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Texto bíblico: HEBREUS 5 – Primeiro leia a Bíblia
HEBREUS 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/hb/5
Paulo tinha acabado de concluir o capítulo 4 de Hebreus com um apelo para que considerássemos nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, e Seu maravilhoso poder para nos livrar de nossas “enfermidades”. Na verdade, Jesus sabe tudo sobre nossas lutas contra o pecado e tem graça mais do que suficiente para nos dar grandes vitórias!
Dando continuidade a esse pensamento glorioso, no capítulo 5 Paulo amplia a grande verdade de quão qualificado Jesus é para ser nosso Sumo Sacerdote. Que variedade de ideias encorajadoras Paulo compartilha! Leia os dez primeiros versículos repetidamente e você será verdadeiramente enriquecido com a plena identificação de Cristo conosco!
E então, quando estávamos encantados com esta narrativa edificante sobre Jesus, nosso Sumo Sacerdote, de maneira brusca, Paulo deixa escapar: “Mas vocês não estão prontos para ouvir mais” (paráfrase do autor)!
O quê? – Não receberemos mais informações sobre a obra de Jesus no céu? Não nos será dito nada mais sobre Seu ministério como Sumo Sacerdote?
Isso mesmo. Nada mais…
Até que aprendamos “os princípios elementares da palavra de Deus” (v.12, NVI).
Isso é admirável! Porque hoje frequentemente equiparamos o mero conhecimento de assuntos da Bíblia com “maturidade” e “crescimento”. Mas Paulo afirma que o “alimento sólido” é mais do que um mero conhecimento da Bíblia; é também uma fé que nos permite distinguir o certo do errado!
David Grams
Capelão, Hartland College, Rapidan, Virginia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/heb/5
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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613 palavras
1 Sumo Sacerdote. As qualificações essenciais do sumo sacerdote são aqui apresentadas para mostrar que Cristo as tem. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 459.
Pelos pecados. Os dons e sacrifícios eram pelos pecados do povo. O sistema cerimonial foi projetado para ensinar a aversão de Deus ao pecado e o plano para eliminá-lo. CBASD, vol. 7, p. 460.
2 Rodeado de fraqueza. O sumo sacerdote estava sujeito às mesmas paixões que seu povo. Seu conhecimento pessoal e prático das fraquezas e tentações da carne o levava a ter uma compreensão simpática das fraquezas e falhas dos outros, e o qualificava a dar conselhos e ajuda aos que eram tentados. CBASD, vol. 7, p. 460.
4 Chamado por Deus. O ofício de sumo sacerdote era por determinação divina. Foi Deus que escolheu Arão para a função (Êx 28:1). A sucessão na família de Arão também era ordenada por Deus, como está implícito no texto em consideração. No decorrer da história, muitos sacerdotes de Israel que exerceram a função eram indignos da mesma, mas, aqui, o autor não está preocupado com isso. É seu propósito expor a nomeação divina como a qualificação essencial do verdadeiro sumo sacerdote, a fim de mostrar que Cristo preencheu esse requisito, bem como outros. CBASD, vol. 7, p. 460.
7 Tendo oferecido. Isto é, oferecendo, ou, tendo a oferecer. A ideia da passagem é que, ao fazer Suas orações e súplicas, e sendo ouvido, Jesus aprendeu a obediência. A obediência foi aprendida através dessas experiências, e não em seguida a elas. CBASD, vol. 7, p. 461.
Quem O podia livrar. O fato de o Pai ser capaz de salvar o Filho da morte tornava a provação ainda mais intensa. A humanidade do Filho de Deus recuou de horror pela separação do Pai. Embora estivesse disposto a percorrer sozinho as águas profundas, Ele orou fervorosamente para ser dispensado de beber o cálice, caso houvesse outra maneira. Mas não havia e, por isso, Ele o bebeu. CBASD, vol. 7, p. 461.
9 Autor. Do gr. aitios, “causa”, “fonte”. Foi o cumprimento do plano estabelecido antes da fundação do mundo em relação à encarnação, vida, morte, ressurreição e glorificação que fez de Cristo o meio de salvação. CBASD, vol. 7, p. 463.
11 Difíceis de explicar. O autor estava ciente da dificuldade desse tema, e que era necessário haver a mesma percepção espiritual por parte da igreja. É evidente que ele estava bem familiarizado com seus leitores, caso contrário, não se atreveria a falar deles dessa maneira. CBASD, vol. 7, p. 463.
12 Devíeis ser mestres. Estes não eram novos conversos, do contrário, essa afirmação não faria sentido. Aparentemente, eles não haviam progredido tanto quanto poderiam. CBASD, vol. 7, p. 463.
Leite e […] alimento sólido. Estas figuras representam os avançados e fundamentais princípios do evangelho (ICo 3:1, 2). Deus quer que todos cresçam à plena estatura da maturidade em Cristo e que “não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina” (Ef 4:14). CBASD, vol. 7, p. 464.
13 Inexperiente. Do gr. apeiros, “que desconhecem”, “trabalhadores não qualificados”. O apeiros não desconhece por completo a Palavra da justiça, mas seu conhecimento é limitado, e o crescimento espiritual fica retardado. Assim como as pessoas se tornam hábeis em um ofício ou profissão, do mesmo modo, Deus quer que nos tornemos mais hábeis e experientes no uso da Palavra. CBASD, vol. 7, p. 464.
14 Alimento sólido. O autor está preparando seus leitores para instrução avançada acerca da verdadeira posição de Cristo. Deseja estimular os leitores a alcançar um grau de interesse mais elevado no que está prestes a transmitir. Ele entende que era chegado o tempo para que eles dessem um passo à frente, abandonassem os hábitos infantis e se tornassem adultos. CBASD, vol. 7, p. 464.
Exercitadas. Do gr. gumnazō, “treinar”, “exercitar”. CBASD, vol. 7, p. 464.
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“E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-Se o Autor da salvação eterna para todos os que Lhe obedecem” (v.9).
Muito antes de Arão ou da ordem para a edificação do santuário terrestre, já havia o sacerdócio de Cristo e o santuário celeste. Após libertar o seu sobrinho Ló, bem como o povo de Sodoma e Gomorra que havia sido levado cativo e recuperado todos os seus tesouros, Abraão foi recebido por “Melquisedeque, rei de Salém […] sacerdote do Deus Altíssimo” (Gn.14:18). Este encontro misterioso e intrigante quanto ao fato de que, até então, não havia relato algum da existência de um santuário na Terra, foi a prefiguração do sacerdócio de Cristo. Levando consigo pão e vinho, o “rei de Salém”, ou “rei da paz”, também prefigurou o sacrifício de Jesus. “Assim […] Cristo a Si mesmo não Se glorificou, para Se tornar sumo sacerdote, mas O glorificou Aquele que Lhe disse: […] Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (v.5-6).
Como Sacerdote, e Sumo Sacerdote, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-Se o Autor da salvação eterna para todos os que Lhe obedecem” (v.8-9). Assim como o próprio Filho de Deus obedeceu ao chamado do Pai e procurou viver em obediência, somos chamados a seguir-Lhe o exemplo. Cristo veio a esta Terra e experimentou as nossas fraquezas, condoendo-Se de nossa triste condição. A Sua perfeita obediência nos garante a salvação eterna, mediante os Seus indiscutíveis méritos. Justificado pela fé, Abraão buscou viver em conformidade com a vontade de Deus e encontrou a bênção e a aprovação divina em seu encontro com Melquisedeque.
Da mesma forma que Cristo mesmo foi provado no sofrimento, o cristão é provado a fim de ser constantemente aperfeiçoado. O Seu sacrifício por nós foi eficaz e suficiente, mas isso não significa que não temos um papel a cumprir. “E de tudo lhe deu Abraão o dízimo” (Gn.14:20). A resposta do patriarca frente à bênção recebida, e sua obediência a ponto de estar disposto a sacrificar o próprio filho, são provas de que a salvação nunca é infrutífera, mas sempre resulta em obras de justiça. O próprio Deus provou o Seu amor para conosco, em ter-nos enviado o Seu Primogênito. Que maior prova de amor podemos Lhe oferecer se não com nossa fé operante?
Se, de fato, conhecemos “os princípios elementares dos oráculos de Deus” (v.12), então, “pela prática”, exercitemos as nossas faculdades para sabermos fazer diferença entre o bem e o mal (v.14). Assim como Abraão devolveu o dízimo de tudo o que tinha, mas se recusou a aceitar recompensas de um rei corrupto, precisamos nos apegar às verdades da Palavra de Deus que definem, de maneira muito clara, “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml.3:18).
Amados, não vai longe o tempo em que não haverá mais tempo. Logo, o Espírito de Deus Se retirará da Terra. Os últimos eventos proféticos serão sucessivos e rápidos. Estamos prontos para a tempestade que virá? Enquanto o tempo ainda nos é favorável, que possamos crescer na graça de Cristo, e alcançar, como Abraão, o mais privilegiado título que ele poderia receber do próprio Deus: “Abraão, Meu amigo” (Is.41:8).
Nosso Deus e Pai, quanto almejamos ser chamados de Teus amigos! E o alicerce de uma boa amizade inclui confiança, companheirismo, amor e disposição em fazer o outro feliz. Que seja este o alicerce de nossa amizade Contigo, Pai. Teu servo Abraão Lhe foi submisso e subiu montanha acima com seu filho porque ele Te conhecia e a obediência tornou-se algo inerente a ele, de forma que não conseguia agir diferente. Senhor, almejamos esta intimidade Contigo! Só temos um tênue vislumbre do que está para vir sobre este mundo. Fortalece a nossa fé, Senhor! Uma fé que não vacile mesmo diante do cansaço, da demora e da fome. Prepara-nos para Te encontrar e capacita-nos para a Tua última obra de salvação! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, amigos de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Hebreus5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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HEBREUS 5 – Cristo é o verdadeiro Sumo Sacerdote, superior a qualquer dos homens que assumiram essa função no Santuário/Templo terrestre.
Hebreus 5:1-4 – Demonstra que o sumo sacerdote humano era escolhido entre os homens para representar o povo perante Deus, oferecendo sacrifícios pelos pecados. Ele precisava ser compassivo, pois era sujeito à fraquezas. O sacerdócio não era uma função autoproclamada, mas um chamado divino, como aconteceu com Arão.
Hebreus 5:5-6 – Cristo não Se autoproclamou sumo sacerdote; Ele foi designado por Deus, como indicado no Salmo 2:7 e 110:4. Jesus é da ordem de Melquisedeque, um sacerdócio eterno e superior ao levítico.
Hebreus 5:7-8 – Os dias de orações e súplicas, “em alta voz e com lágrimas” referem-se à angústia de Jesus no Getsêmani. Ele aprendeu a obediência por meio do sofrimento – não que Jesus era desobediente, mas que experimentou a plena realidade da obediência da perspectiva humana sob sofrimento extremo.
Hebreus 5:9-10 – Cristo, tornando-Se “perfeito” (ou completo em Sua missão), tornou-Se a fonte de salvação eterna para os que O obedecem. Ele foi designado Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, superior ao sacerdócio levítico.
Nos últimos versículos, Hebreus 5 muda para uma exortação. Os leitores tinham se tornado “lentos para aprender” (v. 11), ou seja, estavam espiritualmente imaturos. Eles ainda precisavam do “leite” da doutrina básica, pois não estavam prontos para o “alimento sólido” da verdade mais profunda (v. 12).
• Os adultos espirituais “têm experiência no ensino da justiça” (v. 13), eles desenvolvem discernimento espiritual (v. 14).
• O crescimento espiritual ocorre somente pelo “exercício constante” da Palavra de Deus, que treina a mente “para discernir tanto o bem quanto o mal” (v. 14).
O fato de Cristo ser nosso Sumo Sacerdote e intercede por nós no Santuário Celestial é um incentivo para amadurecermos na fé. Então, reflita:
• Você não foi chamado para viver de “leite espiritual” quando Cristo oferece o banquete da verdade.
• Quem não cresce na fé, corre sério risco de morrer espiritualmente.
• Sem profundidade na Palavra de Deus, você nunca discernirá entre o certo e o errado corretamente.
• Se Cristo intercede por você no Céu, por que tua fé precisa estar rastejando na Terra?
Enfim, Hebreus mostra-nos que Deus quer discípulos maduros, não amadores espirituais, rasos na fé e superficiais no conhecimento bíblico… – Heber Toth Armí.