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Texto bíblico: Romanos 2 – Primeiro leia a Bíblia
Romanos 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/rm/2
Paulo pinta aqui um belo contraste: aqueles que persistem em fazer o bem (aos outros) em oposição a aqueles que buscam satisfazer a si mesmos. Esse contraste é tão antigo quanto o conflito cósmico. Lúcifer queria ser alguém no céu, embora fosse uma criatura. Jesus, que era Deus, veio à Terra e encarnou como uma pessoa comum. Lúcifer era egoísta. Jesus buscava o bem dos outros. Paulo especifica as consequências dessas duas principais visões de mundo: glória, honra, paz e vida eterna para aqueles focados em ajudar os outros, e ira, raiva, problemas e angústia para os egocêntricos.
Você deve ter notado que a justiça não vem de ouvir a lei, apenas, mas de viver a lei. E aqui está a beleza deste capítulo: até mesmo os gentios, que não têm o conhecimento formal da lei, mas a vivem, podem ser chamados de justos. Você não precisa ser circuncidado na carne, mas sim em seu coração e mente. Quando você busca o bem dos outros, você mostra sua verdadeira circuncisão, realizada pelo Espírito. É por isso que Deus não pode mostrar favoritismo: é você quem decide escolher o céu. Nas palavras de Paulo, “A bondade de Deus não tem a intenção de levá-lo ao arrependimento?”
Cristian Dumitrescu
Professor e pastor que compartilha o amor de Deus entre moradores de rua nas ruas de Bucareste, Romênia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rom/2
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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806 palavras
1 És indesculpável. Os judeus eram rápidos em condenar os gentios, mas, tendo em vista que, por séculos, os judeus foram tão favorecidos com maior luz que os gentios, eles eram indesculpáveis por cometer os mesmo pecados. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 528.
Praticas. Uma questão comumente observada: aqueles que são rápidos em criticar e acusar os outros são culpados dos mesmos crimes. Às vezes, as pessoas são particularmente zelosas na oposição a esses delitos que eles mesmos praticam secretamente. CBASD, vol. 6, p. 528.
2 Segundo a verdade. Seu juízo se fundamenta no conhecimento das motivações das pessoas e da verdadeira natureza de sua conduta, e é imparcial. Até os pecados mais secretos são colocados sob Seu escrutínio (Ec 12:14). CBASD, vol. 6, p. 529.
3 Pensas. Em outras palavras, “você acha que, por causa de seu elevado conhecimento da verdade, ou por causa de sua ligação com a ascendência divina, ou com o povo escolhido, ficará livre do juízo?”. Essa esperança ilusória de livramento pessoal do juízo é uma forma comum de autoengano. CBASD, vol. 6, p. 529.
4 Longanimidade. Embora Deus odeie o pecado, em Sua longanimidade, Ele não agirá imediatamente para punir o pecado no momento em que é cometido. Ao contrário, Ele poupa as pessoas no dia a dia para lhes dar a oportunidade de se arrepender e serem salvas (2 Pe 3:9). CBASD, vol. 6, p. 530.
5 Coração impenitente. Ou seja, um coração que se recusa a se arrepender. Não havia mudança de atitude no coração. As pessoas continuavam e cresciam voluntariamente no endurecimento do coração, apesar do apelo de Deus. CBASD, vol. 6, p. 530.
9 Sobre a alma de qualquer homem. Ou seja, em cada ser humano. Este versículo tem sido usado para apoiar a ideia de que a alma, e não o corpo, sofrerá a penalidade. No entanto, a palavra “alma” (psuche) frequentemente denota toda a pessoa. CBASD, vol. 6, p. 532.
12 Sem lei. Esta expressão significa, evidentemente, sem lei revelada ou escrita, pois os gentios não estão sem a lei não escrita da consciência. Os gentios não serão julgados por uma lei que não possuem. No entanto, se transgredirem a lei não escrita da consciência, estarão perdidos, assim como os que pecaram contra a luz maior.A falta de mais luz não dá a ninguém o direito de pecar contra a luz menor. Os pagãos que pecaram estarão perdidos, mesmo que não tenham a lei escrita de Deus. Eles pecaram contra a lei que possuem, e a punição segue como consequência inevitável. CBASD, vol. 6, p. 533.
13 Simples ouvidores. Os judeus tinham a oportunidade de ouvir a lei, lida regularmente nas sinagogas. Mas chegaram a supor que o conhecimento teórico da lei, em si, constituía justiça. A vontade de Deus não só deve ser conhecida, mas obedecida. CBASD, vol. 6, p. 534.
16 De conformidade com o meu evangelho. Alguns entendem que isso significa que Paulo estava tão confiante na veracidade de sua mensagem que podia afirmar que seu evangelho seria o padrão no juízo final. No entanto, Paulo pode ter pretendido dizer simplesmente que o fato observado é apresentado no evangelho, isto é, que as pessoas não só serão julgadas, mas que o julgamento será feito por Jesus Cristo. CBASD, vol. 6, p. 536.
19 Estás persuadido. O propósito de Deus era que os judeus fossem testemunhas e mestres da verdade para o mundo. O pecado estava em apenas desfrutar seus privilégios sem cumprir a responsabilidade correspondente. CBASD, vol. 6, p. 537.
21 Pois. Uma vez que os judeus faziam uma profissão tão elevada de piedade e reivindicavam essa superioridade, era certo que se deveria esperar muito deles. Mas Paulo revela a incoerência entre suas reivindicações e sua conduta real. Eles “dizem e não fazem” (Mat 23:3). CBASD, vol. 6, p. 537.
25 Circuncisão. Os judeus davam grande importância ao rito da circuncisão, como se a cerimônia exterior garantisse um favor divino especial. Deus instituiu esse rito como um sinal de Sua aliança com Abraão e seus descendentes. Como marca e memorial dessa relação, a circuncisão poderia ter sido uma benção para os judeus. Mas, visto que, em tão grande medida, eles não tinham conseguido fazer jus às exigências essenciais da aliança, a circuncisão se tornou em nada mais que uma forma vazia. CBASD, vol. 6, p. 538.
26 Considerada. Ou, “contada”. Se um gentio obedece às exigências da lei, a incircuncisão não torna menos aceitável sua obediência. A circuncisão era um rito simbólico destinado por Deus. Se os gentios, sem o beneficio desse rito simbólico, praticassem as coisas contidas na lei, eles também compartilhariam as promessas feitas aos judeus. CBASD, vol. 6, p. 539.
28 Não é judeu. A mera conformidade exterior com a lei não faz da pessoa um verdadeiro judeu, de acordo com a definição da Bíblia, mesmo que seja descendente de Abraão e tenha sido circuncidado. CBASD, vol. 6, p. 539.
29 Do coração. O rito incluía a renuncia e o abandono de todos os pecados, a separação de tudo que era ofensivo a Deus. Essa obra era claramente “do coração”. CBASD, vol. 6, p. 539.
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“Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (v.13).
A forma com que Paulo abordou o assunto da lei revela o porquê Deus o escolheu para escrever sobre isso. Sua própria experiência lhe conferia autoridade para tratar do assunto como quem já havia vivido sob os ditames de uma religião fria e legalista. Aos mestres da lei, Jesus chamou de hipócritas (Mt.15:7). Paulo reforçou esse conceito ao enquadrar como ímpios todos os que possuem uma vida dupla. Julgam sem piedade aqueles cujos pecados se tornam públicos, enquanto acumulam para si mesmos “ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (v.5). O apóstolo assinalou o contraste entre o severo julgamento dos homens e a “bondade, e tolerância, e longanimidade” (v.4) de Deus.
Deus sempre dá o primeiro passo na direção do homem. É Ele quem sempre toma a iniciativa. É a Sua bondade que nos “conduz ao arrependimento” (v.4), e não o contrário. Seríamos incapazes de discernir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, não fosse a bondade divina nos revelando esta diferença através da Sua Palavra. E no dia do justo juízo de Deus não haverá desculpas para o pecado. Todos serão julgados conforme a luz que receberam. “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (v.13). Diante do Senhor, mesmo os que não têm o conhecimento de Sua lei e ainda assim andam como se a conhecessem, “estes mostram a norma da lei gravada no seu coração” (v.15). A transformação é feita de dentro para fora e grande luz é manifestada na vida para a salvação de outros e para a glória de Deus.
Quando avançamos para o livro de Hebreus, capítulo onze, percebemos a perfeita coerência entre a fé e a obediência. Discorrendo desde Abel até aos profetas, a Bíblia apresenta as obras de homens e mulheres de Deus que ganharam destaque na galeria dos heróis da fé. “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício”. “Pela fé”, Enoque foi trasladado porque agradou a Deus. “Pela fé”, Noé construiu a arca conforme as orientações dadas por Deus. “Pela fé”, Abraão saiu de sua casa e seguiu viagem conforme Deus lhe ordenara. E a lista continua. Pessoas que provaram da confiança em Deus e de seus resultados; que, por sua influência, revelaram o caráter de Deus e a manifestação do Seu poder, “homens dos quais o mundo não era digno” (Hb.11:38). Servos fiéis de Deus que, por sua obediência, revelaram a sua fé.
Esta era a obra que o Senhor desejava realizar em Seu povo e por meio de Seu povo; que Israel fosse “guia dos cegos, luz dos que se encontram em trevas, instrutor de ignorantes, mestre de crianças” (v.19 e 20). A realidade, porém, era que “o nome de Deus [era] blasfemado entre os gentios” por causa do mau procedimento dos israelitas (v.24). Ao mesmo tempo em que ensinavam a lei, não a cumpriam. Viviam conforme o famoso ditado: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Sobre essa incoerência, Jesus advertiu aos Seus ouvintes: “Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem” (Mt.23:3).
Infelizmente, não estamos livres desta condição, amados. Se trocarmos a palavra “judeu” por cristão, veremos que Paulo dissertou sobre a mesma ideia: “Porque não é [cristão] quem o é apenas exteriormente […] Porém [cristão] é aquele que o é interiormente” (v.28 e 29). Cristão, portanto, não é o legalista ou o moralista, mas o que, pela fé, de coração, é obediente à Palavra de Deus porque a sua intenção não é angariar o louvor de homens, “mas de Deus” (v.29). E suas obras exteriores, naturalmente, refletem a constante obra interior realizada pelo Espírito Santo. É Cristo em nós, a esperança da glória, Cristo, Justiça Nossa, que nos torna verdadeiramente cristãos e genuinamente convertidos.
Deus não nos criou para “ira e indignação” (v.8), mas para “a vida eterna” (v.7) em Cristo Jesus, nosso Senhor. Também não fomos chamados por Deus para condenar nossos irmãos, mas para fazer o bem, atender à justiça, repreender ao opressor, defender o direito do órfão e pleitear a causa das viúvas (Is.1:17). Podemos sim, como Paulo, proferir palavras de advertência, desde que, antes, examinemos o nosso próprio coração para que Deus não seja desonrado por nosso “sobrenome [cristão]” (v.17). Eis um resumo do capítulo de hoje nas palavras de Tiago: “Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tg.1:22).
Deus bondoso, tolerante e longânimo, que não nos retribui segundo as nossas iniquidades, mas que é grande em misericórdia e rico em perdoar, louvado seja o Teu nome! Pai, todos nós pecamos e destituídos estamos da Tua glória. Todos nós necessitamos da Tua preciosa graça e do Teu perdão. Ensina-nos a olhar para Jesus, o Autor e Consumador da nossa fé e da nossa salvação, a fim de alcançarmos coração manso e humilde. Quanto necessitamos do Teu Espírito renovando a nossa mente e guiando nossas ações! Batiza-nos com o Espírito Santo e nos prepara para o Teu reino, porque cremos que o nosso Senhor logo virá. Oramos essas palavras a Ti, nos méritos e no nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, praticantes da Palavra!
Rosana Garcia Barros
#Romanos2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ROMANOS 2 – Deus Se revela:
• Revelação Geral: Deus Se revela na criação. “A natureza não revela tudo, mas o suficiente para sabermos que há um Criador” (Emilson dos Reis).
• Revelação Especial: Deus Se revela nas Escrituras. “A Bíblia Sagrada é, sem dúvida, um dos maiores livros da História… Ela é um compêndio por meio do qual o Espírito Santo usou homens para Se dirigir com amor à humanidade e revelar os propósitos divinos para ela” (Rodrigo Silva).
Deus Se revela à humanidade através da criação, tornando Sua existência inegável. A natureza é uma evidência constante de Deus. A revelação natural é suficiente para que qualquer ser humano reconheça Sua existência, tornando-o indesculpável (Romanos 1:18-20). Quando o ser humano não reconhece a Deus, torna-se fútil em seus pensamentos e cai na idolatria e imoralidade. Isso é consequência de rejeitar a verdade revelada na natureza (Romanos 1:21-32).
Deus julgará à humanidade com base em Sua Lei, revelada tanto na consciência como nas Escrituras. Judeus e gentios serão julgados com base na luz que receberam (Romanos 2:12-16):
1. Judeus tinham a Lei escrita, e isso os responsabiliza diretamente (Romanos 2:17-29).
2. Gentios, por outro lado, têm a lei da consciência, que testifica o certo e o errado. Isso os torna igualmente responsáveis.
“Em Deus não há parcialidade” (Romanos 2:11). Todos são pecadores (Romanos 2:1-10). Deus julgará os segredos das pessoas por meio de Cristo. Sua justiça é perfeita e abrange atos externos quanto intenções internas (Romanos 2:16).
O evangelho é a única fonte de salvação tanto para o judeu quanto para o gentio (Romanos 2:16; 1:16-17).
A Revelação Geral aponta para a existência de um Criador; a Revelação Especial nos mostra como Ele é. A natureza revela que há um Deus e alguns aspectos de Seu poder e caráter (como ordem e beleza) – mas, ela não revela a vontade divina.
O testemunho do Céu é universal, mas não detalhado; ele desperta no coração humano a reverência e a curiosidade pelo Criador, mas não dá instruções específicas sobre a moralidade ou sobre o plano da salvação. Daí a importância da Bíblia. A Revelação Especial, ao mostrar claramente o caráter de Deus, conduz a pessoa a um relacionamento profundo e responsável com seu Criador (Romanos 2:4).
Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Porque no evangelho é revelada, a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo viverá da fé. Rm 1:17 (NVI).
Esta frase, citada por Paulo de Hab. 2:4, é tão fundamental para a compreensão de como Deus provê nossa salvação, que merece a vermos como é traduzido em outras versões:
ARA: “O justo viverá por fé”;
ARC: “Mas o justo viverá da fé “;
NTLH: “Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus”. (ou: Quem é aceito por Deus, viverá por meio da fé – rodapé);
Bíblia Viva: “O homem que encontra a vida, vai encontrá-la confiando em Deus”.
Clear Word: “O justo vive pela fé em Deus e Ele o declara justo”.
A citação é de Habacuque 2:4. Durante a invasão dos caldeus (babilônicos), Habacuque foi confortado com a certeza de que o justo estaria a salvo (ver com. de Hc 2.4). Um significado semelhante pode ser notado no uso que Paulo fez da citação em Romanos 1:17. A pessoa justa não viverá na dependência de suas próprias obras nem de seus méritos, mas pela confiança e fé em Deus. … Unicamente a pessoa que é justa pela fé viverá. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 520.
Habacuque provavelmente entendia “viverá” se referindo somente à esta vida. Mas Paulo estende esta declaração à vida eterna. Ao crermos (ou: confiarmos) em Deus, nós somos salvos. Encontramos vida, agora e para sempre. Life Application Study Bible.
A justiça pela fé é um tipo especial de justiça – algo que é sem igual nas religiões comparadas. A justiça pela fé está firmada na fidelidade de Deus. Quando a fidelidade de Deus encontra a resposta de fé da parte do homem, o milagre torna-se possível. Então é manifestada a justiça de Deus.
Sendo que Cristo vive no coração daquele que crê, essa pessoa tem a dádiva da justiça de Cristo e possui o poder para realizar obras agradáveis a Deus. Foi esta compreensão que iluminou, mudou e inflamou a vida de Lutero…
Porque então é tão difícil aceitar a dádiva inapreciável da justiça de Deus?
1) A tentativa de nos tornarmos justos por nossos próprios esforços é uma manifestação natural de independência humana.
2) Aceitar a justiça de Cristo significa a morte para o próprio eu.
3) É mais fácil confiar em nossas boas obras do que confiar em Cristo.
(Comentários baseados nas Lições da ES do 4º trim de 1990, do Dr. Herbert Kiesler).
O professor Pedro Apolinário, em seu livro Explicação de Textos Difíceis da Bíblia, demonstra que a melhor tradução para o trecho fundamental de Romanos 1:17 é: “O homem que é justificado pela fé – viverá“. E explica: “A teologia de Paulo nos afiança de que o homem justificado pela fé é o único que possui vida, porque esta vem unicamente de Cristo, recebida através da fé. O grande tema da epístola de Romanos pode ser sintetizado nesta frase: O pecado conduz à morte; a justificação conduz à vida (Rom. 5:17, 21; 8:10).”
Lutero e Romanos 1:17:
“Por uma decretal recente, fora prometida pelo papa certa indulgência a todos os que subissem de joelhos a ‘escada de Pilatos’, que se diz ter sido descida por nosso Salvador ao sair do tribunal romano, e miraculosamente transportada de Jerusalém para Roma. Lutero estava certo dia subindo devotamente esses degraus, quando de súbito uma voz semelhante a trovão pareceu dizer-lhe: ‘O justo viverá da fé’. Romanos 1:17. Ergueu-se de um salto e saiu apressadamente do lugar, envergonhado e horrorizado. Esse texto nunca perdeu a força sobre sua alma. Desde aquele tempo, viu mais claramente do que nunca dantes a falácia de se confiar nas obras humanas para a salvação, e a necessidade de fé constante nos méritos de Cristo. Tinham-se-lhe abertos os olhos, e nunca mais se deveriam fechar aos enganos do papado. Quando ele deu as costas a Roma, também dela volveu o coração, e desde aquele tempo o afastamento se tornou cada vez maior, até romper todo contato com a igreja papal.” O Grande Conflito, p. 122 (p. 77 da edição condensada).
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Texto bíblico: Romanos 1 – Primeiro leia a Bíblia
Romanos 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/rm/1
Não faz muito tempo, fiquei surpresa ao ouvir falar de uma “nova” pintura de Leonardo da Vinci. Como poderia ser “nova” se ele morreu há 600 anos?! Havia sido descoberta recentemente e não tinha assinatura, mas o estilo da arte e os materiais usados pareciam obra de Da Vinci. Quando as pessoas encontraram sua impressão digital, souberam que era dele!
Uma impressão digital é melhor do que uma assinatura? As assinaturas podem ser falsificadas, mas as impressões digitais são únicas e honestas.
As “impressões digitais” de Deus podem ser vistas em Sua criação. Tanto a concha estilizada dos nautilus como o padrão das sementes em um girassol bem como as vastas extensões de uma galáxia, o desenho das espirais segue o padrão matemático da Série Fibonacci. O design também é visto na maneira como as coisas funcionam – o modo como a molécula de DNA codifica cada célula de cada criatura viva e a maneira como as plantas transformam a luz do sol em alimento por meio da fotossíntese. Nas leis da física, fisiologia, hereditariedade, na maneira como pensamos e aprendemos, e para onde quer que olhemos, vemos a obra das mãos de Deus. Apenas o coração humano é egoísta.
“No princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação… E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai. Ora, o pecado manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de Sua mão.” (O Desejado de Todas as Nações, 9).
Estudemos mais sobre a assinatura de Deus!
Virginia Davidson
Artista – projetista e construtora de vitrais,
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Spokane Valley, Washington, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rom/1
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1050 palavras
1 servo. No original, doulos, do verbo deo (ligar, algemar, aprisionar). Paulo considerava-se algemado no serviço de Cristo. Bíblia Shedd.
A palavra grega assim traduzida significa 1) “escravo”, que pertence totalmente ao seu dono e não tem a liberdade de ir embora, e 2) “servo” que voluntariamente opta por servir o seu senhor. Bíblia de Estudo NVI Vida.
apóstolo. Especialmente comissionado por Cristo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
2 outrora, prometido. Indica a necessária relação entre o Velho e o Novo Testamento. Bíblia Shedd.
Sagradas Escrituras – é a primeira vez que esta frase aparece na Bíblia. Bíblia Shedd.
4 o Espírito de santidade. Denota a origem divina de Cristo, em contrário à “carne” do v. 3. A ressurreição revela a identidade de Jesus como Filho de Deus. Andrews Study Bible.
5 fé. A palavra fé aqui não significa o evangelho ou doutrinas mas a própria crença em Cristo. Bíblia Shedd.
7 santos. A ideia básica da palavra original assim traduzida é “santidade”. Todos os cristãos são santos no sentido de serem “separados” … para Deus e, na prática, serem feitos cada vez mais “santos” pelo Espírito Santo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
9-10 Quando você ora continuamente a respeito de alguma preocupação, não se surpreenda pelo modo como Deus responde. Paulo orou para visitar Roma para que ele pudesse ensinar aos cristãos de lá. Quando ele finalmente chegou a a Roma, foi como prisioneiro (ver Atos 28.16). Paulo orou por uma viagem segura e ele chegou com segurança – após ser preso, esbofeteado, naufragado e picado por uma serpente venenosa. Os modos de Deus responder às nossas orações são muito diferentes dos que esperamos. Deus responderá – porém às vezes na hora e do modo que você não espera. Life Application Study Bible.
11-12 Existe uma relação inseparável entre fé, dons espirituais e o compartilhar a fé entre os santos. Ver 12.6n. Andrews Study Bible.
13 fruto. A colheita dos gentios. Paulo está afirmando diplomaticamente que ele é o apóstolo dos gentios. Andrews Study Bible.
14 bárbaros. A palavra provavelmente imitava o som, ininteligível a ouvidos gregos, dos idiomas não gregos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Para os gregos, todos os não gregos eram bárbaros. Bíblia Shedd.
16 não me envergonho. Confessa abertamente. O evangelho era ridicularizado porque pregava o Messias crucificado. Ver 1Co 1:23. Andrews Study Bible.
o poder. O regenerador impacto transformador de vida da palavra do evangelho, através do Espírito Santo, é algo essencial, devido à servidão da humanidade ao pecado e a Satanás e à debilidade e incapacidade espiritual por causa do pecado (5.6; 8.5-9). Bíblia de Genebra.
17 a justiça de Deus. Essa é a frase chave da epístola aos Romanos (3.21; 5.19; 10.3), regularmente explicada na epístola como “justiça … através (ou ‘da’) fé” (3.22; 9.30; 10.6). A justiça de Deus é demonstrada na retidão de Cristo que é imputada ou considerada por Deus como pertencente aos crentes. Bíblia de Genebra.
como está escrito. O trecho de Hc 2.4 provê a base bíblica e o sumário do que se segue, indicando que o modo de vida pela fé já era conhecido no Antigo Testamento. Bíblia de Genebra.
justo. Significa a qualidade de ser justo no sentido de estar bem perante a lei. É um termo forense, que vem dos tribunais e não propriamente relacionado com a moralidade em si. Bíblia Shedd.
viverá. A vida em contraste com a morte espiritual, e a vida no sentido de uma contínua comunhão com Deus. Do princípio ao fim, viver piedosamente significa confiar em Deus e depender de Sua graça. Bíblia de Genebra.
Habacuque pode ter entendido “viverá” tendo em vista a vida presente somente. Mas Paulo estende esta declaração para incluir a vida eterna. Ao crermos em Deus, nós somos salvos; encontramos vida tanto para agora quanto para sempre. Life Application Study Bible.
18-20 Ninguém, nem mesmo quem nunca tenha ouvido falar da Bíblia, nem de Cristo – tem desculpa para não ter Deus na mais alta conta, pois todo o universo criado o revela. Bíblia de Estudo NVI Vida.
18 ira de Deus. Não uma explosão impaciente e insensata de raiva, como a que os seres humanos muitas vezes demonstram, mas uma repulsa santa e justa diante do que contradiz a natureza e a vontade de Deus, a elas se opondo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
18-20 Ninguém, nem mesmo quem nunca tenha ouvido falar da Biblia, nem de Cristo – tem desculpa para não ter Deus na mais alta conta, pois todo o universo criado o revela. Bíblia de Estudo NVI Vida.
impiedade. Recusa de adorar a Deus como Criador. Andrews Study Bible.
impiedade e perversão. A ordem das palavras pode ser significativa – visto que a decadência moral segue-se à rebelião teológica. Bíblia de Genebra.
Esta passagem demonstra a culpabilidade do homem fundada na sua pertinaz rejeição da luz fornecida e não em desobediência vinda da ignorância. Bíblia Shedd.
20 atributos invisíveis. O amor, o poder e a ira de Deus. Andrews Study Bible.
22-23 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível. A arrogância intelectual, na presença de Deus, exibe um senso de valores invertido; a adoração a Deus é trocada pela devoção a ídolos feitos por homens e que refletem os homens. O indelével instinto para adorar é pervertido mediante a centralização sobre objetos errados (v. 25). Bíblia de Genebra.
24 Deus entregou tais homens. O julgamento divino envolve a remoção das restrições divinas, tanto sobre os atos pecaminosos como sobre as suas consequências (vs. 26, 28). Bíblia de Genebra.
Os perdidos gozam eternamente da liberdade horrível que demandaram e assim ficam escravizados por si mesmos. Cf vv 26, 28 e At 7.42. Bíblia Shedd.
Deus permitiu, num ato de castigo, que o pecado tivesse seu curso natural. Bíblia de Estudo NVI Vida.
26-27 Estes versos condenam as atividades homossexuais. A sexualidade não natural, contudo, vai além dos comportamentos homossexuais. O NT sanciona apenas o casamento monogâmico entre homem e mulher. Ele condena todas as demais formas de sexualidade, sejam homossexuais ou heterossexuais como pecaminosas. Andrews Study Bible.
28 inconvenientes. Vem da palavra kathekon que era um termo técnico dos estóicos significando aquilo que era conduta digna e conveniente. Cf Ef 5.4. Bíblia Shedd.
32 conheçam. Sua conduta afrontosa não se devia ao desconhecimento total acerca do que Deus exigia, mas à obstinação e à rebelião. Bíblia de Estudo NVI Vida.
aprovam. O cúmulo do pecado é aplaudir os pecados alheios em vez de lastimá-los. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Este é um quadro negro, mas real, do que era o paganismo naquela época. Bíblia Shedd.
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“Porque os atributos de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (v.20).
Iniciamos hoje um livro que nos revelará de uma forma mais clara a beleza do evangelho. Sendo o primeiro livro do Novo Testamento que Paulo escreveu, esta epístola aos romanos tem sido considerada como a carta da doutrina da justificação pela fé. Foi debruçando-se mais precisamente sobre este livro, que Lutero e os demais reformadores se levantaram contra os ditames e a falsa teologia da igreja papal. A introdução de Romanos, no entanto, já nos revela que a justificação pela fé não se trata de uma desculpa para pecar. Não é porque somos salvos pela fé em Cristo que somos livres para vivermos como quisermos. Mas, “para a obediência por fé” (v.5), fostes “chamados para serdes santos” (v.7).
Naquela época, a Bíblia era composta apenas pelo Antigo Testamento. Percebam como Paulo se refere a esta porção da Palavra de Deus: “Sagradas Escrituras” (v.2). A santidade que deveria ser manifestada entre os cristãos de Roma, foi a mesma requerida por Deus ao antigo Israel, quando disse: “Santo sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv.19:2). E a mesma reforçada no apelo de Pedro: “porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16). A palavra santo significa alguém que é separado para um propósito, ou, como bem descreveu Paulo, “separado para o evangelho de Deus”; é todo aquele que decide abrir mão das coisas deste mundo e viver em conformidade com a vontade do Senhor.
É sobre este prisma que a epístola de Paulo aos romanos está fundamentada: a obediência como um resultado da fé em Cristo e a santidade como consequência direta de uma vida de obediência, regida pelo Espírito Santo. Uma coisa está ligada à outra. De acordo com a Bíblia, não há como separá-las, ou como viver uma e rejeitar a outra. Seria uma incoerência; ou, como escreveu Paulo, uma atitude indesculpável. Pois “a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (v.18). Isto é, que ignoram a verdade da Palavra de Deus “para praticarem coisas inconvenientes” (v.28).
Paulo não se refere a pessoas ignorantes, mas aquelas que mesmo “tendo conhecimento de Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças”, mas se perderam “em seus próprios raciocínios” (v.21). Hoje, inseridos como estamos em uma cultura relativista e repleta de ‘achismos’, precisamos nos apegar ao profundo estudo das Escrituras, “porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (v.16). Só assim não seremos enganados por aqueles que “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador” (v.25). Apontando para o último tempo desta Terra, Ellen White escreveu: “Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Bíblia, poderão resistir no último grande conflito” (O Grande Conflito, CPB, p.593).
Muitos pecados são citados pelo apóstolo. São atitudes reprovadas por Deus, mas que constituem, principalmente em nossos dias, o quadro que mais ilustra o cenário real do homem à sua própria imagem. “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (v.22). E como um grande manicômio, o mundo tem sofrido os resultados de tal loucura. São ideologias, teorias e filosofias que prometem liberdade e felicidade, quando a realidade revela uma sociedade infeliz e presa em coisas e prazeres que tão-somente provam o quanto está insatisfeita. Ninguém – repito – ninguém, pode ser verdadeiramente feliz longe dos propósitos de Deus. Salomão foi um rei que teve de tudo, e que pôde escrever com propriedade que tudo o que procede deste mundo não passa de vaidade (Ec.1:2).
Se muitos preferem mascarar o pecado com ideologias liberais, “cometendo torpeza” (v.27), mesmo sabendo que estão pecando (v.32), um dia terão que se deparar com o juízo dAquele que é “Santo, Santo, Santo” (Ap.4:8), quando serão consideradas indesculpáveis. É claro que ainda existem muitos que estão em Babilônia sinceramente errados e que, no devido tempo, virão para as fileiras do Senhor. É nosso dever orar por isso e pregar o evangelho a todos. Nós fomos chamados para sermos “de Jesus Cristo” (v.6), para sermos santos (v.7), a fim de que “em todo o mundo” seja proclamada a nossa fé (v.8) e sejamos confirmados como testemunhas de Jesus Cristo.
Essa é uma obra que só o Espírito do Senhor pode realizar em nós. Não desprezemos o conhecimento de Deus, amados! Pois é através dele que o nosso caráter é santificado e somos capacitados para cumprir a missão de pregar o evangelho, sendo nós mesmos preparados para o encontro com o Senhor. Que cheios do Espírito Santo, nossa vida reflita a imagem do nosso Criador, “o qual é bendito eternamente. Amém!” (v.25).
Pai Santo, queremos ser Teus servos, chamados e separados para o Teu evangelho, para a obediência por fé e para sermos de Jesus Cristo. Santifica-nos por Tua Palavra e que possamos, como irmãos em Cristo, nos confortar uns aos outros por intermédio da fé mútua. Livra-nos, Senhor, da concupiscência que há no mundo e de uma disposição mental reprovável, que tem destruído a vida de tantas pessoas! Tem misericórdia de nós, Pai! Tem misericórdia da humanidade, tão afetada pelo pecado! Dá-nos a mente pura e santa de Cristo e uma genuína disposição em sermos Teus atalaias nestes últimos dias, pregando o Teu evangelho de salvação. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, servos de Jesus Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Romanos1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100