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Texto bíblico: EZEQUIEL 19 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/19
Nossa própria infidelidade é muitas vezes a causa da remoção das bênçãos de Deus. Os pecados de Israel antes de serem levados cativos para uma terra estrangeira eram grandes. A nação como um todo vivia em transgressão da santa lei de Deus. Assim, nós também podemos encarar a transgressão dos mandamentos de Deus como a causa de grande parte da nossa fraqueza espiritual. Cada um de nós tem o privilégio de assumir a responsabilidade pela sua parte no problema. Precisamos de uma consciência de nós mesmos que nos leve a assumir a responsabilidade pelas áreas onde falhamos porque “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.
Apesar do chamado de Deus à santidade, o erro e a fraqueza humana sempre aparecem. Enquanto estamos na fornalha da aflição, aprendendo lições difíceis, lembremo-nos de que é Deus quem está nos ensinando através da adversidade, dos problemas e da dor de cabeça. Talvez possamos repetir a opinião dos israelitas que seguiram a escravidão egípcia: Deus não nos trouxe até aqui para morrer. Deus está guiando nossas vidas e Ele tem um propósito e um plano perfeito para todas as Suas relações com os filhos dos homens.
Podemos dizer com Jó: “Embora Ele me mate, ainda assim confiarei Nele”.
Chris Hufnagel
Pastor, Igrejas Adventistas de Brunswick/Camden, Geórgia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/19
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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423 palavras
2 Tua mãe. A mãe representa Jerusalém [A Bíblia de estudo Andrews a interpreta como sendo a rainha-mãe Hamutai] (ver Gl 4:26) ou talvez, toda a comunidade nacional (sobre a figura do leão, ver Gn 49:9; Nm 23:24; 24:9). Israel, personificado como uma leoa, se deitou entre os leõezinhos, isto é, os outros reinos do mundo, as nações gentias; assumiu seu lugar na família das nações. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 704.
3 Um dos seus filhotinhos. Jeoacaz, o filho [um dos] de Josias, também conhecido como Salum (1Cr 3:15; Jr 22:11; ver com. [CBASD] de 2Rs 23:30, 32), que foi levado cativo para o Egito (ver v. 4). CBASD, vol. 4, p. 704.
Devorou homens. Jeoacaz voltou as costas às reformas de seu pai Josias (2Rs 23:1-5), e fez o que era mau perante o Senhor (2Rs 23:32; sobre a figura de “devorar homens”, ver Ez 22:25, 27). CBASD, vol. 4, p. 704.
4 Ganchos. Do heb. chachim, “espinhos”ou “ganchos”, como os que eram colocados no nariz dos cativos ou dos animais. A estes eram presas cordas com o propósito de guiar as vítimas (ver 2Rs 19:28; Is 37:29; Ez 38:4). CBASD, vol. 4, p. 704.
5 Outro dos seus filhotes. Identificado pelos detalhes do v. 9 como Joaquim. O reinado intermediário de Jeoaquim (2Rs 23:34 a 24:6) é passado por alto. CBASD, vol. 4, p. 704.
9 Ao rei da Babilônia. Joaquim havia reinado cerca de três meses quando Jerusalém foi conquistada por Nabucodonosor, que o levou cativo para Babilônia e o colocou na prisão (2Rs 24:8-17). Ele estava lá no tempo em que foi dada esta profecia. Anos mais tarde, foi libertado (2Rs 25:27-30). CBASD, vol. 4, p. 704, 705.
10 Videira. É introduzida uma nova alegoria, na qual Israel é comparado a uma florescente videira. CBASD, vol. 4, p. 705.
11, 12 Nem mesmo o poder político e militar dos reis de Judá poderia salvar a nação. Como ramos de um vinho, eles seriam cortados e arrancados pelo “vento leste” – o poderoso exército babilônico. Life Application Study Bible Kingsway.
12 Arrancada. Isto se refere ao cativeiro e à deportação de Joaquim e de parte do povo (2Rs 24:10-16). CBASD, vol. 4, p. 705.
13 Terra seca e ardente. Isto é, Babilônia. A figura é de uma videira removida de solo rico e transplantada para solo seco e estéril. CBASD, vol. 4, p. 705.
14 Saiu fogo. O ato de Zedequias se revoltar contra Nabucodonosor fez com que aquele monarca entrasse com seu exército na Judeia, tomasse Jerusalém e levasse os judeus cativos para Babilônia (2Rs 25:1-17; ver com. [CBASD] de Ez 17:11-21). Desta forma foi posto um fim à videira e a seus ramos. CBASD, vol. 4, p. 705.
Esta é uma lamentação. A assolação era somente parcial. A destruição completa seria motivo para mais lamento. CBASD, vol. 4, p. 705.
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“E tu levanta uma lamentação sobre os príncipes de Israel” (v.1).
Após uma advertência ao povo quanto à responsabilidade pessoal, novamente o Senhor usou de parábolas a fim de dar um recado direcionado aos líderes civis da nação. Jeoacaz, “levado com ganchos para a terra do Egito” (v.4), reinou apenas três meses no lugar de seu pai, Josias, antes de ser levado cativo por Faraó Neco (2Rs.23:31-34). Com relação ao outro “leãozinho” (v.5), pode ser uma referência ao seu sucessor, ou algum outro depois dele, até mesmo Zedequias, já que este foi levado cativo à Babilônia. Já a videira arruinada simbolizava a ruína do reino de Judá e de seus governantes; ruína provocada pela impiedade do próprio povo e de seus líderes.
Em forma de elegia, ou seja, de um cântico fúnebre, Ezequiel transmitiu as palavras do Senhor. Não era o “louvor especial” que eles esperavam, mas revelava o que eles precisavam ouvir. Através de parábolas, geralmente com figuras da natureza, Deus tem falado à humanidade. Em Seu ministério terrestre, Jesus proferiu muitas parábolas, mas até onde sabemos, nenhuma em forma de canção. Talvez Ezequiel já estivesse enfrentando forte resistência por parte da liderança e as parábolas cantadas tenham sido o método mais eficaz para que a mensagem de Deus pudesse ser dita. Afinal, a música era parte indispensável da adoração em Israel e tinha um papel fundamental para gravar na memória importantes ensinos.
Amados, vemos neste capítulo uma ameaça que tem colocado em risco o povo de Deus de todos os tempos: uma liderança ineficaz. Sob o governo de reis que não temiam a Deus, o povo de Judá definhou espiritualmente a ponto de apenas uns poucos permanecerem fiéis, tendo de sofrer os resultados do exílio. Denominados como “resto” ou “restante” de Israel, suas vidas contrastavam com a impiedade e a idolatria que prevaleciam no meio do povo. De forma que tanto os profetas quanto estes padeciam de severas perseguições, principalmente por parte de seus próprios irmãos. Certamente, ser um fiel servidor de Deus naquele tempo era como estar constantemente como presa de leões.
Igualmente, há um príncipe neste mundo que ruge como leão “procurando alguém para devorar” (1Pe.5:8). Sua ira, hoje, é contra o restante do Senhor, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap.12:17). Seus agentes estão espalhados pelo mundo, e sobre aqueles que muitos depositam a sua confiança, Satanás atua a fim de, pela influência destes entre os homens, cumprir a sua agenda maligna contra os que amam a Deus.
Tanto a liderança civil como da igreja possui em maior grau a responsabilidade não só da administração, mas da sensibilidade de liderar visando atender as necessidades de um determinado grupo. Em nosso meio religioso, os pastores e os anciãos compõem essa função. Mas se estes não forem submissos a Cristo Jesus, o Cabeça da igreja, nunca entenderão que a maior necessidade do povo de Deus hoje não é de bons oradores ou de novidades litúrgicas, mas de um reavivamento e reforma mediante a busca diária pelo batismo do Espírito Santo.
No desfecho do tempo do fim, o Senhor tem levantado homens e mulheres de todas as nações e povos, pessoas que têm pregado de uma forma simples, mas poderosa, que Jesus Cristo logo voltará. Pessoas que entendem que a linguagem do evangelho eterno deve ser clara e compreensível “para que a possa ler” e ouvir “até quem passa correndo” (Hc.2:2). Logo o nosso Senhor virá! É também nossa responsabilidade declarar a verdade ao mundo por preceito e por exemplo. Muitos cristãos deram a vida por esta verdade. E como diz EGW: “Bom seria à igreja e ao mundo se os princípios que atuavam naquelas pessoas inabaláveis revivessem no coração do professo povo de Deus”. (O Grande Conflito, CPB, p.46)
Que Jesus não nos encontre em meio ao cântico fúnebre dos que perecerão como uma videira arruinada ou como um leãozinho condenado à morte. Mas que, lavados e purificados pelo sangue do Cordeiro, nossas vozes entoem a canção dos remidos: “Eis que Este é o nosso Deus, em Quem esperávamos, e Ele nos salvará; Este é o Senhor, a Quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Is.25:9).
Querido Deus e Pai Eterno, a nossa condição atual não é muito diferente do antigo Israel. O Senhor bem poderia levantar um profeta com uma canção fúnebre à Tua igreja hoje. Pois, segundo foi profetizado, veríamos muitas coisas estranhas no meio do professo povo de Deus. Mas nós Te louvamos por Tua longanimidade em nos esperar! Te louvamos porque, apesar do Senhor sacudir a Tua igreja, não deixarás que caia na terra um só grão! Queremos ser Teus preciosos grãos, Senhor! A nossa parte, portanto, é confiar de que a obra é Tua e entregar em Tuas mãos a nossa vida. E é o que fazemos neste momento: nos entregamos aos Teus cuidados. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, restantes do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 19 – Grandes verdades levam-nos à profundas reflexões neste capítulo. “Aqui temos uma elegia na forma literária de uma lamentação (v. 14), que versa sobre o cativeiro do rei Jeoacaz (609 a.C.) e sobre o colapso da dinastia de Davi sob o reinado de Zedequias (586 a.C.)”, sintetiza John MacArthur.
O fim da casa de Davi com Zedequias marcou um ponto crucial na história do povo de Israel, um ponto de virada que reverberou por quase 2600 anos. A linhagem real de Davi, que foi estabelecida com promessas divinas de uma descendência duradoura e um reino eterno, chegou a um fim trágico e vergonhoso. Essa queda não foi apenas uma derrota política, mas também espiritual, pois representou a quebra da aliança entre Deus e Seu povo escolhido.
• A ausência de um rei da linhagem davídica por tantos séculos é uma lembrança vívida das consequências da desobediência e da rebelião contra Deus.
Quando o Messias finalmente veio, em Jesus Cristo, foi a realização das promessas feitas à linhagem de Davi. Ele era o herdeiro legítimo do trono de Davi, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. No entanto, em vez de receberem e acolherem seu verdadeiro Rei, o povo de Deus O rejeitou. Eles escolheram seguir os caminhos do mundo e colocaram sua confiança em líderes terrenos, como César, em vez de se submeterem ao reino de Cristo (João 1:11).
• Essa triste ironia da história de Israel lembra-nos de uma importante lição espiritual: A importância de reconhecer e receber a liderança de Cristo.
• Assim como Israel teve que enfrentar consequências de rejeitar seu verdadeiro Rei, nós também lidamos com escolhas semelhantes em nossa vida diária.
• Podemos optar por seguir padrões mundanos, colocando nossa confiança em poderes terrenos e soluções temporárias, ou podemos escolher submetermo-nos ao senhorio de Cristo (Mateus 6:10).
Reconhecer a Jesus como Rei e Senhor de nossa existência vivendo em conformidade com os princípios de Seu Reino significa priorizar Seu reinado e Sua justiça, buscando adaptarmos como Seus súditos em obediência à Sua vontade em todas as áreas de nossa vida.
A história de Israel e sua rejeição do Reino divino convida-nos a uma profunda reflexão sobre nossas próprias escolhas e prioridades. Que os erros do passado sirvam para reavivarmo-nos no presente! – Heber Toth Armí