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Texto bíblico: EZEQUIEL 26 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 26 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/26
Pisar nos outros para chegar ao topo não é o caminho de Deus. Neste capítulo, Tiro é culpado de desejar adquirir as riquezas de Israel quando Israel falha. “…Tiro falou de Jerusalém: ‘Ah! Ah! O portal das nações está quebrado, e as suas portas se me abriram; agora que ela jaz em ruínas, eu prosperarei’” (Ezequiel 26.2). Como Deus não gosta dessa atitude, Ele enviou Nabucodonosor contra Tiro (v. 7) para raspá-la como uma rocha. Ele faria um trabalho tão bom que Tiro se tornaria um lugar onde os pescadores poderiam secar suas redes nas superfícies planas (v. 14). A queda prevista de Tiro revela-a como saqueada e destruída (v. 12). Quase ninguém sabe que Tiro já existiu, mas era uma cidade forte em sua época (v. 17). Era mundialmente famosa por seus artesãos que faziam tecidos roxos, trabalhos em vidro e cerâmica.
A lição da queda de Tiro não deve passar despercebida para nós. Deus nos abençoa para que possamos abençoar outros. A felicidade não vem de buscá-la egoisticamente, mas de fazer os outros felizes. “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 25:36).
Barry Kimbrough>
Pastor, Brookings, Igrejas Adventistas de Gold Beach, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/26
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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909 palavras
26:1-28:19 Profecias contra Tiro, localizada no atual Líbano. A cidade era o principal porto marítimo dos fenícios. … É provável que o profeta dedique tanto espaço para descrever o caráter de Tiro porque este se assemelha tanto ao seu líder supremo, o querubim caído (ver nota sobre 28:12-19). Muitas de suas descrições de Tiro e de seu castigo nos cap. 26-28 são mencionadas em alusão ao julgamento da Babilônia mística (Ap 17-18). Bíblia de Estudo Andrews.
[Este capítulo] Prediz a sequência de destruição da cidade, envolvendo no mínimo dois poderes (v. 1-14; observe a alternância entre “ele” [referência a Nabucodonosor, v. 7-11] e “elas”, expresso ou subentendido, nos v. 4, 5, 12). Os acontecimentos históricos cumpriram esta profecia de modo notável. Primeiramente, Nabucodonosor conseguiu tomar a cidade velha, em terra firme, após um cerco de 13 anos (585-572 a.C.; v. 7-11; 29:18). Mais de 200 anos depois, as tropas de Alexandre, o Grande (o “elas”, expresso ou subentendido nos v. 4, 5, 12), cumpriram literalmente a outra parte da profecia (v. 4, 12), pois arrastaram para o mar as ruínas da cidade em terra firme, já destruída, e construíram um caminho para a cidade insular, terminando a conquista após um cerco de sete meses, em 332 a.C. Bíblia de Estudo Andrews.
2 Tiro. Esta era uma poderosa cidade comercial composta da “antiga Tito”, situada no continente, e da “nova Tiro”, construída sobre uma ilha rochosa, com 57 hectares de área e que ficava a 800 m da costa. … Dali os tírios enviavam suas frotas de navios até África Ocidental, no Atlântico e, possivelmente, até o que seria hoje a Grã-Bretanha. Tiro fundou colônias na Espanha e no norte da África, algumas das quais se tornaram famosas, como Cartago, Gades (hoje Cádis) e Abdera. Tiro também foi famosa por seus artesãos. Seus produtos manufaturados como trabalhos em cobre, produtos têxteis (especialmente tecidos de púrpura) e artigos de vidro e cerâmica tinham fama mundial.
Os fenícios falavam uma língua semita. A religião desempenhava papel importante na vida deles. seu deus principal era Melcarte (às vezes, chamado Baal Melcarte), o deus patrono de Tiro. Este era o Baal adorado em Israel por influência de Jezabel. Também adoravam Astarote e outras divindades com orgias corruptas (ver vol. 2 [CBASD], p. 21-23). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 732.
3 Muitas nações. Depois de Nabucodonosor ter destruído a cidade no continente, sucessivas conquistas reduziram ainda mais a orgulhosa cidade. Tiro se tornou parte do império persa, embora conservasse a condição de independência parcial. CBASD, vol. 4, p. 733.
4 Varrerei o seu pó. Uma figura que expressa extensa destruição. Posteriormente, quando Alexandre sitiou a nova Tiro, construiu uma passagem do continente para a ilha com o uso de pedras e entulho da antiga Tiro como material. CBASD, vol. 4, p. 733.
5 Enxugadouro de redes. O lugar da antiga Tiro ainda é usado pelos pescadores para enxugar suas redes. CBASD, vol. 4, p. 733.
7 O rei dos reis. Daniel aplica o mesmo título a Nabucodonosor (Dn 2:37). Os reis persas adotavam este título (Dn 2:37). Os reis persas adotavam este título (ver Ed 7:112), como se pode ver pelas inscrições. CBASD, vol. 4, p. 733.
Com cavalos. As várias divisões do exército mencionadas são todas forças terrestres. não há registro de uma força naval empregada para facilitar a conquista da cidade localizada na ilha. O cerco durou 13 anos. Nabucodonosor destruiu completamente a cidade que ficava no continente, mas não conseguiu tomar a da ilha. Chegou-se a um acordo pelo qual Tiro aceitou se submeter a Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 733.
13 Com cantigas. O simbolismo e a linguagem de certas passagens dos profetas Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel repercutem no livro do Apocalipse. … Vários aspectos da punição da cidade literal de Tiro, apresentada em Ezequiel 26 a 28, são valiosos num estudo da punição à Babilônia mística, apresentada em Apocalipse 17 e 18.
14 jamais será edificada. Prediz a destruição total e permanente da cidade de Tiro. O local desértico da antiga Tiro ainda é usado por pescadores para secar suas redes. Entretanto, a passagem não significa que haveria, necessariamente, uma total ausência de construções neste lugar para sempre. A antiga cidade de Tiro, com sua cultura e civilização, extinguiu-se para sempre, por mais que construções modernas sejam levantadas nos lugares antigos. Bíblia de Estudo Andrews.
A profecia de Ezequiel foi contra a Tiro de seus dias, em sua antiga glória e cultura. Qualquer construção moderna de uma cidade naquele local não seria uma renovação da antiga cultura e, portanto, não invalidaria a palavra do profeta. CBASD, vol. 4, p. 734.
16 Príncipes do mar. Isto é, “príncipes mercadores”, que obtiveram riqueza e poder por meio do comércio, e não soberanos de fato (ver Is 23:8). CBASD, vol. 4, p. 735.
19-21 cova. Referência à sepultura. A cidade é personificada e retratada como que indo para a sepultura, onde “jamais será achada”(v. 21). Bíblia de Estudo Andrews.
19 Fizer vir sobre ti as ondas do mar. Nos v. 19 a 21, Tiro é descrita como se descesse ao abismo. Todos os que já morreram são representados como se estivessem ali. Às vezes, poeticamente, como em Isaías 14, quando chega alguém novo ao abismo, os habitantes desse lugar são descritos como se despertassem para saudá-lo ou dar-lhe as boas-vindas (ver com. [CBASD] de Is 14:9, 10). Tudo isto, evidentemente, é figurativo. Ezequiel usa a mesma linguagem com relação ao Egito (Ez 32:18-32). CBASD, vol. 4, p. 735.
20 Criarei coisas gloriosas. … quando a poderosa Tiro, que então se alegrava com a calamidade de Judá, fosse contada entre os mortos, Deus estabeleceria Seu povo. CBASD, vol. 4, p. 735.
21 Jamais será achada. … pode-se entender as palavras de Ezequiel com ose significassem que a antiga cultura e civilização de Tiro desapareceriam. Nuca mais o antigo império seria reavivado. CBASD, vol. 4, p. 735.
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“Pela multidão de seus cavalos, te cobrirá de pó; os teus muros tremerão com o estrondo dos cavaleiros, das carretas e dos carros, quando ele entrar pelas tuas portas, como pelas entradas de uma cidade em que se fez brecha” (v.10).
Todos nós já levamos algum susto na vida. Pode ter sido em uma brincadeira, por distração ou até mesmo por motivos mais sérios. O fato é que nenhum susto é agradável. Ele provoca uma explosão de adrenalina liberada pelo sistema nervoso, podendo até causar algum tipo de trauma mental. A profecia sobre a destruição de Tiro deixa bem claro que isso causaria um susto para a própria cidade e para “as terras do mar” (v.15). A importância de Tiro era como se um profeta anunciasse a destruição de Nova York, São Paulo ou Paris, por exemplo. A capital do comércio marítimo e cidade fortificada sobre solo rochoso, se tornaria em “cidade assolada” (v.19).
Há uma destruição sendo anunciada pelos profetas há milênios. Enoque, “o sétimo depois de Adão”, profetizou: “Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra Ele” (Jd.14-15). As primeiras gerações da Terra foram alertadas a respeito do juízo final. Desde aquele tempo, o Senhor já advertia a humanidade através dos Seus servos, os profetas. Ao dar ouvidos à voz de Deus, muitos dormiram na esperança de serem despertados no Dia do Senhor. Outros, porém, endurecendo o coração, foram selados para o juízo lavrado.
Independentemente do arsenal bélico, dos exércitos ou da localização privilegiada, cada nação da Terra está passando pelo crivo do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Não tem a ver com privilégios, nem tampouco com a importância no cenário global, mas que todas serão assoladas e destruídas pela ira de um Deus santo e justo. Estamos às vésperas de presenciar o que Enoque profetizou e o que os demais profetas também deixaram escrito. Não devemos, porém, nos assustar diante do iminente juízo, pois o seu cumprimento confirma a nossa bendita esperança: o retorno glorioso do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Logo a Terra será abalada pelos sete flagelos (Ap.16), e todos os que não fecharam as brechas da vida para o pecado, que depositaram a sua confiança em pessoas ou coisas, ficarão terrivelmente assustados diante do caos que tomará conta de todo o mundo. Olhemos para o nosso Redentor enquanto há tempo, amados! NEle, todos são bem-vindos! Aquele que comeu com os marginalizados e andou com um grupo de doze homens cheios de defeitos, é o mesmo que nos diz, agora: “Vinde a Mim” (Mt.11:28). Sua graça tem o poder de nos transformar e nos conceder o caráter do Céu.
Em tempos de angústia e incerteza, o Senhor deseja nos dar vida e saúde. Por isso, nos apela: “Filho Meu, atenta para as Minhas palavras; aos Meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo” (Pv.4:20-22).
Pai de amor, a Tua maravilhosa graça ainda está à nossa disposição e Tua longanimidade tem se estendido numa proclamação constante do Teu amor por um mundo que já tem data marcada para o Seu juízo. Logo o Senhor virá buscar os que Te amam e amam a Tua vinda; todo aquele que tem andado Contigo como andou Enoque. E assim como deste àquele patriarca tamanho conhecimento de Ti, a ponto de levá-lo para morar Contigo, oh, Deus Eterno e Bendito, faz-nos Te conhecer de tal maneira que a saudade não suporte mais a separação e o Senhor volte logo! Até lá que a nossa vida, como a de Enoque, seja um testemunho Teu para a salvação de muitos. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, conhecedores de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel26 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 26 – Tiro era uma cidade fenícia antiga, situada no litoral do atual Líbano, conhecida por sua riqueza, comércio marítimo e fortificações impressionantes.
Tiro era uma cidade próspera e influente na antiguidade, conhecida por sua indústria marítima e por sua habilidade na fabricação de tecidos de púrpura, uma cor altamente valorizada na época.
Tiro recebeu uma profecia de Ezequiel revelando sua destruição como punição por sua arrogância e pecados. O profeta descreveu como a cidade seria atacada por muitas nações e suas muralhas seriam derrubadas, casas destruídas e seus habitantes seriam mortos ou levados como escravos.
A profecia contra Tiro proferida por Ezequiel cumpriu-se parcialmente com a invasão de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que sitiou a cidade e a conquistou parcialmente. No entanto, a destruição completa aconteceu posteriormente, pelas mãos de Alexandre, o Grande – cerca de 250 anos após Ezequiel profetizar.
William MacDonald comenta que, com a invasão babilônica, “o povo [de Tiro] fugiu com seus bens para uma ilha próxima da costa, também chamada Tiro, onde permaneceu por 250 anos. Porém, em 332 a.C., Alexandre, o Grande, construiu uma passagem para a ilha lançando no mar os escombros da cidade antiga. Essa passagem de Ezequiel descreve o feito de Alexandre. Mais de cem anos atrás, um viajante observou que as ruínas de Tiro correspondem de modo exato à previsão de Ezequiel: ‘A ilha propriamente dita não tem mais de 1,6 quilômetro de extensão. A parte que se projeta para o sul além do istmo mede cerca de quatrocentos metros de largura e apresenta um terreno rochoso e irregular. Ocupada hoje em dia por apenas alguns pescadores é, de fato, um “enxugadouro de redes”’ …Em cumprimento ao versículo 21, Tiro nunca foi reconstruída. Em seu livro Science Speaks, Peter Stone comenta que a probabilidade de essa profecia se cumprir de modo completo, com todos os seus detalhes, era de um em quatrocentos milhões”.
Fica evidente, então, a improbabilidade do cumprimento da profecia por meras coincidências, evidenciando a origem divina.
Ezequiel 26 destaca a certeza, a precisão e a confiabilidade da mensagem profética, revelando como Deus é capaz de prever eventos futuros com detalhes impressionantes e de se cumprirem de forma cirúrgica ao longo do tempo, independentemente das improbabilidades.
A mensagem bíblica é confiável. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.