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Comentário devocional:
Jó quer tratar aqui de sua inocência. Ele tinha feito um “pacto” com os olhos, “de não olhar com cobiça para moças” (v. 1, NVI). Jó não permitia que seus olhos se demorassem sobre o que lhe pudesse sugerir pensamentos que turbassem sua comunhão com Deus, mantendo seus desejos sob domínio do Espírito. Que porção, portanto, ele poderia esperar receber de Deus se alimentasse uma mente impura? (v. 2). Ele sabe que os ímpios só podem esperar a ruína (v. 3). E que Deus conhece os “caminhos” de sua vida, num testemunho de quem andava nos caminhos de Deus (v. 4).
A partir do versículo 5 em diante, quase quinze vezes, Jó basicamente descreve: Se for encontrado em mim algum mau comportamento, que eu sofra uma maldição. Se fui falso e enganador (como os amigos repetidamente acusavam) (v. 5) que o próprio Deus me avalie imparcialmente (pesasse com balança justa), declarando minha integridade (v. 6).
Nos versos 35 a 37 Jó descreve o quanto almeja que alguém o ouça (v. 35). Moisés, o escritor do livro de Jó, também era um profeta. Ele viu, como Abraão (Jo 8:56), a Cristo como seu Advogado (Heb. 11:26).
Querido Deus,
Abraão e Moisés já sabiam que necessitavam de um intercessor no Céu, Alguém que fosse um divino Príncipe da Paz, que tivesse acesso ao próprio Deus. Nós não queremos nada entre nós e nosso Advogado, Jesus Cristo. Nada mesmo. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
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Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/31
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/07/27/
Tradução Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli
Texto bíblico: Jó 31
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/sop/pp/60 e https://credeemseusprofetas.org/
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A mais importante questão na mente de Jó no cap. 31 é a falsa acusação de que fosse homem de iniquidade excepcional, não sofrendo mais do que o merecido. … Ele apela para Deus com um juramento para o nome divino, desafiando as sanções divinas se estivesse mentindo. … Jó é vítima de falsas acusações, por isso a sua defesa lhe era uma obsessão. Bíblia de Genebra.
1-4 Jó não tinha apenas evitado o grande pecado do adultério; ele não tinha tomado nem os primeiros passos em direção ao pecado ao olhar para uma mulher com desejo. Jó sabia que ele era inocente de pecados internos e externos. No cap. 29, Jó revisou suas boas ações. Aqui, no cap. 31, ele lista os pecados que ele não cometeu – em seu coração (v. 1-12), contra seus vizinhos (v. 13-23) e contra Deus (v. 24-34). Life Application Study Bible Kingsway.
1 Fiz aliança com meus olhos. Prometi solenemente para mim mesmo. Andrews Study Bible.
como, pois, os fixaria eu numa donzela? A fim de estar à altura do padrão divino, tanto os pensamentos quanto os atos deviam ser puros. Jó enfrentou o problema fazendo um pacto consigo de que não permitiria sua mente demorar-se na sedução da lascívia. Na linguagem figurada do texto, foi feita uma aliança entre a consciência e os olhos, um acordo que impunha aos olhos uma obrigação definitiva de não se demorar sobre o que sugerisse pensamentos impuros. CBASD – Comentário Bíblico Dventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 654.
6 não tenho culpa. Não subentende perfeição impecável. Bíblia de Estudo NVI Vida.
7 às minhas mãos se apegou qualquer mancha. Esta é a conhecida ilustração das mãos limpas. Não é preciso entender que Jó estava afirmando nunca ter havido qualquer mancha em suas mãos, mas ele nega que qualquer mancha tenha se apegado a suas mãos. CBASD, vol. 3, p. 655.
12 seria fogo. A condescendência com este pecado [“seduzir por causa de mulher”, v. 9] tende a destruir tudo que é bom num homem. Ela é desoladora em seus efeitos. CBASD, vol. 3, p. 655.
desarraigaria toda a minha renda. A experiência revela como a imoralidade frequentemente leva à pobreza (ver Lc 15:11-32). CBASD, vol. 3, p. 655.
13-23 Jó revela entender de modo genuíno as questões da justiça social: a igualdade entre os seres humanos baseia-se na criação(v. 13-15); é essencial a compaixão pelos necessitados (v. 16-20), e não deve haver abuso de poder e de influência (v. 21-23). Bíblia de Estudo NVI Vida.
15 Aquele que me formou … não é o mesmo que nos formou…? Este verso revela clara compreensão da igualdade dos seres humanos diante de Deus (ver At 17:26). Jó estava muito á frente de sua época no reconhecimento da atitude apropriada de um senhor para com um escravo. O fato de Deus ser o criador de todos, tanto senhores como escravos, é uma das grandes revelações da Bíblia. CBASD, vol. 3, p. 655.
18 desde o ventre CBASD, vol. 3, p. 655. Uma hipérbole [exagero]que indica que Jó não se lembrava de não ter atendido às necessidades dos indefesos. CBASD, vol. 3, p. 655.
19 por falta de roupa. Jó precedeu Dorcas (At 9:36-42) em muitos séculos (ver Is 58:7; Ez 18:7,16; Mt 25:36). CBASD, vol. 3, p. 655.
22 caia a omoplata. Que o juízo caia particularmente sobre as partes do corpo que fizeram o mal ou que se recusaram a fazer o bem. CBASD, vol. 3, p. 656.
23 o castigo de Deus…enfrentar Sua majestade. Jó declara temor e respeito por Deus,os quais apresenta como razões por que não poderia ter sido culpado dos atos cruéis a ele atribuídos. CBASD, vol. 3, p. 656.
24-28 Jó afirma que depender da riqueza para a felicidade é idolatria e nega ao Deus do Céu. Nós desculpamos a obsessão de nossa sociedade por dinheiro e posses como se fossem um mal necessário ou o “modo como tudo funciona” no mundo moderno. Mas todas as sociedades em todas as eras tem valorizado o poder e o prestigio que o dinheiro traz. Os verdadeiros crentes devem se despojar do profundamente arraigado desejo por mais poder, prestígio e posses. Eles não devem negar seus recursos a vizinhos de perto e de longe que tem necessidades físicas desesperadas. Life Application Study Bible Kingsway.
26 se olhei para o sol. Uma referência específica à idolatria. O culto ao sol era comum no antigo Oriente e dominante no Egito havia longo tempo. A adoração à Lua era subordinada à adoração ao Sol. Parecia haver uma tendência natural para se adorar aquilo que fornecia luz (ver Dt 4:19; 2Rs 23:5; Ez 8:16). CBASD, vol. 3, p. 656.
27 beijos lhes atirei com a mão. Era costume beijar os ídolos (1Rs 19:18; Os 13:2). Os corpos celestes estavam tão longe que os adoradores não podiam ter acesso a eles e, portanto, expressavam sua adoração beijando a mão. O que Jó quer dizer é que nunca participou dessa idolatria. CBASD, vol. 3, p. 656.
28 infiel a Deus (NVI). A prática da idolatria nega a Deus. Andrews Study Bible.
29-32 O pecado de se alegrar com a desgraça do inimigo era condenado por Moisés (Êx 23.4, 5) e por Cristo (Mt 5.43-47). Bíblia de Estudo NVI Vida.
33-34 Forte repúdio à hipocrisia. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Jó declarou que ele nem mesmo tentou esconder seus pecados , como os homens costumeiramente fazem. O medo de que nossos pecados sejam descobertos nos leva ao engano. Nos cobrimos de mentiras para que pareçamos bons aos outros. Mas não podemos nos esconder de Deus. … Quando você reconhece seus pecados, você se liberta para receber perdão e uma nova vida. Life Application Study Bible Kingsway.
35-37 O clímax: Jó coloca a sua assinatura de compromisso (“Eis aqui a minha defesa assinada!” e desafia que alguém lhe faça uma acusação específica. Bíblia de Genebra.
37 mostrar-Lhe-ia. Jó não tinha nada a esconder de Deus. Ele está disposto a divulgar todos os atos de sua vida. Irá responder à acusação de Deus em todos os pormenores. CBASD, vol. 3, p. 657.
38 Se a minha terra clamar contra mim. a razão para a reclamação da terra é dada no v. 39: práticas antiéticas nas fazendas [roubo ou morte/apropriação indébita]. Andrews Study Bible.
39 Jó está seguro de que não cometeu um dos pecados comuns dos grandes proprietários de terra. CBASD, vol. 3, p. 657.
40 Fim das palavras de Jó. Jó encerra seu caso com a sua assinatura. Agora o resto depende do juiz. Bíblia de Genebra.
Suas queixas e seus argumentos chegaram ao fim. Só voltará a fazer declarações breves de arrependimento (40:4, 5; 42:2-6) depois dos discursos divinos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Assim termina o argumento do patriarca em seu próprio favor. Até o fim ele protesta sua integridade. Jó oscila entre a esperança e o desespero. Sua atitude para com Deus é a de alguém ferido, que busca ser curado. Houve avanço ruma a uma solução, mas os fios emaranhados só são alinhados quando Deus se revela (Jó 38:1). CBASD, vol. 3, p. 657.
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JÓ – Nem todo sofrimento é colheita de pecados. O justo, às vezes, sofre mais que o ímpio, o sábio mais que o tolo, o bom mais que o mau…
Em seu indescritível sofrimento, Jó faz uma defesa judicial de sua integridade, ele revela que…
1. Não se envolveu com nenhuma imoralidade. Jó foi veementemente contra o adultério; desde o simples olhar à mulher alheia até consumação do ato lhe é repugnante. Como seria diferente nossa sociedade se todo homem estivesse disposto a ser punido por algum tipo de imoralidade praticada! (vs. 1-12).
2. Não se rendeu à rudeza e nem à frieza. Jó era justo com seus funcionários e compassivo com todos os seus semelhantes mesmo quando poderia tirar vantagens. Como seria diferente se nossos dirigentes, políticos e patrões tivessem um senso de bondade, justiça e equidade como Jó! (vs. 13-22, 31-32).
3. Não se apegou às riquezas. Jó não amou bens materiais mais que a Deus, nem idolatrou qualquer coisa no lugar de Deus. Quem dera todos os ricos fossem como Jó em suas atitudes (vs. 23-28).
4. Não se curvou às algemas do ódio. O ódio escraviza, promove sentimentos ruins e ações impuras. Quão bom seria se toda população odiasse mortalmente o ódio e almejasse apenas o bem a todos! (vs. 29-30).
5. Não se ateve diante da hipocrisia. Jó sabia claramente que, dos pecados que seus amigos o acusaram, era inverídico; ele não temia ser investigado. Nenhuma das “carapuças” indicadas serviram nele. Que maravilha seria se fôssemos mais íntegros e menos hipócritas! (vs. 33-40).
Jó emite um documento judicial de sua integridade. “Este testamento de inestimável valor é uma conclusão apropriada ‘das palavras de Jó’ (v. 40). É um juramento de liberação na forma de uma confissão negativa. O procedimento era bem-conhecido no sistema judiciário antigo. Um crime podia ser compensado se a pessoa criminosa rogasse sobre si uma maldição […]. Jó 31 alista crimes específicos, negando-os todos. A fórmula que Jó emprega é: ‘Se fiz X, então me aconteça Y!’ X é o crime; Y é a penalidade” (Francis I. Andersen).
Contudo, ao findar seu livro, Jó muda de ideia sobre si mesmo: “Retrato-me e arrependo-me”. Só avançando em nosso estudo entenderemos tal mudança de atitude que também devemos ter! – Heber Toth Armí.
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“Eis aqui a minha defesa assinada! Que o Todo-Poderoso me responda! Que o meu adversário escreva a sua acusação!… Fim das palavras de Jó” (v. 35,40).
E ‘se‘ fosse você que estivesse no lugar de Jó? E ‘se‘ fosse a sua vida que estivesse sendo julgada? Jó tinha convicção de sua integridade perante Deus. Ele não temia o julgamento e nem a acusação do adversário, mas confiava na justiça do SENHOR. A conjunção ‘se‘ é utilizada vinte e quatro vezes, enfatizando a ideia de que as acusações feitas pelos opressores de Jó não faziam sentido algum. Jó não se eximiu de ser um pecador, mas deixou bem claro que em toda a sua vida foi ensinado a andar em retidão diante de Deus e diante dos homens, e foi firme em seguir por este caminho (v. 7).
O capítulo encerra dizendo: “Fim das palavras de Jó”. O fim de um texto, de uma redação, de um livro ou de uma oratória é sempre fechado por uma conclusão. A conclusão de Jó foi: eu preservo a minha integridade tanto em atos quanto em palavras e aguardo a justiça do Todo-Poderoso. PONTO.
‘Se‘ você fizesse um resumo de seu dia, hoje, a que conclusão chegaria? O ‘se‘ de Jó não denotava arrependimento por ter feito o que não deveria, mas um orgulho santo de ter escolhido não fazer o mal. O adversário está ao nosso redor “como leão que ruge procurando alguém para devorar” (I Pedro 5:8), louco para acrescentar à nossa vida o sentimento de culpa provocado pelo ‘se‘ negativo. Mas Cristo está ao lado de todo aquele que O ama, fazendo com que todas as coisas cooperem para o seu bem (Vide Romanos 8:28). Eis como Cristo reconhece os que O amam: “SE me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Eis como Deus ouve o Seu povo e o sara: “SE o Meu povo que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter de seus maus caminhos…” (II Crônicas 7:14). Que os ‘SE‘s de nossa vida não sejam de tristeza por escolhas erradas, mas de firme convicção por escolhas íntegras. “Todavia, SE alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I João 2:1).
Bom dia, amados de Cristo!
Desafio do dia: Entregue as suas maiores batalhas a Deus em oração, e, no fim do dia, faça uma retrospectiva analisando os ‘SE‘s positivos e/ou negativos.
*Leiam #Jó31
Rosana Garcia Barros