Reavivados por Sua Palavra


Hebreus 5 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
24 de fevereiro de 2025, 0:45
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Muito antes de Arão ou da ordem para a edificação do santuário terrestre, já havia o sacerdócio de Cristo e o santuário celeste. Após libertar o seu sobrinho Ló, bem como o povo de Sodoma e Gomorra que havia sido levado cativo e recuperado todos os seus tesouros, Abraão foi recebido por “Melquisedeque, rei de Salém […] sacerdote do Deus Altíssimo” (Gn.14:18). Este encontro misterioso e intrigante quanto ao fato de que, até então, não havia relato algum da existência de um santuário na Terra, foi a prefiguração do sacerdócio de Cristo. Levando consigo pão e vinho, o “rei de Salém”, ou “rei da paz”, também prefigurou o sacrifício de Jesus. “Assim […] Cristo a Si mesmo não Se glorificou, para Se tornar sumo sacerdote, mas O glorificou Aquele que Lhe disse: […] Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (v.5-6).

Como Sacerdote, e Sumo Sacerdote, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-Se o Autor da salvação eterna para todos os que Lhe obedecem” (v.8-9). Assim como o próprio Filho de Deus obedeceu ao chamado do Pai e procurou viver em obediência, somos chamados a seguir-Lhe o exemplo. Cristo veio a esta Terra e experimentou as nossas fraquezas, condoendo-Se de nossa triste condição. A Sua perfeita obediência nos garante a salvação eterna, mediante os Seus indiscutíveis méritos. Justificado pela fé, Abraão buscou viver em conformidade com a vontade de Deus e encontrou a bênção e a aprovação divina em seu encontro com Melquisedeque.

Da mesma forma que Cristo mesmo foi provado no sofrimento, o cristão é provado a fim de ser constantemente aperfeiçoado. O Seu sacrifício por nós foi eficaz e suficiente, mas isso não significa que não temos um papel a cumprir. “E de tudo lhe deu Abraão o dízimo” (Gn.14:20). A resposta do patriarca frente à bênção recebida, e sua obediência a ponto de estar disposto a sacrificar o próprio filho, são provas de que a salvação nunca é infrutífera, mas sempre resulta em obras de justiça. O próprio Deus provou o Seu amor para conosco, em ter-nos enviado o Seu Primogênito. Que maior prova de amor podemos Lhe oferecer se não com nossa fé operante?

Se, de fato, conhecemos “os princípios elementares dos oráculos de Deus” (v.12), então, “pela prática”, exercitemos as nossas faculdades para sabermos fazer diferença entre o bem e o mal (v.14). Assim como Abraão devolveu o dízimo de tudo o que tinha, mas se recusou a aceitar recompensas de um rei corrupto, precisamos nos apegar às verdades da Palavra de Deus que definem, de maneira muito clara, “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml.3:18).

Amados, não vai longe o tempo em que não haverá mais tempo. Logo, o Espírito de Deus Se retirará da Terra. Os últimos eventos proféticos serão sucessivos e rápidos. Estamos prontos para a tempestade que virá? Enquanto o tempo ainda nos é favorável, que possamos crescer na graça de Cristo, e alcançar, como Abraão, o mais privilegiado título que ele poderia receber do próprio Deus: “Abraão, Meu amigo” (Is.41:8).

Nosso Deus e Pai, quanto almejamos ser chamados de Teus amigos! E o alicerce de uma boa amizade inclui confiança, companheirismo, amor e disposição em fazer o outro feliz. Que seja este o alicerce de nossa amizade Contigo, Pai. Teu servo Abraão Lhe foi submisso e subiu montanha acima com seu filho porque ele Te conhecia e a obediência tornou-se algo inerente a ele, de forma que não conseguia agir diferente. Senhor, almejamos esta intimidade Contigo! Só temos um tênue vislumbre do que está para vir sobre este mundo. Fortalece a nossa fé, Senhor! Uma fé que não vacile mesmo diante do cansaço, da demora e da fome. Prepara-nos para Te encontrar e capacita-nos para a Tua última obra de salvação! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, amigos de Deus!

Rosana Garcia Barros

#Hebreus5 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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