Reavivados por Sua Palavra


ATOS 27 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
23 de novembro de 2024, 0:45
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A caminho da Itália, Paulo foi levado em um navio aos cuidados do centurião Júlio. O centurião tratou a “Paulo com humanidade”, de modo que “permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência” em Sidom (v.3). Era uma viagem longa e cansativa. Requereria mais do que experiência marítima, mas confiança no poder de Deus. Os ventos eram desfavoráveis e o inverno se aproximava, indicando que era mais prudente ancorar o barco no porto onde se encontravam do que seguir viagem. Sendo advertido por Paulo a esperar, mas dando “mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia” (v.11), Júlio, bem como toda a tripulação, sofreria os danos de uma decisão imprudente.

Soprando brandamente o vento sul” (v.13), deixaram-se enganar pelo provisório bom tempo. Porém, logo descobririam que dar ouvidos às palavras de Paulo lhes seria a única chance de sobrevivência. Deus não nos impede de caminharmos para a tormenta, amados. Ele aponta o perigo e nos dá a liberdade de escolher entre a Sua instrução ou a nossa própria intuição. Precisamos ser muito cuidadosos com relação aos nossos impulsos e impressões. Quantas vezes julgamos ser inofensivos certos tipos de situações ou escolhas, quando na verdade são extremamente nocivos. Aqueles marinheiros se deixaram enganar por uma temporária brisa mesmo sabendo que se aproximava o mau tempo.

Açoitados severamente pela tormenta” (v.18), foram obrigados a aliviar o navio de sua carga. E diante de tantos dias na mesma situação, não havia mais esperança de salvamento. Diante daquele quadro aterrador, com a mente perturbada pela certeza da morte, uma fagulha de esperança foi reacendida. Novamente, o apóstolo falou àquela teimosa tripulação que, finalmente, resolveu lhe dar ouvidos. O naufrágio viria, mas junto com ele a salvação de todos. Quantas vezes nos sentimos como aqueles homens, sem esperança e vencidos por um sentimento de derrota. Nossas más escolhas acarretam consequências danosas que, em grande parte, não nos deixa enxergar uma saída. E pasmem, às vezes a saída não está no fim da tempestade, nem no abrigo da embarcação, nem mesmo num bote salva-vidas, mas em “lançar-se ao mar” até “alcançar a terra” (v.43).

Estamos prestes a enfrentar a pior tempestade que este mundo já viu. E precisamos nos desapegar de tudo o que seja humanamente “seguro” e nos apegar com todas as forças à segurança divina. Paulo mesmo nos advertiu: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts.5:3). Satanás usará de todos os meios para fazer muitos pensarem que estão bem seguros. E, quando as coisas estiverem de mal a pior, os fará sentir-se derrotados e sem esperança.

Mas o Senhor não deixará Seus filhos sozinhos na tormenta. Grande luz nos será dada e um ânimo sobrenatural nos despertará, e alimentados da Palavra do Senhor, teremos nossas forças restauradas. Perceberemos que não é hora de usar de artifícios humanos a fim de salvar-nos, mas confiar que tempestade alguma é capaz de destruir aqueles que Jesus já salvou. Com toda a fé, nossas orações pelo romper da alva (v.29) serão ouvidas nos Céus e quando parecer que está tudo perdido, raiará a manhã gloriosa em que Cristo voltará e será assim que todos estaremos salvos na Canaã Celestial.

Este é o desejo do Senhor para cada um de nós. “Portanto, senhores [e senhoras], tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo” como está escrito (v.25). E “eis que Deus, por Sua graça”, salvará a “todos quantos navegam” (v.24) no mar da vida com Cristo. Louvado seja o nome do Senhor!

Deus bendito e Pai amoroso, graças Te damos porque o Senhor é bom e a Sua misericórdia dura para sempre! Enquanto os ventos deste mundo sopram levemente ou como a fúria de uma tempestade, queremos estar seguros em Ti, pois Tu és o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação. Às vezes o que o Senhor nos pede não faz muito sentido. É mais fácil pensar de forma humana e assumir o controle da situação, do que entregar tudo ao Senhor e confiar em Ti. Mas, Pai, como Paulo queremos confiar em Ti a ponto de, se preciso for, nos lançarmos em mar bravio na certeza de que cuidarás de nós. E que nossa fé em Ti não seja apenas para a nossa salvação, mas também de todos que estejam conosco. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, salvos pela graça de Jesus!

Rosana Garcia Barros

#Atos27 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



ATOS 27 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
23 de novembro de 2024, 0:40
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ATOS 27 – Em vários momentos em Atos, o doutor Lucas esteve com Paulo e participou diretamente das viagens missionárias. Isso é indicado pelas seções conhecidas como “nós” no texto, onde o escritor usa a primeira pessoa no plural, indicando estar presente.

Após a visão de Paulo sobre o homem macedônio, o relato muda para “nós”, indicando que Lucas se juntou à equipe missionária em Troas (Atos 16:9-18).

Em Atos 20:5-15, Lucas menciona estar com Paulo durante sua viagem pela Macedônia e Ásia Menor, rumo a Jerusalém.

Lucas descreve a jornada de Paulo como prisioneiro rumo a Roma, incluindo o naufrágio em Malta (Atos 27:1-28:16). O uso de “nós” mostra que ele acompanhou Paulo até Roma.

Lucas não apenas registrou os eventos da história do cristianismo, mas também foi testemunha ocular de vários momentos importantes da missão evangélica. Sua presença proporcionou detalhes vívidos e preciosos que enriquecem o relato ao aristocrata Teófilo.

“A viagem de Paulo à Itália teve muitas privações. Lucas conta sobre isso com maestria, dinamismo, e com um realismo tão intenso que raramente se vê nesse tipo de relato. Um pequeno clássico da literatura (27:1-28:31). Por todos os detalhes e a forma de se referir aos acontecimentos ocorridos, é evidente que seu autor foi uma testemunha ocular dos fatos. Lucas estava com Paulo. Além de Lucas, como um gesto de simpatia especial, Festo lhe havia permitido levar consigo Aristarco (Cl 4:10). Dois companheiros que serviram com abnegação e lhe suavizaram grandemente a falta de comodidade da viagem” (Mario Veloso).

• A presença de amigos é um alívio em tempos de dificuldades; a presença de pessoas fiéis e solidárias suavizam os momentos mais difíceis dos líderes cristãos.

• A liderança cristã permanece firme mesmo em meio a tempestades. Mesmo como prisioneiro, Paulo demonstrou liderança ao encorajar a tripulação, dar conselhos e manter a fé em Deus durante o naufrágio (Atos 27:21-26).

• Apesar das privações, naufrágios e perigos, Deus preservou a vida de todos, cumprindo o que havia prometido (Atos 27:44). Isso nos ensina que mesmo quando tudo parece fora do controle, Deus está no controle!

• Em meio a uma viagem difícil, Paulo testemunhou e encorajou outros a confiarem em Deus (Atos 27:33-36). Em cada situação, temos oportunidade de apresentar nossa fé e encorajar outros.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



ATOS 26 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
22 de novembro de 2024, 1:00
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Texto bíblico: ATOS 26 – Primeiro leia a Bíblia

ATOS 26 – BLOG MUNDIAL

ATOS 26 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



Atos 26 by Jeferson Quimelli
22 de novembro de 2024, 0:55
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Texto bíblico: Atos 26

Paulo nunca poderia ter arranjado um encontro com o governador e o rei para lhes apresentar o evangelho. Mas Deus pode qualquer coisa.

Após seu testemunho pessoal, Paulo fez um apelo. No crescente da oratória de Paulo, Festo interrompeu. Paulo educadamente disse ao governador que o que estava dizendo era “verdadeiro e de bom senso” (v.25). Então, Paulo, voltando-se para o rei, fez seu último apelo: “Rei Agripa, crês nos profetas? Eu sei que sim” (v. 27 NVI).

Quando o rei disse que Paulo quase o fizera um crente em Jesus, o apóstolo, com genuína paixão, articulou seu desejo de que todos dentre seus ouvintes naquele dia, se tornassem tão livres e alegres em Cristo como ele era, apesar de suas correntes.

Jesus certa vez disse: “vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês” (Mt 10:18-20 NVI). Isto é o que aconteceu naquele dia.

Ron E. M. Clouzet
Diretor da Associação Ministerial
Divisão Norte da Asia-Pacífico

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/act/26
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara



ATOS 26 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
22 de novembro de 2024, 0:50
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1081 palavras

1 Estendendo a mão. A menção a este gesto espontâneo sugere que Lucas pode ter sido uma testemunha ocular. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 470.

Defender-se. Isto é, fez sua defesa. Ao se defender perante Agripa, Paulo se dirigiu a alguém que era nominalmente judeu, embora não parecesse hostil a ele. Confiante de que seria mais bem compreendido, falou com mais liberdade e talvez com mais detalhes do que nas audiências anteriores diante de Félix e Festo. CBASD, vol. 6, p. 470.

2,3 A Apologia Pro Vita Sua é o clímax dos discursos de Paulo em Atos. Começa com a costumeira introdução retórica (captatio benevolente) perante um juiz. Há fortes indicações que Lucas estava presente. Bíblia Shedd.

3 Mormente. Esta palavra provavelmente se refere à felicidade de Paulo de contar tudo a Agripa, não por Agripa ser superior a todos os judeus preeminentes e bem informados. CBASD, vol. 6, p. 470.

Versado em todos os costumes e questões entre os judeus. Como bisneto de Herodes, o Grande, e filho de Herodes Agripa I, que tinha perseguido a igreja (12.1-3), Herodes Agripa II (27-100 d.C.) conhecia intimamente as questões judaicas, pois tinha autoridade política para designar o sumo sacerdote. Agripa II não era popular entre os judeus por causa de sua relação incestuosa com sua irmã Berenice (25.13, nota). Bíblia de Genebra.

5 Seita. A palavra pode significar “heresia” ou “seita”. Neste caso, designa os fariseus como uma seita. CBASD, vol. 6, p. 471.

vivi fariseu seita mais severa. Conhecendo o passado de Agripa, Paulo enfatizou sua dependência no Deus de seus pais (cf 24.14) e seu vínculo com os fariseus (Fp 3.5-6), para mostrar a legitimidade de seu judaísmo. Paulo argumentou que Deus havia prometido a ressurreição do corpo. Embora esta fosse a crença dos judeus em geral e dos fariseus em particular, estava sendo usada como base das acusações contra ele. Bíblia de Genebra.

6 Os fariseus, partido popular dos judeus, aceitavam a plena inspiração dos livros proféticos (do AT). O cerne da mensagem profética é a esperança do Messias e a ressurreição dos mortos. Bíblia Shedd.

10,11 Santos. Nome preferido de Paulo para os crentes (9.13). Dn 7 usa este nome para os verdadeiros israelitas. Aqui percebemos que a perseguição inicial (At 8.1-4) foi muito séria, com outros mártires além de Estêvão. Bíblia Shedd.

Blasfemar. Dizer “Anátema Jesus” seria equivalente a negá-lo publicamente (cf 1Co 12.3). Bíblia Shedd.

Cidades estranhas. Cidades fora da Palestina. Bíblia Shedd.

14 Recalcitrares contra os aguilhões [ARA; NVI: “Resistir ao aguilhão só lhe trará dor!”. Provérbio grego, “Não vale a pena resistir; senão sofrerá”. Bíblia Shedd.

Você está somente machucando a si próprio!”. Life Application Study Bible.

Parece que este era um provérbio grego bem conhecido, que devia ser comum em meio a qualquer povo agrícola, até entre os judeus. A imagem é extraída do costume dos camponeses orientais de usar um aguiIhão de ferro para apressar o ritmo lento dos bois. É possível que esta cena estivesse ocorrendo de verdade junto à estrada de Damasco e que o Senhor a tenha usado como uma ilustração útil de Sua mensagem ao perseguidor. CBASD, vol. 6, p. 473.

19 A visão celestial. Não foi um sonho. Saulo literalmente encontrou o Senhor na estrada de Damasco e O conheceu pessoalmente, em certo sentido, de maneira ainda mais pessoal do que aqueles que O conheceram em carne. Para Paulo, essa visão se manteve como uma realidade viva. Ele sabia em quem cria (2Tm 1:12). CBASD, vol. 6, p. 474.

20 praticando obras dignas. Não salvam; expressam o caráter mudado pelo Espírito Santo. Bíblia Shedd.

22 Socorro de Deus. Aos olhos humanos, foram Lísias [At 21:31; 23:26] e seus soldados que resgataram Paulo, mas ele sabia que Deus enviara a ajuda (At 23:11). CBASD, vol. 6, p. 475.

23 Cristo devia padecerressurreição dos mortos. Os judeus tinham dificuldade para aceitar a ideia de que o Messias iria sofrer e morrer. Jesus e Seus discípulos ensinaram esta doutrina a partir das Escrituras (17.2-3; Lc 24.27; 1Co 15.3-4) e ainda assim os judeus a rejeitaram, prenderam Paulo e queriam matá-lo. Bíblia de Genebra.

24 louco. Não pretende ofender. Pensava-se na antiguidade, que [o louco] era inspirado de espíritos misteriosos (16.16; Mc 3.21; Jo 10.20). Bíblia Shedd.

Paulo estava arriscando sua vida por uma mensagem que era ofensiva aos judeus e inacreditável aos gentios. Jesus recebeu a mesma resposta à Sua mensagem (Mc 3:21; Jo 10:20). Life Application Study Bible.

É provável que Félix acreditasse com sinceridade que a obsessão de Paulo com temas celestiais havia afetado sua mente. Aquilo que Agripa tinha condições de entender estava muito além do alcance do romano Festo. CBASD, vol. 6, p. 476.

27 Acreditas, ó rei Agripa, nos profetas? Agripa estava diante de um dilema; se dissesse não, iria enraivecer os judeus; se dissesse sim, iria perder prestígio, porque Paulo pediria a ele que cresse no evangelho. Bíblia de Genebra.

28 Por pouco me persuades a me fazer cristão [ARA; NVI: “em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão?”]. O contexto indica que Agripa falou com ironia talvez em forma de pergunta. Paulo não estaria pensando que logo converteria um rei, que na realidade tem outros interesses na vida. Bíblia Shedd.

O rei estava usando uma tática para retardar, argumentando que um discurso de meia hora era insuficiente para torná-lo um cristão. No século I, “cristão” (cf 11.26) era provavelmente um termo de desprezo (1Pe 4.16). Biblia de Genebra.

29 Deus permitisse… No original refere-se a uma oração que Paulo fez em favor da conversão de Agripa. Bíblia Shedd.

Por pouco ou por muito. Fazendo um jogo de palavras “Com poucas palavras ou muitas” ou “Com facilidade ou com dificuldade…” Transparece o zelo cristão de Paulo. Bíblia Shedd.

O coração de Paulo se revela aqui nestas palavras: ele estava mais preocupado com a salvação daqueles estrangeiros do que em remover suas próprias algemas. Peça a Deus que lhe dê um desejo ardente de ver outros vindo a Cristo – um desejo tão forte que sobrepuje os seus problemas. Life Application Study Bible.

Estas algemas. Paulo ainda estava acorrentado como prisioneiro. Bíblia de Estudo NVI Vida.

30, 31. Agripa, Berenice e os altos funcionários se retiraram sem desejarem se comprometer com Cristo. Agripa acrescentou sua valiosa opinião à de Festo e Félix afirmando categoricamente a inocência de Paulo (cf Lc 23.14, 15). Bíblia Shedd.

30 Levantou-se o rei. A audiência terminou sem resultados visíveis após a apresentação breve e competente de Paulo e seu apelo fervoroso. Só podemos imaginar a decepção que o apóstolo deve ter sentido. CBASD, vol. 6, p. 477.

31 Nada tem feito passível de morte. Paulo podia ser “louco”, mas não era perigoso. Parece que Festo e Agripa estavam dispostos a admitir que o prisioneiro era sincero, esclarecido e cheio de zelo e fervor por Deus. CBASD, vol. 6, p. 477.



ATOS 26 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
22 de novembro de 2024, 0:45
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A defesa pessoal de Paulo, com a devida permissão do rei Agripa, redundou em reações diversas. O início de seu discurso revela um Paulo feliz e culto. A serenidade de sua fisionomia misturava-se com o olhar penetrante de quem sabia o que estava falando. Movido por santa convicção e intrepidez, apresentou aos seus ouvintes o testemunho de sua vida antes e depois de Cristo. A esperança que lhe arrebatava o coração de alegria, era o motivo pelo qual foi feito prisioneiro.

De perseguidor a perseguido, Paulo não omitiu seus “crimes religiosos”, de modo que, além de prender cristãos, também consentia com a morte deles. Sua severa formação religiosa o tornou insensível e irremediavelmente comprometido em proteger a igreja de Deus daqueles os quais considerava “hereges”. Mas na hora mais clara do dia, seus olhos se tornaram em escuridão. Caindo em si, se deu conta de que sempre estivera cego. As palavras de Jesus lhe causaram grande temor e profundo arrependimento. Creio que foi ainda ali, na estrada de Damasco, que Paulo aceitou a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida.

Imagine que você vivesse no tempo do holocausto, e que Adolf Hitler, de repente, aparecesse em um palanque declarando que havia se arrependido do que fez e que agora era um seguidor do Deus dos judeus. Qual era o judeu, em sã consciência, que acreditaria nisso? Foi uma situação semelhante a esta que Paulo teve de enfrentar tanto em Damasco como em Jerusalém. No começo, os cristãos pensaram que Paulo estivesse blefando, até que perceberam o poder atuante do Espírito Santo em sua vida. Não é fácil lidar com mudanças e, principalmente, quando se trata da transformação de uma vida.

Ninguém que tenha experimentado a pessoa de Jesus Cristo pode permanecer do mesmo jeito. As curas e milagres que Ele realizou definem bem esta ideia. Os leprosos eram purificados, os coxos passavam a andar, aos cegos devolvia a visão, aos surdos fazia ouvir. Ou seja, ninguém ia até Jesus para sair de Sua presença da mesma forma. Aqueles que conheciam a Paulo desde a infância, percebiam nitidamente a sua mudança. O Saulo de Tarso ficou para trás e deu lugar ao Paulo de Jesus Cristo; ao apóstolo totalmente comprometido a dar testemunho, “nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer” (v.22).

Interrompido de maneira abrupta, foi chamado de louco pelo governador, quando na verdade era o mais são dentre todos os que ali estavam. Com “palavras de verdade e de bom senso” (v.25), Paulo simplesmente falou “com franqueza” (v.26) as coisas que já lhes eram notórias. Os apóstolos não pregavam uma mensagem estranha, mas, em Jesus, confirmavam o que já estava escrito na Lei e nos Profetas. O povo, portanto, não rejeitava uma mensagem nova, mas as verdades da Palavra de Deus. E ainda que convencidos da verdade, muitos, como Agripa, não estão dispostos a negar o próprio eu em detrimento de Cristo. Até simpatizam e defendem os pregadores da justiça, mas não tomam uma decisão genuína de fazer parte deste povo.

Jesus está às portas, amados! Não desperdicemos o tempo da oportunidade que se chama hoje: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15), nem “o tempo sobremodo oportuno” que se chama agora (2Co.6:2). O Espírito Santo nos chama e “intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm.8:26). “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor!” (Jr.22:29). Este tem sido o constante apelo do Espírito Santo! Por favor, não te demores a aceitar o convite do Senhor! Pode ser a tua última chamada para entrar na embarcação de Jesus rumo à vida eterna. “Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, […] todos os que hoje me ouvem” (v.29) aceitassem o convite de Cristo!

Querido Pai Celestial, graças Te damos porque quando permitimos que o Teu Espírito atue em nós, nossas palavras e nossas ações correspondem à vontade do Céu. Porque não faz sentido, humanamente falando, pregar para os que têm ouvidos e não ouvem, tem olhos e não veem. Foi assim com os profetas, com os discípulos e tem sido assim ao longo dos séculos. Mas a rejeição não é geral. Louvado seja o Senhor por isso! Verdadeiros milagres de genuína conversão têm acontecido e nós queremos fazer parte deles, Pai. Que o nosso testemunho, ainda que não seja aceito por muitos, sempre glorifique o Teu nome e revele a Tua vontade em nós e através de nós. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, tripulantes da embarcação de Jesus!

Rosana Garcia Barros

#Atos26 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



ATOS 26 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH by Jeferson Quimelli
22 de novembro de 2024, 0:40
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ATOS 26 – O discurso de Paulo aqui ensina que proclamar o evangelho aos soberanos requer respeito, coragem, uma mensagem centralizada em Cristo, e apelo à transformação pessoal.

Assim como Paulo desejou que Agripa e todos os presentes tornassem como ele (exceto pelas correntes), os cristãos são chamados a proclamar o evangelho com amor e ousadia, confiando no poder divino para alcançar até os líderes mais poderosos.

“O julgamento de Paulo em Cesareia lhe proporcionou a oportunidade de demonstrar sua inocência. No entanto, não traria o veredito final. Sentindo ser apenas uma peça num jogo de xadrez político nas mãos de procuradores corruptos e arbitrários, decidiu usar seus direitos romanos e solicitar que fosse enviado a Roma para ser julgado pelo imperador. Mais tarde, Festo e Agripa prontamente admitiram um ao outro que Paulo não havia feito nada para merecer a prisão, muito menos a morte, e que poderia ser liberto, caso não tivesse apelado a César (At 26:30-32). Com base nisso, o leitor descuidado poderia muito facilmente concluir que a decisão de Paulo foi um erro, como aquele que havia precipitado sua prisão em Jerusalém. Na verdade, ambos os dignatários se mostraram dispostos a reconhecer a inocência do prisioneiro somente após estarem convenientemente livres da responsabilidade de seu caso, bem como por terem evitado os problemas políticos que sua soltura ou condenação poderia ter causado. De qualquer forma, Paulo seria enviado a Roma onde teria a oportunidade de realizar seu sonho a tanto tempo acariciado (19:21; cf. Rm 1:13; 15:22-24, 28-28). Portanto, quer sua decisão tenha sido certa ou errada, o plano soberano de Deus não seria detido. Mais cedo ou mais tarde, indo ou não à Espanha, como um homem livre ou prisioneiro, por caminhos retos ou tortuosos, o apóstolo dos gentios ainda daria testemunho de Jesus no coração do Império (23:11). Certamente, Paulo não era perfeito, mas sua fé e seu comprometimento com a causa de Deus superavam suas fraquezas (20:24; cf. 2Co 4:7-10; Fl 3:12-16), e, no fim, é isso o que realmente importa” (Wilson Paroschi).

A firmeza de Paulo em testemunhar, mesmo em circunstâncias adversas, evidencia que o avanço do evangelho não depende de condições ideais, mas da disposição do cristão em confiar e agir conforme a direção divina.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



ATOS 25 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
21 de novembro de 2024, 1:00
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Texto bíblico: ATOS 25 – Primeiro leia a Bíblia

ATOS 25 – BLOG MUNDIAL

ATOS 25 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

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ATOS 25 by Luís Uehara
21 de novembro de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/at/25

Bons cristãos e missionários dedicados podem sofrer injustiças, enfrentar acusações e hostilidade daqueles que rejeitam a verdade.

A defesa de Paulo diante de Festo, o governador romano, exemplifica a coragem e a integridade de Paulo. Mesmo sob falsas acusações e hostilidade, ele manteve a verdade e a autenticidade, apesar do risco de perder a vida.

A experiência de Paulo nos oferece ensinamentos valiosos, que destaco:

  • Na defesa da fé, é essencial manter a integridade. Isso significa falar honestamente, sem manipular ou esconder nada para nos beneficiar. Assim como Paulo, precisamos ter argumentos que estejam de acordo com nossa fé e os princípios divinos.
  • Quando enfrentamos situações difíceis na defesa de nossa fé, devemos ser firmes e corajosos, mas também respeitosos, como Paulo foi com Festo, mesmo sendo acusado injustamente.

Na vida cotidiana, seja no trabalho, na escola ou entre amigos, podemos ser testados em nossa honestidade e integridade. O exemplo de Paulo nos inspira a manter nosso comprometimento com a verdade, para que sejamos testemunhas de Cristo mesmo diante de pessoas muito influentes e poderosas.

Oremos para que Deus nos ajude a sempre refletir Seu caráter amoroso e justo!

Heber Toth Armí
Pastor no Rio Grande do Sul, Brasil

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/act/25
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



ATOS 25 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
21 de novembro de 2024, 0:50
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1372 palavras

1-9 Mesmo depois de terem passado dois anos, os líderes judeus ainda estavam procurando um modo de matar Paulo. Eles falaram de Paulo a festo e tentaram convencê-lo a levar o julgamento para Jerusalém (assim eles poderiam preparar uma emboscada). Mas Deus e Paulo frustraram seus intentos novamente. Life Application Study Bible.

2 Os principais sacerdotes. Ismael era o sumo sacerdote, depois de ser nomeado por Agripa II. Os acusadores de Paulo tentaram se aproveitar de Festo antes que ele tivesse tempo de compreender as questões judaicas na perspectiva correta. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 462.

2-3 preparando uma emboscada. Os inimigos de Paulo ainda tinham esperança de matá-lo a caminho de ser ouvido em Jerusalém. Andrews Study Bible.

3 Pedindo com o favor. Queriam receber consideração especial de suas acusações contra Paulo, pois eram os maiorais da nação, Paulo não. Sua honra e integridade como líderes do povo estavam em jogo. Por causa de sua hostilidade a Paulo, colocaram-se numa posição delicada. Já se sugeriu que o “favor” que os judeus pediram foi uma ordem oficial, transferindo Paulo para a jurisdição deles. CBASD, vol. 6, p. 462.

6 No dia seguinte. Parece que os judeus conseguiram convencer Festo de que a solução adequada do caso de Paulo era de importância crucial para a manutenção de relações satisfatórias entre o administrador romano da Palestina e o povo judeu. CBASD, vol. 6, p. 463.

7 Rodearam-no. “Fizeram um círculo a seu redor”. Alguns dos que fizeram acusações contra Paulo, sem dúvida, o conheceram como o empedernido perseguidor dos cristãos mais de vinte anos antes, e o odiavam, considerando-o um traidor da nação judaica. CBASD, vol. 6, p. 463.

Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus. Talvez os líderes judeus soubessem do ensino de Paulo de que a circuncisão não passava de um ato simbólico (ver Rm 2:23-29) e retrataram isso como uma tentativa de transgressão da lei. Eles haviam feito a mesma acusação contra Jesus (ver com. de Mt 5:17; Mc 2:16; 7:1-5 [em CBASD, vol. 5]). Os judeus nunca confrontaram a Paulo a respeito do sábado, como [à semelhança do que] fizeram com Cristo (Jo 5:16-18). CBASD, vol. 6, p. 464.

9 queres subir a Jerusalém … ? Festo … quer remeter o caso novamente para o Sinédrio que tinha direito de julgar casos religiosos. O apóstolo sabe muito bem que seria impossível esperar justiça do Sinédrio. Bíblia Shedd.

10 Tribunal. Paulo preferia a justiça relativa da lei romana à hostilidade caprichosa de seus conterrâneos enraivecidos, os quais só conheciam a lei dos próprios preconceitos. CBASD, vol. 6, p. 464.

Convém seja eu julgado. Isto é, como cidadão romano. CBASD, vol. 6, p. 465.

11 Apelo para César. Temendo que Festo fosse conceder aos judeus os seus pedidos, Paulo exercitou o seu direito, como cidadão romano, de ser julgado perante César (Nero) em Roma. Nesta época, Nero estava sob a benevolente influência do filósofo Sêneca, e ainda não havia mostrado sua hostilidade ao cristianismo. Paulo podia ter esperança de ser inocentado por César. Bíblia de Genebra.

Isto não significa que o próprio César [Nero, naqueles dias] fosse ouvir o seu caso, mas que os casos dos cidadãos seriam julgados pelas mais altas cortes do império. Festo viu o apelo de Paulo como um modo de mandá-lo embora do país e portanto pacificar os judeus. Paulo queria ir a Roma pregar o evangelho (Rm 1:10), e ele sabia que seu apelo lhe daria esta oportunidade. Ir a Roma como prisioneiro era melhor do que não ir. Life Application Study Bible.

Paulo não teme a morte, mas não admite injustiça nem o desprezo das leis de Roma apenas para agradar os líderes dos judeus. Bíblia Shedd.

O pedido de Paulo foi incomum, porque ocorreu antes de um veredito. Andrews Study Bible.

… ganhar esta causa levaria a mais que mera inocentação de Paulo. Resultaria no reconhecimento oficial do cristianismo como religião distinta do judaísmo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

12 Conselho. O apelo a César não foi concedido automaticamente, mas a consulta confirmou que o pedido de Paulo não podia ser negado, por ele ser cidadão romano. CBASD, vol. 6, p. 466.

13 rei Agripa. Este era Herodes Agripa II, filho de [Herodes] Agripa I e bisneto de Herodes, o Grande (26.3, nota). Bíblia de Genebra.

Era natural que Festo pedisse ajuda de Agripa, cabeça secular do judaísmo; cabia a ele nomear o sumo sacerdote. Bíblia Shedd.

Berenice. Irmã de Drusila e Agripa II. Bíblia Shedd.

Filha mais velha de Herodes Agripa I, Berenice ficou viúva duas vezes antes de entrar numa relação incestuosa com seu irmão Herodes Agripa II. Apesar do escândalo deste relacionamento, ela era frequentemente apresentada como a rainha de Herodes em ocasiões oficiais (p. ex., vs. 13, 23). Bíblia de Genebra.

Era famosa por sua beleza e foi casada com dois reis. Mais tarde, quando Tito retornou a Roma após esmagar a revolta judaica (66-70 d.C.), ele tomou Berenice como sua amante. Andrews Study Bible.

Saudar a Festo. Esta foi a primeira visita de cortesia de Agripa II ao novo procurador, com o propósito de lhe dar boas vindas. Agripa II era, logicamente, um rei vassalo de Roma. CBASD, vol. 6, p. 466.

14 Alguns dias. Paulo foi levado perante Agripa e Berenice quando a permanência prolongada dos dois abriu oportunidade para isso. Festo mencionou o caso de Paulo não como uma questão administrativa importante, mas no decorrer de uma conversa. CBASD, vol. 6, p. 466.

16 Neste versículo temos uma indicação da justiça da lei romana. Bíblia Shedd.

21 César (gr sebastos, latim Augustus). O título Augusto, como César, passou sucessivamente para os imperadores reinantes. Bíblia Shedd.

O imperador da época era Nero (54-68 d.C). CBASD, vol. 6, p. 467.

22 Gostaria de ouvir. Com certeza, Agripa havia ouvido falar sobre Paulo e estava curioso a respeito dele e de seus ensinos. CBASD, vol. 6, p. 467.

Cf o desejo de Herodes de ver a Jesus (Lc 9.9; 23.8). Bíblia Shedd.

23 Com grande pompa. Talvez para impressionar Festo e intimidar Paulo. Essa foi a primeira oportunidade do apóstolo de testemunhar de sua fé perante a realeza. CBASD, vol. 6, p. 467.

Paulo estava aprisionado, mas isto não o impediu de aproveitar o máximo da situação. Oficiais militares e proeminentes líderes da cidade se juntaram com Agripa para ouvir o caso. Paulo viu esta nova audiência como mais uma oportunidade de apresentar o evangelho. Em vez de reclamar da sua situação atual, busque modos de usar todas  as oportunidades para servir a Deus e compartilhá-Lo com outros. Seus problemas podem ser oportunidades disfarçadas. Life Application Study Bible.

24 Como aqui. Fica claro que os líderes de Jerusalém haviam incitado um grupo contrário a Paulo em Cesareia, que se uniu a eles na petição ao novo governador que condenasse o apóstolo à morte. CBASD, vol. 6, p. 468.

Clamando. Parece que as súplicas dos judeus para que Paulo fosse morto eram veementes e barulhentas. CBASD, vol. 6, p. 468.

25 Nada praticar a passível de morte. Três vezes Festo declara a inocência do réu. Bíblia Shedd.

Um romano consideraria absurda a ideia de condenar alguém à morte por uma ofensa contra a religião judaica. Mas Paulo havia apelado para César, e Festo receberia de bom grado sugestões para preparar seu relatório ao imperador. CBASD, vol. 6, p. 468.

26 Nada tenho. Festo conhecia tão pouco sobre a religião judaica que sentia dificuldades para apresentar uma acusação esclarecida contra Paulo em algo relacionado exclusivamente a questões religiosas do povo judeu. CBASD, vol. 6, p. 468.

Festo está com uma dificuldade séria. Não tem uma acusação substancial que Nero aceitaria. Espera que Agripa o possa ajudar. Bíblia Shedd.

Escreva. Festo deveria mandar um apanhado de pormenores sobre o caso para o trono imperial. CBASD, vol. 6, p. 468.

Mormente, à tua. Festo esperava que Agripa lhe desse um a ajuda especial para resolver este caso difícil. Ao mesmo tempo, o monarca ficaria satisfeito de ver seu conselho ser estimado. CBASD, vol. 6, p. 468.

27 Não me parece razoável. Ajustiça romana era, em princípio, íntegra, embora os juízes que a administravam fossem, por vezes, corruptos. Festo era um homem de certa honestidade. CBASD, vol. 6, p. 468.