Reavivados por Sua Palavra


I Coríntios 14 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Paulo volta a falar sobre “os dons espirituais, principalmente o dom de profecia” (v 1 NVI). “Quem profetiza o faz para edificação, encorajamento e consolação dos homens.” (v 3 NVI). Assim, o dom de profecia “edifica a igreja.” Este dom é tão significativo que Paulo reconhece a sua prioridade entre os demais dons. 

Como adventistas do sétimo dia, acreditamos na continuidade de todos os dons espirituais, incluindo o dom da profecia. Acreditamos que, em dezembro 1844, Deus designou outro mensageiro profético, assim como Deus operou em muitos outros pontos críticos ao longo da história da salvação. Deus revelou a Ellen Harmon (mais tarde White) uma mensagem de encorajamento através de uma revelação divina. Os crentes estavam desencorajados após o não retorno de Jesus em 22 de outubro de 1844. Assim, Deus usou uma jovem mulher para incentivar e “edificar” o povo de Deus. O tema de sua primeira visão acabou se tornando o tema principal de todo o seu ministério profético: o caminho de Deus é um caminho estreito, que conduz a Jesus. Mais uma vez o dom profético contribuiu para edificar e ajudar a igreja de Deus. Para aqueles que acreditam na importância de todos os dons espirituais, não deveria ser surpresa a escolha divina de um mensageiro profético para ajudar o povo de Deus do tempo do fim a se concentrar em Jesus.

Em seguida, Paulo discorre sobre o falar em “línguas” (idiomas) e a necessidade de serem interpretadas (vv 6-25). Ele destaca, mais uma vez, que todos os dons espirituais, incluindo o dom de “línguas”, devem levar à “edificação da igreja” (v 12). O dom de línguas vem junto com o dom de interpretação e compreensão (vv 13, 15). Na verdade, a palavra-chave deste capítulo, estreitamente associada com “línguas” é “entendimento”. Tal entendimento conduz à maturidade cristã (v 20).

Ao comparar e contrastar estes dois dons espirituais (profecia e línguas), Paulo observa que o dom de falar em línguas diferentes é “um sinal para os descrentes” mas o dom de profetizar “é para os que crêem” (v 22 NVI). Independentemente do dom, a ordem na igreja deve ser mantida para que os incrédulos não acusem os crentes de estarem “loucos” (v 23 NVI). Todos os dons espirituais devem levar à “edificação” (v 26) e cada orador deve ter a sua vez de falar para que haja ordem na reunião (vv 27-28).

Paulo conclui afirmando que as revelações trazidas pelo dom de profecia devem estar em harmonia com as orientações proféticas prévias (vv 32-33). Ou seja, devemos julgar toda nova revelação pelas verdades encontradas na Palavra de Deus. Para nós, isto significa que a Escritura é a nossa autoridade final.

Michael W. Campbell, Ph.D.
Professor Assistente, Estudos Históricos / Teológicos
Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados
Filipinas

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1co/14
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: I Coríntios 14 

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I Coríntios 13 by Jeferson Quimelli
27 de março de 2015, 5:06
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Comentário devocional:

O amor é o maior dos dons espirituais. É ainda mais importante do que toda a variedade de dons espirituais mencionados no capítulo anterior (e como eles são importantes!). Acima de todas as tolas divisões e controvérsias, Paulo levanta a voz para lembrar os fiéis do que realmente importa. O amor!

No mundo greco-romano havia muitas palavras diferentes que hoje são traduzidas como amor. O apóstolo Paulo usa uma palavra muito distinta, agape, para nos lembrar do amor altruísta de Deus. Isso está em contraste com os conceitos de amor que hoje nos chegam através da mídia e suas propagandas. O amor de Deus é diferente. É puro, elevado, altruísta. Não importa quão eloquente eu seja ou quais dons espirituais possa ter (v 1, 2), “se não tiver amor, nada serei” (v. 2 NVI). Podemos alimentar os pobres ou nos tornar mártires, mas isto pode ser feito pelo motivo errado e, então, não fará muita diferença perante Deus! (v. 3).

Em seguida, Paulo descreve este tipo especial de amor agape (vs. 4-8). Esta é uma passagem que muitos pastores, inclusive eu, usam para casamentos, e faríamos bem em utilizá-la também para verificar se continuamos a crescer em nossa experiência cristã. Temos que nos perguntar: em tudo que fazemos agimos com delicadeza e amor? O mais importante teste da verdadeira fé e prática cristã é o desejo de demonstrar na prática o amor de Deus.

Quanto mais nos aproximamos de Jesus, mais vemos nossa necessidade dEle. É por isso que Paulo nos lembra a respeito da maturidade cristã: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (v. 11). Ou, para usar outro exemplo: “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face” (v. 12). Em ambos os casos, somos lembrados de que nenhum de nós tem todo o amor que deveríamos ter, mas à medida que crescemos diariamente, nos aproximando de Jesus, nos tornamos mais semelhantes a Ele.

Michael W. Campbell, Ph.D.
Professor Assistente, Estudos Históricos / Teológicos
Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados.
 
 
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1co/13/
Traduzido/adaptado por JAQ/JDS
Texto bíblico: I Coríntios 13 
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