Filed under: descanso, formalismo, pecado, sábado | Tags: castigo, pecado, sábado
Comentário devocional:
Os ouvintes de Jesus muitas vezes levavam perguntas ou comentários para Ele. Logo após censurar os especialistas da lei por sua hipocrisia, por não saberem interpretar corretamente os sinais espirituais daquele tempo tão especial (12:54-59), chegou a notícia de que Pilatos havia matado galileus no templo de Jerusalém enquanto estes ofereciam sacrifícios (Lucas 13:1). A multidão pensava que os galileus deviam ter sido grandes pecadores, porém “Jesus respondeu: Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” (vv 2, 3 NVI).
Então Jesus comentou outra notícia em evidência, a respeito de dezoito pessoas que morreram quando uma torre em Siloé caiu sobre eles (v 4). Jesus deixou claro que aqueles que sofrem mortes acidentais ou violentas não são maiores pecadores do que os demais, porque todos nós somos culpados e estamos sob a pena de morte. Jesus rejeita a ideia de que quando sofremos estamos colhendo os resultados de nossos pecados.
Então Jesus conta uma parábola sobre a graça de Deus para os pecadores: “Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e não achou nenhum” (v 6 NVI). O proprietário da vinha queria cortar a árvore, mas seu viticultor pediu mais um ano. A parábola de Jesus mostra tanto a graça de Deus quanto os limites da Sua graça. Se a árvore ainda continuasse infrutífera no próximo ano, o viticultor iria cortá-la (v 9).
A árvore da sua vida apresenta o fruto de arrependimento? Jesus nos pede para nos arrependermos e pedir-Lhe perdão e cura pelos nossos pecados.
Após a parábola da vinha, Lucas registra um dos milagres mais dramáticos de Jesus. Num Sábado, enquanto ensinava na sinagoga, Jesus notou uma mulher que por 18 anos tinha estado tão curvada que não podia erguer o seu corpo (v 11). Depois de dizer: “Mulher, você está livre da sua doença” (v. 12 NVI), Ele pôs as mãos sobre ela e “imediatamente ela se endireitou, e passou a louvar a Deus” (v 13 NVI).
O chefe da sinagoga ficou indignado porque Jesus tinha “trabalhado” no Sábado. Como pôde ele ignorar a milagrosa cura da mulher e acusar Jesus de quebrar o Sábado? Ele e outros líderes judeus não perceberam que Deus proibiu o trabalho normal no Sábado, como um símbolo de paz e libertação do pecado e como uma experiência mais profunda do amor de Deus. Ao curar a mulher de sua enfermidade, Jesus também mostrou que o Sábado é um símbolo da libertação da dominação de Satanás.
Os líderes judeus eram, na verdade, aqueles que quebravam o Sábado porque o seu “descanso” era algo que eles estavam fazendo a fim de ganhar a salvação. O real descanso do Sábado vem quando descansamos no Sábado e reconhecemos o dom gratuito da salvação de Deus para nós.
Douglas Jacobs,
Professor de Ministério e Homilética
School of Religion, Southern Adventist University
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/13/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 13
Comentário em áudio
Filed under: Jeremias, Lamentações | Tags: castigo, correção, Jeremias, Lamentações, profecias
Comentário devocional:
Neste capítulo, Isaías explica outra visão a ele dada por Deus, que descreve o “julgamento executivo” de Deus contra as cidades de Moabe. Sabemos que esses desastres contra os moabitas foram planejados por Deus para puni-los por aquilo que tinha feito contra Israel (verso 9). Os moabitas eram descendentes da filha primogênita de Ló, que gerou um filho de seu pai (Gên. 19:37), e seduziram os israelitas à idolatria.
Em hebraico, a língua original, os versos deste capítulo são divididos em porções cujas letras iniciais ou palavras são escolhidas a fim de dar um equilíbrio rítmico à descrição inteira. É como se fosse uma poesia cuidadosamente planejada.
Isaías menciona as várias cidades ou lugares a serem disciplinados (versículos 1a- 4d). Essas cidades e lugares se estendem desde o “chifre” do Mar Morto , no lado oriental da Estrada dos Reis, e, em seguida, para o norte e para oeste, onde hoje se situa a Jordânia. Moabe grita de desespero “e o coração deles treme” (v. 4b).
Na parte final do capítulo, mais lugares e cidades próximos ao sul do Mar Morto são nomeados, além de outros de localização incerta, provavelmente mais para sul da Rodovia Real (v. 5d). A triste descrição é a de um lugar desolado, cuja grama murchou, sem nada verde (v. 6b- c), e cuja comida armazenada foi levada (v. 7b). Um grito de angústia passou por toda a Moabe. As ações punitivas de Deus são evidentes e o sofrimento humano é enorme. No versículo 9b o Senhor diz que um leão atacaria àqueles que escapassem.
Bem no meio de todo o “poema” existe uma frase excepcional e tocante que mostra a dor do coração de Deus ao punir Moabe, trazendo nova e mais abrangente perspectiva a esta grave tragédia: “O meu coração clama por causa de Moabe!” (v. 5a NVI).
Independente dos desastres terem sido trazidos pelo próprio Deus ou por outras nações, uma coisa é clara: Deus está punindo e Seu coração está em dor. É Deus do céu que sofre emocionalmente por conta do sofrimento das pessoas causado pelos seus próprios atos de idolatria ao seguirem os enganos de Satanás.
Querido Deus,
Moabe e seu povo eram adoradores de ídolos e se recusaram a Te reconhecer como o Criador do mundo e sofreram as consequências de seus atos. Ajuda-nos a não adorar aos ídolos de hoje, sejam eles quais forem, e a não perder a correta perspectiva bíblica. Especialmente nesta época em que as pessoas enfatizam a aceitação de práticas pecaminosas como o único caminho certo, ajuda-nos a permanecermos fiéis a Ti, Senhor. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/15/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 15