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Comentário devocional:
Jó então expressa o desejo de que suas palavras fossem escritas em um livro, e elas realmente estão- nos registros do Céu! (v. 23). Ele deseja que elas sejam escritas de forma bem segura com uma caneta de ferro sobre uma pedra para permanecerem para sempre.
A história da vida de Jó está escrita para sempre nas mãos da Rocha dos Séculos com pregos de ferro! (v. 24). “Eu sei que o meu Redentor vive e que no fim se levantará sobre a terra” (v. 25, NVI). Jó afirma que verá a Deus por si mesmo (v. 27).
Querido Deus,
Sabemos que nosso Redentor vive e que deixar que vivas em nós nos manterá gravados nas Suas mãos. Salva-nos e aos nosso queridos da “espada da ira” pela Sua justiça. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/job/19 e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/19
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/07/15/
Tradução Jeferson Quimelli/Jobson Santos/Cindy Tutsch
Texto bíblico: Jó 19
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pp/58 e https://credeemseusprofetas.org/
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É a resposta à dúvida e à esperança de 14.13-14. Redentor. Heb go’el,libertador, protetor, defensor, redentor, justificador ou vindicador. É Ele, segundo a esperança e certeza de Jó, que vai livrá-lo das acusações infundadas dos seus amigos (Bíblia Shedd).
Esta é uma das passagens mais frequentemente citadas do livro. Representa um avanço significativo na trajetória de Jó, do desespero para a confiança e esperança. “Das profundezas do desencorajamento e do desânimo Jó se levanta para as alturas da implícita confiança na misericórdia e no poder salvador de Deus” (PR, 163). A palavra hebraica traduzida como “redentor”, go’el, também é traduzida como “vingador” (Nm 35.12, 19, 21, 24, 25, 27), “parente chegado” (NTLH) ou “resgatador” (Rt 2:20; 3:9, 12; 4:1, 3, 6, 8, 14). Deus é frequentemente chamado de go’el, no sentido de que Ele vindica os direitos de Deus filhos e resgata os que foram colocados sob o domínio de outrem (Is 41:14; 43:14; 44:24; 47:4, etc.).
Jó havia expressado seu desejo de ter um “árbitro” entre ele e Deus (Jó 9:32-35). No cap 16:19, ele havia declarado sua convicção de que sua “testemunha está no Céu”; no cap. 16:21, ele pede a Deus que seja o seu fiador. Tendo reconhecido a Deus como “árbitro”, testemunha, advogado e fiador, é perfeitamente lógico que ele chegasse ao reconhecimento de Deus como seu redentor. Este texto representa uma das revelações do AT sobre Deus como redentor do ser humano, uma verdade profunda que foi plenamente revelada na pessoa e na missão de Jesus Cristo (CBASD, vol. 3, p. 616, 617).
Por fim. O significado é que, por mais tempo que Jó tivesse de sofrer, por mais prolongadas que fossem suas calamidades, ele tinha a máxima confiança no fato de que Deus finalmente o vindicaria. As palavras dos v. 25 e 26 indicam que a vindicação divina ocorreria quando Deus se levantasse sobre a terra e quando Jó visse a Deus. Este é um vislumbre inequívoco da ressurreição (CBASD, vol. 3, p. 617).
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1 respondeu. Jó responde ao segundo discurso de Bildade, protestando contra a falta de consideração dos amigos e reiterando sua miséria (CBASD, vol. 3, p. 614).
Nesta resposta, Jó acusa os seus “consoladores” de caluniarem e perseguirem-no. Logo a seguir, atesta a sua inocência, e expressa sua clara convicção de que o seu Redentor está vivo (Biblia Shedd).
2 até quando afligireis a minha alma […]? Jó […] não é insensível aos ataques de seus amigos. Ao contrário, as palavras deles lhe causam sofrimento e tortura e ferem sua alma. O ataque de Bildade foi o mais cruel de todos. A resposta de Jó indica quão profundamente ele foi afetado. Bildade havia perguntado até quando Jó continuaria a falar (cap 18:2). Jó responde perguntando até quando Bildade vai continuar a feri-lo (CBASD, vol. 3, p. 614, 615).
4 haja eu, na verdade, errado. Não necessariamente uma admissão de culpa moral, mas um reconhecimento de suas limitações humanas (CBASD, vol. 3, p. 615).
Comigo ficará. “Isso não prejudica ninguém exceto a mim mesmo.” (CBASD, vol. 3, p. 615).
Mesmo que Jó tivesse pecado, ele não estava prejudicando seus amigos, mas estava sendo duramente castigado; portanto, eles não precisam irar-se (Biblia Shedd).
6 Deus é quem me oprimiu. Jó não era vítima no sentido de ser mal interpretado por seus amigos, mas também no sentido de se achar objeto da ira de Deus. Bildade havia mencionado as armadilhas, ciladas e redes preparadas para os ímpios (cap. 18:7-12) e insinuou que Jó havia caído nas armadilhas que ele próprio armou. Jó responde que a rede em que está preso foi armada por Deus (CBASD, vol. 3, p. 615).
10 como a uma árvore. A expectativa de Jó era levar uma vida tranquila e piedosa, cercado por parentes e amigos, até atingir idade avançada e poder descer à sepultura dignamente. Essa esperança havia sido arrancada pelas raízes quando lhe sobrevieram as calamidades (CBASD, vol. 3, p. 615).
11 seu adversário. Jó não diz que ele e Deus são inimigos, mas sim, que Deus o trata como se ele fosse inimigo, e Jó não consegue entender o porquê disso (CBASD, vol. 3, p. 615).
13-19 Os parentes de Jó, os seus amigos íntimos, os seus servos e a sua própria esposa, todos os abandonaram com repugnância e ele ficou privado do afeto daqueles que mais significavam para si (Biblia Shedd).
15 vim a ser estrangeiro. Isto é, deixaram de me tratar como o chefe da família (CBASD, vol. 3, p. 616).
16 não me responde. Jó estava acostumado à obediência por parte de seus servos. Nesse período, eles o ignoravam (CBASD, vol. 3, p. 616).
18 crianças. As crianças são descritas como se não estivessem dando a Jó o respeito devido à sua idade (CBASD, vol. 3, p. 616).
20 pele dos meus dentes. Só as gengivas ficaram (Biblia Shedd).
21 compadecei-vos. Este é um dos apelos mais tocantes do livro. Jó mostrou como se encontrava abandonado e solitário e retratou seu infortúnio de maneira eloquente. Aqui, ele implora piedade aos amigos (CBASD, vol. 3, p. 616).
22 devorar a minha carne. Um idiomatismo oriental que significa: “Porque vocês estão me caluniando?” Em Daniel 3:8, a palavra traduzida como “acusaram” é, literalmente, “comeram fragmentos de”. O caluniador ou acusador é figurativamente alguém que devora a carne de sua vítima (CBASD, vol. 3, p. 616).
24 esculpidas na rocha. Jó deseja que seu relato seja gravado na rocha com um cinzel de ferro e que os caracteres esculpido em baixo relevo sejam preenchidos com chumbo (CBASD, vol. 3, p. 616).
[Nota: Tendo em vista a importância do verso 25, colocamos os comentários atinentes a eles em separado. Abraço a todos.]
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JÓ 19 – A vida é marcada pela dor, mas a vida cristã é recheada de esperança. A caminhada cristã não é sem sofrimento; contudo, o cristão é motivado por elevadas expectativas. Os grandes homens do passado sofreram, tais como os patriarcas, profetas e reis, até mesmo os apóstolos no Novo Testamento – dos quais muitos se tornaram mártires por causa de sua fé.
Os grandes teólogos da igreja primitiva e também grandes reformadores enfrentaram amargos sofrimentos. Alguns foram perseguidos, como John Wycliffe; outros foram queimados vivos, como John Huss e Girolamo Savonarola; e, outros foram até esquartejados, como William Tyndale. Muitos, como Lutero, foram difamados e acusados tanto pela igreja quanto pelo estado. Contudo, todos eles resistiram porque tiveram esperança.
Jó, se não tivesse esperança, teria dado fim a sua vida ou desistido de Deus. A esperança é tão real para o cristão quanto o é o sofrimento. Jó é nosso exemplo bíblico de como o cristão enfrenta a dor; além disso, sua história revelada do ponto de vista divino ajuda-nos entender muitos mistérios sobre aquilo que incomoda nossa paz, alegria e felicidade.
No capítulo em questão, Jó se sente…
• …provocado pelas palavras cruéis de seus amigos que tinham como alvo lhe oprimir, esmagar e destruir (vs. 1-4);
• …como um animal preso em uma rede (v. 6);
• …como um réu no tribunal (v. 7);
• …como um viajante impedido de seguir seu caminho (v. 8);
• …como um rei destituído de seu trono (v. 9);
• …como uma construção devastada (v. 10);
• …como uma árvore extirpada (v. 10);
• …como uma cidade cercada (vs. 11-12);
• …isolado, solitário (vs. 13-22);
• …motivado pela esperança (vs. 23-29).
Temos que aprender com Jó, que, apesar de intensos sofrimentos, sabia que seu fim não seria trágico; sabia para onde ia e que lá chegaria, ainda que passasse pela morte. Essa esperança o manteve resoluto em sua fé. Ele não se rendeu ao pecado, não vendeu sua alma ao diabo.
Quem crê na esperança de Jó, pode gritar como ele em meio a mais terrível dor: “Eu sei que meu Redentor vive e por fim se levantará… Vê-lo ei por mim mesmo…”
Certamente, a vida cristã não é indolor, mas, verdadeiramente, temos um libertador! Essa esperança nos fortalece para avançar na trajetória cristã! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (v. 25).
Talvez esta seja uma das falas mais tristes e mais felizes de Jó. Ele inicia a sua quinta réplica afirmando novamente a sua tristeza pela incompreensão de seus amigos. Os únicos que, a início (Jó 2:13), haviam demonstrado um pouco de misericórdia agora não cessavam de insultá-lo e de acusá-lo injustamente: — Se eu na verdade errei, o erro foi meu e de mais ninguém! (v. 4). A única coisa de que Jó precisava era de alguém que atendesse ao seu pedido de “socorro!” (v. 7). Para alguém que havia sido abandonado por seus parentes (v. 14), e até pelos que amava (v. 19), uma única manifestação de compaixão seria como um remédio para a sua dor.
Percebemos o tamanho do sofrimento de Jó de uma forma mais palpável no verso 21 (mas entenderemos que o clamor não era apenas direcionado para ele), quando ele clama: “Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim”. Eu me emocionei só de imaginar a cena, um clamor entre lágrimas e soluços entrecortantes.
Então, surgem, para mim, as palavras mais lindas deste livro e uma das maiores provas de que a crença na volta de Jesus não teve início apenas no novo testamento. Em apenas cinco versículos, Jó descreve a volta de Jesus, a ressurreição dos justos e o juízo de Deus. As palavras de Jó não foram gravadas em pedra, mas em páginas delicadas que Deus preserva através dos tempos como “esculpidas na rocha” (v. 24). O clamor dele por quem ainda chamava de “meus amigos” (v. 21) não foi simplesmente para o seu alívio, mas um apelo para que eles se arrependessem, pois, com o mesmo critério que o julgavam, seriam julgados também (v. 29). A esperança de Jó eclodiu nas palavras “eu sei que o meu Redentor vive” (v. 25). E a sua maior angústia é revelada na frase: “de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (v. 27).
Você também sente saudades de um Deus que você nunca viu? Sente saudades de um lugar que você nunca foi? Então, como Jó, você sabe que o seu Redentor vive e que muito em breve “se levantará sobre a terra” para revestir o seu corpo de Sua glória (v. 26). Não tema o juízo dos homens, mas anda em integridade diante de Deus e, dentro em pouco tempo, os teus “olhos O verão” (v. 27).
Bom dia, salvos pela redenção!
Desafio do dia: Com o auxílio de um marcador para CD (caneta permanente), escreva em uma pedra a passagem de Jó 19:25 e coloque em um lugar visível de sua casa.
*Leiam #Jó10
Rosana Garcia Barros