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Texto bíblico: MARCOS 4 – Primeiro leia a Bíblia
MARCOS 4 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mc/4
Normalmente, depois do jantar de Ação de Graças, sentávamos e assistíamos ao futebol da faculdade, mas minha mãe havia falecido seis semanas antes e ninguém estava com disposição para assistir TV. Minha irmã, Joyce, avaliou a situação e disse: “Eu estava me perguntando, pai, se você poderia ler a Bíblia para nós – talvez algo de que você se lembre dos seus anos de crescimento?” Todos sabíamos, é claro, que nossa mãe e nosso pai frequentavam a igreja quando crianças e jovens, mas haviam perdido o interesse em meio ao trabalho frenético de criar uma família de seis filhos.
Logo, meu pai começou a ler a respeito de Jesus que dormia em um barco durante uma forte tempestade e como os discípulos estavam ansiosamente tentando manter aquele barco flutuando. Quando Jesus se levantou e repreendeu o vento e as ondas, de repente o vento parou e o mar ficou calmo.
Depois que papai leu esses versículos, parecia haver uma luz de esperança em seu rosto ao dizer: “Se Jesus pode dar ordens para uma tempestade parar, então ele pode cuidar de todos nós também”.
O que aprendi com Marcos 4 naquele dia ainda é verdade: não importa que tempestade esteja se formando em sua vida, existe alguém que pode dizer ao mar: “Acalme-se!”
Kevin Wilfley
Pastor aposentado/administrador
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mrk/4
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1267 palavras
1 entrou num barco. Afastando-se da multidão, Jesus podia, do palco do barquinho, ser ouvido por muito mais gente. Bíblia Shedd.
2 parábolas. Em geral continham continham uma verdade central, e não precisava haver significado em cada detalhe. Bíblia de Estudo NVI Vida.
8 Outra … caiu em boa terra … e cresceu, produzindo. Quando interpretando parábolas narrativas, o que é dito por último é usualmente a chave para entender a parábola. É a chamada “tensão final”. A parábola quer dizer que o reino de Deus triunfará extraordinariamente, a despeito de tentativas para deter o seu sucesso. Isto fica claro a partir do contexto do capítulo anterior: primeiro, os oponentes de Jesus estavam observando se Ele iria curar no sábado para que eles O acusassem; depois, eles O acusaram não só de ser insano, mas de estar operando em nome de Satanás; terceiro, mesmo Sua mãe e irmãos tiveram dúvidas. Mas a parábola ensina que o reino de Jesus terá sucesso extraordinário. Uma boa colheita na Palestina seria aquela que rendesse dez vezes mais. Trinta, sessenta e cem vezes mais seria realmente extraordinário. Andrews Study Bible.
9 Quem tem ouvidos. Esta frase é uma chamada para ficar atento. Bíblia de Genebra.
11 mistério. Significa “fechado” ou “escondido” no grego. Popularmente o termo dava nome ao tipo de ritos religiosos místicos. No NT trata da verdade de Deus, outrora oculta, mas agora revelada. Bíblia Shedd.
14-20 O “mistério” da parábola não é o seu ensino moral a respeito da dureza dos corações humanos. O “mistério” está no paradoxo que a vinda do reino de Deus deve ser comparada com uma frágil semente. Bíblia de Genebra.
19 ambições. Do gr. epithumia, “desejo ardente”, “anelo”, “anseio”. Foi “com desejo [gr epithumia]” que Jesus desejou celebrar a última Páscoa com os doze (Lc 22:15). O desejo é errado apenas quando é dirigido às coisas más. Aqui se trata de interesses mundanos, tais como o desejo de riquezas, que torna o “desejo” um mal. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 654, 655.
21 candeia. Neste caso, é uma ilustração da verdade revelada nos próprios ensinos de Jesus, especialmente mediante o uso de parábolas. Em Lucas 11:33 a 36 ela ilustra a forma em que os indivíduos percebem e recebem a verdade. CBASD, vol. 5, p. 654.
alqueire. Do gr modios. Uma medida de capacidade para secos, de aproximadamente 9 litros … A “candeia”, o “alqueire” e a “cama” eram peças do mobiliário encontradas em cada casa, tornando assim a ilustração mais vívida. CBASD, vol. 5, p. 654.
velador. Literalmente “suporte de lâmpada”. CBASD, vol. 5, p. 654.
22 nada está oculto … senão para ser revelado. Durante o ministério terreno de Cristo, coisas estão encobertas; mas virá o dia, da ressurreição em diante, quando tudo será revelado (Mt 10.26-27; Lc 12.2-3). Bíblia de Genebra.
24 no que ouvis. Há certas coisas que é melhor o cristão não ver ou ouvir; há outras que é sábio “ouvir”. CBASD, vol. 5, p. 654.
25 ao que tem se lhe dará. Este princípio é ilustrado nas parábolas dos talentos (Mt 25.14-30) e das minas (Lc 19.11-27). Bíblia de Genebra.
26-29 Somente Marcos registra esta parábola [da semente]. Enquanto a parábola do semeador ressalta a importância do solo apropriado para o crescimento da semente e o sucesso da colheita, aqui se ressalta o poder misterioso da própria semente. A mensagem do evangelho tem em si mesma o seu poder. Bíblia de Estudo NVI Vida.
27 dormisse e se levantasse. Tendo plantado a semente, o agricultor se preocupará de outros afazeres. Porém, o processo de crescimento prossegue independentemente de sua presença ou ausência, quer ele durma ou fique acordado. Ele pode cultivar e irrigar a semente enquanto ela cresce até ficar madura, mas não pode fazê-la crescer. CBASD, vol. 5, p. 654.
28 a terra. A planta cresce da terra e a terra contribui para o seu crescimento, mas é a própria planta que produz fruto. CBASD, vol. 5, p. 654.
por si mesma. Do gr authomate, “movida por seu próprio impulso”; de onde se deriva a nossa palavra “automático”. CBASD, vol. 5, p. 654.
29 passa [a foice] (NVI). Do gr. apostello, “enviar”, de onde se origina a palavra “apóstolo”, que significa “enviado” (ver com. de Mc 3:14). Em outra passagem, a obra dos apóstolos é comparada à dos ceifeiros. (Jo 4:35-38). CBASD, vol. 5, p. 654.
30 com que parábola … ? Cristo consulta os Seus ouvintes, por assim dizer,. Sua audiência foi convidada a participar na busca da verdade. CBASD, vol. 5, p. 654.
31-32 semente de mostarda. Assim como a parábola do semeador, esta parábola enfatiza a comparação entre o começo humilde do reino de Jesus e seu extraordinário final. O que faz isto extraordinário não é só o seu crescimento desproporcionalmente grande comparado a início, mas que é suficientemente expansivo para trazer a si não-judeus para fazerem parte do movimento. Andrews Study Bible.
33 muitas parábolas semelhantes. Marcos provavelmente se refere apenas às parábolas pronunciadas nessa ocasião, embora o mesmo também fosse verdade sobre todas as parábolas de Cristo. CBASD, vol. 5, p. 654, 655.
Marcos faz apenas uma pequena coletânea, selecionada de todo o ensino parabólico de Jesus. O tema principal dessas parábolas é o crescimento da semente, apontando para a tarefa principal de evangelização na igreja. Bíblia Shedd.
segundo o que podiam compreender (ARC). Cristo não falava por parábolas para ocultar a verdade, mas para revelá-la CBASD, vol. 5, p. 655.
34 Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola (NVI). Jesus usava parábolas para ilustrar verdades, estimular pensamentos e despertar a percepção espiritual. O povo em geral não estava pronto para perceber a plena verdade do evangelho. Bíblia de Estudo NVI Vida.
35 para o outro lado (NVI). Jesus partiu do território da Galileia a fim de ir até a região dos gadarenos (5.1). Bíblia de Estudo NVI Vida.
outra margem (ARA). Seria a margem leste do mar da Galileia. Bíblia Shedd.
36 outros barcos. Estes estavam lotados de pessoas que ainda seguiam ansiosamente a Jesus (cf. DTN, 334). CBASD, vol. 5, p. 655.
37 grande temporal. O mar da Galileia fica a cerca de 213 m abaixo do nível do mar, tem cerca de 21 km de comprimento por cerca de 13 km de largura. Na sua extremidade meridional [sul], há um vale profundo cercado por rochas escarpadas. O vento, afunilando-se através de colinas que o cercam e através deste vale, pode açoitar o lago, provocando repentinas e violentas tempestades. Bíblia de Genebra.
O ar mais frio do Mediterrâneo desce pelos desfiladeiros estreitos entre as montanhas e é lançado fortemente contra o ar quente e úmido existente por cima do lago. Bíblia de Estudo NVI Vida.
38 dormindo. Jesus não era imune ao cansaço. Bíblia Shedd.
não Te importa […]? A súplica deles reflete uma impaciência que chegava ao limite do desespero. CBASD, vol. 5, p. 655.
com a cabeça sobre o travesseiro (NVI). O retrato de Jesus exausto e dormindo sobre o travesseiro normalmente guardado embaixo do assento do timoneiro é típico do toque humano que Marcos oferece. Bíblia de Estudo NVI Vida.
39 Acalma-te, emudece! As mesmas palavras pronunciadas por Jesus em 1.25 contra os demônios. Um dia, todo o mal espiritual e material ainda será afastado dos fiéis em Cristo (cf Ap 21.3, 4). Bíblia Shedd.
O ato de acalmar a tempestade parece-se com o seu poder de exorcizar: há a expressão demoníaca de violência (1.26; 5.4, 13), a ordem para a natureza aquietar-se (1.25, nota) e a calma resultante (5.15). Jesus amarra “o valente” (3.23-27) e corrige com Seu poder a criação física. Bíblia de Genebra.
41 Quem é este …? Tendo em vista o que Jesus acabara de fazer, a única resposta a essa pergunta era: Ele é o próprio Filho de Deus! Foi demonstrada a presença de Deus, e não somente o Seu poder (v. Sl 65.7; 107.25-30; Pv 30.4). Marcos dá a sua resposta na primeira linha do seu evangelho (1.1). Por meio de semelhantes milagres, Jesus procurava procurava firmar e aumentar a fé que os discípulos tinham na Sua divindade. Bíblia de Estudo NVI Vida.
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“Para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles” (v.12).
Este poderia ser considerado o texto mais misterioso da Bíblia e até mesmo controverso. Os ensinos de Jesus através de parábolas despertaram a curiosidade de alguns de Seus seguidores mais próximos e dos discípulos. Replicando a profecia de Isaías, Jesus falou as palavras do versículo doze. Para compreendê-las, precisamos entender o contexto na época do profeta. A nação de Israel havia se afastado de Deus como um filho rebelde despreza a seu pai. Israel e Judá foram colocadas pelo Senhor num mesmo patamar de infidelidade: “nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is.1:4). Foi nesse contexto que Isaías foi levantado como porta-voz de Deus.
A missão de Isaías consistia em transmitir a Israel um claro e sonoro “Assim diz o Senhor”, enquanto a nação se orgulhava de sua vida religiosa e repleta de rituais e cerimônias. A obra do Senhor no meio do Seu povo consistia em retirar dela “todo metal impuro” (Is.1:25), preservar “a santa semente” (Is.6:13) e reunir os Seus fiéis de todos os povos da Terra: “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca” (Is.56:3). Há, portanto, um propósito divino, desde os tempos antigos, de reunir os Seus escolhidos de todas as nações da Terra como um só povo. Esse propósito, no entanto, requer um conhecimento que nem todos estão dispostos a aceitar e que muitos, caso permanecessem nas fileiras do Senhor, causariam no meio do povo de Deus um terrível prejuízo.
O caso de Ananias e Safira e de Simão, o mágico, são exemplos da intervenção divina a fim de expelir do meio de Sua pura e infante igreja a escória que abalaria a fé de muitos (At.5:1-11; At.8:9-25). Não é diferente no contexto em que vivemos do tempo do fim. O Espírito Santo está realizando uma grande e poderosa obra, a toque de urgência, reunindo o restinho dos que “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14). O Senhor não permitirá entrada no Céu a quem não permitiu esta obra de purificação e santificação aqui na Terra. Uma obra que não é realizada como parâmetro de medida para os outros (v.24), mas com a exclusiva função de atuar em cada um de nós individualmente. Isso significa que o terreno de nosso coração precisa ser “boa terra” a fim de produzir “a trinta, a sessenta e a cem por um” (v.8).
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (v.9). Cristo Jesus Se fez homem para nos salvar e nos deixar o exemplo perfeito de um caráter íntegro e reto. Multidões professam segui-Lo, mas somente a poucos Ele explica tudo “em particular” (v.34). Deus jamais interfere na liberdade de escolha de alguém, de forma que Ele só abre os olhos e os ouvidos, promovendo conhecimento e conversão e o perdão dos pecados, aqueles que pedem por isso com sinceridade e humildade de coração. Desta forma, entendemos melhor a profecia de Joel para os últimos dias, que diz: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl.2:32). E nesse processo, por vezes, o próprio Senhor nos aponta a necessidade de passarmos para a outra margem, a sair de nossa zona de conforto e enfrentar as tempestades da vida sabendo que temos a nosso favor Aquele “que até o vento e o mar Lhe obedecem” (v.41).
Estamos a poucos passos de casa, meus irmãos. Pela fé, é possível ouvir os passos de um Deus que Se aproxima. Nem “a angústia ou a perseguição” (v.17), nem “os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições” (v.19) podem nos afastar do amor de Deus que está em Cristo Jesus se permitirmos que o Espírito Santo faça do nosso coração solo fértil e produtivo. Logo o anjo irá declarar: “Chegou a hora de ceifar, visto que a seara da Terra já amadureceu” (Ap.14:15). Eu acredito que esses últimos anos serão decisivos, e precisamos estar maduros para a ceifa como bom trigo do Senhor e não como joio imprestável. Abra o seu coração à sublime e amorosa obra do Espírito Santo. Busque o conhecimento do Senhor. Estude a Palavra de Deus com oração e com a avidez de quem está sempre escavando no desejo de encontrar mais e mais tesouros celestiais. Certamente, você terá o maravilhoso privilégio de ouvir “em particular” (v.34) a voz do seu bom Pastor.
“O reino de Deus” (v.26) será o lar daqueles que sonham mais com o abraço de Jesus do que com as ruas de ouro. Um povo que, ao contrário de Israel nos dias de Isaías, manifesta as características dadas pelo Espírito Santo: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Vigiemos e oremos, amados, “porque é chegada a ceifa” (v.29) e o Senhor não tarda a cumprir a Sua derradeira promessa: “Certamente, venho sem demora” (Ap.22:20).
Pai, como és bondoso, paciente e misericordioso para conosco! Muitas vezes, como os discípulos, somos tardios em entender as Tuas palavras. Mas queremos um coração novo. Queremos um coração que seja solo fértil e produtivo para a Tua glória, Pai! Queremos ouvir e entender as Tuas palavras e os Teus planos para nós. Queremos estar maduros para a ceifa, como Teus preciosos grãos. Oh, Senhor, logo os quatro ventos que serão soltos vão solapar esta Terra como se ela fosse um barquinho na tempestade. Desperta-Te, ó Deus, e tem misericórdia de nós! Pois cremos que Este, que até o vento e o mar Lhe obedecem, é o Senhor, nosso Deus. Dá-nos a Tua paz na certeza de que nos ouves e que estás cuidando de nós. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, discípulos de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Marcos4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MARCOS 4 – O evangelho escrito por Marcos não narra apenas a vida e obra de Jesus; ele é também uma poderosa confirmação da confiabilidade e autoridade da Bíblia, a divina Palavra de Deus a nós.
Seus primeiros capítulos são uma rica fonte de evidências que atestam a confiabilidade e autoridade suprema do texto bíblico (Marcos 1:2-3; Isaías 40:3; Malaquias 3:1). O cumprimento das profecias messiânicas (Marcos 1:21-28; Isaías 61:1-2), a autoridade de Jesus sobre a criação e as forças espirituais do mal (Marcos 2:1-12; Isaías 35:5-6), e a confirmação das profecias através dos milagres (Marcos 4:35-41; Salmo 89:9) revelam que as Escrituras do Antigo Testamento são dignas de confiança.
Em Marcos 4, Jesus utiliza quatro parábolas para ilustrar a natureza, a autoridade, a importância e o poder da Palavra de Deus:
• A parábola do Semeador (Marcos 4:1-20).
• A parábola da Candeia (Marcos 4:21-25).
• A parábola da Semente (Marcos 4:26-29).
• A parábola do Grão de Mostarda (Marcos 4:30-32).
Nestas quatro parábolas, Jesus ensina que a Palavra de Deus não é apenas uma mensagem a ser ouvida, mas uma força viva que, quando recebida de coração sincero, possui poder sobrenatural para transformar vidas e estabelecer o Reino de Deus de maneira abrangente e duradoura.
Essas parábolas visam revelar a Palavra de Deus como a força vital e transformadora dos pecadores que a aceitam de bom grado. Sua autoridade é inquestionável, pois age independentemente das circunstâncias humanas; sua importância é vital para a vida espiritual e para o crescimento do Reino de Deus; e Seu poder é ilimitado, produzindo frutos e expandido o Reino de maneiras surpreendentes e grandiosas.
Contudo, por que muitos a rejeitam? O endurecimento do coração esclarece a razão pela qual muitos rejeitam a Palavra de Deus. Na explicação da Parábola do Semeador, Jesus fala daqueles cujos corações são comparados ao solo à beira do caminho, onde a semente (a Palavra de Deus) é lançada, mas Satanás imediatamente a rouba. Tal endurecimento é resultado do pecado, orgulho, teimosia, etc.
Jesus ensinou, assim, que a Palavra de Deus é central para a vida espiritual de cada pessoa, e os crentes são chamados a ouvi-la, valorizá-la e permitir que ela cresça e produza frutos abundantes em sua vida a ponto de impactar a sociedade.
Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: MARCOS 3 – Primeiro leia a Bíblia
MARCOS 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mc/3
Quando Jesus começou Seu ministério, o diabo não perdeu tempo em tentá-Lo. Multidões se aglomeraram ao redor Dele tão ansiosamente que Ele mal tinha tempo de comer, e os poderosos rapidamente ficaram com inveja e procuraram maneiras de destruí-Lo. Eles O acusaram de obter Seu poder do diabo. Sua família ouviu esses rumores e, neste capítulo, eles provavelmente estavam visitando-O para repreendê-Lo.
Quando Jesus foi informado: “Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e Te procuram”, isso deve ter tocado Seu coração. Sabemos que Jesus amava profundamente Sua família. Mesmo na cruz, Ele fez arranjos para o cuidado de Sua mãe depois que Ele se foi. No entanto, neste momento, Ele não saiu para vê-los. Em vez disso, Ele deu uma resposta profunda:
Marcos 3:35 – “Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”
Jesus demonstrou algo incrivelmente desafiador: permanecer firme quando um amigo, parente, colega ou vizinho nos incentiva a escolher o caminho mais fácil. Felizmente, a Bíblia mostra que alguns membros da família de Jesus acabaram se tornando Seus seguidores.
Não importa a situação, a chave é seguir a vontade de Deus, mesmo que isso signifique ir contra os desejos daqueles mais próximos de nós. Vamos orar hoje para que Deus nos dê sabedoria e força para permanecermos firmes por Ele.
Lisa Ward
Country Life SDA Church Clerk, Cleburne, Texas, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mrk/3
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1141 palavras
1 ressequida uma das mãos. Ou, “uma das mãos atrofiada” (NVI). O grego indica que a mão ressequida era devido a acidente ou ao resultado de doença e não a um defeito congênito. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 643.
2 para ver se ele iria curá-lo no sábado (NVI). Sinal de que os fariseus acreditavam no poder de Jesus para operar milagres. A dúvida não era se Jesus conseguiria, mas se desejaria curar. A tradição judaica conceituava que se podia prestar socorro aos enfermos no sábado somente quando havia ameaça contra a vida, que obviamente não era o caso. Bíblia de Estudo NVI Vida.
4 o bem ou o mal, salvar a vida ou matar? Jesus pergunta: “O que é melhor, preservar a vida mediante a cura, ou destruir a vida mediante uma recusa de curar?”. A pergunta é irônica, já que, enquanto Jesus estava disposto a curar, os fariseus estavam tramando Sua execução. Era evidente quem tinha a culpa de violar o sábado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
ficaram em silêncio. Seu silêncio raivoso foi um reconhecimento de derrota. Encontros anteriores com Jesus lhes havia mostrado que nada poderiam obter ao desafiá-Lo publicamente, pois Ele sempre conseguia voltar contra eles seus próprios argumentos, de uma forma que revelava a verdade e tornava evidente ao povo que a posição dos rabinos era insustentável. CBASD, vol. 5, p. 643.
5 indignado. Frequentemente se diz que a única ira que não implica pecado é a ira contra o pecado. Deus odeia o pecado, porém ama o pecador. CBASD, vol. 5, p. 643.
6 herodianos. Eram os membros do partido nacionalista de judeus que apoiavam Herodes e sua dinastia. …Os fariseus (“os separados”) surgiam, como partido distinto, c. 140 a.C., após a revolta dos macabeus. Seus membros pertenciam à classe baixa, e não à aristocracia como os saduceus (cf 12.18-23n). É notável como as diferenças se desvaneceram num ódio mútuo a Jesus. Bíblia Shedd.
Alguns têm sugerido que esse episódio ocorreu na cidade de Séforis, a capital de Herodes, cerca de 6 km ao norte de Nazaré. CBASD, vol. 5, p. 643.
8 Aqui vemos comprovação impressionante da popularidade rapidamente crescente de Jesus entre o povo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Iduméia. Forma grega do hebraico “Edom”. Bíblia de Estudo NVI Vida.
11 os espíritos imundos … prostravam-se. Alguns consideram a possibilidade de que os demônios com essa atitude desejavam dar a impressão de que reconheciam a Jesus como seu líder, o que significaria que Ele estava associado a eles. Nesse caso, o fato de Cristo recusar o testemunho deles se torna significativo. CBASD, vol. 5, p. 644.
13 subiu ao monte. Com frequência Jesus dedicava toda a noite para orar (ver DTN, 419). CBASD, vol. 5, p. 645.
chamou. Havia um grupo maior de seguidores, dentre os quais os doze foram escolhidos. Nenhum dos doze foi escolhido devido à sua perfeição de caráter ou mesmo de capacidade. Cristo escolheu homens que estavam dispostos a aprender, eram capazes para isso e cujo caráter poderia ser transformado. CBASD, vol. 5, p. 645.
14 designou doze. Num tal contexto, a significação do número “doze” dificilmente pode passar despercebida. Jesus estava estabelecendo a constituição do novo Israel (Mt 19.28). Bíblia de Genebra.
A missão dos doze incluía pregar, mas também a cura e libertar o povo oprimido pelos demônios. Evangelismo envolve a restauração de toda a pessoa. Andrews Study Bible.
para que estivessem com Ele. O treinamento dos doze consistia não somente em instrução e prática nas várias formas do ministério, mas também em convívio contínuo com o próprio Jesus e comunhão íntima com Ele. Bíblia de Estudo NVI Vida.
17 João. Este era um homem de profundo discernimento espiritual, que se desenvolveu ao contemplar em Jesus aquele que é “totalmente desejável”. João não apenas amava seu Mestre, mas era também o discípulo “a quem Jesus amava” (Jo 20:2; 21:7, 20). Por natureza, ele era orgulhoso, arrogante, ambicioso de honras, impetuoso, ofendia-se facilmente e sempre estava pronto a se vingar (ver Mc 10:35-41; AA, 540, 541). João se rendeu mais do que qualquer outro ao poder transformador da perfeita vida de Jesus e chegou a refletir a semelhança do Salvador mais plenamente do que qualquer dos outros discípulos. CBASD, vol. 5, p. 648.
Boanerges. Provavelmente, a transliteração de uma expressão aramaica que significa “filhos do tumulto”, ou “filhos da ira” e traduzida como “filhos do trovão”. O temperamento veemente e colérico de Tiago e João foi manifestado numa ocasião (Lc 9:49, 52-56). CBASD, vol. 5, p. 649.
19 Judas Iscariotes. Jesus não havia convidado Judas para que se unisse ao grupo de discípulos dentre os quais Ele selecionou os doze …, porém Judas se uniu a eles e pediu um lugar. Sem dúvida, Judas acreditava que Jesus era o Messias, como os outros discípulos, em termos do conceito popular judaico de um libertador político do jugo romano, e desejou ser admitido como membro no círculo íntimo dos discípulos a fim de assegurar um elevado cargo no “reino” a ser estabelecido em breve. … Apesar de todo o mal latente no coração de Judas, ele era em muitos aspectos mais promissor do que os outros que Jesus chamou. Ao ser admitido como membro entre os doze, havia esperança para Judas. Se ele cultivasse certos traços desejáveis de caráter, e eliminasse os maus traços, permitindo que Jesus transformasse seu coração, poderia ter sido um obreiro aceitável na causa do reino. Mas, ao contrário de João …, Judas manteve o coração insensível aos preceitos e ao exemplo de Jesus. Apesar disso, Jesus lhe deu todo o incentivo e oportunidades possíveis para que ele desenvolvesse um caráter celestial. CBASD, vol. 5, p. 651.
21 fora de Si. Isto é, “mentalmente desequilibrado”. A estreita semelhança entre este temor da parte dos familiares de Jesus e a acusação feita pelos escribas de que Jesus tinha pacto com o demônio (v. 22) pode explicar a afirmação do v. 21 como uma introdução da acusação de que Jesus agia como representante de Belzebu (v. 22-30). CBASD, vol. 5, p. 651.
29 não tem perdão para sempre. O único pecado que é imperdoável é a blasfêmia contra o Espírito Santo, que é cometida ao atribuir ao inimigo a obra salvadora do Espírito Santo. Tal pecado seria cometido por aquele cujo coração está endurecido e não mais pode responder à influência do Espírito (ver tb nota em Mt 12.31). Andrews Study Bible.
31 mãe … irmãos. Os estudiosos Católicos Romanos, para quem a virgindade eterna de Maria é um dogma, sustentam que “irmãos” pode referir-se a relacionamentos mais amplos de família, apontando para Gn 13.8; 14.16; Lv 10.4; 1Cr 23.22. Contudo, em Marcos, o termo parece ser sempre usado para significar irmãos de sangue dos mesmos pais. Mt 1.25 indica que Maria e José começaram a ter relações conjugais normais depois do nascimento de Jesus, acrescentando um sentido adicional à designação de Lc 2.7, onde Jesus é chamado o “primogênito” de Maria. Bíblia de Genebra.
35 qualquer que fizer a vontade de Deus. A chegada do reino de Deus muda os relacionamentos humanos. … os que se estão no reino se tornam nossos amigos mais íntimos, mais próximos e mais queridos que quaisquer outros. Bíblia de Genebra.
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“Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno” (v.29).
Em cada lugar que entrava, Jesus enfrentava dois grandes desafios: o desespero das multidões e a perseguição dos líderes judeus. O Salvador não buscava para Si benefício algum e mal Lhe sobrava tempo para comer. Mas apesar de Seu altruísmo e santo procedimento, a visão dos que O perseguiam era voltada para o fato de Jesus não levar em consideração as suas absurdas tradições. Alegando agir em nome de Deus, eles promoviam suas regras arbitrárias desprovidas de qualquer demonstração de compaixão ou de interesse pelo bem dos que acusavam como “transgressores”. Em outras palavras, suas convicções eram inegociáveis.
Ocupado em favor da qualidade de vida e salvação do povo, Jesus curava as feridas do corpo e da alma. Eram tantas as mazelas apresentadas diante de Cristo, que, por vezes, Ele precisava Se afastar em “um barquinho” (v.9). Percebam, no entanto, o real interesse da multidão: “sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com Ele” (v.8). O texto não diz que eles buscaram a Jesus por causa de Suas palavras e nem por acreditarem que Ele era o Filho de Deus, mas pelo que Ele poderia lhes oferecer. Por um lado, é compreensível a atitude deles diante da oportunidade única de ter a sua condição física completamente restaurada. Por outro lado, porém, a maioria ficou apenas na cura física, deixando escapar o privilégio da cura espiritual.
A escolha dos doze apóstolos iniciou uma fase de especial interesse para o Mestre. Aqueles homens receberam instruções suficientes que, postas em prática, fariam deles os primeiros replicadores do ministério de Cristo. E para isso, não somente as curas e milagres, mas as palavras e atitudes de Jesus frente às investidas dos escribas e fariseus deveriam ser suficientes para que percebessem a incoerência daqueles que antes admiravam como exemplo de conduta santa e irrepreensível. Os próprios “parentes de Jesus” (v.21) não aceitavam o Seu ministério e, como os rabinos judeus, muitos fecharam seus corações para recebê-Lo.
Creio que a maior das acusações feitas contra Cristo foi declarada pelos escribas: “Ele está possesso de Belzebu” (v.22). Ainda assim, não foi isso que levou Jesus a concluir o que seja o pecado contra o Espírito Santo. Este pecado é eterno em suas consequências não por ser imperdoável, mas por estar fora do alcance do perdão divino. Trata-se da rejeição absoluta da graça e do perdão de Deus, devido à ausência de arrependimento e pelo endurecimento do coração a ponto de atribuir a Satanás a obra que é realizada pelo Espírito de Deus.
O cuidado do Salvador para com as multidões doentes e Suas palavras de sabedoria frente a perseguição dos líderes de Seu povo, tudo o que fazia, tinha a finalidade de perdoar e de salvar. Mas a incompreensão e a dureza de coração impediram a muitos de gozarem da geração mais privilegiada de todos os tempos. Hoje, eu creio, do fundo do meu coração, que fazemos parte da geração que verá o Filho de Deus vindo com as nuvens do céu com poder e grande glória. E assim como Ele chamou os discípulos para serem Seus primeiros seguidores, Ele está nos chamando para fazer parte de Seu último exército de verdadeiros adoradores.
Se nossas intenções não estiverem simplesmente voltadas para o que Ele pode nos oferecer, mas pelo que Ele é, pelo desejo de Sua presença em nossa vida, certamente não rejeitaremos a voz do Seu Espírito. E se não rejeitamos a voz do Espírito Santo, escolhendo fazer a vontade de Deus, logo somos da família de Cristo (v.35). Que o Espírito Santo tenha constante acesso ao nosso coração para que estejamos sempre atentos à Sua voz a nos indicar a direção certa: “Este é o caminho, andai por ele” (Is.30:21).
Pai de amor e misericórdia, como Jesus recebia a todos que fossem a Ele e os ensinava e curava, concede-nos o Teu Espírito para que sejamos Tua boca, Tuas mãos e Teus pés nestes dias finais. Derrama o Teu amor, Teu maravilhoso e divino amor em nosso coração, para que vivamos aqui com os pés na Terra, mas com os olhos no Céu. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, filhos que fazem a vontade do Pai!
Rosana Garcia Barros
#Marcos3 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MARCOS 3 – A cegueira espiritual não é meramente um problema antigo. Atualmente, pode-se manifestar através de rejeição de princípios morais e espirituais que desafiam o secularismo, o relativismo e o materialismo prevalecentes.
No início, Marcos apresenta o ministério profético de João Batista e o início do ministério terrestre de Jesus apontado nas profecias, destacando o chamado ao arrependimento e à preparação para o Reino de Deus (Marcos 1:1-15).
• A busca pela verdade passa pela renúncia de crenças convenientes e opiniões pessoais.
Em Marcos 2, os líderes espirituais estão tão apegados às suas tradições e ao poder que detêm que não enxergaram a verdade diante deles.
• A rejeição moderna dos princípios espirituais, sob o pretexto do relativismo, reflete a mesma atitude dos religiosos de então.
Em Marcos 3, a rejeição a Jesus intensifica-se, e os líderes religiosos começam a conspirar para destruí-lO (v. 6). A cegueira espiritual deles atingiu seu ápice quando acusaram Jesus de estar possuído por Belzebu (v. 22), revelando uma completa inversão moral e uma recusa deliberada em aceitar a verdade.
• Hoje não é muito diferente, ainda que muitos não cheguem a acusar Jesus de estar endemoninhado, suas filosofias, opiniões e crenças na relatividade substitui a verdade por construções humanas que ignoram o absoluto moral de Deus.
Marcos não apenas narra a resistência ao ministério de Jesus por aqueles que deveriam ser os primeiros a reconhecerem as obras divinas, mas também oferecem um paralelo claro à rejeição moderna dos princípios espirituais que confrontam as filosofias prevalecentes:
1. Uma oposição inicial a Jesus, que começa com dúvidas e críticas, evolui para uma conspiração para erradicar a verdade, destacando a intensidade da resistência a ela (Marcos 3:1-6).
2. Sentindo-se ameaçados pela verdade, líderes religiosos usam tentativas desesperadas para desacreditar a obra de Deus. A gravidade dessa rejeição é sublinhada pela advertência de Jesus sobre o pecado imperdoável: Atribuir ao Diabo a obra do Espírito Santo (Marcos 3:22-30).
3. Além de revelar que uma multidão seguia a Jesus, e o chamado dos doze apóstolos (Marcos 3:7-19) este capítulo encerra com Jesus revelando que Sua verdadeira família são aqueles que fazem – de fato – a vontade de Deus.
Enfim, somos advertidos a permanecer vigilantes e humildades, buscando sempre a verdade em vez de acomodarmo-nos em crenças convenientes! – Heber Toth Armí.