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Comentário devocional:
As palavras do “amigo” de Jó, Bildade, mostram que ele defende a teologia egípcia da morte. Nela, todos que morrem deixam a terra num barco com o rei sol, Ra, para fazer uma viagem no rio Nilo celestial. Os mortos passam por 12 portões com monstros que os aterrorizam ao longo do caminho. À meia-noite, diretamente sobre o Nilo terreno, os mortos aparecem na sala de julgamento do deus Osíris para o juízo investigativo e aguardam o julgamento de fogo.
Bildade continua: Quando um ímpio morre, “é arrancado da segurança de sua tenda e o levam à força ao rei dos terrores” (v. 14 NVI). Ninguém mais se lembrará dele, seu nome não terá mais influência alguma, ele será lançado da luz para as trevas, e [lá] não terá mais filhos (v. 17-19).
Querido Deus,
mentiras são inventadas ao nosso redor por aqueles que não lêem corretamente a Sua Palavra. O ponto de vista de horror de Bildade a respeito da vida após a morte soa semelhante a algumas crenças modernas. Mas, como Jó, queremos ser lembrados da Segunda Vinda. Queremos permanecer sempre em Cristo, nossa justiça, na promessa da salvação futura. Esta é a nossa humilde súplica. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/job/18 e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/18
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/07/14/
Tradução Jeferson Quimelli/Jobson Santos/Cindy Tutsch
Texto bíblico: Jó 18
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pp/58 e https://credeemseusprofetas.org/
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O segundo discurso de Bildade. Começando por censurar a Jó, descreve graficamente os terrores e a ruína que estão reservadas para os perversos, inclusive Jó, que quer mudar a ordem do mundo (Bíblia Shedd).
1 respondeu Bildade. Grandemente irritado pelo fato de Jó tratar o conselho de seus amigos com tanto desprezo, Bildade não consegue mais conter suas emoções. Ele amontoa observações desdenhosas sobre Jó e tenta aterrorizá-lo para que siga o conselho dado por eles. Ele traça o quadro mais terrível de todos já apresentados sobre o fim dos ímpios, e insinua que Jó pode esperar algo até pior se não mudar seus caminhos. Para Bildade, Jó se tornou um homem ímpio (v. 5, 21), uma personificação do mal (CBASD, vol. 3, p. 612).
2 considera. Isto é: “Observe, preste atenção e medite. Pense um pouco, em vez de falar; depois, calmamente e sem pressa, começaremos a responder ao que você disse (CBASD, vol. 3, p. 612).
3 aos teus olhos passamos por curtos de inteligência. A idéia geral parece ser que Jó não mostrara consideração pelos pontos de vista deles, como eles achavam que queles sábios conceitos mereciam (CBASD, vol. 3, p. 612).
5 a luz do perverso se apagará. As palavras aqui podem ser referir aos costumes da hospitalidade árabe, segundo os quais fogueiras eram mantidas acesas para benefício de estranhos e de hóspedes (CBASD, vol. 3, p. 612).
6 A luz se escurecerá. A luz, aqui, simboliza a prosperidade do morador da tenda; o estilo de Bildade é cheio de alusões e provérbios, e esta expressão é típica entre os árabes na hora da desgraça (Bíblia Shedd).
O apagar-se de uma lâmpada é, para os orientais, uma imagem de completa ruína. Uma luz acesa na casa e o fogo ardendo na lareira são símbolos de que a boa fortuna do proprietário está preservada. Quando esta se acaba, a luz se apaga (ver Jó 21:17) (CBASD, vol. 3, p. 612).
13 primogênito da morte. Parece que as doenças são descritas como filhas da morte, isto é, “filhas que causam morte”. Neste caso, o “primogênito da morte” seria uma doença de natureza particularmente grave. Provavelmente a referência seja a Jó e sua aflição (CBASD, vol. 3, p. 613).
14 rei dos horrores. A própria morte, cúmulo dos perigos alistados (Bíblia Shedd). Uma referência metafórica à morte (CBASD, vol. 3, p. 613). Vívida figura de linguagem que se refere à morte, personificada nov. 13. … Isaías inverte essa figura de linguagem e visualiza o Senhor tragando a morte para sempre (Is 25.8; v. 1Co 15.54). Bíblia de Estudo NVI Vida.
15 enxofre. Símbolo de ter sido castigado por Deus, como Sodoma (Bíblia Shedd).
20 ocidente…oriente. Lit “posterior” e “anterior”, podem ser gerações do passado e do futuro, os contemporâneos e sua posteridade (Bíblia Shedd).
21 tais são, na verdade. Bildade não apresenta algo novo na denúncia encontrada neste capítulo. Ele espressa com renovada veemência seu conceito de que as calamidades de Jó são resultado de seus pecados. Pode ser que a renovada fúria do ataque de Bildade se devesse, em parte, à frustração pelo fato de suas admoestações prévias terem sido desconsideradas. Talvez Bildade já tivesse esgotado sua lógica e agora tentasse usar a veemência para suprir essa falta (CBASD, vol. 3, p. 613).
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JÓ 18 – As acirradas acusações de mais de uma pessoa faz o acusado perverter sua autoimagem. Esse alvo tinham os amigos de Jó ao pronunciar suas preleções analíticas sobre ele.
Veja bem, Jó enfrentava as consequentes descrições que Bildade fez do ser humano perverso:
• Calamidades lhe sobrevieram famintas e a miséria estava alerta ao seu lado (v. 12);
• Ele foi arrancado de seu lar confortante e levado ao rei dos terrores (v. 13);
• Seus queridos se afastaram como se em sua casa tivesse enxofre (v. 14);
• Seus dez filhos morreram, não ficou nenhum descendente em suas moradas (v. 19);
• Os amigos que vieram de longe se espantaram e foram tomados de terror calando-se por 7 dias ao encontraram-no em sua situação caótica e deprimente (v. 20).
Bildade fez aplicação direta de seu “sermão”: “Tais são, na verdade, as moradas do perverso, e este é o paradeiro do que não conhece a Deus”. Nem precisa ser bom intérprete para sintetizar o que Bildade cria: Jó era um perverso que não conhecia a Deus.
Para provar isto, Bildade elaborou seus argumentos sobre o perverso com grande critério e sabedoria retórica e didática desde a introdução de sua fala (vs. 1-11), na qual incluiu profecias pessimistas (vs. 16-18), direcionando tudo a Jó com maestria. No final afirmou ter apresentado a verdade (v. 21).
Enquanto Bildade preparava sermões o justo Jó – classificado por ele como perverso, Jó elevava a Deus a mais sincera das orações. Observe atentamente esta citação de Jean-Nicolas Grou: “Deixemos nosso sofrimento ser carregado por Deus. Sofra com submissão e paciência em Jesus, e você terá oferecido a mais excelente oração”.
Enfim, que dizer daqueles que agem como Bildade? Esses são…
• amigos que prezam pela própria vaidade, defendem com maestria seus pontos de vistas aparentando ser possuidor de sabedoria; entretanto, são desprovidos do verdadeiro amor pelos sofredores.
• rápidos em fazer análises, comparações, poesias retóricas e profecias teóricas, baseando-se em fatos visíveis; contudo, não dão a mínima para o desabafo dos aflitos.
• temerosos em ser desmascarados em suas tolices e conceitos falhos, consequentemente, tornam-se arrogantes e ferinos em seus fortes argumentos lógicos.
• orgulhosamente religiosos, defendem a Deus e Sua intolerância à injustiça, mas suas aplicações são absolutamente equivocadas.
Deus nos livre de sermos amigos como Bildade! – Heber Toth Armí.
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“Por que somos reputados por animais, e aos teus olhos passamos por curtos de inteligência?” (v. 3).
Bildade faz uma espécie de trocadilhos quando diz que Jó caça palavras para persuadir a ele e a seus amigos, e descreve a sorte do perverso usando de metáforas relacionadas também à caça. O seu reclamo desta vez se refere ao que tomou por insulto pela incompreensão por parte do discurso de um homem moribundo e exausto pela dor. Jó não duvidou da inteligência de seus amigos, mas compartilhou a sua aflição e foi sincero em dizer que estava sofrendo também pela falta de compaixão por parte deles. Mas parece que quanto mais ele procurava fazê-los entender que precisava de consolo e de amigos de oração, tanto mais eles se revolviam em seu orgulho e fechavam os ouvidos para a compreensão. Bildade descreveu a sorte do homem perverso não com a intenção de se referir a alguém de fora, mas ao próprio Jó. Imputando a este a culpa por toda a sua desgraça (v. 11-21), insinuando de que tudo o que estava acontecendo com Jó era porque ele não conhecia a Deus (v. 21), como se ele tivesse “caçado” o seu próprio infortúnio.
Jó poderia ter encerrado os discursos desagradáveis de seus amigos apenas com um: “É, vocês tem razão”. Ele poderia ter fingido uma empatia e aceitação só para se ver livre de mais insultos e humilhação. Mas ele escolheu andar em sinceridade e terminar os seus dias com honestidade. Não estava ali para agradar aos zombadores, mas para estar limpo diante de Deus. Como está escrito: “Porventura, procuro eu, agora, o favor de homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse a homens não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10).
Procuremos, pois, nos santificar a cada dia por meio do estudo da Bíblia (João 17:17), da oração, do relacionamento diário com Deus e Ele nos capacitará para pensar, falar e fazer o que Lhe agrada. Sejamos “caçadores” da verdade.
Bom dia, “caçadores” da verdade que liberta (Vide João 8:32)!
Desafio do dia: Separe um tempo do seu dia em que possa ficar sozinho. Sente ou deite em algum lugar e coloque uma cadeira do seu lado. Convide Jesus para sentar ali e converse com Ele, abra o seu coração ao maior Psicólogo que existe.
*Leia #Jó18
Rosana Garcia Barros