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Texto bíblico: JEREMIAS 2 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/2
A memória desempenha um papel essencial na revelação de Deus. Há algo maravilhosamente fundamental na Teologia da Memória na Bíblia. São imagens, sons e cheiros que simplesmente surgem do nada e nos levam para aquele lugar, para aquela hora, para aquele momento com aquela pessoa, com o nosso povo, com os nossos entes queridos. Algumas dessas memórias podem ser alegres e agradáveis, mas outras podem ser dolorosas e latejantes.
Em Jeremias 2 você verá Deus abrindo Seu coração para Seu povo amado, Sua amada Noiva, lembrando-os de como seu relacionamento passado estava em claro contraste com sua miséria atual. “Por que me acusam de fazer o mal?” Pergunta, “Acaso tenho sido como um deserto para Israel? Tenho sido como uma terra de profunda escuridão?” E Ele faz isso porque sabe que pode restaurar essa confiança, essa intimidade, essa proximidade se eles apenas “ouvirem a palavra do Senhor” e perceberem que Ele é o Único que foi, é e sempre será por eles!
O amor que você sempre desejou se encontra exclusivamente no Senhor. Renda-se a Ele agora mesmo em oração, dizendo: “Senhor, minha vida está em Tuas mãos”.
Amilcar Gröschel Jr.
Pastor, professor e advogado, servindo na Conferência Potomac, na Virgínia, e na Universidade Adventista de Washington, em Maryland, EUA.
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/2
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli</span
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1200 palavras
1 Palavra do SENHOR. Esta frase introduz uma série de profecias que compreendem os cap. 2 a 6 de Jeremias. Esta série é uma retrospectiva do passado de Israel e mostra que as condições operantes naquele tempo eram resultado das falhas passadas. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 381.
3 Todos … se faziam culpados. Nenhuma nação pagã tinha permissão para atacar Israel (Jr 10:25; 50:7; cf. Dt 7:16). CBASD, vol. 4, p. 381.
5 Que injustiça … ? Ver Mq 6:3, 4. Deus desafiou a Israel para que mostrasse que Ele tinha sido infiel ou que havia quebrado a aliança. … Este versículo apresenta o desafio tocante de um amor preocupado, consciente de sua integridade e fidelidade. CBASD, vol. 4, p. 381.
6 Fez subir. A carreira de Israel como nação começou com um ato de redenção [a saída do Egito]. CBASD, vol. 4, p. 381.
Através do deserto. O fato de Deus ter preservado uma vasta multidão dos perigos e privações do deserto foi uma manifestação maravilhosa de Seu poder onipotente, de Sua bondade e de Seu cuidado. CBASD, vol. 4, p. 381.
10 Passai às terras do mar. Os hebreus foram advertidos a atentar para as nações a fim de observar a fidelidade desses povos aos deuses pagãos e contrastar a fidelidade de Israel em relação ao verdadeiro Deus. CBASD, vol. 4, p. 382.
11 Trocou a Sua Glória. Israel trocou o real pelo irreal, e a verdade pela falsidade (ver Sl 106:20; Rm 1:23). A “sua Glória” era Deus, a fonte de toda a prosperidade (ver Dt 10:21; 1Sm 4:21; Sl 3:3). CBASD, vol. 4, p. 382.
12 Espantai-vos. A impiedade de Israel é tão terrível que o profeta, nesta personificação apaixonada, convocou os céus para que pasmassem de assombro. CBASD, vol. 4, p. 382.
13 Dois males. (1) rejeição do real e (2) ad0ção do irreal. CBASD, vol. 4, p. 382.
14 Servo nascido em casa. Em geral, os escravos eram divididos em duas classes: os capturados na guerra ou comprados, e os nascidos e criados na casa de seu mestre. O propósito de Deus era que Israel tivesse domínio e não fosse mantido em servidão. CBASD, vol. 4, p. 383.
15 Leões novos. Os invasores estrangeiros, assim chamados por causa de sua força e violência (ver Is 5:29, 30). CBASD, vol. 4, p. 383.
16 Mênfis. Uma antiga capital do baixo Egito (norte), 22,4 km ao sul de Cairo, na margem oeste do Nilo. CBASD, vol. 4, p. 383.
Tafnes. Normalmente identificada com Dafne no leste do Delta. Esta cidade se destaca na história da última fase do ministério de Jeremias (Jr 43:7-10). Neste versículo, Mênfis e Tafne designam os egípcios que infligiram danos sobre Judá. CBASD, vol. 4, p. 383.
17 Tudo isto não te sucedeu … ? Ver Jr 4:18; cf. Sl 107:17. O profeta salientou a verdadeira causa das calamidades. Deus não abandonou seu povo; este O abandonou. Ele conduziu os filhos de Judá para o verdadeiro caminho da vida, mas eles escolheram outra direção. CBASD, vol. 4, p. 383.
18 Egito. Um cristão bem pode se perguntar: “o que tu tens no caminho do Egito, em seus pecados ou em seus prazeres?”. CBASD, vol. 4, p. 383.
19 Castigará. “Disciplinará”. CBASD, vol. 4, p. 383.
20 Quebrava Eu. “Tu quebraste” … é mais consistente. … Os jugos e as ataduras se referem à disciplina e orientação do Senhor (ver Jr 5:5). CBASD, vol. 4, p. 383.
Todo outeiro alto. Uma designação para os vários lugares sagrados onde os sacrifícios eram oferecidos a Baal ou onde eram praticados os ritos lascivos a Aserá e Astarote. CBASD, vol. 4, p. 384.
Deitavas. Do heb. tsa’ah, “deitar como uma prostituta”, no claro adultério espiritual da idolatria (ver com. de Êx 34:15). CBASD, vol. 4, p. 384.
22 Laves. Do heb. kabas, “purificar” … isto é, “limpar e amaciar [roupas] batendo-as ou pisando-as na água”. A auto-expiação de pecados é impossível. Mesmo assim, em todas as épocas, as pessoas têm se esforçado para isso. CBASD, vol. 4, p. 384.
Salitre. Mineral alcalino … coletado nos tempos antigos para fazer soda cáustica para limpeza e clareamento das roupas (ver Pv 25:20). CBASD, vol. 4, p. 384.
Potassa. Vegetal alcalino obtido da queima de determinadas plantas e usado na limpeza de roupas. CBASD, vol. 4, p. 384.
23 Dromedária. Representada aqui como estando no cio. Indica o ardor com que o povo de Israel se dedicava à idolatria. CBASD, vol. 4, p. 384.
Como podes dizer … ? Tentativa do profeta de se antecipar á justificação própria desses pecadores. CBASD, vol. 4, p. 384.
Baalins. Transliteração do plural hebraico [baalin] para Baal. CBASD, vol. 4, p. 384.
No vale. Jeremias se referia, possivelmente, às abominações realizadas no vale do filhos de Hinom, a sudoeste de Jerusalém (Jr 7:31, 32; 19:2, 6, 13, 14; 32:35). … Acaz e Manassés “queimaram seus filhos” (2Rs 16:3; 21:6; 2Cr 28:3; 33:6). CBASD, vol. 4, p. 384. CBASD, vol. 4, p. 384.
24 Jumenta selvagem.Em seu fervor, Israel se assemelha a esta criatura selvagem e descontrolada (ver Jó 24:5; 39:5). CBASD, vol. 4, p. 384.
Sorve o vento. No auge do cio, ela sorve o vento para saber onde encontrar o jumento selvagem. CBASD, vol. 4, p. 384.
Não tem de fatigar-se. Ela procura o jumento; ele não precisa se cansar para procurá-la. … Em sua luxúria selvagem, Israel os perseguia [os deuses] (Ez 16:34; ver Os 2:7). CBASD, vol. 4, p. 384, 385.
25 Guarda-te de que os teus pés andem desnudos e a tua garganta tenha sede. O sentido parece ser que Israel parasse co a corrida louca atrás dos ídolos, ao ponto de seus pés ficarem expostos e a sua garganta, seca. CBASD, vol. 4, p. 385.
Não, é inútil. A nação de Judá está determinada a seguir seu caminho pecaminoso. Ela argumenta que foi longe demais para voltar atrás. CBASD, vol. 4, p. 385.
27 Tu és meu pai. Referência à extrema loucura de se atribuir a produção e o sustento da vida a um pedaço de madeira. CBASD, vol. 4, p. 385.
Em vindo a angústia. Comparar com Sl 78:34; Is 26:16. As dificuldades geralmente chamam as pessoas à razão (ver Os 5:15). CBASD, vol. 4, p. 385.
30 Vossos filhos. Referencia aos filhos ou ao povo de Judá. CBASD, vol. 4, p. 385.
A vossa espada devorou os vossos profetas. O auge dessa violência contra os mensageiros de Deus ocorreu durante o meio século de reinado do ímpio Manassés (2Rs 21:16). Isaías foi um dos primeiros mártires entre os profetas a cair (PR, 382). CBASD, vol. 4, p. 385, 386.
31 Tenho Eu sido para Israel um deserto? Na verdade, Deus foi a fonte de suprimentos de Judá para todas necessidades da vida (ver com. de Dt 32:12; Ne 9:15). CBASD, vol. 4, p. 386.
Somos livres. Na verdade, as pessoas estariam dizendo: “faremos o que nos agrada”. CBASD, vol. 4, p. 386.
32 Adornos. É natural que a noiva valorize as recordações exteriores de seu casamento. CBASD, vol. 4, p. 386.
Meu povo se esqueceu. Judá fez mais que esquecer as recordações exteriores do casamento. A nação esqueceu de seu Esposo (ver Jr 3:14). CBASD, vol. 4, p. 386.
33 Como dispões bem os teus caminhos, para buscares o amor! Judá é representada como uma prostituta que se enfeita para buscar relações ilícitas com as nações estrangeiras e os ídolos dela e se esquece de Deus, sua verdadeira glória. CBASD, vol. 4, p. 386.
Pois até às mulheres perdidas ensinaste. Judá se tornou tão vil que até as mulheres malignas aprendiam com ela. A impiedade do povo escolhido de Deus não apenas confirmava os pagãos na idolatria deles, como também lhes ensinava novos caminhos para praticá-la. CBASD, vol. 4, p. 386.
36 Do Egito serás envergonhada. O rei Acaz formou alianças com o rei da Assíria, para sua desgraça e ruína (ver 2Rs 16:10; 2Cr 28:16-21). O profeta predisse que uma aliança com o Egito resultaria na mesma vergonha e confusão. A profecia foi cumprida literalmente no reinado de Zedequias (Jr 37:5-10). CBASD, vol. 4, p. 386, 387.
37 Sairás de mãos na cabeça. Uma expressão de profunda tristeza e absoluto desespero (ver 2Sm 13:19). CBASD, vol. 4, p. 387.
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“Porque dois males cometeu o Meu povo: a Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retém as águas” (v.13).
Perante uma geração corrompida pela idolatria e decadência moral, Jeremias declarou as palavras do Senhor. Deus relembrou o Seu povo do primeiro amor e de quando a Ele era consagrado (v.3). Apesar das dificuldades do deserto, foi naquela peregrinação que Israel aprendeu as maiores lições espirituais que o introduziu “numa terra fértil” (v.7) e o tornou o povo cujo procedimento seria um testemunho do poder de Deus perante às demais nações (Dt.4:6). Porém, ao entrarem na terra prometida e começarem a desfrutar das maravilhas daquele lugar, trocaram “a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito” (v.11), de forma que nem os líderes espirituais conheciam mais ao Senhor (v.8). Estavam em completa apostasia.
Uma das maiores dificuldades do homem é compreender acerca do castigo divino, e acabamos por interpretá-lo de forma equivocada. Não podemos comparar o castigo ou a vingança humana à disciplina de Deus. O Senhor não aplica a Sua disciplina simplesmente como uma retribuição por nossa teimosia, mas como uma espécie de apelação, concedendo ao indisciplinado a chance de cair em si e voltar-se para Ele. Eram nos momentos de maior angústia que Israel tornava para Deus: “Levanta-Te e livra-nos” (v.27). E eram nos momentos de tranquilidade que Lhe viravam as costas para adorar “a um pedaço de madeira” ou de “pedra” (v.27).
A maior tristeza para o coração de Deus é quando o Seu povo O ignora. Você já passou por isso? Já chegou em algum lugar e foi completamente ignorado? Eu já, e é horrível. Imagine então ser ignorado todos os dias por aqueles que mais ama. Foi isso o que aconteceu com o Senhor: “O Meu povo se esqueceu de Mim por dias sem conta” (v.32). A missão do profeta era a de dizer aos habitantes de Jerusalém que Deus estava disposto a perdoá-los e aceitá-los de volta. O povo trocou a adoração ao verdadeiro Deus para confiar nos povos vizinhos e em seus ídolos, tornando a herança do Senhor em abominação (v.7). Trocou “o manancial de águas vivas” por “cisternas rotas” (v.13). Sobre isso comenta o pastor Frank Hasel:
“Os filhos de Israel precisavam desesperadamente da presença de Deus, Seu amor e Sua aceitação, representados pela água viva. Mas, em vez disso, eles acabaram com sede e descontentes após tentarem ter suas necessidades satisfeitas de outras maneiras. Nossas tentativas de receber amor e aprovação por meio do orgulho, da riqueza, da popularidade, do sucesso e de outras medidas humanas são como ‘cisternas rachadas’ que nos deixam com sede e secos. Mas Jesus nos oferece algo muito melhor” (Viver Para Deus, CPB, p.24).
Se Jeremias vivesse em nosso tempo, certamente, sob inspiração divina exclamaria: “Oh! Que geração! Considerai vós a palavra do Senhor” (v.31). Outro dia cheguei em casa e ouvi uma música cristã vindo do salão de festas. Mas, ao passar pela frente em caminho do elevador, pude ver uma espécie de culto em meio a mesas repletas de garrafas com bebidas alcoólicas. Daí percebo porque uma das maiores preocupações do Senhor ao instituir as Suas leis e os Seus estatutos foi de deixar bem claro ao Seu povo que existe sim “diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv.10:10). Que somente mediante um relacionamento íntimo com o Senhor através da Sua Palavra não andaremos “ziguezagueando pelo caminho” (v.23), mas, pela graça de Deus, os nossos pés estarão sempre calçados “com a preparação do evangelho da paz” (Ef.6:15).
Se temos a Bíblia como a nossa regra de fé e prática, “que mudar leviano é esse dos teus caminhos?” (v.36). Israel pecava contra Deus e ainda assim dizia: “Não pequei” (v.35). Ignorar o pecado não o torna inexistente, o torna imperdoável. Porque sem confissão e arrependimento, como haver perdão e restauração? Israel confiava em suas próprias obras para justificar-se, porém, por mais que se lavasse com o produto de limpeza mais eficiente da época, continuaria manchado por sua iniquidade (v.22). Porque assim diz o Senhor: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Is.1:18). Não fosse a bondade de Deus que nos “conduz ao arrependimento” (Rm.2:4), e estaríamos todos perdidos para sempre, porque “todos vós transgredistes contra Mim, diz o Senhor” (v.29).
Necessitamos desesperadamente da maravilhosa graça de Jesus! A cada dia Suas misericórdias são renovadas e uma nova oportunidade é concedida a “todo ser que respira”, de louvar o nome do Senhor (Sl.150:6). Deus não envia Seus mensageiros para aborrecer Seus filhos, mas para conduzi-los de volta ao “caminho eterno” (Sl.139:24). Nem tampouco permite as provações para nos destruir, mas para nos salvar. Por isso, “meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg.1:2-3). E, disse Jesus: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt.24:13).
Portanto, o nosso maior desafio como cristãos é permanecer em Cristo sendo fiéis à Sua Palavra, tanto no “deserto” quanto na “terra fértil”. Que a bondade do Senhor nos ajude!
Nosso Pai do Céu, a Tua Palavra é tão clara quanto ao que o Senhor espera de nós. Os Teus mandamentos são puros, justos e bons. Ainda assim, muitas vezes somos tão teimosos quanto o antigo Israel! Que o Teu Espírito grave a Tua lei em nosso coração, pois não faz sentido dizer que O amamos sendo desobedientes à Tua vontade. Coloca em nosso coração o temor do Senhor. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos do Pai que ama e corrige!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 2 – De forma particular, o conteúdo deste capítulo contém exortações divinas para Israel, o povo de Deus do passado; de forma geral, podemos extrair princípios para o novo Israel, o povo de Deus da atualidade.
Pelo menos três temas sobressaem nos 37 versículos proféticos de Jeremias 2:
• A infidelidade do povo que deveria ser fiel: A mensagem inicia com Deus relembrando a fidelidade inicial durante sua caminhada pelo deserto; porém, Deus alega que Seu povo afastou-se dEle, abandonando essa fidelidade do início. Hoje também, indivíduos e congregações no geral, têm deixado o primeiro amor; esfriando, assim, o relacionamento com Deus – agora, precisam voltar e reconsagrar a vida a Ele (Apocalipse 2:4-5).
• Quebra dos dois primeiros Mandamentos: Uma boa parte dos versículos de Jeremias 2 trata da corrupção religiosa do povo de Deus, ao cair na prática da idolatria (Êxodo 20:3-6). Quando o povo se torna infiel a Deus, cai na horrenda prática da idolatria. O abandono a Deus implicará em busca de auxílio e proteção em outras fontes, as quais são cisternas que não retêm água.
• Consequências da desobediência: A idolatria revela rebeldia diante do Deus que ama e deseja o melhor para Suas criaturas; tal atitude levou Jeremias a profetizar sobre as consequências que Israel enfrentaria devido à sua idolatria. Diante da maior idolatria da História, João adverte os habitantes do Planeta a rever suas atitudes para não incorrer na vergonha e desgraça resultantes da desobediência (Apocalipse 14:6-12).
Infelizmente parece ser muito fácil trocar o certo pelo duvidoso, o bom pelo ruim, a religião verdadeira pela falsa (Jeremias 2:13, 20-37) e, ao sofrer as consequências, parece automático culpar a Deus – entretanto, a culpa é de quem cometeu os crimes. Considere as seguintes colocações do próprio Deus:
• “Não foi você mesmo o responsável pelo que aconteceu a você, ao abandonar o Senhor, o seu Deus?” (Jeremias 2:17).
• “O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim” (Jeremias 2:19).
O abandono espiritual pela busca de bens materiais é tão perigoso atualmente quanto foi antigamente. O profeta nos chama a reavaliar nossa religiosidade nos dias atuais: O Soberano Deus é nossa prioridade?
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.