Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: EZEQUIEL 29 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 29 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/29
A Babilônia não foi o único poder com quem a Jerusalém da época de Ezequiel havia se prostituído. O Egito foi outro. Quando você sofre debaixo de duas nações, às vezes você tem que escolher um opressor para que este o defenda do outro. No entanto, quando os Judeus buscaram a proteção dos egípcios, estes traíram a Judá. Para Jerusalém, o Egito tornou-se como um dos juncos ao longo das margens do Nilo. Quando Judá se apoiou nele, o Egito se quebrou.
O Egito pagará o preço. Ele atribuiu a si mesmo os poderes do Criador. No entanto, todo o mundo saberá que Yawheh é o criador do Nilo, não o Egito, quando suas cidades sofrerem por quarenta anos.
Na ascensão e queda das nações, vemos a mão divina. Seus caminhos são misteriosos, mas eles não são arbitrários ou impulsivos. No final, todos saberão quem é verdadeiramente o Senhor.
Em nossas vidas, também, descobrimos que todo falso aliado é como um junco quebrado. Que faremos? Aprendamos a nos apoiar no braço forte invisível de Deus e não deixemos que a visibilidade dos seres humanos fortes nos esmague.
Ross Cole
Avondale College, Austrália
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/29
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
Filed under: Sem categoria
1073 palavras
29:1 – 32:32 Sete profecias contra o Egito, a maioria delas durante os últimos anos antes da destruição de Jerusalém, quando o faraó-Hofra … insistia em que o rei Zedequias se rebelasse contra Nabucodonosor (Jr 37:5-8; Ez 17:15). Bíblia de Estudo Andrews.
O Egito tinha grande tesouros artístico, uma florescente civilização e poder militar mundialmente reconhecido. Infelizmente, era um país mau, egoísta, idólatra e tremendamente cruel com os cativos. Por estes pecados Deus condenou o Egito. Na batalha de Carquemis em 605 a.C., Babilônia esmagou o Egito junto com a Assíria, seus rivais à posição de potência hegemônica mundial. Life Application Study Bible Kingsway.
1 No décimo ano. Do cativeiro de Joaquim (ver com. de Ez 1:2). A data do mês aqui dada corresponde a janeiro de 587 a.C. … Talvez a profecia tenha sido dada pouco depois de os babilônios levantarem temporariamente o cerco a Jerusalém por causa da aproximação dos egípcios enviados por Hofra (Jr 37:5, 11). Jeremias havia profetizado o fracasso dessa tentativa (37:6-10). A notícia desses acontecimentos pode ter produzido nos exilados nova esperança de que Jerusalém seria livrada, e talvez a profecia de Ezequiel contra o Egito tenha sido dada por causa dessas circunstâncias. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 745.
3 Faraó. O faraó que estava no trono era Hofra, o Ápries dos gregos, o qual reinou de 589 a 570 a.C. (vol. 2 [CBASD], p. 65, 76). CBASD, vol. 4, p. 745.
eu o fiz. Ver também Ez 29:10. … Esta era uma reivindicação de divindade por parte do faraó-Hofra. O historiador grego Heródoto (ii.170) relata a arrogância de Ápries ao afirmar que nem mesmo um deus poderia tirá-lo do poder. Os faraós da 26ª dinastia ousaram sonhar que seriam capazes de reconstruir o antigo império egípcio na Ásia e desafiaram o então recente império neobabilônico. Bíblia de Estudo Andrews.
O Nilo é meu. O Nilo era e alegria e o orgulho do Egito, um rio doador de vida que cortava o deserto. Em vez de agradecer a Deus, contudo, o Egito dizia: “O Nilo é meu, eu o fiz”. … Muitas vezes não damos valor o que Deus nos tem dado, pensando que tudo o que fazemos é de nosso único crédito. Sem dúvida, nós colocamos um bocado de esforço, mas Deus nos forneceu os recursos, nos deu as habilidades e nos proveu as oportunidades para que tudo viesse a acontecer. Em vez de proclamar nossa grandeza, como os egípcios fizeream, devemos proclamar a grandeza de Deus e dar a Ele a glória. Life Application Study Bible Kingsway.
O meu rio. De acordo com Heródoto (ii.170), Ápries se gabava de estar tão bem estabelecido que nem mesmo um deus poderia tirá-lo do poder. Os monumentos do Egito dão testemunho do orgulho dos faraós. CBASD, vol. 4, p. 745.
4 Os peixes dos teus rios. Provavelmente, representavam os exércitos egípcios ou os aliados do Egito. O faraó não pereceria sozinho; envolveria outros na mesma ruína. CBASD, vol. 4, p. 746.
5 Campo aberto. Lançados em campo aberto, eles seriam devorados pelas aves de rapina e por animais predadores. O Egito seria destinado à pilhagem. CBASD, vol. 4, p. 746.
6 Um bordão de cana. A figura é local. Canas ou juncos crescem abundantemente nas margens do Nilo (ver Êx 2:3). … A aliança de Zedequias com o Egito estava fadada ao fracasso (Jr 37:5-7). CBASD, vol. 4, p. 746.
Os habitantes de Judá depositaram falsas esperanças em Hofra, julgando que a cidade [Jerusalém] seria poupada se confiassem nele. Bíblia de Estudo Andrews.
10 Sevene. Uma cidade na fronteira do sul do Egito, representada pela moderna Aswân (ou Assuã), que está situada próxima às ruínas da antiga. As duas cidades, Migdol e Sevene, representam as extremidades norte e sul da terra. CBASD, vol. 4, p. 746.
11 Quarenta anos. O número 40 lembra o castigo que a geração do deserto recebeu por ter se rebelado contra o Senhor. O Egito sucumbiu aos babilônios em 568 a.C.; Nabucodonosor atacou o palácio do Faraó em Tafnes, queimou o templo dos deuses egípcios e destruiu o obelisco do faraó de Heliópolis (Jr 43-44; ver notas sobre Ez 30:13-18). Não existe nenhum registro preservado de um exílio de 40 anos do povo egípcio, seguido de um retorno (durante o governo persa), mas isto não é improvável. Bíblia de Estudo Andrews.
reino humilde. O Egito nunca mais recuperaria sua glória do passado. Bíblia de Estudo Andrews.
13 Ajuntarei os egípcios. Diferentemente de Tiro, de outras cidades-estados cananeias e, posteriormente, de Babilônia, o Egito devia ter uma restauração. É difícil determinar o evento histórico aqui predito. CBASD, vol. 4, p. 746.
15 Nunca mais se exaltará sobre as nações. Isto se cumpriu historicamente. O Egito foi dominado por nações estrangeiras pouco mais d meio século depois dessa época, e embora tenha sobrevivido a todos os dominadores estrangeiros, nunca mais voltou a ter grandeza e o prestigio antigos. CBASD, vol. 4, p. 746.
16 A confiança. O povo de Deus havia pecado repetidamente ao olhar para o Egito em busca de ajuda (2Rs 17:4; 23:35; Is 30:2, 3; cf. Is 35:4, 6). Esta tentação seria inteiramente removida. CBASD, vol. 4, p. 746.
17 No vigésimo sétimo ano. Do cativeiro de Joaquim (ver com. [CBASD] de Ez 1:2); a data do mês se dá em abril de 571 ou 570 a.C. (ver p. [CBASD] 624). Esta é a data mais tardia em Ezequiel. A mensagem dos v. 17 a 21 foi colocada aqui a fim de que todas as profecias sobre o Egito fossem agrupadas. CBASD, vol. 4, p. 746.
18 Não houve paga. O cerco de Tiro, que durou 13 anos, terminou em 573 a.C. Nabucodonosor não conseguiu conquistar a cidade que ficava na ilha (ver com. [CBASD] de Ez 26:7). O cerco de Tiro é representado como um serviço prestado a Deus, pelo qual Nabucodonosor não havia sido devidamente recompensado. CBASD, vol. 4, p. 746.
19 Nabucodonosor. Tabletes cuneiformes de Nabucodonosor falam de uma campanha contra o Egito no 37º ano desse rei … O tablete está quebrado e, por isso, não se tem o relato completo da campanha. CBASD, vol. 4, p. 746.
21 Naquele dia. Fórmula comum para indicar um período escatológico e/ou a era messiânica (ex., 38:19; 39:11; ocorre mais de 40 vezes em Isaías). Bíblia de Estudo Andrews.
O poder. No hebraico, “chifre”, um símbolo do poder (ver Dt 33:17; Sl 92:10). Quando Israel aprendesse a colocar a confiança unicamente em Deus, e não em um poder terreno como o Egito, esse chifre que fora cortado começaria a despontar novamente. CBASD, vol. 4, p. 747.
Farei brotar o poder. Prediz a vinda do Messias, ecoando a oração profética de Ana (ver nota sobre 1Sm 2:10; ver também Sl 132:17; 148:14). É uma das cinco profecias messiânicas em Ezequiel. Bíblia de Estudo Andrews.
E te darei que fales livremente. Provavelmente, não uma referência ao silêncio imposto a Ezequiel (mencionado em Ez 24:27), mas à obra do profeta como ensinador do povo. CBASD, vol. 4, p. 746.
Filed under: Sem categoria
“Tornar-se-á o mais humilde dos reinos e nunca mais se exaltará sobre as nações; porque os diminuirei, para que não dominem sobre as nações” (v.15).
Uma série de profecias contra o Egito foi revelada por Ezequiel. A nação que em um período da história já havia sido a maior potência do mundo antigo se tornaria a mais humilde dentre todas. Seu momento de maior prosperidade foi concedido pelo Senhor por intermédio de Seu servo José. Como governador de todo o Egito, José não apenas salvou o mundo da fome, mas engrandeceu aquela nação acima de todas as outras. De uma forma misericordiosa, Deus Se revelou aos egípcios e lhes concedeu a oportunidade de conhecê-Lo através da descendência de Jacó. Porém, o tempo passou, e com ele a lembrança do cuidado de Deus. E, subindo ao trono um rei “que não conhecera a José” (Êx.1:8), este afligiu e escravizou o povo de Deus com crueldade.
O Senhor, então, levantou outro grande homem no Egito. Enquanto José foi usado para fortalecer a nação e levar a sua família para aquele país, Moisés recebeu a dura missão de libertar o seu povo e ser o porta-voz de Deus no derramamento das pragas sobre o Egito. A nação foi devastada devido a teimosia de Faraó, até que ele libertasse os hebreus. Mesmo em liberdade, o povo de Deus levou consigo o jugo da idolatria que havia adquirido no Egito, e, pela dureza de coração, vagou pelo deserto durante quarenta anos. O mesmo período foi determinado pelo Senhor no juízo contra os egípcios. De certa forma, eles experimentariam o mesmo castigo que Israel experimentou.
Observe que, de todas as nações sobre as quais Deus fez cair os Seus juízos, o Egito foi a única que não recebeu um juízo definitivo. Por alguma razão, tornar o Egito “um reino humilde” (v.14) seria o bastante. A prova maior é que até hoje o Egito perdura como uma nação independente, mas sem destaque diante das demais, declarando, mesmo que sem intenção, que o Senhor é Deus e que a Sua Palavra é fiel e verdadeira.
Assim como um dia José e sua família receberam asilo temporário no Egito, outro José também encontraria naquela nação um abrigo provisório. Como o Senhor havia chamado do Egito o Seu filho Israel, o Seu primogênito (Êx.4:22), a profecia de Oseias também se cumpriria séculos mais tarde: “Do Egito chamei o Meu Filho” (Os.11:1; Mt.2:15). Fugindo da ira de Herodes, José foi avisado em sonho de que deveria levar Maria e o menino Jesus para o Egito e lá permanecer até segunda ordem (Mt.2:13). Sem dúvida alguma, esta nação teve um papel decisivo e marcante na história do povo de Deus e recebeu o grandioso privilégio de ser o chão sobre o qual o nosso Salvador deu os Seus primeiros passos.
O Egito é um dos maiores testemunhos de que o desejo divino não é o de destruir nações, mas de ensinar-lhes que elas foram estabelecidas com propósitos específicos. Na guerra entre povos só há perdedores. A verdadeira vitória está em permanecer fiel aos propósitos pelos quais Deus as constituiu. Nenhum país, por menor ou mais insignificante que seja, deixa de ter uma função específica nos planos de seu Originador. Não é sem razão que a mensagem do evangelho eterno deve ser pregada “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap.14:6). Todos, sem exceção, são convidados à prática do dever (Ec.12:13). E todos, sob a mesma condição, necessitam de um Salvador pessoal (Rm.8:1).
Brasileiros, australianos, egípcios, norte-americanos, japoneses, libaneses, angolanos, espanhóis, enfim, todos, de todas as nacionalidades que há no mundo, são convidados a muito em breve fazer parte de um só reino: o reino eterno. Como um só povo, o Senhor nos reunirá “dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt.24:31), ajuntará os Seus fiéis (Ap.14:12) diante do “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap.19:16) e, com Sua destra vitoriosa, nos levará em direção à Pátria que abrigará o trono do Universo.
Como João, que possamos desejar, sonhar, apressar e clamar por este Dia: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap.22:20).
Pai Celestial, santificado seja o Teu nome! Senhor, que como José e Moisés, sejamos instrumentos em Tuas mãos nestes últimos dias. Enche-nos do Espírito Santo e não permite que as provações nos causem desânimo, mas perseverança. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, cidadãos da Pátria celestial!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel29 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Filed under: Sem categoria
EZEQUIEL 29 – O profeta Ezequiel foca suas profecias sobre o Egito revelando seu destino. As razões devem-se a sua arrogância, traição e confiança na própria grandeza.
O Egito é descrito como um “dragão/monstro/crocodilo” que se orgulha de seus rios (o Nilo) como se os tivesse criado para si mesmo. O pecado do orgulho é uma das principais causas para a sua queda e humilhação.
O Egito é advertido de que Deus trará uma série de desolações, incluindo a devastação de sua agricultura e o enfraquecimento de seu poder militar. Ezequiel profetiza que esse, que fora um grande império, se tornaria um deserto, suas cidades se tornariam ruínas e seus habitantes seriam dispersos entre as nações.
O Egito seria, desta forma, um exemplo e advertência para outras nações, para que elas vejam o juízo divino sobre a nação vaidosa que confia em sua própria força e não em Deus. O Comentário Bíblico Adventista sintetiza da seguinte forma Ezequiel 29:
• O juízo sobre o faraó por trair Israel (vs. 1-7).
• A desolação do Egito (vs. 8-12).
• A restauração após quarenta anos (vs. 14-16).
• O Egito como a recompensa de Nabucodonosor (vs. 17-20).
• O Israel restaurado (v. 21).
Fica evidente, neste relato sagrado que,
• O orgulho é um pecado sutil que pode conduzir-nos a confiar em nossas próprias habilidades e conquistas, esquecendo-nos de reconhecer a fonte de todas as bênçãos. Assim como o Egito confiou em sua grandeza e se viu em ruínas, nações e indivíduos devem lembrar de manter a humildade e dar graças a Deus por tudo.
• Trair a confiança de outros resulta em consequências graves, como se nota claramente na traição do Faraó a Israel (Ezequiel 29:6-7). É essencial cultivar a honestidade e a integridade nos relacionamentos, valorizando a confiança e o respeito mútuos.
• A despeito das advertências severas e da desolação profetizada contra o Egito, há uma mensagem poderosa de esperança e restauração (Ezequiel 29:14-16). Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece a possibilidade de renovação mesmo após os períodos de sofrimento e arrependimento.
• A restauração de Israel no final do capítulo nos traz uma mensagem de esperança e renovação. Mesmo em meio às adversidades, devemos manter nossa esperança em Deus, sabendo que Ele é capaz de restaurar, renovar e transformar vidas.
Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.