Reavivados por Sua Palavra


JUÍZES 6 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO  by Jeferson Quimelli
19 de novembro de 2025, 1:30
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Texto bíblico: JUÍZES 6 – Primeiro leia a Bíblia

JUÍZES 6 – BLOG MUNDIAL

JUÍZES 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse aqui os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson



JUÍZES 6 by Jeferson Quimelli
19 de novembro de 2025, 1:00
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/jz/6

Se Deus está conosco, por que tudo isso aconteceu conosco?

Apesar da indulgência dos israelitas com o mal, eles eram cegos em reconhecer que o sofrimento é muitas vezes nascido de escolhas pecaminosas. Em aflição, eles clamaram a Deus por ajuda. E um Deus longânimo enviou um defensor para resgatar Seus filhos desobedientes de consequências bem-merecidas.

A pergunta de Gideão é anterior à questão que os oprimidos e sofredores clamaram ao longo dos milênios: “Deus, se estás comigo, por que isso está acontecendo comigo?”

Às vezes, o sofrimento é causado por escolhas pecaminosas. Às vezes é causado por um mundo pecaminoso e quebrado. E às vezes não há razão identificável para corações e vidas devastados.

Querer saber o “porquê” do sofrimento é o clamor natural dos corações feridos que anseiam por controle e respostas. Nós queremos uma explicação. No entanto, é uma busca fútil. Somente na eternidade conheceremos todas as causas do nosso sofrimento. Concentrar-se no “porquê” só nos deixa frustrados e muitas vezes cheios de culpa.

Outra pergunta nos é mais útil: “Como posso crescer através desse sofrimento?” Este questionamento transforma o sofrimento em um mapa do tesouro para a transformação.

Um dia, conheceremos todos os porquês. Concentre-se nos “comos” até então!

Lori Engel
Eugene, Oregon, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jdg/6
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos



JUÍZES 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
19 de novembro de 2025, 0:50
Filed under: Sem categoria

1434 palavras

6.1-8.32 Gideão foi o maior dos juízes. Os seguintes fatos confirmam esse conceito. (a) Sua história é a mais longa no livro [dos Juízes]. (b) O Senhor está mais visivelmente ativo nessa história do que em qualquer das demais. (c) O Anjo do Senhor apareceu a ele, mas a nenhum outro juiz (vs. 11-24). (d) Séculos mais tarde, Isaías relembra a derrota de Midiã por Gideão como uma grandiosa vitória (Is 9.4; 10.26). (e) Figura em primeiro lugar na lista de libertadores em Samuel (“Jerubaal”, 1Sm 12.11). (f) É colocado em paralelo com Moisés (6.11-24, nota). (g) O povo procurou fazê-lo rei (8.22-23). (h) Vivia como rei (8.26-27, 30, 32). Apesar de tudo isso, porém, Gideão fracassou em um aspecto. Gideão fez uma estola sacerdotal de ouro e esta o induziu, bem como a outros, ao pecado (8.27).  Bíblia de Genebra.

Midianitas. Estes eram um povo nômade que vagueava pela parte sul da península do Sinai (Êx 3:1), pela parte norte do golfo de Áqaba (1Rs 11:18) até as planícies a leste de Moabe (Gn 36:35; Nm 22:4; 25:1, 6; Js 13:21). Eles eram parentes dos hebreus, pois Midiã era filho de Abraão com sua segunda esposa, Quetura (Gn 25:1-6). O sogro de Moisés era chamado de sacerdote de Midiã (Êx 2:15-21). A influência dos vizinhos pagãos era forte em contraste com a convicção religiosa dos israelitas, que era fraca. Logo se esqueceram da maravilhosa intervenção de Deus em favor deles no monte Tabor e voltaram a seus maus caminhos. Num esforço extra a fim de despertar o povo para o pecado que estava cometendo, o Senhor permitiu que o território deste fosse invadido novamente, desta vez pelos midianitas. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 348.

Os israelitas haviam derrotado os midianitas para puni-los por terem conspirado com Moabe para destrui-los (Nm 25; 31). Então, novamente, um velho inimigo estava buscando de vingar de Israel. Andrews Study Bible.

amalequitas. Normalmente era um povo do Neguebe, mas aqui estão em coligação com os midianitas e com outros povos do leste, nômades da área desértica de Moabe e Amom. Bíblia de Estudo NVI Vida.

camelos. A referência mais antiga do AT ao uso na guerra de camelos como montarias. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Um profeta. Há encorajamento nas repreensões de Deus. Elas são muito melhores que o silêncio. Elas lembram aos beneficiários que Deus ainda pensa neles e sugere que tais  reprovações se destinam a levar os seres humanos de volta a Ele e não a afastá-los. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 350.

11 o Anjo do SENHOR. Cristo em forma humana (ver nota em 2:1). Isto está claro em 6:14, quando a mesma pessoa é “o SENHOR” e pela reação de Gideão quando percebeu a Quem havia visto (vs. 22-23; comparar com Êx 33:20 – referindo-se à forma não velada de Deus). Andrews Study Bible.

lagar. […] um tanque escavado na terra. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 350.

malhando o trigo no lagar (ARA; NVI: “malhando o trigo num tanque de prensar uvas”). Em vez de empregar a área usual, ao ar livre (v. nota em Rt 1.22). Gideão se sentia mais seguro malhando o trigo nesse espaço mais protegido, porém muito confinado. Bíblia de Estudo NVI Vida.

12 Homem valente. Estas palavras sugerem que Gideão já se distinguia pela bravura na guerra. […] É digno de nota que quando aparece ao ser humano para dar uma tarefa ou mensagem, Deus geralmente chama pessoas ocupadas, talvez ocupadas em tarefas diárias como os apóstolos na pescaria ou os pastores cuidando dos rebanhos. É mais provável que uma pessoa ocupada em trabalho honesto receba visitantes celestiais do que aquela que despende tempo em ociosidade.  Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 350.

13 Que é feito de todas as Suas maravilhas? O êxodo do Egito sempre foi o ponto inicial da narrativa das poderosas obras de Deus em favor dos israelitas. […] É verdade que Deus não realizou um milagre para manter os midianitas longe, pois há um limite na intervenção de Deus nos assuntos dos seres humanos. Ele nunca coage a vontade. Quando as pessoas tomam um rumo contrário ao Seu plano, Ele não impede as consequências naturais. Nestas circunstâncias, as pessoas não têm o direito de acusar Deus de não intervir em seu favor. Por outro lado, quando as pessoas escolhem atuar com Deus, Ele novamente realiza grandes coisas por elas. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 351.

14 Vai nessa tua força. Ou seja, use a força gasta na debulha do trigo e as habilidades nisso exercidas para vencer os midianitas. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 351.

15 como posso…? (NVI). O Senhor em geral convoca os humildes, e não os poderosos, para agir em nome dEle. Bíblia de Estudo NVI Vida.

O menor. Gideão provavelmente quis dizer que, por ser o filho mais novo da família, não considerava sensato assumir a liderança na campanha militar sobre irmãos mais velhos ou outros. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 351.

22 ai de mim. Um pressuposto do pensamento dos hebreus era que ver a Deus significaria a morte (cf Gn 16.13; 32.30; Êx 20.19; 33.20; Is 6.5). Em Cristo, podemos ver a Deus e viver eternamente (Jo 1.18; 14.6-9). Bíblia Shedd.

25 Poste-ídolo. Primeiramente, os altares de Baal deveriam ser destruídos. Deus não honraria um sacrifício até que os ídolos fossem derrubados. Todo ídolo deve ser removido do coração quando se clama pela bênção de Deus. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 352.

29 perguntando e inquirindo. Segredo guardado por dez homens (27) deixa de ser segredo. Bíblia Shedd.

30 Os israelitas achavam-se numa apostasia tão grande que estavam dispostos a matar alguém do próprio povo a favor da causa de Baal. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Deparamos até onde os israelitas tinham se desviado da verdadeira adoração ao único Deus. Bíblia Shedd.

31 se é deus, que por si mesmo contenda. O pai de Gideão salvou a vida de seu filho ao argumentar inteligentemente que Baal deveria ser capaz de defender seus próprios direitos. Andrews Study Bible.

34 Revestiu a Gideão. O Senhor qualifica aqueles a quem chama. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 353

36 Se hás de livrar a Israel. Uma fé madura não pediria outro sinal. A experiência do centurião romano está em contraste com a de Gideão. O soldado pagão não pediu por um milagre para que pudesse ter fé. […] Se Gideão possuísse uma fé semelhante, ele não teria pedido mais um sinal, uma vez que já tinha recebido evidência convincente no fogo que surgiu da rocha. No entanto, Deus utiliza os melhores instrumentos necessários, e quando aqueles que são fracos na fé pedem por um sinal, com frequência Ele atende ao pedido. Com o desenvolvimento da fé, Deus espera que as pessoas dependam menos de sinais confirmatórios. Muitos têm deteriorado sua experiência religiosa ao seguir com persistência métodos casuais de orientação (*ver com. de Js. 7:14). Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 354.

39 Faça eu a prova. A experiência de Gideão é reproduzida com frequência. Há muitos que continuamente decidem sobre coisas importantes sem ter como base os ensinos bíblicos ou o que é lógico e razoável, mas baseados em sinais estabelecidos por eles mesmos. […] Teria sido muito melhor se Gideão tivesse atendido e obedecido a Deus confiantemente e sem hesitação. Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 354.

só a lã esteja seca. A segunda prova seria indubitavelmente sobrenatural, posto que a lã absorveria o orvalho muito mais facilmente que a terra e as pedras ao redor. Bíblia Shedd.

*Js 7:14 que o SENHOR designar. O método usado foi o sorteio (PP, 494), artifício mencionado com frequência na Bíblia. No entanto, é preciso ter cautela no emprego desse meio de conhecer a vontade divina. Esse caminho só é seguro quando Deus, por meio da inspiração, indica que é o método que Ele escolhe. Se o Senhor não participa do procedimento, o sorteio não passa de uma forma de recorrer ao acaso, como o seria atirar uma moeda ou escolher uma carta. … O Senhor dotou os seres humanos de inteligência e espera que desenvolvam a capacidade de tomar as próprias decisões. Se em todas as decisões da vida as pessoas pudessem determinar por meio de um sinal qual é a vontade divina, perderiam a força mental e não atingiriam o desenvolvimento necessários da inteligência e do caráter. Aqueles que tem o hábito de recorrer ao acaso para tomar decisões, debilitam toda sua vida espiritual. No começo da vida religiosa, e em algumas ocasiões a partir de então, Deus pode ter honrado nossa fé em desenvolvimento, dando-nos respostas identificáveis por tais meios, mas isso não significa um desejo de Sua parte de que sempre dependamos desse método. O ideal do desenvolvimento cristão é ter a mente tão imbuída do conhecimento divino e as faculdades tão educadas que, ao seguir nossos impulsos, façamos tão somente a vontade de Deus(DTN, 668). CBASD, vol. 2, p. 202.



JUÍZES 06 — Rosana Barros by Ivan Barros
19 de novembro de 2025, 0:45
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“Assim, Israel ficou muito debilitado com a presença dos midianitas; então, os filhos de Israel clamavam ao Senhor” (v.6).

Israel havia desfrutado quarenta anos de paz, sob a liderança de Débora. Mas poucos anos bastavam de apostasia para o povo ficar “muito debilitado” (v.6) e perceber que precisava do Senhor. Por “sete anos” (v.1), os midianitas oprimiram Israel “destruindo os produtos da terra […] e não deixavam em Israel sustento algum, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos” (v.4). Comparados a gafanhotos que passam e que tudo arruínam, eles “entravam na terra para a destruir” (v.5). Uma situação que se tornou insuportável e que levou a nação a buscar o auxílio do Senhor em oração.

Em resposta ao clamor dos filhos de Israel, “o Senhor lhes enviou um profeta” (v.8). A Bíblia não diz o seu nome, mas, certamente, a sua mensagem operou com grande efeito. Percebam que o profeta não disse nada novo, ou uma revelação extraordinária. Ele simplesmente os lembrou de uma mensagem que já lhes era conhecida, mas que haviam negligenciado. Foi um recado curto, objetivo e claro. Foi um chamado ao arrependimento: “contudo, não destes ouvidos à Minha voz” (v.10). O afastamento de Deus era a causa de seus infortúnios, e reconhecer isso era imprescindível para que o Senhor pudesse agir em seu favor.

E foi justamente nesse cenário que surgiu o chamado do quinto juiz de Israel: Gideão. Filho de “Joás, abiezrita” (v.11), da família “mais pobre em Manassés” (v.15), Gideão seria a última pessoa a que o povo apontaria como seu líder. Mas as palavras do Senhor revelam o que o homem não consegue ver: “O Senhor é contigo, homem valente” (v.12). Deus não escolhe ninguém por predileção ou por capacitação. Ele escolhe pela disposição do homem em servi-Lo e obedecê-Lo. A total dependência de Deus em atitude de humildade é a principal característica de um verdadeiro líder. Como aquele profeta desconhecido, pode ser que muitos filhos de Deus não tenham seus nomes nos anais da História, mas se cumpriram o chamado do Senhor em sua vida, seus nomes estão arrolados como testemunho eterno no “Livro da Vida” (Ap.3:5).

O diálogo entre “o Anjo do Senhor” (v.11) e Gideão aconteceu no momento em que este agia com diligência a fim de preservar o alimento que tinha a salvo dos midianitas. E a fala do Senhor lhe pareceu contraditória diante de sua realidade. Gideão foi sincero com Deus: “Se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as Suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito?” (v.13). Gideão não somente questionou o aparente “abandono” divino, mas também a própria declaração do profeta que lhes foi enviado e lhes declarou: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu é que vos fiz subir do Egito e vos tirei da casa da servidão” (v.8). Não é errado questionar e ser sincero com Deus. Na verdade, é isso o que Ele espera de nós: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Is.1:18). O Senhor nos convida a expor diante dEle nossas razões e argumentos e espera que o façamos sem arrodeios, mas direta e francamente, abrindo-Lhe o coração em sinceridade.

Ao invés de dar explicações ao seu questionamento, o Anjo do Senhor lhe deu uma missão: “Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei Eu?” (v.14). É interessante observar e meditar nesse método divino. Quando Jó questionou o Senhor acerca do seu sofrimento, Ele lhe expôs a grandeza de Seu poder criador e lhe deu a missão de orar por seus amigos. Quando o profeta Elias O questionou sobre sua situação de perseguido por seu próprio povo, Deus lhe deu a missão de ungir reis e o profeta que ficaria em seu lugar. Nem sempre, amados, o Senhor nos responde segundo os nossos questionamentos, mas a Sua resposta sempre envolve a nossa vida como uma resposta viva para o benefício de outros.

Amados, a oferta de Gideão, aprovada e consumida com o fogo divino, representa a oferta de um coração completamente submisso à vontade de Deus; de alguém que faz de seu lugar de oração diário, pela fé, “um altar ao Senhor” (v.24). “O Senhor É Paz”, meus irmãos (v.24)! Mas a paz do Senhor não é uma permissão à covardia. Ele nos chama na mesma força e valentia de Gideão a derrubar os “altares” de abominação que possam haver em nosso lar e na igreja. Isso, porém, deve ser feito segundo aconteceu com Gideão: “Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc.4:6). “Então, o Espírito do Senhor revestiu a Gideão” (v.34), e assim será com cada um de nós se, como ele, estivermos dispostos a assumir o nosso posto do dever até que Cristo volte.

Muitos podem até se levantar contra nós e nos dar apelidos pejorativos como foi com Gideão (v.32), mas se perseverarmos em seguir ao “Cordeiro por onde quer que vá” (Ap.14:4), Ele prometeu nos dar “uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Ap.2:17). Um nome que representa a nossa experiência pessoal com o Eterno. Persevere em buscar ao Senhor de todo o coração. “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração” (Tg.5:13).

Ó, Pai de misericórdias, como Gideão, muitos dos Teus filhos têm sofrido muitas perseguições e duras batalhas. Vem ao nosso encontro, fala ao nosso coração e nos capacita por Teu Espírito a cumprirmos a missão segundo a Tua vontade! Nós cremos que o Senhor É Paz e que logo estaremos no Teu Lar de eterna paz. Até lá, dá-nos a força e a sabedoria de que precisamos para derrubar de nosso coração, de nosso lar e do meio do Teu povo todo altar de idolatria. Reveste-nos do Teu Espírito! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, fortes no Senhor!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES06 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



JUÍZES 6 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
19 de novembro de 2025, 0:30
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JUÍZES 6 – No tempo dos juízes, o povo de Deus envolveu-se num emaranhado de pecado e num redemoinho de julgamento que desafiava o futuro da jovem nação. É nítido um ciclo previsível de situações sintetizadas da seguinte forma:

• Pecado/apostasia.
• Sofrimento.
• Súplica.
• Salvação.

Samuel e Esdras referiram-se à história dos juízes a fim de lembrar ao povo de Deus suas tendências pecaminosas e a graciosa misericórdia divina (1 Samuel 12:9-11; Neemias 9:26-28).

Lamentavelmente a lição da história não permanece por muito tempo na memória do povo de Deus. Aprendizados logo se desvanecem. Assim, toda vez que falecia um líder usado por Deus para livrar Israel da opressão, a fé e o reavivamento se esvaíam. Tristemente “o povo voltava a caminhos ainda piores do que os caminhos dos seus antepassados seguindo outros deuses, prestando-lhes culto e adorando-o. Recusavam-se a abandonar suas práticas e seu caminho obstinado” (Juízes 2:19).

O ciclo de pecado reiniciou após a libertação operada por Débora e Baraque; na sequência, Israel sofreu opressão nas mãos dos midianitas e amalequitas; por isso, houve um clamor ao Senhor (Juízes 6:1-6).

Deus respondeu chamando Gideão, o qual tinha seus defeitos. Ele não era perfeito. Ele tinha suas fraquezas e medos (Juízes 6:7-40), como qualquer um de nós. Todavia, “o Senhor pode usar mais eficazmente os que têm consciência de sua própria indignidade e incapacidade. Ele lhes ensinará o exercício da coragem e da fé e os fará fortes, unindo a fraqueza deles com Sua força, e sábios, associando Sua sabedoria à ignorância deles”, observa Ellen White (CBASD, v.2, p. 1107).

Juízes 6 apresenta o pecado e o sofrimento sempre de mãos dadas. Eles não se divorciam nunca. Quando se pratica persistentemente o pecado, na sequência vem o sofrimento como inevitável consequência – pena que aprender isso parece difícil a todos nós!

Felizmente, há outra dupla inseparável: Súplica e salvação. Deus Se compadece com a súplica sincera de um coração que clama por libertação – pena que aprender isso também é difícil!

Juízes 6 mostra que Deus atende a súplica de Seu povo que caiu em pecado; e, pode atuar através de alguém fragilizado pela situação ameaçadora. Deus pode trabalhar com a dúvida sincera, o medo e a insegurança apresentados a Ele.

As lições estão diante de nós, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.