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Texto bíblico: HEBREUS 9 – Primeiro leia a Bíblia
HEBREUS 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/hb/9
Paulo agora nos oferece um “tour” detalhado da parte interna do santuário israelita. Ele também identifica os rituais do santuário terrestre como a “primeira aliança”, a qual não deve ser confundida com a antiga aliança que Deus criticou – que se tratava das exclamações de autoconfiança do povo dizendo que iriam obedecer. Na verdade, sem a verdadeira fé em Cristo, qualquer promessa de obediência falhará.
Infelizmente, também, mesmo na história adventista, alguns identificaram erroneamente a frase “por trás do véu” (ver 6:19) como “prova” de que Jesus começou Seu ministério no lugar Santo dos Santos por ocasião de Sua ascensão. Mas quando nosso autor quer nos levar para dentro do lugar Santo dos Santos, ele nos diz isso especificamente, como no versículo 3: “Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos”.
Também é confuso que algumas traduções trocam descuidadamente as palavras lugar Santo dos Santos e lugar Santo, embora na língua original o uso seja bastante consistente. Não existe solução fácil para isso, mas algumas traduções fazem referências aos aposentos do santuário de maneira consistente e assim pouparão o investigador sincero de muita angústia! A versão “New American Standard Bible” apresenta as palavras deste capítulo de maneira acurada, segundo a língua original.
Nesta porção bíblica, mais uma vez, Cristo e Seu sacrifício perfeito e de uma vez por todas é contrastado com o ministério dos sacerdotes terrestres. E quando Cristo retornar como Rei, Seu ministério sacerdotal já terá sido finalizado; assim, somos lembrados de que “hoje” é o dia para sermos reconciliados e estarmos em paz com Deus!
David Grams
Capelão, Hartland College, Rapidan, Virginia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/heb/9
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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954 palavras
1 Também tinha. O fato de a primeira aliança ter preceitos é evidência de que a nova também os tem. O autor introduziu o serviço de Cristo como sumo sacerdote e, então, amplia as considerações sobre esse serviço. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 484.
Santuário terrestre. Ou seja, o santuário adaptado para a Terra, o qual está em contraste com o santuário da nova aliança, o “verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”. CBASD, vol. 7, p. 484.
4 Embora o altar do incenso ficasse no Lugar Santo, o autor o apresenta como pertencente ao Lugar Santíssimo. Seu propósito é demonstrar seu estreito relacionamento com o santuário interior e com a arca da Aliança. Bíblia Arqueológica NVI.
O altar de ouro puro para o incenso que ficava no lugar santo (Êx 30:6). Hebreus afirma corretamente que este altar “pertencia” ao santo dos santos, mas não que “ficava” ali (ver também 1Rs 6.22). Todos os dias, neste altar, queimava-se incenso especial voltado para o santíssimo, one a presença de eus se manifestava (Êx 30:7-10; 34-38; 40:5; comparar com Lv 16:12, 13). Bíblia de Estudo Andrews.
7 O sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo apenas uma vez por ano, no Dia da Expiação (Yom Kippur), o décimo dia do sétimo mês (Lv 16.29, 34). Bíblia Arqueológica NVI.
8 Espírito Santo. O Espírito é o intérprete divino da verdade (Jo 14:26). CBASD, vol. 7, p. 488.
9 É isto uma parábola para a época presente. O termo grego traduzido por “parábola” também tem o sentido de “símbolo”. O autor argumenta que o primeiro santuário e seus rituais (v. 2-7) eram uma “parábola” que ilustrava a natureza transitória da antiga aliança (8:13; 9:9, 10). Bíblia de Estudo Andrews.
Consciência. Do gr. suneidêsis (Rm 2:15). O adorador poderia cumprir as exigências exteriores e ainda não ter paz nem a certeza da aceitação divina. Só mediante a fé pessoal em Cristo ele poderia encontrar essa paz. Mas poucos alcançavam essa experiência superior. CBASD, vol. 7, p. 489.
10 Ordenanças (gr dikaiōmata). São práticas litúrgicas impostas aos israelitas sob a velha aliança mas abolidas na Nova. Bíblia Shedd.
Tempo […] de reforma. Literalmente, “tempo de endireitar”. O sistema levítico era temporário. Suas ordenanças apontavam para a obra do Messias e tinham a intenção de vigorar até que o Messias viesse. A transição do antigo sistema para o novo é chamada de “reforma” por causa da decadência do tema antigo (Ef 2:15). CBASD, vol. 7, p. 490.
11 mais perfeito tabernáculo. O santuário celestial. Bíblia de Estudo Andrews.
12-14 Embora você conheça a Cristo, você pode acreditar que tem que trabalhar duro para se tornar bom o suficiente para Deus. Mas regras e rituais nunca purificaram os corações das pessoas. Somente pelo sangue de Jesus (1) temos nossas consciências purificadas, (2) somos libertos do aguilhão da morte e podemos viver para servir a Deus, e (3) somos libertos do poder do pecado. Se você está carregando um fardo de culpa porque está descobrindo que não consegue ser bom o suficiente para Deus, olhe novamente para a morte de Jesus e no que ela significa para você. Cristo pode curar a sua consciência e libertá-lo da frustração de tentar conseguir o favor de Deus. Life Application Study Bible Kingsway.
12 Seu próprio sangue. A superioridade do ministério de Cristo é ainda mais enfatizada. Depois de afirmar que essa superioridade se destaca por ser realizada num “maior e mais perfeito tabernáculo”, o autor diz que ela se evidencia mediante o sangue envolvido: o do próprio Filho de Deus, em contraste com o sangue de meros animais. CBASD, vol. 7, p. 491.
14 Pelo Espírito eterno. No grego, não há o artigo definido, o que sugere que não é ao Espírito Santo que se refere aqui, mas à própria natureza divina de Cristo, que é eterna. Enquanto Ele estava em Seu estado preexistente e eterno, Cristo Se ofereceu para dar a vida pela humanidade (Ap 13:8). CBASD, vol. 7, p. 492.
É impossível servir de modo aceitável ao Deus santo quem tem consciência maculada. Este é o versículo chave de Hebreus. Bíblia Shedd.
15 As pessoas nos tempos do Velho Testamento [Antiga Aliança] eram salvas através do sacrifício de Cristo, apesar deste sacrifício ainda não tivesse acontecido. Ao oferecer sacrifícios de animais inocentes, eles estavam antecipando a vinda de Jesus e sua morte pelo pecado. Não havia mais retorno ao sistema sacrificial agora que Cristo havia vindo e efetuado o sacrifício definitivo, perfeito. Life Application Study Bible Kingsway.
16 Testamento. Hebreus usa no seu argumento os dois sentidos da palavra grega diathēkē (“aliança”, “testamento”). Bíblia Shedd.
É necessário. O testamento não tem força alguma, enquanto o testador ainda vive. Para que se torne eficaz, o testador precisa morrer. CBASD, vol. 7, p. 493.
22 Quase todas as coisas. Havia algumas exceções. Algumas coisas eram purificadas com fogo ou água, sem uso de sangue (Nm 19; 31:23, 24). CBASD, vol. 7, p. 493.
24 Em contraste com o sumo sacerdote que somente podia entrar no Lugar Santíssimo uma vez [ao ano], Cristo permanece na presença de Deus. Bíblia Shedd.
26 Uma vez por todas. Uma vez que a expiação dos pecados dos homens se efetuou na história por intermédio da encarnação de Cristo, fica evidente que o único sacrifício de Jesus é suficiente para pagar todos os pecados cometidos na história. É eterno em sua eficácia. Bíblia Shedd.
Cumprirem os tempos. A morte e ressurreição de Cristo inauguram o período final da história (cf 1 Co 7.29, 31). Bíblia Shedd.
Para aniquilar […] o pecado. Cristo veio para “[salvar] o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21). Ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Dn 9:24). CBASD, vol. 7, p. 495.
28 Sem pecado. Isto está em contraste com a frase “para tirar os pecados de muitos”. No primeiro advento, Cristo tomou sobre Si os pecados do mundo. Ele foi feito “pecado por nós, […] para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Mas a obra que Ele veio fazer pelo pecado estará concluída antes que venha pela segunda vez. CBASD, vol. 7, p. 496.
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“Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão” (v.22).
Após quatrocentos anos sob escravidão egípcia, os filhos de Israel finalmente marcharam em direção à liberdade. E como toda nação organizada que há sobre a Terra, Israel precisava de leis que a regessem. O Senhor deu a Moisés, portanto, leis diversas a fim de educar o povo e torná-lo modelo para os demais (Dt.4:6). Antes, porém, de estabelecer o santuário, Deus fez algo que Ele não delegou a Moisés nem a homem algum. Ele mesmo escreveu, com o Seu próprio dedo, a lei dos Dez Mandamentos (Êx.31:18). E enquanto escrevia, em meio a trovões e relâmpagos e forte clangor de trombeta, ao pé do monte, o povo ouvia e se estremecia. Contudo, bastou a ausência de Moisés por alguns dias para o juramento que haviam feito: “Tudo o que o Senhor falou faremos” (Êx.19:8), se transformar em um culto pagão a “um bezerro fundido” (Êx.32:4).
O santuário terrestre revelaria tanto a nossa condição pecadora e carente de perdão, quanto a nossa necessidade de um perfeito Mediador; tanto a impossibilidade do homem de prestar perfeita obediência, quanto a de haver Alguém que o fizesse. “É isto uma parábola” (v.9). Foi a forma didática do Senhor ensinar ao Seu povo que o plano da redenção já estava traçado “antes da fundação do mundo” (1Pe.1:20). “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus” (v.23) nos fossem reveladas a fim de compreendermos a missão do Filho, e a nossa como herdeiros das promessas. O passo a passo do santuário representa também a nossa jornada rumo ao Céu. Acompanhem comigo:
Quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida e cremos em Seu sacrifício expiatório (Altar de sacrifício), assim como Ele nos deixou exemplo, entregamos a nossa vida em Suas mãos através do santo batismo (pia da purificação). A partir daí, como novas criaturas em Cristo Jesus, e “sacerdócio real” (1Pe.2:9), entramos no “Santo Lugar” (v.2), “porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1Ts.4:7), a fim de que através do estudo das Escrituras (mesa dos pães) e de uma vida de oração (altar de incenso), possamos, juntos como igreja e revestidos do poder do Espírito Santo, ser a luz do mundo (candelabro). É perseverando neste caminho, que, pelos méritos dAquele que que retirou o véu da separação entre Deus e o homem (Mt.27:51), podemos adentrar no “Santo dos Santos” (v.3), e, pela fé, viver em conformidade com a vontade de Deus, em obediência à Sua lei (arca da aliança), “pois esta é a vontade de Deus: a [nossa] santificação” (1Ts.4:3).
Percebem, amados, que Deus desenhou para nós a Sua vontade e o caminho que devemos percorrer para encontrá-Lo? Através do ministério sacerdotal, descreve Andreasen, “o povo era ensinado como se devia aproximar de Deus; como o perdão podia ser alcançado; como a oração se podia tornar agradável a Deus; quão inexorável é a lei; como o amor e a misericórdia prevalecem, por fim. Todo o plano da salvação lhes era esclarecido até ao ponto em que era possível ser revelado em símbolos e ofertas. Cada cerimônia visava impressionar-lhes o espírito com a santidade de Deus e as fatais consequências do pecado. Ensinava-lhes também a admirável provisão feita mediante a morte do cordeiro. Fosse embora um ministério de morte, era glorioso em suas promessas. Contava de um Redentor, de alguém que levava o pecado, que compartilhava a carga, um Mediador. Era o evangelho em perspectiva” (O Ritual do Santuário, p.43).
Amados, Cristo Jesus “Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (v.26-28). A humanidade nunca esteve tão perto desta saudosa promessa, mas também nunca esteve tão longe de Deus. Os dias que antecedem o retorno do nosso Senhor e Salvador, como Ele próprio afirmou, se assemelham aos dias de Noé e aos dias de Ló (Mt.24:37; Lc.17:28). Se aproxima o tempo em que os homens “correrão por toda parte, procurando a Palavra do Senhor, e não a acharão” (Am.8:12).
Enquanto temos a Bíblia em mãos e a graça de ainda poder estudá-la, busquemos com mais empenho a sua sabedoria, pois “o Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas as nações” (Ob.1:15). Que Jesus nos encontre apercebidos!
Pai de bondade e misericórdia, o Teu santuário terrestre era um lugar onde o Senhor Se manifestava em perdão e misericórdia. Mas o que ali havia e ali acontecia não passava de figuras das próprias coisas celestiais, de onde temos acesso, pela fé, por meio de Cristo. É lá, no mais Santo Lugar, que Jesus intercede por nós e nos purifica de todo pecado. Nós cremos no perfeito sacrifício de Cristo por nós e de que logo Ele aparecerá segunda vez aos que O aguardam para a salvação. Concede-nos, ó Deus, Teu Santo Espírito, santificando o nosso caráter, cada dia, até aquele grande Dia! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, chamados para serem santos!
Rosana Garcia Barros
#Hebreus9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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HEBREUS 9 – Quando analisamos este capítulo à luz de Levítico, aprofundamos nossa percepção do contraste entre o sistema levítico e o ministério sumo-sacerdotal de Cristo. Hebreus utiliza conceitos-chave do culto levítico – especialmente a função do santuário, o papel dos sacerdotes e o uso do sangue nos sacrifícios – para demonstrar a superioridade da aliança inaugurada por Cristo.
Hebreus 9 começa descrevendo o tabernáculo da antiga aliança (vs. 1-5), ecoando Levítico 16, que detalha o ritual do Dia da Expiação. O santuário/tabernáculo era dividido em dois compartimentos:
• O Lugar Santo (Hebreus 9:2), era onde os sacerdotes realizavam o serviço diário (Levítico 1:1-7:38).
• O Lugar Santíssimo (Hebreus 9:3-5), onde apenas o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no Dia da Expiação (Levítico 16:2, 29-30).
Em Levítico 16:34 estabelecia que o sumo sacerdote fazia expiação anual para purificar o santuário terrestre, apontando para a necessidade de uma purificação maior, realizada por Cristo no Santuário Celestial. Hebreus 9:11-12 ensina que Cristo entrou em um Santuário Superior, não feito por mãos humanas.
No sistema levítico, os sacerdotes eram mediadores entre Deus e o povo, realizando sacrifícios contínuos para a purificação dos pecados (Levítico 4:20, 26, 31). O sumo sacerdote tinha a função de entrar no Lugar Santíssimo no Dia da Expiação para aspergir o sangue sobre o propiciatório, intercedendo pelo povo (Levítico 16:15-16).
Hebreus 9:24 afirma que Cristo entrou “nos Céus, para agora” interceder por nós. Ao contrário dos sacerdotes levíticos, Ele não precisou oferecer sacrifícios repetidamente (Hebreus 9:25). Sua mediação é perfeita, pois Ele é tanto o sacerdote quanto o sacrifício.
O uso do sangue é tema central em Levítico quanto em Hebreus. Levítico 17:11 ensina que “a vida da carne está no sangue”, e por isso Deus ordenou que os sacrifícios fossem feitos com derramamento de sangue para a remissão dos pecados. Hebreus 9:12, 14 destaca que Cristo, ao contrário, entrou no Lugar Santíssimo celestial com Seu próprio sangue, obtendo a redenção eterna, enquanto os sacrifícios levíticos tinham apenas um efeito temporário.
Enquanto o sangue de animais era uma sombra da purificação verdadeira (Hebreus 9:13), o sangue de Cristo realiza a expiação real (Hebreus 9:14). Ao informar que Cristo morreu uma vez por todas (Hebreus 9:28), Hebreus mostra que Cristo corrigiu a limitação da antiga aliança.
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: HEBREUS 8 – Primeiro leia a Bíblia
HEBREUS 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/hb/8
Depois de sete capítulos de argumentação, o autor deixa escapar: Este é meu ponto principal! E assim, todo este capítulo é sua declaração resumida de tudo o que você leu antes. E que resumo!
Nosso Sumo Sacerdote Celestial:
• Senta-se em honra ao lado de Deus Pai …
• Ministra a cada um de nós a partir de um verdadeiro Templo Celestial …
• Oferece-nos uma aliança muito superior e que realmente muda nossos corações …
• Lembra-nos que a “falha” da aliança no Sinai não foram os Dez Mandamentos, mas sim a resposta do povo cheia de justiça própria (o versículo 8 diz que Deus os achou em falta).
Os filhos de Israel erroneamente acreditaram que “podiam” obedecer porque assim o haviam “prometido”! (Pense: Pedro exibiu a mesma atitude pouco antes de negar seu Senhor.)
A beleza gloriosa do capítulo 8 é sua explicação elevada do que frequentemente nos referimos como a “Nova Aliança”. Curiosamente, a Nova Aliança é mais antiga do que a Antiga Aliança! Na verdade, a Antiga Aliança foi “criada” quando o povo prometeu solenemente obedecer – pela sua própria força e sem contar com a fé.
E a Nova Aliança é apenas uma reiteração da aliança eterna de Deus, conforme dada em Gênesis 3:15 e repetida muitas vezes nas Escrituras. Como Deus diz no v. 10: “Porei minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração” (NVI). Amém e amém!
David Grams
Capelão, Hartland College, Rapidan, Virginia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/heb/8
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1089 palavras.
8:1-10:18 A instituição da nova aliança é apresentada como um benefício do sacerdócio de Jesus. Bíblia de Estudo Andrews.
1-5 O ensino a respeito do santuário é encontrado em toda a Bíblia, desde o simbolismo do sacrifício em Gn 3-4 até os últimos capítulos do Apocalipse. … Porém, é o livro de Hebreus que nos ajuda a entender o pleno significado do santuário terrestre (Hb 8:1-5), pois explica que o original no céu do que o terrestre em todos os aspectos. … embora ajude os seres humanos a compreender o formato geral do plano da salvação, o serviço terrestre não provia um entendimento completo de tudo que acontece no Céu. Bíblia de Estudo Andrews.
1 Essencial. A palavra no original indica que aqui temos um resumo do argumento até este ponto. A superioridade do sacerdócio de Cristo já foi demonstrada. Prossegue agora demonstrando a superioridade do Seu serviço (6, 7) e da Aliança que inaugura (8-13). Bíblia Shedd.
Tal sumo sacerdote. Cristo não é um sumo sacerdote comum, como os do sacerdócio araônico. Eles serviam na Terra (v. 4). Ele atua ao lado do trono de Deus. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 479.
Majestade nos céus. Expressão judaica que significa Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
2 Verdadeiro. Do gr. alēthinos, “genuíno”, real”. O santuário terrestre era apenas um tipo do celestial. CBASD, vol. 7, p. 479.
O autor argumenta que o santuário celestial é a realidade da qual o tabernáculo terreno era uma mera “figura e sombra” (v. 5). Bíblia de Estudo Andrews.
Toda a realidade humana é limitada e maculada pelo pecado; é passageira como a sombra. Bíblia Shedd.
4 Nem mesmo sacerdote seria. As regras do sacerdócio levítico eram aplicadas rigorosamente, e, se Cristo estivesse na Terra, Ele não Se qualificaria. Somente os da tribo de Levi eram elegíveis, e Cristo pertencia à tribo de Judá. Seu sacerdócio era independente e celestial, segundo a ordem de Melquisedeque. CBASD, vol. 7, p. 479.
Pelo seu nascimento humano, Jesus pertencia à tribo de Judá, que não era a tribo sacerdotal (v. 7.12-14). Bíblia de Estudo NVI Vida.
aqueles que apresentam as ofertas prescritas pela lei. Membros da tribo de Levi. O tempo presente do verbo “apresentar”, aqui e em outros textos, mostra que o templo de Jerusalém ainda estava de pé. Essa carta, portanto, deve ter sido escrita antes da destruição do templo, em 70 d.C. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 Ministério tanto mais excelente. Com este versículo, o autor começa a discussão de Cristo como “Mediador de superior aliança”. O argumento para o ministério superior de Cristo é baseado no fato de Ele ser mediador de uma aliança superior estabelecida sobre superiores promessas. CBASD, vol. 7, p. 480.
Mediador. (mēsitēs, i. e., alguém que fica no meio, unindo duas pessoas). Cristo é o único mediador, sendo que Ele é verdadeiro homem e verdadeiro Deus (cf Jo 9.33), capaz de realizar a Nova Aliança. Bíblia Shedd.
7 Sem defeito. A implicação é que a antiga aliança continha defeitos. No entanto, a culpa disso estava com as pessoas que a aplicavam mal. A lei, por si só, não aperfeiçoava ninguém. Mas, se corretamente empregada, teria apontado o Salvador e a salvação a todos. Os repetidos apelos dos profetas ao povo para que aceitasse as disposições da aliança eterna não foram atendidos. CBASD, vol. 7, p. 480.
8-12 Esta passagem é uma citação de Jeremias 31:31-34, que compara a nova aliança com a antiga. Life Application Bible Kingsway.
8 O problema da primeira aliança é que Israel não se apropriou das promessas; em vez disso, entendeu que a aliança consistia de ritos e instituições. Eles se esqueceram de que era o próprio Senhor quem dava perdão e poder para cumprir o concerto. Não buscaram a justificação pela fé em Deus, mas pelas obras da lei (Rm 9:31, 32). Portanto, a primeira aliança teve “defeito” porque uma das partes (os israelitas) falhou em cumpri-la (Hb 8:7, 9; 9:15). Bíblia de Estudo Andrews.
9 não segundo a aliança que fiz com seus pais. Ela [a Antiga Aliança] foi ineficaz, não porque a aliança era falha, mas porque as pessoas falharam (v. 9). O problema era que as pessoas não foram capazes de ver além das cerimônias do santuário para o ministério de Jesus, que traria verdadeiro perdão. Eles abraçaram o símbolo e esqueceram-se da realidade, como o garoto que prefere a caixa em vez do brinquedo! Isto significa que mesmo a nova aliança pode ser ineficaz para nós. Na nova aliança há cerimônias e práticas (batismo, ceia do Senhor, etc.). Elas também serão ineficazes se perdermos de vista o seu propósito. A oração, por exemplo, é inútil se não entendermos (ou se esquecermos) que é simplesmente o incrível privilégio de entrar na casa de nosso Pai – o santuário celestial – para falarmos com Ele! Felix H. Cortez, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/06/01/.
10 Imprimirei as Minhas leis. No monte Sinai, o Senhor escreveu Suas leis em tábuas de pedra (Dt 4:13) e em um livro (Dt 31:24, 26). Ele espera que estas leis também sejam escritas no coração das pessoas. Só Deus pode “imprimir” a lei no coração de Seus seguidores, embora, é claro, não sem consentimento e cooperação (Ap 22:17). CBASD, vol. 7, p. 480.
sobre o seu coração. A experiência da nova aliança não existe separada da lei de Deus; encontra-se intimamente ligada a ela (comparar com Mt 22.36-40; Rm 13:8-10; 2Co 3:3, 6; sobre a nova ALIANÇA, ver Jr 31:31-34; 1Co 11:25; Hb 9:15, 20-22; 10:11-18; sobre a relação do cristão com a LEI de Deus, ver Mt 5:17-19; Jo 14:15; Ef 2:8-10; Tg 2:10; 1Jo 2:3-6). Bíblia de Estudo Andrews.
Eu serei o seu Deus. Este é o objetivo da aliança de Deus (Ex 6:7). Deus é reconhecido como tal e os fiéis se tornam Seus filhos. CBASD, vol. 7, p. 480.
Se nossos corações não forem mudados, seguir as regras de Deus será desagradável e difícil. Nós nos rebelaremos contra sermos informados sobre como viver. O Espírito Santo, no entanto, nos dá novos desejos, ajudando-nos a querer obedecer a Deus (veja Filipenses 2:12, 13). Com novos corações, descobriremos que servir a Deus é nossa maior alegria. Life Application Bible Kingsway.
12 Usarei de misericórdia. Quando Jeremias disse estas palavras, na véspera do cativeiro, elas eram uma promessa do que Deus estava disposto a fazer se o povo rebelde se voltasse para Ele. Para o cristão, elas são uma promessa de perdão completo e gratuito por meio do sangue de Jesus, sem o derramamento de sangue de animais sob o sistema levítico. CBASD, vol. 7, p. 482.
Jamais Me lembrarei. Isto é, Deus não vai mais exibir esses pecados contra o transgressor. Deus lança todos os pecados confessados para trás. Ele os lança nas profundezas do mar. CBASD, vol. 7, p. 482.
13 Prestes a desaparecer. Os leitores da epístola estavam sendo preparados para o momento em que o antigo sistema seria abandonado completamente. CBASD, vol. 7, p. 482.
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“Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (v.6).
A essência da mensagem aos hebreus é elevar a Jesus Cristo e Seu ministério sacerdotal acima do ministério sacerdotal terrestre. No que este falhou, aquele cumpriu e continua cumprindo com perfeição a sua missão de salvar. Ao declarar por intermédio de Moisés: “E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles” (Êx.25:8), era propósito de Deus ensinar o Seu povo, através do santuário terrestre, toda a beleza do plano da redenção: Jesus como Cordeiro, como Sacerdote e como Sumo Sacerdote. Jesus como a Água da vida, o Pão da vida, a Luz do mundo. Jesus como a Shekinah de Deus e o perfeito cumprimento da Lei. Cada compartimento do tabernáculo e cada objeto apontava para o Redentor de Israel e do mundo. E assim como tudo no tabernáculo mosaico era realizado conforme Deus prescrevera, Jesus o faria “como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (v.2).
Ao proferir o Seu sermão profético, Jesus volveu os olhos da humanidade para o tempo do fim. Tempo que iniciou no fim das duas mil e trezentas tardes e manhãs, conforme a profecia de Daniel 8:14, e se estenderá até o retorno de Cristo. Foi com um firme propósito, portanto, que Jesus destacou neste sermão o livro do profeta Daniel (Mt.24:15). Além dos demais sonhos e visões que recebeu, Daniel vislumbrou em visão o Ancião de Dias, o Senhor Deus, assentar-Se perante o tribunal e abrirem-se os livros. O Filho do Homem dirigiu-Se até o Ancião de Dias “e o fizeram chegar até Ele” (Dn.7:13). E em 1844 Jesus iniciou a Sua função como Sumo Sacerdote no Lugar Santíssimo do santuário celeste, o grande dia da expiação profético para a humanidade, acumulando as duas funções: de Sacerdote, intercedendo por nossos pecados, mas também de Sumo Sacerdote, purificando-nos de nossos pecados.
Se tão somente estudássemos com humildade e profundo interesse o Antigo Testamento, principalmente no que se refere ao santuário terrestre, compreenderíamos com muito mais clareza o Novo Testamento e o ministério sacerdotal de Cristo, como bem enfatizou Andreasen: “Há entre os cristãos professos os que não atribuem muita importância ou valor aos serviços do templo que foram ordenados por Deus; no entanto, verdade é que o plano evangélico da salvação, conforme revelado no Novo Testamento, se torna muito mais claro pela compreensão do Velho Testamento. Com efeito, pode-se dizer com certeza que aquele que compreende o sistema levítico do Velho Testamento, pode muito melhor compreender e apreciar o Novo Testamento. Um prefigura o outro, servindo-lhe de tipo” (O Ritual do Santuário, p.19-20).
Conforme o apóstolo Paulo, fazemos parte do “Israel de Deus” (Gl.6:16) e esta é a nova aliança que o Senhor estabeleceu para nós: “na sua mente imprimirei as Minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” (v.10). Não um povo legalista, mas que teme a Deus e que O adora e obedece porque O ama. E Ele continua: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos Me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” (v.11). Ou seja, é um povo onde cada um busca um relacionamento íntimo com o Senhor, mediante o Seu Espírito; onde a experiência pessoal é renovada diariamente. Um povo que compreende as palavras de Cristo: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3).
E o texto do profeta Jeremias encerra com a seguinte promessa divina: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais Me lembrarei” (v.12). Oh, sublime promessa! Precioso “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29)! Há somente duas reações a tão reveladora verdade: recusá-la ou aceitá-la. Não há uma terceira opção, amados. O grande conflito se afunila e nós precisamos decidir, hoje, de que lado estaremos quando o Noivo chegar. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora o dia da salvação” (1Co.6:2).
Jesus não vem buscar um povo que guarda os Seus mandamentos com o fim de se salvar, mas um povo “que guarda os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12) porque “conhece ao Senhor” (v.11) e vive para adorá-Lo e servi-Lo. Portanto, “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os.6:3). É tempo de buscarmos ao Senhor de todo o nosso coração. É tempo de erguermos a nossa cabeça com alegria, pois a nossa redenção se aproxima.
Pai de misericórdia, nós bendizemos o Teu nome pela maravilhosa obra de salvação em Cristo Jesus! Obrigado, Senhor, pelo ministério sacerdotal de Cristo, que por Tua longanimidade, ainda opera salvação aos que creem! Ó, Pai, toda a Tua Palavra é luz e é verdade, e nós queremos estar alicerçados nela. Reaviva-nos, Senhor! Queremos Te conhecer e crescer neste conhecimento através de um relacionamento pessoal e diário Contigo. Guia-nos com Teu Santo e Bom Espírito e guarda-nos para as Tuas moradas eternas! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, povo que conhece a Deus!
Rosana Garcia Barros
#Hebreus8 #RPSP
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HEBREUS 8 – Cristo hoje ministra na Nova Aliança, no Santuário Celestial, com um sacerdócio perfeito!
• Temos o Melhor Sacerdote, atuando no lugar mais elevado (Hebreus 8:1-2). Jesus não está num templo feito por mãos humanas. Ele está na sala do trono do Universo, ministrando diretamente diante de Deus. Por que, então, não buscar com Ele soluções para nossos problemas?
• O Santuário Celestial é real (Hebreus 8:3-5). O Santuário Terrestre era meramente cópia pálida do verdadeiro. Não podemos tornar verdadeiro o que era cópia nem tornar a cópia em verdadeiro. Nossa fé deve estar firmada em algo celestial, não em rituais e religiões vazias ou em sombras humanas.
• Estamos sob uma Nova Aliança (Hebreus 8:6-8). A antiga aliança falhou, não porque Deus errou, mas porque o povo falhou! Cristo agora estabelece uma aliança superior.
• Podemos ter o coração transformado (Hebreus 8:8-10). Regras externas não transformam internamente. Deus não quer meramente seguidores obedientes, Ele quer filhos transformados. A Lei, na Nova Aliança, não deve estar em tábuas de pedra, mas escrita em nosso coração.
• É possível ter relacionamento direto com Deus (Hebreus 8:11). Não precisamos de mediadores humanos! O conhecimento de Deus não é privilégio apenas de líderes religiosos – qualquer indivíduo pode conhecê-lO pessoalmente!
• O perdão completo apaga totalmente nosso passado (Hebreus 8:12). Deus não só nos perdoa – Ele esquece! Todavia, muitos continuam carregando culpas que Ele já jogou no mar do esquecimento.
• Deus já decretou: O velho sistema religioso já era: “Chamando ‘nova’ essa aliança, Ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido está a ponto de desaparecer” (Hebreus 8:13).
Imagine que você está num escritório antigo, cheio de arquivos de papel. Numa gaveta específica, há uma pasta com seu nome, contendo registros detalhados de erros e falhas que você cometeu. Entra um funcionário e diz:
– Esse sistema é antigo e ineficiente. Vamos substituir por algo melhor.
Ele retira sua pasta, a coloca em um triturador e, no lugar, insere um novo arquivo eletrônico. Esse novo sistema não apenas registra teu nome, mas também garante que seus erros sejam apagados imediatamente assim que você os confessa. Em vez de um arquivo contendo erros, agora há um registro limpo, constantemente atualizado por um Mediador que trabalha a seu favor!
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí