo, na cruz, quando se cumpriu o simbolismo do Sia da Expiação. Paulo ensinou que Jesus foi feito a propiciação pelos nossos pecados (Rm 3.25; cf 1Jo 2.2). … O “propiciatório” era a tampa da arca. … Na Septuaginta (O Antigo Testamento traduzido para o grego), o termo grego para “propiciação” (hilasterion) significa, lit., “lugar de propiciação” (ver também Hb 9.5). Bíblia de Genebra.
18 querubins. Os querubins geralmente estavam associados ao trono do Senhor, como guardiães ou transportadores do trono (1Sm 4.4; Is 37.16) … mas aqui eles simbolizam anjos guardiães (Gn 3.24). Bíblia de Genebra.
Não é um caso de idolatria (Êx 20.4), pois eram guardados no Santo dos Santos, onde ninguém podia entrar, a não ser o Sumo Sacerdote, e uma só vez por ano. Bíblia Shedd.
22 virei a ti. O Senhor é “Aquele que habita entre os querubins” (1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). O propiciatório tornava-se assim o ponto focal do encontro de Deus com o Seu povo. O propósito do êxodo, pois, era esse encontro de Deus com o homem (29.45-46). Bíblia de Genebra.
23 a mesa. Era para os pães (30), e simboliza a mesa de Cristo, na qual participamos do Pão da Vida: Sua carne e Sua Palavra. Bíblia Shedd.
24 uma bordadura de ouro ao redor. Era uma bordadura ou moldura ao redor da mesa para impedir que os objetos que estivessem sobre ela caíssem. CBASD, vol. 1, p. 687.
30 pães da proposição. Lit. “pães da presença”. Esses pães só podiam ser comidos pelos sacerdotes (Lv 24.8-9). A colocação cuidadosa dos doze pães … perante o Senhor, e a ingestão dos pães pelos representantes (os sacerdotes) lembrava o povo de Israel de sua constante dependência da presença vivificante de Deus. Bíblia de Genebra.
Representa a presença e sustento divinos (33:14-15; Is 63:9). Andrews Study Bible.
Consistiam de 12 pães ou bolos, substituídos a cada sábado. … Esses 12 pães constituíam uma oferta perpétua de agradecimento a Deus pelas 12 tribos, pelas bênçãos recebidas diariamente. Num sentido mais elevado, os pães apontavam para o pão espiritual, Jesus Cristo. CBASD, vol. 1, p. 687.
Depois de comer o maná no deserto, os israelitas não podiam duvidar que Deus dá o pão da cada dia. Estes pães eram uma lembrança disto e uma espécie de oração para que Deus continue suprindo o pão necessário de cada dia (cf Mt 6.11). O sexto capítulo de João mostra como Jesus é o Pão dos Céus. Bíblia Shedd.
31 candelabro. Funcionava como fonte de luz, tendo em vista que o Lugar Santo não tinha janelas (ver Lv 24:2-4). O candelabro aparece em visões proféticas (Zc 4 e Ap 1:12, 20). No NT Jesus Se identifica como a “Luz do Mundo” (Jo 8:12). Andrews Study Bible.
O candelabro, que ficava defronte da mesa no Santo Lugar, foi feito de um talento (cerca de 34 kg) de ouro batido de forma a sugerir uma amendoeira que crescia. Talvez símbolo da nova vida, a amendoeira florescia em janeiro, antes de outras árvores. Bíblia de Genebra.
Com as sete luzes, nos lembra o Espírito Santo, com Sua unção e Sua iluminação. Bíblia Shedd.
32 seis hásteas. O pedestal e a parte vertical representava o tronco de uma árvore, da qual saíam três ramos de cada lado. Bíblia de Genebra.
34 no candelabro mesmo. É a haste básica central, do lado do qual surgem as outras seis (32). Bíblia Shedd.
34-40 A revelação do modelo do santuário terrestre continua com os planos para os objetos a serem abrigados no Santo Lugar – a mesa dos pães da proposição, seus pratos e o candelabro de ouro.
Instruções sobre o altar do incenso, também abrigado no Santo Lugar, são dadas em 30.1-10. Bíblia de Genebra.
38 espevitadeiras. Eram pinças ou instrumentos para limpar os pavios das lâmpadas. Os “apagadores” eram recipientes que recebiam a parte dos pavios removidos das espevitadeiras. CBASD, vol. 1, p. 687.
39 candelabro. Em certo sentido, o “candelabro” representava o povo de Deus como luz moral e espiritual do mundo, de forma individual (Mt 5:14-16; Fl 2:15) e como igreja (Ap 1:12, 20). Representava também o poder do Espírito Santo para iluminar a igreja (Zc 4:2-6; Ap 4:). No entanto, como mencionado antes, também apontava para nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Jo 9:5), que é a luz do mundo (Jo 1:4; 8:12; 12:46) e que outorga à alma “toda boa dádiva e todo dom perfeito” que vem do “Pai das luzes” (Tg 1:17). CBASD, vol. 1, p. 687, 688.
40 modelo. Mais uma indicação de que se trata de uma representação fisicamente visível do santuário eterno nos céus (Hb 9.23ss). Bíblia Shedd.
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“E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles” (v.8).
O santuário do deserto foi o primeiro local dedicado à adoração ao Senhor para a jovem nação de Israel. Cheios dos despojos do Egito, os filhos de Israel foram convocados a ofertar os materiais mais preciosos que de lá haviam trazido. Uma convocação que deveria ser voluntária: “Fala aos filhos de Israel que Me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso” (v.2). O principal objetivo do santuário, além de ter sido uma maquete do plano da redenção e uma escola da graça de Deus para Israel, foi o método que o Senhor usou para demonstrar o Seu desejo de habitar no meio do Seu povo. Ainda hoje, Deus nos fala por meio do santuário e nos aponta para a obra mediadora de Cristo em Seu santuário celestial, como nosso Sumo Sacerdote (Hb.8:1-2; Ap.11:19).
Ao descrever cada objeto do santuário, Deus iniciou com o móvel mais importante que ficaria no lugar Santíssimo: a arca da aliança. Como um símbolo da aliança do Senhor com Seu povo, dentro da arca seriam colocadas as duas tábuas de Sua Lei: “E porás na arca o Testemunho, que te darei” (v.16), além de uma urna de ouro contendo uma porção do maná e da vara de Arão que floresceu (Nm.17:8). Na sequência, vem o propiciatório, que seria a cobertura da arca, lugar sobre o qual o Senhor manifestaria a Sua glória. A mesa e o candelabro seriam os dois móveis, dos três, que comporiam o lugar Santo do tabernáculo, juntamente com o altar de incenso. Cada um desses objetos e suas funções eram símbolos da obra redentora de Cristo. Um claro recado de que a salvação só tem um Caminho e Ele Se chama Jesus Cristo.
Aquela tenda sagrada no centro do acampamento de Israel ilustrava a vontade de Deus para a nossa vida hoje. Apesar de não precisarmos mais realizar os rituais do santuário, pois todos apontavam para o perfeito cumprimento deles em Cristo, eles nos deixaram lições que não perdem a validade. O Senhor só mudou o Seu santuário terrestre de lugar: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co.6:19-20). Deus transferiu a Sua habitação para “todo homem cujo coração o mover para isso” (v.2). É algo pessoal, voluntário e intransferível.
Muitas vezes, olhamos para os relatos da Bíblia como histórias distantes de um Deus que está distante, e perdemos o privilégio de um relacionamento íntimo com o mesmo Deus que não muda (Ml.3:6) e que deseja habitar em nós. Há um Deus ansioso por isso e que todos os dias nos diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Comigo” (Ap.3:20). A Lei que um dia esculpiu em pedras, Ele deseja imprimir em nosso coração. A glória que manifestou no propiciatório, Ele deseja manifestar em nossa vida. Como os pães que ficavam na mesa de Seu santo lugar, Ele deseja nos saciar com Sua Palavra. Como a luz que brilhava do candelabro, Ele deseja iluminar a nossa vida e o nosso caminho. Como a fumaça de incenso que subia constantemente diante de Deus, Ele deseja ouvir nossas orações.
Antes de tudo, porém, o Senhor deixa bem claro que a nossa oferta deve ser voluntária, assim como foi voluntária a oferta do supremo sacrifício do nosso Salvador. Somente quando aceitamos a Cristo, confiando nEle e dependendo unicamente de Sua graça, compreendemos que só por Ele o nosso corpo maculado pelo pecado pode ser transformado em habitação do Espírito Santo. Jesus está neste momento batendo à porta do seu coração. Você aceita o convite? Permita que Ele entre e descubra a verdadeira felicidade em tê-Lo como seu grande Amigo.
Pai Santo, nosso Deus eterno, nós cremos que temos um Sumo Sacerdote que está no lugar Santíssimo do santuário celestial, realizando a Sua obra de intercessão e que é de lá que, muito em breve, Ele dará a ordem final: “Feito está”. Ilumina a nossa vida com o Espírito Santo, sacia-nos com a Tua Palavra, que nossas preces cheguem a Ti como aroma agradável e suave, e que o Teu caráter seja refletido em nós. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, santuário do Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Êxodo25 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ÊXODO 25 – A adoração consiste na aproximação do ser humano a Deus, e, da aproximação de Deus ao ser humano. Deus executa o que for necessário para que tal aproximação aconteça. Através da instituição do Santuário e suas mobílias, Deus apresenta o caminho para reconciliação do pecador com Ele!
Uma curiosidade interessante é que “os primeiros dois capítulos de Êxodo… abrangem cerca de 80 anos, e o restante do livro, apenas um ano, aproximadamente”, informa o Comentário Bíblico Adventista. Isso nos mostra a importância que Deus dá ao estabelecimento do tabernáculo.
A instituição do Santuário era alvo de Deus para o povo, revelando Seu interesse de habitar entre ele. Diante desse especial projeto divino, “grandes e dispendiosos preparativos eram necessários; grande quantidade de materiais mais preciosos e caros era exigida; todavia o Senhor apenas aceitava ofertas voluntárias… A devoção a Deus e o espírito de sacrifício eram os primeiros requisitos ao preparar-se uma morada para o Altíssimo”, afirma Ellen White (PP, p. 343).
A cópia do imóvel a ser arquitetonicamente construído vinha do modelo do Santuário existente no Céu (Êxodo 25:8, 40; Hebreus 8:1-2); no qual, reside toda a história da redenção da humanidade caída em pecado. Possuindo relevância indescritível, faltam palavras para enfatizar o privilégio de entender a mensagem de Deus através do santuário:
• Para Tiago White, o santuário é “onde se centralizam todas as grandes colunas da verdade presente”; “o grande centro ao redor do qual se agrupa toda verdade revelada relativa à salvação”.
• Para F. R. Cottrell, o santuário é “o grande centro do sistema cristão”, e “o centro e a cidadela da verdade presente”.
• Para Urias Smith, o santuário é “o grande núcleo ao redor do qual se agrupam as gloriosas constelações da verdade presente”.
Ou seja, quem se dedica a estudar a doutrina do santuário fica deslumbrado com sua importância e relevância. Todo esse sistema apontava para Cristo, o Deus que habitou entre nós (João 1:14), e voltará para levar-nos para estar com Ele no Céu (João 14:1-3). Depois, purificará a Terra, para habitar nela para sempre com Seu povo (Apocalipse 21:3).
Reflita: Deus faz de tudo para habitar conosco; e nós, estamos dispostos a tudo para habitar com Ele? Nossos investimentos nas coisas espirituais revelam nossa resposta!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: ÊXODO 24 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 24 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ex/24
Moisés escreveu todas as palavras do Senhor que se tornaram o livro da aliança. Embora em Êxodo 17:14, Moisés tenha sido instruído por Deus a escrever os eventos ao redor de Refidim e o ataque dos Amalequitas, este é o primeiro “livro” mencionado como tendo sido escrito. Como isso foi feito e qual script foi usado?
O fato do alfabeto ter sido introduzido pela primeira vez na Península do Sinai por volta de 1600-1550 a. C. deu a Moisés acesso ao mais recente desenvolvimento da escrita. O alfabeto proto-sinaítico foi um avanço na comunicação escrita que poderia ser equivalente à invenção da imprensa ou da internet. Moisés pode, de fato, ter escrito os primeiros cinco livros da Bíblia durante esse período. Por causa dessa inovação na linguagem, o momento para Deus colocar Sua aliança por escrito não poderia ter sido melhor.
Moisés foi convidado a subir ao monte de Deus para representar Seu povo. A glória de Deus hoje repousa em Seu santuário enquanto Jesus intercede por nós. Somos convidados a levar nossas petições a Ele para que Jesus, nosso intercessor divino, receba por nós o que Deus prometeu.
Michael Hasel
Southern Adventist University
EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/24
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1166 palavras
1-18 Deus controla os termos da aproximação. Ele inicia tanto a aliança como o acesso a Ele mesmo. Note os estágios da revelação. O povo não deve ir além do sopé do monte. Os anciãos podem ir um pouco mais. Então Josué e Moisés se aproximam mais e, finalmente, Moisés segue à frente para falar com Deus. Ao fim do capítulo todos os israelitas podem ver a glória de Deus. Andrews Study Bible.
1 Subam ao monte. A narrativa histórica, temporariamente interrompida para dar lugar ao Livro da Aliança (20.22-23.33), é retomada, dando continuidade a 20.21. Bíblia de Estudo NVI Vida.
setenta dos anciãos. Representantes do povo, para comunicar à nação a natureza da Aliança. Bíblia Shedd.
Talvez representando os 70 descendentes de Jacó (v. 1.5; Gn 46.27). Bíblia de Estudo NVI Vida.
O termo designa aqueles de certa categoria e posição oficial entre seus irmãos, os chefes das famílias (Êx 6:14, 25; 12:21). Eles representavam o povo como um todo, enquanto Nadabe e Abiú representavam o sacerdócio futuro (Êx 28:1). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 679.
3 as palavras. Os Dez Mandamentos (20.1). Bíblia de Genebra.
as palavras do Senhor e todos os estatutos. Ao retornar ao acampamento, Moisés anunciou a legislação registrada em Êxodo 20:22 a 23:33. CBASD, vol. 1, p. 679.
4 Moisés escreveu. Já é a segunda vez que ficamos sabendo que, no decurso dos acontecimentos do Êxodo, Moisés estava tomando nota escrita de tudo (17.14). Estes acontecimentos, que revelam a maneira de Deus agir e reger entre os homens, eram para ser ensinados e relembrados até o fim do mundo, a fim de guiar aos homens (cf 13.8-9 e 14-15). Bíblia Shedd.
O Espírito da verdade que inspirou todos os profetas (ver Jo 14:26; Hb 1:1; 2Pe 1:20, 21) fez com que Moisés se lembrasse de todas as ordens que Deus havia lhe dado. CBASD, vol. 1, p. 679.
doze colunas. Apesar da estrita proibição de erigir colunas para adoração (ver 23:24), estas colunas não deveriam ser adoradas, mas servir como representantes das [12] diferentes tribos. Andrews Study Bible.
5 sacrifícios pacíficos. Representavam comunhão renovada com Deus e gratidão a Ele (ver com. de Lv 3:1). CBASD, vol. 1, p. 679.
8 tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo. Metade do sangue era atribuída ao povo e metade a Deus; o sangue aspergido sobre o altar simbolicamente ligava Deus aos termos da aliança, e o aspergido sobre o povo ligava este último da mesma forma (Hb 9:18-22). CBASD, vol. 1, p. 679-680.
Jesus proclamou o cumprimento desse simbolismo por ocasião da Última Ceia, quando ofereceu o cálice: “Isto é o Meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). Bíblia de Genebra.
Não é provável que Moisés aspergisse sangue em cada pessoa daquela grande multidão; ele deve ter feito isso sobre os líderes como representantes do povo. CBASD, vol. 1, p. 680.
9 Esta é quinta vez que Moisés sobe ao monte. Andrews Study Bible.
10 viram o Deus de Israel. Eles viram uma manifestação visível do Senhor, mas não a plenitude de Sua glória e poder. Mais tarde, Moisés foi privilegiado por ver a “bondade” e as “costas” de Deus (33.19-23), embora o caráter limitado da manifestação tenha sido enfatizado. Bíblia de Genebra.
Nesta passagem, fica claro que Deus não é uma força impessoal, mas uma pessoa real (ver também Êx 33:17-23; 34:5-7; Nm 12:6-8; Is 6:1-6; Ez 1:26-28). CBASD, vol. 1, p. 680.
pés. A descrição se concentra exclusivamente sobre os pés do Senhor, uma indicação do caráter parcial da manifestação divina. Bíblia de Genebra.
Esta é uma das poucas ocasiões em que humanos viram a Deus. Ver 33:11. … Comer e beber era importantes elementos rituais envolvidos na realização de alianças. Andrews Study Bible.
o céu na sua claridade. Ou seja, “claro como o próprio céu”. Pode-se pensar que essa elevada honra e esse grande privilégio teriam gerado nesses homens fé duradoura e obediência a Deus. Mas a trágica história registra que, pouco mais tarde, Arão se entregou ao pedido impulsivo do povo por um bezerro de ouro (ver Êx 32:1-6) e que Nadabe e Abiú foram mortos por oferecer “fogo estranho” (Nm 3:1-4). Uma experiência religiosa tida num dia não é proteção para o dia seguinte (Mt 14:28-33; Lc 13:25-27; 1Co 10:11-12). CBASD, vol. 1, p. 680, 681.
11 Ele não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel. (ARA; NVI: “Deus, porém, não estendeu a mão para punir a mão para punir esses líderes do povo de Israel [porque subiram ao monte]). Deus não feriu esses homens com morte, pestilência ou cegueira, embora sua impiedade não lhes desse razão para pensar que pudessem ver a Deus e viver (ver Gn 32:30; Êx 33:20; Jz 6:22, 23; etc.). Nessa ocasião, eles viram a glória do Filho de Deus, a segunda pessoa da Divindade (PP, 312, 366). CBASD, vol. 1, p. 681.
12 Sobe a Mim … dar-te-ei. Um “padrão” foi mostrado a Moisés de tudo o que constituiria o culto de Israel (Êx 25:9; Hb 8:5), incluindo detalhes quanto ao material, forma e construção de cada objeto. Essas instruções estão registradas em Êxodo 25 a 31. CBASD, vol. 1, p. 681.
14 Esperai-nos aqui. Isso arma o cenário para o incidente do bezerro de ouro, no cap. 32. Bíblia de Genebra.
16 Mesmo Moisés teve de esperar até que Deus o chamasse. O sétimo dia significa completeza. Moisés teve de esperar pelo tempo [timing] perfeito de Deus. Andrews Study Bible.
Hoje, como naqueles dias, o preparo do coração e a contemplação do caráter e da vontade devem anteceder uma associação íntima com Ele (cf. At 1:14; 2:1). Sem dúvida, Moisés e Josué passaram esse tempo em meditação e oração. CBASD, vol. 1, p. 681.
17 O aspecto da glória. Esta visão nos faz lembrar da transfiguração de Cristo (Lc 9.28-36). Em ambos os casos, anciãos ou discípulos foram deixados ao pé do monte para cuidar do povo (Êx 24.14 e Lc 9.40). Em ambos os casos era o ponto de partida para novas revelações religiosas: no Êxodo, o conceito de culto e de sacrifício que preparava o povo para a vinda de Cristo; no evangelho, o ensinamento de que Jesus deveria dar Sua própria vida para a salvação do mundo (Lc 9.14-15). Em ambos os casos, também, os maiores fracassos aconteceram ao povo de Deus durante a ausência do líder espiritual (Êx 32.1-10 e Lc 9.41). Bíblia Shedd.
18 Moisés … subiu ao monte… e lá permaneceu quarenta dias. Igual tempo Jesus passou no deserto, antes de começar Seu ministério (Lc 4.1-2). Bíblia Shedd.
Após deixar Josué, Moisés entrou na nuvem e permaneceu ali por quarenta dias e quarenta noites (PP, 313). Durante todo esse tempo, ele não comeu (Dt 9:9; cf. 1Rs 19:8; Mt 4:2). A experiência de Moisés foi extraordinária. Ela ensina que a comunhão com Deus dá à alma força e refrigério. Sem isso o espírito se esmorece (ver Lc 18:1), o mundo penetra furtivamente em nós, nossos pensamentos e palavras se tornam terrenos (1Co 15:47), e não temos vida espiritual em nós mesmos nem podemos comunicá-la a outros. É em comunhão com Deus que se recebem os dons. Foi assim com Moisés; é assim conosco. O fato de Moisés ter estado a sós com Deus sugere o valor da oração em secreto (Mt 6:6). Mesmo no rebuliço e na agitação de uma cidade grande, ficar a sós com Deus e em súplica silenciosa ajuda a enfrentar os problemas do dia a dia. CBASD, vol. 1, p. 681-682.
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“E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade” (v.10).
A safira é uma pedra preciosa caracterizada mais comumente por sua cor azul, além de ser uma das pedras mais duras e resistentes depois do diamante. O que Moisés, Arão e seus filhos, e os setenta anciãos contemplaram não foi simplesmente uma visão, como acontecia com os profetas, por exemplo. Mas “eles viram a Deus, e comeram, e beberam” (v.11) na presença dEle. Sobre aquele precioso pavimento de cor celestial e firme, uma representação de Sua majestade e realeza, o próprio Senhor Se apresentou àqueles homens. Uma aparição que poderia ter-lhes custado a vida, mas o Senhor “não estendeu a mão sobre” (v.11) eles, proporcionando-lhes uma experiência única e impactante. Experiência maior e mais profunda, porém, teve Moisés que, “entrando no meio da nuvem, subiu ao monte; e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites” (v.18).
Se aqueles homens “escolhidos dos filhos de Israel” (v.11) foram privilegiados, que sublime privilégio teve Moisés! Ele estava envolto pela glória do Senhor. Aos olhos do povo, que contemplava aquela manifestação divina à distância, o “aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cimo do monte” (v.17). No entanto, a experiência de Moisés e o que ele podia contemplar era completamente diferente. Observem que cada grupo teve uma experiência diferente, uma forma diferente de ver aquele momento e de diferentes perspectivas. O próprio povo havia pedido a Moisés para ser o porta-voz de Deus a Israel: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êx.20:19). Apesar de Moisés ter respondido que eles não precisavam temer, ainda assim o povo preferiu permanecer à distância das manifestações do Senhor.
Arão e seus filhos e os setenta anciãos de Israel representavam um grupo que pôde se aproximar mais do Senhor, a ponto de vê-Lo e de comer com Ele. Contudo, o que Moisés viu e ouviu não poderia ser comparado ao que esse grupo e todo o restante de Israel testemunhou. Porque a comunhão de Moisés com Deus superava, inclusive, a comunhão até mesmo de um profeta. Pois a respeito dele o próprio Deus declarou: “Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do Senhor” (Nm.12:8). Deus tem diferentes formas de Se manifestar aos Seus filhos. A uns Ele já apareceu em sonhos, a outros em visões, a uns poucos de forma pessoal, e sempre está disposto a falar com quem O busque através da Sua Palavra.
Muitos buscam por manifestações sobrenaturais de Deus, julgando que elas são os meios de provar do batismo do Espírito Santo. Mas, na verdade, ninguém, por melhor que seja, é digno da presença de Deus, seja de perto ou de longe. Nossa busca não deve estar baseada em sentimentos e fortes emoções. Não era esse o objetivo do monte que fumegava e da refeição com aquele pequeno grupo. Tudo ali deveria despertar em todos a confiança e completa dependência no Deus Todo-Poderoso que os havia libertado com mão forte e que os guiava pelo caminho. Porque o Deus que Se apresentava face a face a Moisés era o mesmo que desejava ter uma íntima comunhão com cada um dos filhos de Israel. Mas nem todos estavam preparados para isso, nem tampouco estavam buscando ao Senhor com inteireza de coração.
Falando à Sua última igreja, Jesus manifestou Sua indignação contra seu orgulho e egoísmo. Como lidar com a realidade de que Sua última igreja na Terra, aquela que tem a missão de encerrar a obra de pregar o evangelho ao mundo, não passa de um grupo “infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”? (Ap.3:17). A resposta está nos versículos seguintes: “Aconselho-te que de Mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas […] Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Comigo” (Ap.3:18, 20). Três ordens nos são dadas: comprar o que Jesus nos oferece, ouvir a Sua voz e abrir a porta para que Ele entre. Três ações que envolvem o nosso direito de escolha.
Notem que há muito respeito envolvido aqui. Deus não nos obriga a aceitar o que Ele tem, mas nos aconselha a adquirir. Ele também não arromba a porta do nosso coração e nem força nossas decisões, mas bate e espera ser convidado a entrar. Percebem que a nossa experiência com Ele será sempre na medida em que conseguimos suportar e em como permitimos que ela aconteça? O que faz a diferença na vida de um cristão não é quantas vezes viveu o extraordinário, amados, mas sim em andar com Deus no ordinário do dia a dia. Ellen White reforça essa verdade com as seguintes palavras: “Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa. […] Assim dia a dia podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e assim ela se moldará mais e mais segundo a vida de Cristo” (Caminho a Cristo, CPB, p.70 e 71).
O Espírito Santo deseja lavar e alvejar as nossas vestes no sangue da nova aliança e nos preparar para chegarmos finalmente ao Lar! Que a nossa comunhão diária com Deus nos molde mais e mais até que morra o nosso eu e Cristo viva em nós.
Santo Deus, o Senhor Se revela a quem quer e como quer. Só o Senhor pode sondar os corações e só o Senhor conhece o fim desde o princípio. Nosso coração nos engana constantemente, Pai. Por isso clamamos por Teu auxílio e direção. Que o Teu Espírito tome as rédeas de nossa vida e nos desperte cada dia para entretermos comunhão Contigo, e sermos moldados segundo a vida do nosso Salvador. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, moldados pelo Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Êxodo24 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ÊXODO 24 – A função da lei é servir como espelho que mostra nossas fraquezas, falhas e imoralidades; sem os Dez Mandamentos, não saberíamos o que de fato é pecado (Romanos 7:7-8). Sem a lei não teríamos nenhum diagnóstico exato de nossa situação de condenados, carentes de um Salvador à altura para libertar-nos.
Além de revelar o pecado e apontar a necessidade de um Salvador para nos absolver da condenação (Romanos 4:15; 5:13; 7:24-25; Gl 3:21-24), a lei também preza pela limitação da atuação do pecado, ao condená-lo (1 Timóteo 1:8-11); e, ainda serve de guia no processo de santificação (Romanos 8:1-8).
Em Êxodo 20, o divino Legislador proferiu de forma audível Seus Mandamentos. O povo, porém, atemorizado, suplicou que Moisés falasse, não Deus – para não morrerem (Êxodo 20:19). Por conseguinte, “Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta autoridades de Israel subiram e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor. Deus, porém, não estendeu a mão para punir esses líderes do povo de Israel; eles viram a Deus, e depois comeram e beberam” (Êxodo 24:9-11).
Após determinado lugar, apenas Moisés foi convidado a avançar. “No sétimo dia o Senhor chamou Moisés do interior da nuvem. Aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte” (Êxodo 24:16-17). Todo esse esplendor durou 47 dias – tempo em que Moisés esteve na presença de Deus (Êxodo 24:15-18).
Como pecaminosidade impede à proximidade de Deus, todos precisaram consagrar-se e ser purificado para contemplarem a cena extraordinária, e então adorarem à distância (Êxodo 24:1-8). Desta forma, um povo pecador “foi separado e selado para Deus. Um sacrifício foi oferecido ao Senhor. Uma parte do sangue do sacrifício foi aspergida sobre o altar. Isso significava que o povo tinha se consagrado – em corpo, alma e espírito – a Deus. Uma porção foi aspergida sobre o povo. Isso significava que, por meio do sangue de Cristo, Deus os aceitava graciosamente como Seu tesouro especial” (Ellen White).
Em Cristo, pecadores tornam-se tesouros particular de Deus, tratados com paternal compaixão (Malaquias 3:17). Assim, o Santo Legislador oferece indescritível graça aos pecadores. Precisamos responder com compromisso sério a esse Deus que tanto nos ama (Apocalipse 1:4-5).
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.