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Comentário devocional:
Quando Eliú chega a este ponto, seus ouvintes estavam provavelmente tirando uma soneca. Seus olhos estavam se fechando e ele teve de falar mais alto (v. 1). Ele desafia a Jó: “Você disse: ‘A minha justiça é de Deus” ” (v. 2). E continua: “Você diz: “No que eu me beneficiarei? Que lucro eu terei do meu pecado? “(v. 3 [versão do autor]). Como um crente em Deus, Jó formula corretamente estas perguntas. Qual o lucro que o pecado traz ao homem? “O que me restará se eu pecar?”
Eliú acusa a Deus de não se importar o suficiente a ponto de visitar a raça humana com Sua ira. Mas Jó entende de forma diferente e expressou isso anteriormente.
Eliú acusa Jó de abrir a boca com vaidade e multiplicar suas palavras sem conhecimento (v. 16). No entanto, quem está multiplicando palavras com vaidade é o próprio Eliú.
Querido Deus,
Nós também queremos dizer juntamente com Jó, que a nossa justiça vem de Ti e que nada lucraremos com o pecado em nossas vidas. Neste ambiente hostil em que nos encontramos, as pessoas torcem nossas palavras e deturpam nossas intenções. Abençoe o trabalho que fazemos para Ti. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
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Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/35
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/07/31/
Tradução Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Cindy Tutsch
Texto bíblico: Jó 35
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/sop/pp/60 e https://credeemseusprofetas.org/
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Jó 35 Resumo: 1 O homem não pode comparar-se a Deus, porque nossa bondade ou maldade não O afeta. 9 Muitos clamam em suas aflições, mas não são ouvidos por falta de fé. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 666.
Eliú tinha atribuído a Jó o argumento de que a justiça não traz mais vantagem para o homem do que a prática do pecado (34.9, cf 21.15, onde Jó atribui tal atitude ao ímpio); agora [Eliú] mostra que o Deus transcendente não é afetado pelo comportamento humano, e que só outros homens ficam prejudicados ou ajudados pelos vícios da humanidade (5-8). Se alguém ora a Deus e não recebe resposta; isto é mais uma prova da sua própria impiedade do que uma indicação de que Deus não considera os justos (9-13). Jó podia escolher o caminho da confiança em Deus, para o perdão, ou rebeldia, para então merecer mais castigo; portanto, não é justiça do domínio de Deus que deve ser impugnada (14-16). Bíblia Shedd.
Às vezes nos perguntamos se ser fiel às nossas convicções realmente alguma diferença. Eliú tocou neste ponto. Sua conclusão foi que Deus ainda se preocupa conosco, mesmo embora não intervenha imediatamente em cada situação. No amplo escopo do tempo Deus executa a justiça. Temos a sua promessa sobre isso. Não perca a esperança. Espere em Deus. Ele vê o seu justo viver e sua fé. Life Application Study Bible Kingsway.
2 absolvido. Eliú acha que Jó é injusto e incoerente ao esperar vindicação da parte de Deus e, ao mesmo tempo, deixar subentendido que Deus não se importa se somos justos (cf. v. 3). Deve, porém, ser levada em conta a liberdade da pessoa para expressar seus sentimentos. O salmista, que tinha sede de Deus (Sl 42.1, 2), também perguntava por que Deus se esquecera dele (Sl 42.9) e o rejeitara (Sl. 43.2). Bíblia de Estudo NVI Vida.
5 Olhe para os céus e veja. Eliú assevera que Deus fica tão acima do homem, que realmente não há nada que este possa fazer de bom e de mau que influa na natureza essencial daquEle (cf. v. 6). Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 Se as tuas transgressões se multiplicam, que Lhe fazes? O argumento é de que o Deus que criou os céus não é influenciado nem intimidado pelo pecado do ser humano: Seu poder não é diminuído, Ele não é prejudicado, nem Sua dignidade, ferida. CBASD, vol. 3, p. 667.
7 Que Lhe dás […]? Por outro lado, defende Eliú, a justiça humana não pode beneficiar a Deus, nem colocá-Lo sob obrigação para com o homem. CBASD, vol 3, p. 667.
8 A tua impiedade só pode fazer mal ao homem. Segundo o raciocínio de Eliú, os resultados da iniquidade ou da justiça são sentidos, não por Deus, mas pelo próprio ser humano. Deus está tão afastado dos efeitos do pecado ou da justiça humana que não há motivo para Ele não ser estritamente justo. Desta forma, onde deve haver recompensa, haverá, e onde deve haver castigo, haverá. Portanto, há vantagem em ser justo. Deus é exaltado demais para modificar a lei da causa e do efeito quer, na estimativa de Eliú, exige a recompensa para o justo e a punição para o malfeitor. Em outras palavras, a impiedade ou a justiça de um homem afeta somente a ele, não a Deus. A filosofia de Eliú, neste particular, deixa de reconhecer o estrito vínculo que existe entre Deus e Suas criaturas. Eliú vê a transcendência de Deus, mas deixa de ver Sua proximidade daqueles que criou. O evangelho apresenta um Deus amoroso, que é afetado pelo que Suas criaturas fazem e que Se relaciona com elas de maneira pessoal (ver Hb 4:15). CBASD, vol 3, p. 667, 668.
9 Os homens se lamentam.. imploram que os libertem. Eliú declara que os que como Jó oram pedindo ajuda quando sofrem como inocentes parecem nunca chegar a confiar na justiça e na bondade do Criador, também autor da sabedoria e da alegria (cf. v. 10, 11). Bíblia de Estudo NVI Vida.
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JÓ 35 – Interpretação é assunto sério. É muito fácil deturpar a realidade, as palavras humanas e também a Palavra de Deus.
O raciocínio humano contaminado com o pecado não tem discernimento apropriado para avaliar corretamente nada.
1. Eliú deturpa as colocações ditas por Jó (vs. 1-3); “Eliú não concordou com a declaração de Jó, de que uma pessoa justa poderá sofrer tanto quanto um pecador. No entanto, ao combater esse conceito (verso 3), ele insinuou que Jó estava dizendo que os justos não terão finalmente nenhuma vantagem sobre os ímpios. Isso era uma distorção do ponto de vista de Jó” (Carol Ann Mayer-Marlow).
2. Eliú deturpa a teologia (vs. 4-8); segundo Eliú, “o pecado do homem não causa dano à soberania de Deus, e a justiça do homem não Lhe serve para nada” (William MacDonald), quando, na verdade, o que acontece na Terra afeta o Céu (ver Gênesis 6:11-13; 18:16, 17, 23-32; Êxodo 2:23-25; 22:21-24; Oséias 11:8; Mateus 9:36).
3. Eliú deturpa a realidade (vs. 9-16); a filosofia de Eliú é que sofredores não são sinceros ao clamar a Deus, eles apenas estão sendo interesseiros e egoístas a fim de livrarem-se dos sofrimentos. “O ponto fraco dessa posição é que ela pressupõe que os que continuam a sofrer não clamam a Deus corretamente” (Francis D. Nichol).
Nossas pressuposições interferem em toda e qualquer interpretação; se elas não vierem da Palavra de Deus, tendemos a adulterar todo assunto em que emitimos nossa opinião. O pecado distorce nossa visão; consequentemente, só com a restauração do Espírito Santo podemos obter discernimento.
Pessoas de mente obscura, de pensamentos turvos, de visão nebulosa chegam a conclusões absurdamente terríveis sobre tudo; pior é que emitem opiniões como se fossem convicções, criticam como se fossem donas da verdade. Eliú encerrou seus argumentos desse capítulo dizendo: “Jó, você só fala bobagens – nem sabe o que diz!” quando, na verdade, era Eliú que falava bobagens distorcendo o que Jó dissera.
“Desde que Satanás deturpou a Deus para Eva no Jardim do Éden, essa tática tem sido um de seus ardis preferidos. Consegue lembrar-se de um exemplo recente da maneira pela qual Satanás usa os críticos da igreja de Deus e seus dirigentes para torcer-lhes as atitudes e afirmações?” (Mayer-Marlow).
Fuja dessas táticas ardilosas! – Heber Toth Armí.
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“Só gritos vazios Deus não ouvirá, nem atentará para eles o Todo-Poderoso” (v. 13).
Viaje comigo nesta história:
Era uma vez um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal, diante de Deus e diante dos homens.
Ele era fiel em todos os aspectos de sua vida, inclusive familiar, inculcando na mente de seus filhos o temor do SENHOR. Além de ser considerado maioral entre os príncipes da terra.
Em um escuro dia, ele perde todos os seus bens, e todos os seus filhos morrem tragicamente. E o seu pesadelo se prolonga quando sua esposa entra em um alto grau de depressão e os amigos que pensava que tinha o acusam constantemente. Seu corpo é tomado por feridas malignas que fazem a sua pele cair e a dor é tão grande que seus gritos podem ser ouvidos de longe.
E aí? Conseguiram ir até o cenário? Imaginaram a desesperadora situação? O que você sentiu? Eliú e os amigos de Jó estiveram frente a frente com aquele terrível cenário humano. Foram testemunhas oculares do sofrimento de Jó, e o máximo que sentiram se resume nesta gélida frase de Eliú, parafraseando:
— Deus não ouvirá os seus gritos vazios!
Oh, meus irmãos, não podemos permitir que esta frieza atinja os nossos corações, de forma alguma! Pois este é um dos sinais que antecederão o retorno do nosso Salvador: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24:12). Em nome de Jesus, que não façamos parte do grupo “quase todos”, mas daquele que, por colocar em prática o AMOR, ouvirá muito em breve da boca de Cristo: “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).
Que possamos cumprir a missão que Jesus nos confiou: AMAR.
Bom dia, amados de Cristo!
Desafio do dia: Leiam Isaías 1:10-17 e descubram o que Deus não ouve e qual é o chamado dEle para os Seus.
*Leiam #Jó35
Rosana Garcia Barros